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TRANSPORTE DE CARGAS: Pará tem caminhos mal cuidados e perigosos

Em 2016, foram registrados 114 roubos de carga no Pará — que é o décimo estado mais perigoso do Brasil para o transporte de mercadorias — totalizando R$ 7,12 milhões em prejuízo. Entre 2011 e o ano passado, foram registrados 620 ataques ao transporte de cargas no Estado, o que gerou um rombo de R$ 38,89 milhões. As informações constam do estudo “O impacto econômico do roubo de cargas no Brasil” assinado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e divulgado na última sexta-feira (17).

As condições precárias das estradas paraenses podem explicar os números da Firjan. No relatório divulgado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), intitulado “Pesquisa CNT de Rodovias 2016”, 68,5% das estradas paraenses apresentam algum tipo de deficiência e são avaliadas como regulares, ruins ou péssimas. Dos 3.510 quilômetros de rodovias que cruzam o Pará, 533 quilômetros são considerados precários. A pesquisa identificou quatro trechos com erosões na pista e 37 com buracos grandes. Para “refazer” as estradas em situação crítica, o relatório aponta que seriam necessários R$ 2,34 bilhões.

Não é demais lembrar que, das dez piores ligações rodoviárias do país, três estão no Pará ou ligam o Pará ao resto do Brasil: a terceira pior é o trecho da BR-222, que liga Marabá a Dom Eliseu; a oitava pior liga Marabá, mais uma vez, a Wanderlândia, no Estado do Tocantins; e a décima pior une Belém, capital paraense, a Guaraí, no Tocantins.

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Ei, Psiu! Já viu essas?

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