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Polícia Federal realiza operação que investiga sabotagem contra a Vale em Parauapebas

A Polícia Federal cumpre, na manhã desta segunda-feira (7), dois mandados de prisão temporária e três mandados de busca e apreensão em Parauapebas, sudeste paraense. As ações fazem parte da Operação Extortore, voltada à investigação dos responsáveis por diversos atos de sabotagem praticados contra a mineradora Vale.

De acordo com a Polícia Federal, desde maio de 2016 diversas torres de transmissão de energia, voltadas ao atendimento das atividades desenvolvidas pela Vale na região, foram alvo de ataques de criminosos.

A investigação, que teve início na Polícia Civil, foi assumida pela Polícia Federal após a constatação de que os mesmos indivíduos foram responsáveis também pelo ataque à Estrada de Ferro Carajás, mediante a detonação de explosivos que causaram danos à estrutura ferroviária.

Os criminosos agiam da seguinte forma: eles desparafusavam as bases das torres, deixando-as na iminência de cair. Em seguida, os investigados entravam em contato com um funcionário da área de segurança da empresa para indicar as torres que foram atacadas e pedir dinheiro para acabar com os ataques.

Segundo a Polícia Federal, eles exigiam quantias que chegavam a R$ 15 milhões da mineradora. Recentemente, os criminosos estavam ameaçando praticar novas sabotagens.

Os crimes investigados são os de extorsão, explosão, perigo de desastre ferroviário, atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública e fabricação de artefato explosivo, cujas penas somadas ultrapassam 30 anos de reclusão.

Nota da Vale

A Assessoria de Comunicação da Vale entrou em contato com o Portal Pebinha de Açúcar e encaminhou a seguinte nota:

“O papel da Vale foi fornecer informações à Polícia Federal, nos últimos meses, em função da gravidade desses atentados terroristas cometidos contra a empresa. A Vale vai continuar colaborando com as investigações da Polícia Federal e ressalta o trabalho profissional e competente da PF ao longo desta investigação”.

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