A mineradora responderá solidariamente à condenação com a Topgeo Topografia e Serviços, empresa que havia contratado a funcionária. Na ação trabalhista, a profissional pediu indenização por danos morais, materiais e estéticos. A decisão foi tomada pela Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST)
O ataque deixou a mulher com cicatrizes, dores no rosto e dificuldade para movimentar a boca. Além disso, ela estava grávida e, por pouco, não perdeu o filho. O acidente ocorreu no primeiro dia de trabalho da profissional, quando ela caminhava com uma colega até o refeitório. O trajeto, de cerca de 300 metros, ficava no meio da floresta e não havia cerca lateral ou outro tipo de proteção. No processo, ela disse que pediu à supervisora um carro. Entretanto, como no momento não havia nenhum disponível, elas seguiram a pé.
O ataque durou cerca de dois minutos, e atingiu cabeça, rosto, pescoço, costas e braços. A colega e um motorista que passava no local conseguiram assustar o animal com gritos e buzinas. A empregada atacada foi encaminhada ao hospital, onde recebeu os primeiros socorros e foi submetida a cirurgia.
Após o acidente, a Vale instalou grades de proteção e a determinou que os trabalhadores não percorressem mais o trajeto a pé.
Reportagem: Extra
Fotos: Arquivo