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Educadores discutem a avaliação na educação infantil

Gestores, técnicos e coordenadores da educação infantil da rede municipal de ensino participaram de formação voltada à reflexão das práticas de avaliação na modalidade de ensino em que atuam nesta segunda (30) e terça-feira (31), no auditório da Secretaria Municipal de Educação (Semed).

O principal objetivo da formação, que envolveu mais de 40 profissionais, foi compreender a avaliação na educação infantil como prática permanente de aprendizagem e desenvolvimento da criança e do trabalho docente, bem como perceber o processo de avaliação ancorado numa perspectiva crítica da criança, contemplando também percepções sobre o currículo.

Segundo a coordenadora pedagógica do Setor de Educação Infantil da Semed, Maria Elizete Pinheiros Barros, a educação infantil da rede municipal tem apresentado avanços, por meio de proposta de trabalho que visa oferecer às crianças a oportunidade de acesso a um ensino de qualidade para que possam se desenvolver de forma integral.

“A educação infantil tem avançado nos últimos anos, mas ainda existem pontos que precisam ser entendidos e melhorados, e a avaliação é um deles. Precisamos garantir que cada educador compreenda a avaliação como prática permanente, que deve ser realizada por meio de observação e registro”, destaca Elizete Barros.

Aplicabilidade

Com grande experiência em educação infantil, Maria Célia Sales Pena, mestre em Educação pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e coordenadora geral de Educação Infantil da Secretaria Municipal de Educação de Belém, foi à responsável pela formação.

Segundo ela, a avaliação na educação infantil busca atender o direito fundamental da criança, que é desenvolver e aprender dentro do seu ritmo e tempo.

“Minha tarefa é, então, fazer os educadores refletirem sobre o significado da avaliação nesse segmento e discutirem: qual a importância da avaliação e quais instrumentos devem ser utilizados”, explica a especialista, informando que a equipe da Semed já tem uma proposta pedagógica que ampara a avaliação nessa perspectiva do direito da criança.

A gestora da Escola Mundo Infantil, Rosa Maria Costa, avaliou a oficina como muito proveitosa. “A formação embasa o nosso trabalho e assegura o que já fazemos. Estamos no caminho certo”, finaliza a gestora.

Reportagem: Messânia Cardoso

Dois jacarés são resgatados perambulando em avenida no Cidade Jardim

Dois fatos inusitados aconteceram recentemente em uma das principais avenidas do Bairro Cidade Jardim, considerado um dos maiores de Parauapebas.
De acordo com informações repassadas à equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar, em menos de um mês, dois jacarés de porte médio foram vistos andando tranquilamente pela Avenida dos Ipês.

A informação foi confirmada pelo Soldado do Batalhão do Corpo de Bombeiros de Parauapebas, Cleber Hilton BRAGA de Araújo, que informou que nas proximidades do Supermercado Farturão, que fica localizado na Avenida dos Ipês, existe uma pequena área alagada e como o espaço é pequeno e os animais precisam se alimentar, os jacarés são obrigados a sair pelas ruas.

O primeiro jacaré foi encontrado na avenida e resgatado por populares que acionaram o Corpo de Bombeiros Militar, já o segundo animal, foi resgatado nesta quinta-feira (2) pelos Militares.

Os animais resgatados no Bairro Cidade Jardim passarão por um processo de cuidados especiais e posteriormente serão soltos em um novo ambiente natural para que possam continuar com suas vidas normalmente.

Sede da Cooperativa dos Extrativistas da Flona de Carajás é inaugurada em Parauapebas

Muito usado em medicamento para tratar o glaucoma – uma das principais doenças causadoras de cegueira no Brasil e no mundo, o jaborandi está na lista da flora brasileira ameaçada de extinção divulgada pelo Ministério do Meio Ambiente.

Agora, os resultados de três anos de pesquisa, no Pará, pela Vale, Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), ampliam o conhecimento sobre a espécie em Carajás. Os resultados contribuem para ações de conservação da planta e beneficiam a Cooperativa dos Extrativistas, que atua na coleta e venda da folha do jaborandi para indústria farmacêutica.

Paralelo à pesquisa, foi executado também Projeto de Aceleração da Cooperativa dos Extrativistas da Flona de Carajás (COEX), incluindo na parceria, o Instituto de Socioeconomia Solidária (ISES). Durante dois anos, foram promovidas capacitações para melhoria da gestão e da infraestrutura física e técnica, com a construção também de uma primeira sede, composta por galpão para armazenamento das folhas recolhidas, sala de armazenagem de sementes e escritório.

O convênio possibilitou ainda que a Cooperativa adquirisse uma caminhonete. Nesta quinta-feira, 2 de junho, às 16h, foi realizada a inauguração da sede, localizada na PA 275, km 57, atrás da Recanorte.

Atualmente 30 cooperados atuam no trabalho de coleta e fornecimento da folha, para a indústria farmacêutica que extrai diferentes produtos da folha para uso medicinal e estética. O uso medicinal, no entanto, cresce em importância, já que a pilocarpina (alcaloide extraído da folha da planta), é base do colírio utilizado no tratamento do glaucoma e não apresenta outro substituto.

Após um ano e meio, vendas do minério de Parauapebas batem recorde

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) ainda não divulgou os dados da Balança Comercial por município do mês de maio, mas, ajuntando alguns cacos, é possível antecipar os números que devem sair amanhã referentes a Parauapebas.

A extração de minério da Serra Norte, porção da província de Carajás situada nos domínios parauapebenses, foi de 12,05 milhões de toneladas (Mt), a maior produção física registrada este ano até o momento. Isso gerou à mineradora multinacional Vale, quem lavra o minério de ferro de Parauapebas, 463 milhões de dólares. É a maior quantia exportada por aqui desde 2015.

Em maio, o peso da “Capital do Minério” nas exportações paraenses foi de 50% (em minérios de ferro e manganês), o que mostra o gigantismo do município para a economia do Estado, mesmo em cenário de crise desafiador. No comparativo com maio do ano passado, quando foram exportados 229 milhões de dólares, o mês que se encerrou anteontem foi 102% melhor.

Indiscutivelmente carregando uma banda do Pará nas costas, em termos de exportações, Parauapebas vai ganhar um bom aumento na mesada de royalties em julho (cerca de R$ 20 milhões), quando será paga a lavra do mês de maio. A média mensal deste ano está em R$ 15,34 milhões. Por força de lei, contudo, a utilização dos royalties é vedada para algumas finalidades, entre as quais o pagamento de dívidas e o pagamento de salário de servidores.

PREOCUPAÇÃO
Vale aguenta preço baixo. Mas e Parauapebas, será que aguenta?

No mês em que comemorou seu aniversário de 28 anos de emancipação, Parauapebas teve exportação digna de seus tempos áureos, registrados em 2011, 2012 e 2013. A quantidade recorde de minério extraído pela Vale foi, sem dúvidas, o fiel nessa balança. Mas nem tudo são flores.

Analistas de commodities do banco BTG Pactual divulgaram relatório com previsões nada animadoras para o minério de ferro, único cartão de visitas de Parauapebas lá fora. O preço do minério começa a despencar – este ano, a tonelada do produto chegou a 68,70 dólares – e nesta quinta-feira (2) era cotado a 48,18 dólares, 20 dólares mais barato. Com o preço do minério em baixa, e o dólar também baixando, as exportações devem retomar ao patamar de fiasco ou ao fundo do poço, atingido em maio e agosto do ano passado e em janeiro deste ano. Por tabela, diante de exportações mais magras, cai também a arrecadação de royalties, que são recebidos em moeda brasileira, não em dólar.

Para os analistas do Pactual, no segundo semestre deste ano, a pressão sobre o preço do minério de ferro será muito elevada, e um dos motivos foi parido de Parauapebas mesmo: Canaã dos Carajás. É lá que, a partir de novembro, vai entrar em operação o maior projeto da indústria extrativa mineral, o S11D.
Além de S11D, vai entrar em produção o projeto Roy Hill, na Austrália. Com mais minério em oferta, o preço cai, pressionado também pelo arrefecimento do mercado de aço na China, maior consumidora de minério do globo.

TEMPOS MAIS DUROS’

Há quem ache pessimismo nos dados do BTG Pactual, que praticamente não tem errado em suas previsões para a commodity nos últimos dois anos, desde que o preço do minério com 62% de pureza começou a cair. A própria Vale, em maio, declarou durante conferência para investidores, que “temos que nos preparar para períodos mais duros”, prevendo que os preços devam voltar a despencar, diante da volatilidade do mercado.

A montanha-russa do minério é tamanha que, em abril, o preço quase tocou 70 dólares, mas três meses antes havia chegado à mínima de 38 dólares. Hoje, quase dois meses depois de estar no alto, chega a 48 dólares com perspectiva de cair mais.

Do ponto de vista empresarial, a Vale é uma companhia sólida cujos custos por tonelada tornaram-na uma das produtoras mais baratas. Evidentemente, ela está preparada para competir em qualquer nível de valor porque sempre estará do lado esquerdo da curva de preços do minério de ferro.

Do ponto de vista social, contudo, os retornos financeiros pela produção em Parauapebas podem cair de mínimos para extremamente pífios, mesmo a Vale aguentando o rojão. No final das constas, o município sempre perde, visto que fica sem minério, que vai embora de trem e navio para a China, e sem eira nem beira, já que os milhões que entram em sua conta são “insuficientes” para a promoção do desenvolvimento social em nível local.

Reportagem: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

Vale e ICMBio lançam livro sobre a Arara-azul-grande de Carajás

A Vale e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) lançaram o livro “Arara-azul Carajás”. A publicação com fotos únicas da espécie e dados sobre suas características vem para despertar ainda mais a consciência sobre a importância da preservação dessa ave símbolo do Brasil, presente também no Pará.

“A ideia é que essa publicação auxilie na divulgação sobre a importância da espécie em prol da conscientização para a sua conservação e da biodiversidade na região e no Estado do Pará”, destaca o Lider de Meio Ambiente do Projeto Ferro Carajás S11D da Vale, Leonardo Neves. O lançamento do livro foi nesta ultima quarta-feira, 1º de junho.

O Chefe da Floresta Nacional de Carajás (Flonaca), Frederico Drumond destaca a importância de todo projeto de estudo da espécie realizado na Flonaca. “Essa espécie já frequentou a lista brasileira de animais ameaçados de extinção e o fato de ter saído dessa situação se deve a projetos como esse realizado em Carajás”, diz.

Especialista em araras no Brasil, a professora e pesquisadora Neiva Guedes enfatiza a necessidade de se evitar queimadas, entre as ações para a proteção da espécie. “Deve-se buscar politicas públicas de proteção, formas alternativas de manejo, evitar queimadas e aliado a isso o envolvimento de todos. As pessoas precisam entender que se deve preservar o meio ambiente, não apenas para os bichos, mas para elas mesmas e para as gerações futuras”, diz

O livro

A publicação traz parte dos resultados de três anos de estudo sobre a espécie, realizados em parceria com a Universidade Estadual Paulista (UNESP), visando conhecer a sua relação com o meio ambiente e obter informação para elaboração de um plano de conservação espécie. O livro traz fotos que retratam a beleza dessas grandes aves azuis na região de Carajás em momentos únicos registrados pela lente do renomado fotógrafo da natureza João Marcos Rosa.

Arara- Azul-Grande

Ave símbolo do Brasil, a Arara-Azul-Grande foi quase extinta na década de 80 e hoje se estima que existam aproximadamente 6.500 indivíduos na natureza distribuídos na região da Amazônia, Cerrado e Pantanal. Com suas penas azuis cobalto e anéis dourados ao redor dos olhos e mandíbula, esses animais tornam também o azul do céu do Pará ainda mais intenso. Na região, a ave está mais presente no município de Canaã dos Carajás, nas margens do rio Itacaiúnas e no entorno do Mosaico de Carajás

Parauapebas e Marabá somam quase 80 mil pessoas sem ocupação

De acordo com os números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dentro dos 11,4 milhões de desempregados a vagar Brasil adentro, temos o Estado de São Paulo, o rei do desemprego no país, com 2,89 milhões de desocupados. De cada quatro desempregados no país, um está em São Paulo. É o equivalente a abarcar uma população do tamanho de duas cidades de Belém cheias de gente de cara para cima.

Também está em São Paulo a cidade com mais gente ociosa: a capital do Estado. Por lá, há 718 mil desempregados – o equivalente a três Parauapebas e meio entupidos de pessoas sem perspectiva. A Região Metropolitana de São Paulo, a mais populosa das Américas, também está com 1,46 milhão de desocupados, praticamente uma cidade de Belém inteira. Um verdadeiro horror.

Aqui no Pará, são 380 mil desempregados, praticamente dois Parauapebas de desempregados. Na capital do Estado, Belém, há 95 mil desocupados, o equivalente à metade da população urbana de Parauapebas – ou uma cidade de Tucuruí. Na Região Metropolitana de Belém, são 158 mil desempregados, o mesmo que cinco cidades de Canaã dos Carajás lotadas de cidadãos ociosos.

Apesar de os números da Pnad Contínua fazerem alusão apenas ao Brasil em níveis de estados, regiões metropolitanas e capitais, é possível levantar o número de desempregados dos municípios brasileiros a partir de outras fontes, como o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, que tem atualização mensal.

MARABÁ E PEBAS

Marabá, o mais populoso município do Sudeste Paraense, tem hoje 40 mil desocupados (com idade superior a 10 anos, conforme classificação do IBGE), número extremamente elevado quando se considera que sua População Economicamente Ativa (PEA) é de 124,5 mil pessoas.

De 2008 para cá, depois da crise financeira mundial e com o declínio das guseiras, Marabá perdeu milhares de postos de trabalho com carteira assinada e, por tabela, a derrocada das siderúrgicas atingiu outros setores, que também passaram por instabilidade e a demitir em massa. Nesse período, contudo, houve substancial aumento no número de servidores públicos, de maneira que pelo menos 5 mil foram empossados no município nas diversas esferas e poderes, a maioria deles lotados no magistério superior.

Apesar disso, Marabá viu decrescer seu número de empregos totais de 50,5 mil em 2013 (auge da força de trabalho) para 48,1 mil. Atualmente, a massa salarial circulante em Marabá é, por mês, de R$ 96,44 milhões, conforme o Ministério do Trabalho e Emprego.

Já em Parauapebas, a situação pouco se difere, mas é nele onde o desemprego é sentido de maneira mais severa, visto sempre ter sido considerado um lugar de oportunidades.

No município, que tem hoje 96,1 mil pessoas economicamente ativas, aproximadamente 37 mil estão de cara para cima. É o município com a maior taxa de desocupados da região de Carajás. O pior baque foi o incremento de 8.250 desempregados em sua base de dados entre os anos de 2015 e 2016.

Para piorar a situação, a renda do trabalhador parauapebense com carteira assinada caiu 25% nos últimos três anos, sendo que muitas pessoas, para não perderem o posto, optam por ganhar metade do salário de cinco anos atrás.

Em 2012, auge da empregabilidade de Parauapebas, havia 48,5 mil empregos formais no município. Atualmente, esse número caiu para 47,8 mil – quando o natural seria ter aumentado para, pelo menos, 50 mil.

A força de trabalho movimenta mensalmente R$ 131,48 milhões em salários, muito mais que a de Marabá. Esse poder se deve, majoritariamente, à média salarial nos estabelecimentos privados que, apesar de ter caído bastante nos últimos três anos, ainda faz de Parauapebas um dos municípios com salários mais atrativos no Norte do Brasil.

Reportagem: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

Vale adulterou dados sobre lama em barragem após tragédia, diz PF

Após a tragédia de Mariana (MG), a Vale adulterou dados sobre o volume de lama que ela própria jogava na barragem de Fundão, que ruiu em novembro de 2015 e deixou um saldo de 19 mortos.

A Vale, ao lado da BHP Billiton, é uma das donas da Samarco, mineradora responsável pela barragem. Segundo relatório da Polícia Federal obtido pela Folha, a empresa mudou relatórios para confundir as investigações.

A mineradora gerava na região do desastre dois tipos de rejeitos: lama, que era destinada à estrutura da Samarco, e arenosos, que iam para o reservatório de Campo Grande.

No mês seguinte à ruptura da barragem, que, além das mortes, poluiu o rio Doce ao longo de MG e ES, a Vale modificou em documentos oficiais informações sobre o teor de concentração do minério que produzia em Mariana. Com isso, o volume de lama lançado em Fundão (barragem que rompeu) ficou menor do que o informado inicialmente pela empresa.

A elevada quantidade de água presente nos rejeitos depositados na estrutura é considerada pela polícia como uma das causas da ruptura.

A empresa alterou, segundo o informe da PF, os últimos cinco RALs (Relatórios Anuais de Lavra) que havia enviado ao DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral), órgão da União. Os dados sobre a quantidade de minério produzido anualmente, porém, foram mantidos.

Em nota, a Vale admite as alterações, mas diz que foram “correções” e que agiu com transparência nas apurações. O objetivo das mudanças, porém, era “iludir as autoridades fiscalizadoras”, segundo o documento da polícia.

“Tal fato [adulteração] tem ocorrido para que a Vale se exima de suas responsabilidades com relação aos rejeitos depositados pela mesma na referida barragem [Fundão]”, diz trecho do relatório.

O uso de Fundão pela Vale foi revelado pela Folha em novembro –os dados foram alterados em dezembro. Segundo um informante denunciou à polícia, seria vantajoso para a Vale tentar se isentar da responsabilidade trocando os dados porque as multas por essas alterações giravam em torno de R$ 2.600, valor irrisório perto do lucro da mineradora.

As apurações apontam que a Vale alterou ainda dados da barragem de Campo Grande. Os fiscais do órgão desconfiaram que a empresa estava utilizando a estrutura além da cota definida em projeto.

NENHUMA INFORMAÇÃO

Nas vistorias à Vale em Mariana, funcionários do DNPM relataram que a empresa “não poupou esforços para dificultar” as fiscalizações.

Em dezembro, a mineradora fez os fiscais esperarem duas horas pela chegada de um técnico, que não apareceu. Por isso, acabaram sendo recebidos por um geólogo. “Estranhamente ele não possuía nenhuma informação por nós requerida”, escreveram os servidores em relatório obtido pela Folha.

O DNPM registrou ainda que a mineradora se negou a dar informações. A Vale recebeu cinco autuações do órgão por não cooperar com os fiscais. A empresa recorreu.

OUTRO LADO

A Vale, proprietária da Samarco ao lado da anglo-australiana BHP Billiton, afirma em nota que realizou auditoria nos dados informados anteriormente ao governo para “corrigir o que cabia” e que todas as alterações foram avisadas à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal.

“Em momento algum a Vale tentou atrapalhar ou confundir qualquer ato realizado pelo órgão fiscalizador; ao contrário, deu total transparência e conhecimento a quem de direito”, diz a mineradora, no comunicado.

A empresa afirma ter retificado 1% dos campos dos relatórios enviados ao governo. A mudança na altura da barragem de Campo Grande feitas no RAL (Relatório Anual de Lavra) foi feita incorretamente, diz a Vale. Por isso, houve nova correção.

A empresa nega que a barragem tenha operado além do limite, como chegaram a cogitar os fiscais do DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral).

Sobre ter se negado a informar o balanço de massa aos fiscais do DNPM em vistoria, a Vale diz que a informação foi respondida depois, em ofício. “Os fiscais tiveram acesso às informações do complexo minerador com livre trânsito às instalações, sistemas e relatórios, sempre acompanhados por empregados da Vale, que atuaram de forma espontânea e transparente.”

A Vale diz que recorreu das autuações por não colaborar com fiscalizações porque “não correspondem à realidade”.

Reportagem: Folha Online

Vereadores propõem realização de sessão solene em homenagem ao Dia do Evangélico

Maridé Gomes e Marcelo Parcerinho, ambos do PSC, propuseram a realização de uma sessão solene em homenagem ao Dia do Evangélico, comemorado em 11 de junho.

O pedido foi feito por meio do Requerimento nº 070/2016, apresentado e aprovado durante a sessão ordinária da Câmara Municipal, nesta terça-feira (31).

A sugestão é para que a solenidade ocorra no dia 11 de junho de 2016, sábado, às 9 horas, no plenário principal da Casa de Leis.

“Esta será uma forma de reconhecimento ao trabalho desenvolvido pela comunidade evangélica em nossa cidade”, argumentaram os vereadores na justificativa do requerimento.

É lei

Na justificativa da proposição, os vereadores ressaltaram que 11 de junho foi instituído como Dia do Evangélico por meio da Lei Municipal nº 3.815, de 25 de junho de 1999. Posteriormente, a data foi declarada como ponto facultativo na administração pública municipal, através da Lei Municipal nº 4.464, de 8 de novembro de 2011.

O requerimento foi aprovado e será encaminhado para a Mesa Diretora da Câmara Municipal.

Reportagem: Nayara Cristina

Prefeito Divino Campos retorna à prefeitura de Eldorado e encontra Secretaria de Obras sucateada

O prefeito do município de Eldorado do Carajás, Divino Campos, depois de ficar 180 dias afastado do cargo na Prefeitura Municipal, por determinação judicial, voltou ao cargo nesta semana e encontrou a máquina pública totalmente sucateada.

Se já não bastassem as péssimas condições em que se encontram a Secretaria Municipal de Obras (SEMOB), com equipamentos sucateados, outras instituições públicas estão em estado de calamidade.

De acordo com Divino Campos, a administração anterior, que ficou a cargo do vice-prefeito, conseguiu literalmente sucatear máquinas, caminhões e veículos que deveriam estar servindo a população, fazendo a recuperação de ruas, pontes, entre outros benefícios que a população precisa nesse momento.

Outro lado

Nossa equipe de reportagens tentou contato com o vice-prefeito de Eldorado do Carajás, senhor Francis Lopes, porém, o mesmo não foi encontrado para comentar sobre os assuntos citados nesta matéria.

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Reportagem: Salém Campos

Chico das Cortinas lança sua pré-candidatura a prefeito de Parauapebas

O ex-prefeito Chico das Cortinas reuniu amigos, familiares e lideranças políticas para dar a boa notícia: sua decisão em dispor seu nome para ao PPS (Partido Popular Socialista), para uma possível candidatura a prefeito nas eleições deste ano.

O lançamento de sua pré-candidatura ocorreu na noite do último sábado (27), no Plenário da Câmara Municipal de Parauapebas; ato que reuniu diversas pessoas e lideranças políticas municipais de outros partidos. Entre os líderes locais estavam:

  • Jonas Alves, PHS;
  • Marcelo Catalão, DEM;
  • João do Verdurão, PDT;
  • Andreia Lima, PP;
  • Adelson Fernandes, PP;
  • Antônio Melo, PPS.

Também compareceram ao evento lideranças estaduais e nacional do PPS:

  • Arnanldo Jordy, Deputado Federal (PPS);
  • Geraldo Nunes, Presidente estadual do PPS;
  • Marilda Natal, Vice-presidente estadual do PPS.

Todos defenderam em seus pronunciamentos a pré-candidatura de Chico das Cortinas e reconheceram sua importante participação na história do município, tendo sido o segundo prefeito de Parauapebas. E para confirmar as falas sobre o pré-candidato, foi exibido um vídeo contanto sua história política.

Após a exibição do vídeo, foi a vez do pronunciamento de Chico das Cortinas, que enfatizou diversos pontos de sua passagem como prefeito e reafirmou seu compromisso com esta cidade que, segundo ele, aprendeu a amar ao longo dos mais de 30 anos lutando por ela. “Não consigo me imaginar em outro lugar, pois foi aqui que vivi os melhores anos de minha vida e nestes não parei nenhum dia de sonhar e lutar para proporcionar melhor qualidade de vida às pessoas”, conta ele.

Sobre Chico das Cortinas –   Chico das Cortinas, nascido no Maranhão na cidade de Chapadinha, veio para em direção do estado do Pará, e antes de chegar em Parauapebas, trilhou por várias cidades, tendo sido nos anos 80 um desbravador baluarte desta região.

Chico das Cortinas lutou pela emancipação do nosso município, iniciando assim um novo capítulo de sua história na cidade que ele iria governa no período de 1993 a 1996, onde até hoje reside, completando já 30 anos de lutas por este lugar.

Sua família é de origem simples e humilde, mas de uma grande responsabilidade. Chico das Cortinas é o homem do povo e a população parauapebense conhece o seu trabalho, enquanto gestor realizou inúmeras obra essenciais para o desenvolvimento desse município.

CHICO DAS CORTINAS chegou em em Parauapebas com um destino: cuidar de um povo; e com simplicidade e carisma se tornou prefeito de uma cidade que ainda estava criando raízes.

A área territorial era bem maior, pois dela fazia parte Canãa dos Carajás, Água Azul do Norte e Parauapebas. Outro agravante administrativo era o fato de que a renda era 50 vezes menor.

Obras realizadas por Chicos das Cortinas

Foram quatro anos de muito trabalho para desenvolvimento, crescimento e progresso dessa região. Período em que Chico das Cortinas criou, ensinou, educou com muita dificuldade seus oito filhos, este homem que tem em suas mãos a cicatrizes do trabalho.

Mesmo diante de todas as dificuldades da época pode fazer muito:

  • CONSTRUÇÃO DE VÁRIAS ESCOLA NA CIDADE E NO CAMPO;
  • PROJETO GAVIÃO (PREPARAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DE NOSSOS PROFESSORES);
  • EXTENSÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA);
  • CECAP (CENTRO EDUCACIONAL DA CRIANÇA E ADOLECENTES DE PARAUAPEBAS);
  • Contribui na implantação da APAE (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais);
  • Contribui na implantação da SORRI PARAUAPEBAS;
  • Implantou o Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente;
  • CRECHES;
  • CASA DA CULTURA;
  • CRIAÇÃO DA CASA DO IDOSO;
  • PROJETO GUARDA MIRIM;
  • CRIAÇÃO PM BOX EM TODOS OS BAIRRO PARA SEGUGRANÇA DA POPULAÇÃO;
  • CRIAÇÃO DA FACIPA (FAP);
  • CRIAÇÃO DO LOUVOR SUL (EVENTO RELIGIOSO);
  • MAIS DE 40 KM DE PAVIMENTAÇÃO, ASFALTICA E BLOQUETE EM TODA  A CIDADE;
  • CONTRUÇÃO DE CANTEIRO COM ARVORES;
  • PASSARELAS;
  • ABERTURA DE MAIS DE 400 km DE ESTRADA;
  • DOAÇÃO DE LOTES NO BAIRRO LIBERDADE, NOVO BRASIL E ALTAMIRA;
  • ENTREGA DE CASAS PARA MORRADORES EM ÁREA DE RISCO. Tudo com recurso próprio e não tinha ajuda do governo federal como hoje tem o PROJETO MINHA CASA MINHA VIDA.
  • CONTRUÇÃO DO TREVO;
  • CONSTRUÇÃO DA FEIRA COBERTA;
  • COSTRUÇÃO DE PRAÇAS;
  • CONTRUÇÃO DE PONTES;
  • SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA, UM PROJETO QUE FICOU MARCADO NA HISTÓRIA DE PARAUAPEBAS, DE LÁ PARA CÁ POUCA COISA MUDOU;

Reportagem: Francesco Costa

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