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Quadrilha ‘faz o limpa’ em mais de R$ 2 milhões invadindo sistema da Celpa

A Polícia Civil do Pará divulgou, em entrevista coletiva nesta quinta-feira (24), os resultados da “Operação Tumultus”, realizada nos municípios de Redenção, Canaã dos Carajás, Tucumã, Eldorado do Carajás e São Félix do Xingu, na região sudeste. A operação cumpriu 12 mandados de busca e apreensão e nove mandados de prisão. Presidida pelo delegado-geral Alberto Teixeira, a coletiva foi realizada na sede da Delegacia-Geral, em Belém.

Em Redenção, foram presos Fernando Ederson Conceição da Silva e João Victor Luz Vitorino; em Canaã dos Carajás, Amanda Cristina Barata de Oliveira Silva, Ítalo da Silva Costa e Guilherme Douglas da Silva Costa; em Tucumã, Bruno Couto Carvalho e Darcísio Alves da Costa; em Eldorado do Carajás, Jessica da Silva Lima, e em São Félix do Xingu, Randerson Oliveira da Cruz. Todos foram autuados por estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Os presos foram transferidos, nesta quinta-feira (24), para Belém, onde ficarão recolhidos em unidades do Sistema Penitenciário.

Todos são acusados de desviar cerca de R$ 2 milhões da concessionária de energia elétrica que atua no Pará. “Alguns desses valores eram transferidos para contas de energia elétrica de outras pessoas, que não tinham poder aquisitivo que justificasse o consumo de energia junto à empresa”, esclareceu a delegada Vanessa Lee, titular da Divisão de Prevenção e Repressão a Crimes Tecnológicos (DPRCT).

Ela ressaltou que os presos Amanda Cristina Barata e Bruno Couto Carvalho são apontados como os responsáveis principais pela ação criminosa. Amanda era funcionária da concessionária de energia elétrica. Ambos gastavam muito dinheiro em festas e bens patrimoniais de alto valor.

Investigação – Durante a entrevista, o delegado-geral Alberto Teixeira explicou que as investigações iniciaram há nove meses, quando a equipe da DPRCT passou a apurar a atuação de uma organização criminosa identificada como responsável por invadir o sistema operacional de uma concessionária de energia elétrica. Durante a investigação, os policiais civis constataram a prática criminosa.

A delegada Vanessa Lee informou que a investigação presidida pela delegada Juliana Cavalcante, da DPRCT, primeiramente identificou as empresas que tinham seus débitos desaparecidos do sistema. Em seguida, as investigações apontaram as pessoas responsáveis pela manipulação dos débitos. A partir daí, as apurações realizadas pela equipe da DPRCT chegaram aos funcionários da concessionária de energia elétrica acusados de participação nos crimes. “Desta forma, os demais integrantes da associação criminosa puderam acessar os dispositivos da empresa, e assim alterar o banco de dados e, por consequência, os valores que aquelas empresas estavam devendo”, informou.

O delegado Sérvulo Cabral, diretor de Polícia Especializada (DPE), disse que a investigação será intensificada para responsabilizar outros envolvidos, possivelmente empresas.

A operação mobilizou 41 policiais civis de unidades vinculadas à Diretoria de Polícia Especializada (DPE), sob o comando da delegada Vanessa Lee. A ação teve ainda a participação de cinco peritos criminais do Centro de Perícias Cientificas Renato Chaves, e o apoio de 14 viaturas e um avião do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp), da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup).

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