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RESULTADO FINANCEIRO: Vale tem lucro de quase R$ 18 bilhões e projetos no Pará são destaques

No começo da noite da última terça-feira (27), a mineradora multinacional Vale, uma das mais importantes do mundo, divulgou seu balanço financeiro referente ao 4º trimestre e ao consolidado de 2017. O cronograma está em linha com o que a Associação Paraense de Engenheiros de Minas (Assopem) havia informado desde o começo deste mês.

Ao longo do ano passado, o desempenho da Vale foi robusto dada a expressiva geração de caixa impulsionada por melhorias nos preços das commodities, em razão da rigorosa disciplina na alocação de capital e pelos consideráveis resultados obtidos nos segmentos de metais básicos e carvão.
Ainda assim, foi o projeto S11D, localizado no município de Canaã dos Carajás, aqui no Pará, o grande responsável pelo desempenho triunfal nas contas da multinacional brasileira mais importante para a balança comercial do país. No segmento de metais básicos, o grande destaque é o projeto Salobo, localizado em Marabá, cuja receita operacional deu um salto de 20% entre 2016 e 2017.

LUCRO DA VALE

A receita líquida da mineradora totalizou R$ 108,5 bilhões em 2017, aumento de R$ 13,9 bilhões em comparação com 2016. O lucro líquido totalizou R$ 17,6 bilhões contra R$ 13,3 bilhões em 2016.

Apesar dos números financeiros grandiosos, a mineradora reconhece que seus investimentos alcançaram o menor nível desde 2005, totalizando US$ 3,8 bilhões em 2017, uma redução de US$ 1,3 bilhão em comparação com 2016, devido, principalmente, à conclusão do projeto de mina e usina de S11D, em Canaã. Os investimentos na execução de projetos somaram US$ 1,6 bilhão, ao passo que os custos na manutenção das operações existentes alcançaram US$ 2,2 bilhões ano passado. Ainda segundo a Vale, em 2017, o nível de investimentos de capital voltou a ficar menor do que o de manutenção, marca não atingida desde 2005.

Ano passado, a Vale distribuiu R$ 4,7 bilhões em dividendos sob a forma de juros sobre o capital próprio. A quantia foi referente ao ano fiscal de 2016. O Conselho de Administração aprovou distribuição, em dezembro, de R$ 2,2 bilhões e, em fevereiro, de R$ 2,5 bilhões. Esses valores serão pagos no mês que vem, março, sob a forma de juros sobre o capital próprio.

O CEO da Vale, Fabio Schvartsman, destacou que o desempenho da mineradora em 2017 demonstra geração de caixa excepcional, ao mesmo tempo em que a multinacional consegue reduzir significativamente a sua dívida líquida em razão de preços melhores do ferro e de resultados positivos dos ativos de níquel e cobre. “O ano de 2017 foi de inflexão para a Vale. Demos início a ambiciosas mudanças em eficiência, gerenciamento de custos e governança corporativa”, ressaltou Schvartsman, segundo quem a multinacional está construindo bases sólidas para diversificar a geração de caixa e, consequentemente, reduzir a dependência ao minério de ferro. “Nosso objetivo é transformar a Vale em uma empresa mais previsível”, pontua o executivo.

Hoje (28), serão realizadas duas conferências telefônicas e webcasts sobre o resultado da Vale. A primeira, em português, ocorrerá às 10 horas da manhã e a segunda, em inglês, ocorrerá às 12 horas.

Fonte: Assopem

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