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Polícia Civil prende integrantes de associação criminosa responsável por roubos a bancos no Pará e Tocantins

A Polícia Civil apresentou nesta quinta-feira, 15, cinco presos envolvidos em um grupo criminoso responsável por roubos a agências bancárias no sudeste do Pará. A apresentação foi realizada na sede da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), em Belém. As prisões foram realizadas no Pará e em Tocantins, durante operação policial. Além dos presos, foram apresentados, na DRCO, 80 explosivos, 100 metros de cabos e espoletas usados na detonação de caixas eletrônicos durante os assaltos aos bancos. Outros dois integrantes do mesmo grupo estão presos no Estado de Tocantins, totalizando sete presos. Em novembro do ano passado, a Polícia Civil já havia prendido outros sete envolvidos com o grupo criminoso em Marabá, durante uma operação denominada Lampião.

O delegado Fausto Bulcão, da Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos (DRRB), vinculada à DRCO, explica que, pelas investigações já realizadas, os presos fazem parte de um grupo de assaltantes de banco com atuação específica nas regiões sul e sudeste do Pará, mas que apresentam ligações com grupos criminosos de outros Estados, como Tocantins e Maranhão.

Conforme o delegado Fausto Bulcão, até o momento, as investigações realizadas pela equipe da DRRB já apontaram o envolvimento do grupo em cinco assaltos a banco no Pará e um assalto a banco no Estado do Tocantins, na modalidade conhecida como “novo cangaço” ou “vapor”.

As investigações que resultaram na desarticulação de parte do grupo criminoso tiveram início em agosto do ano passado, logo após o assalto a uma agência bancária no município de Sapucaia, no sudeste paraense. Na ocasião, os criminosos usaram explosivos para estourar caixas eletrônicas e cofres do banco. “Deslocamos equipes de policiais civis para a cidade e, a partir do levantamento de imagens de câmera de monitoramento, relatos de testemunhas e informações coletadas na cidade, conseguimos prender parte do grupo criminoso, em novembro do ano passado, na cidade de Marabá, durante a operação Lampião”, detalha.

Na ocasião, foram cumpridos mandados de prisão preventiva, busca e apreensão domiciliar e condução coercitiva, expedidos pela Comarca de São João do Araguaia, no Pará, contra criminosos ligados a assaltos contra instituições bancárias e empresas de transportes de valores. Durante a operação Lampião, foram presos Jurandi Gomes da Silva ou Pablo Ferreira, de apelido “Toca”; Edivaldo Batista da Silva, de apelidos “Junior”, “João” ou “Buxudo”; Andreia Santos Perlinski; Leandro Soares da Silva, de apelido “Cowboy”; Helena Lima da Silva; Vanderlan Reis Andrade, de apelido “Nenzim”, e Rosivania Gomes dos Santos, de apelido “Rose”. Os mandados judiciais foram cumpridos na Folha 33, no núcleo da Nova Marabá, Jardim Vitória, bairro do Aeroporto, km 11 e bairro Morada Nova, em Marabá, e no bairro Centro de São Domingos do Araguaia.

No decorrer das investigações, foram presos mais sete envolvidos com o grupo. Os cinco presos conduzidos para Belém são Jonatan Pereira Barcelos, de apelido Vaqueirinho; Alexsandro Souza de Oliveira, de apelido Grande; Eduardo Almeida Maia da Silva, de apelido Magrão; Kayo Fernando Menezes da Silva, e Pedro Henrique Reis Dias, que foi preso em Palmas. Esses presos, explica o delegado, são remanescentes do grupo criminoso e que têm atuação na região de Redenção e em Tocantins. A operação que resultou nessas prisões foi deflagrada entre os dias 6 e 9 deste mês. A ação policial envolveu policiais civis da DRCO, da Superintendência Regional do Araguaia Paraense e Núcleo de Apoio à Investigação de Redenção (NAI/Sul).

Dos cinco presos conduzidos para Belém, quatro foram presos no Pará e o outro foi preso em Palmas no Tocantins. Outros dois homens foram presos, posteriormente, por policiais civis de Tocantins. Bruno Marrone da Silva Sena, de apelido Tio Sam, foi preso em Colinas, e Ronan Veras dos Santos, conhecido como Estrela, foi preso em Araguaína. Eles irão responder por associação criminosa, roubo qualificado e pela explosão dos bancos. O material apreendido será repassado para o Exército Brasileiro que ficará responsável pela detonação do produto em cumprimento a decisão judicial autorizando a destruição. O delegado Tiago Belieny, titular da DRRB, explica que atualmente os grupos criminosos contam com pessoas de outros Estados brasileiros em atuações nas regiões. “Já tivemos casos de participação de pessoas de outros Estados, como Santa Catarina, e da região nordeste do Brasil”, detalha.

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