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Ritmo de vendas no Pará cai outra vez, aponta estudo do IBGE

O comércio varejista do Pará voltou a apresentar em junho de 2016 queda no ritmo de vendas. Segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice do volume de vendas dos estabelecimentos comerciais de varejo paraense na mensuração restrita no Estado – que não considera os ramos de veículos, motos e material de construção –, caiu 0,6% na passagem de maio para junho deste ano, mantendo a variação negativa do mês anterior (-5%). A última alta, foi registrada em abril, quando a variação mensal foi de 1,3%.

No geral, 13 das 27 unidades da federação assinalaram recuo na vendas em junho sobre maio de 2016, na série com ajuste sazonal. O Pará apresentou o nono pior resultado, sendo superado pela Paraíba (-2,0%), Tocantins (-1,4%), Rio de Janeiro (-1,4%), Santa Catarina (-1,2%), Piauí (-1,1%), Rio Grande do Norte (-1,0%), Paraná (-0,9%) e Acre (-0,7%). Por outro lado, Roraima, com variação de 7,4%, registrou o maior avanço no volume de vendas, seguido por Pernambuco (2,3%) e Rondônia (2,0%). Em todo o País, a variação mensal mostrou relativa estabilidade nas vendas no varejo: 0,1%.

Na comparação com junho de 2015, a redução do volume de vendas no varejo só não alcançou Roraima, que fechou com índice de 0,4%. Os destaques, em termos de magnitude de taxa, foram: Amapá (-19,1%), Sergipe (-15,0%) e o Pará (-13,4%). Quanto à participação na composição da taxa do comércio varejista, destaca-se, pela ordem: Rio de Janeiro (-9,5%), seguido por São Paulo (-1,7%).

O desempenho acumulado das vendas no varejo do Pará, nos últimos 12 meses (de junho de 2015 a junho desse ano), fechou em queda de 9,2% em relação ao mesmo período do ano passado. É o pior índice desde o início da pesquisa, há 15 anos, e acima da média nacional no período, de recuo de 6,7%. Nos seis primeiros meses de 2016, o Estado contabiliza redução de 11%, enquanto a perda nacional foi de 7%.

Já o comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, a variação de junho no Pará sobre o mesmo mês do ano anterior foi negativa, de 14,5% para volume de vendas. Com mais esse resultado negativo, o ano já contabiliza perdas de 12,8% e nos 12 meses de decréscimo de 11,8%. No País, os recuos respectivos são de 8,4%, 9,3% e 10,1%.

A receita nominal das vendas do Estado em junho passado registrou queda de 1,6% na análise comparativa com o mesmo mês de 2015.

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