Disse-me-disse, bafafá e muito bate-boca marcaram a Sessão Ordinária que foi realizada na Câmara Municipal de Parauapebas durante a tarde desta terça-feira (16).
A pauta principal do dia tratava de criação de CPIs contra o governo do prefeito de Parauapebas Valmir Mariano (PSD), e com isso, criou-se uma confusão generalizada entre vereadores que apoiam o governo e parlamentares que são do grupo de oposição.
No final da sessão, foi instaurada mais uma Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI), que investigará irregularidades na Secretaria Municipal de Educação de Parauapebas (SEMED).
Confira algumas partes dos discursos de alguns vereadores proferidos no grande expediente da Câmara Municipal de Parauapebas:
• Vereador Ivanaldo Braz (SDD): Disse para a Vereadora Eliene Soares (PT): “Deus abençoe que a senhora ganhe as eleições para deputada estadual e vá para Belém, afinal, lá que é lugar de gente preguiçosa… Aqui nesta Câmara de Vereadores não tem nenhum santo, e se tiver, é santo do pau oco”.
• Vereador Francisco Amaral Pavão (SDD): “Vou me retirar desta sessão porque não posso continuar em um parlamento que age dessa maneira”.
• Vereadora Eliene Soares (PT): “Os culpados dos problemas relacionados à saúde em nosso município são culpa de todos os prefeitos que já passaram por essa cidade. Infelizmente os problemas continuam, prova disso é a permanência de um líder de governo como o vereador Odilon”.
• Vereador Odilon Rocha (SDD): “Quero alertar ao Vereador Charles que ele era o líder do Partido SDD aqui na Câmara, porém, em reunião com a maioria dos vereadores de nosso partido, decidimos nomear o vereador Ivanaldo Braz como nosso líder… Sobre a criação de CPIs, isso é coisa de quem está rebelado contra o Governo Valmir Mariano”.
• Vereadora Irmã Luzinete (PV): “Os vereadores que tem secretarias ficam caladinhos e os parlamentares que não tem, como por exemplo o vereador Bruno Soares que queria a Secretaria de Terras e não conseguiu, ficam falando do governo do nosso prefeito Valmir Mariano”.
• Vereador Arenes (PT): “O preço da omissão costuma ser a desgraça dos pobres. Não podemos dar uma de santo na frente do povo e depois se lamentar. Precisamos investigar as irregularidades, afinal foi para isso que fomos eleitos pelo povo”.
Reportagem e fotos: Bariloche Silva – Da redação do Portal Pebinha de Açúcar