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Sede da Cooperativa dos Extrativistas da Flona de Carajás é inaugurada em Parauapebas

Muito usado em medicamento para tratar o glaucoma – uma das principais doenças causadoras de cegueira no Brasil e no mundo, o jaborandi está na lista da flora brasileira ameaçada de extinção divulgada pelo Ministério do Meio Ambiente.

Agora, os resultados de três anos de pesquisa, no Pará, pela Vale, Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), ampliam o conhecimento sobre a espécie em Carajás. Os resultados contribuem para ações de conservação da planta e beneficiam a Cooperativa dos Extrativistas, que atua na coleta e venda da folha do jaborandi para indústria farmacêutica.

Paralelo à pesquisa, foi executado também Projeto de Aceleração da Cooperativa dos Extrativistas da Flona de Carajás (COEX), incluindo na parceria, o Instituto de Socioeconomia Solidária (ISES). Durante dois anos, foram promovidas capacitações para melhoria da gestão e da infraestrutura física e técnica, com a construção também de uma primeira sede, composta por galpão para armazenamento das folhas recolhidas, sala de armazenagem de sementes e escritório.

O convênio possibilitou ainda que a Cooperativa adquirisse uma caminhonete. Nesta quinta-feira, 2 de junho, às 16h, foi realizada a inauguração da sede, localizada na PA 275, km 57, atrás da Recanorte.

Atualmente 30 cooperados atuam no trabalho de coleta e fornecimento da folha, para a indústria farmacêutica que extrai diferentes produtos da folha para uso medicinal e estética. O uso medicinal, no entanto, cresce em importância, já que a pilocarpina (alcaloide extraído da folha da planta), é base do colírio utilizado no tratamento do glaucoma e não apresenta outro substituto.

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