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Preço do feijão subiu 124% em seis meses no Pará

O custo da cesta básica do paraense no primeiro semestre do ano já registra uma alta acumulada de 19,13%, contra uma inflação de apenas 5,50% estimada para o período. O percentual acumulado foi o terceiro maior registrado entre as 27 capitais brasileiras pesquisadas pelo Dieese-PA (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). A alta foi puxada pelo preço do feijão, que já registra aumento de 124,44% em seis meses.

Segundo a pesquisa do Dieese divulgada na manhã desta quarta-feira (6), a maioria dos produtos que compõem a cesta básica do paraense apresentou alta de preços, com destaque para o feijão com reajuste de 124,44%, seguido da farinha de mandioca com reajuste de 62,24%, e da banana com alta de 28,12%. A manteiga com alta de 25,42%, o açúcar com aumento de 18,03% e o óleo com aumento de 14,10% também aparecem na lista. No mesmo período, apenas o tomate teve recuo de preços de 6,28%.

Em junho, os produtos que mais apresentaram alta na cesta básica foram o feijão com aumento de 53,76 %, seguido da manteiga com alta de 6,03%; arroz com alta de 1,53% e açúcar com alta de 1,12%. A única exceção ficou por conta do tomate que teve queda de 4,68%. Uma família padrão paraense, composta de dois adultos e duas crianças, teria de gastar R$ 1.257,8 só na compra da alimentação em junho, segundo o Dieese. Isso representaria cerca de 1,43 salários mínimos.

Pelos número do Dieese, São Paulo foi a cidade que apresentou o maior valor da alimentação básica, com alta de com R$ 469,02; seguida de Porto Alegre com o custo de R$ 465,03 e Florianópolis com o custo de R$ 463,24. No balanço final, Belém ficou entre as 11 capitais mais caras do país.

Reportagem: ORM NEWS

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