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18ª Semana do Meio Ambiente é aberta oficialmente em Parauapebas

Foi realizada na tarde desta quarta-feira (12) em uma estrutura montada na Praça de Eventos no Bairro Cidade Nova, a abertura oficial da versão 2013 da Semana do Meio Ambiente de Parauapebas que é um tradicional evento realizado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA).

O evento já faz parte do calendário municipal e terá este ano o tema “Cuidar do meio ambiente é cuidar da vida”. Através de exposições, workshops, gincanas e campanhas, a Semana do Meio Ambiente tem o intuito de conscientizar a comunidade sobre os cuidados que todos devem ter com o meio em que vivemos.

Presente no evento, o titular da Secretaria de Meio Ambiente Zoênio, falou da importância de se preservar o meio ambiente também por meio de políticas públicas. “Preservar o meio em que vivemos é fundamental para garantir a nossa sobrevivência e é justamente por isso que temos que cada vez mais estar investindo em políticas públicas para a preservação do meio ambiente”, afirmou.

Por sua vez, a vereadora Irmã Luzinete (PV), em suas palavras na abertura do evento afirmou que é preciso que as autoridades e população em geral se unam para que o meio ambiente não seja deixado de lado. “Se nos unirmos, com certeza colheremos bons frutos que serão em prol de toda a comunidade”, relatou a vereadora.

Zé Omar, chefe de gabinete do prefeito Valmir Mariano, que diga-se de passagem não compareceu ao evento, destacou que o prefeito de Parauapebas está focado em políticas públicas voltadas para o meio ambiente em sua gestão e que programas especiais serão lançados em breve.

Apesar da abertura oficial da Semana do Meio Ambiente ter acontecido nesta quarta-feira (12), aconteceu na tarde do dia 10, no hall principal do Unique Shopping Parauapebas, a escolha da Miss Natureza 2013, evento que faz parte do calendário da 18ª Semana do Meio Ambiente. O concurso foi realizado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), com apoio da Secretaria Municipal de Educação (Semed).

Programação

 

12 de junho

14 h – Abertura oficial da 18ª Semana do Meio Ambiente

Local: Praça de Eventos

14h30 – Quiz: Alunos do 8º e 9º ano de escolas públicas e particulares

Local: Antiga Câmara Municipal (Rua E, Cidade Nova)

12 a 14 de junho

Das 14 às 20 h – Workshop Ambiental

Local: Praça de Eventos

 

14 de junho

9 h – Blitz: Conscientização sobre poluição sonora, resíduos sólidos, prevenção e combate às queimadas.

Local: Rodovia PA 275 (esquina com Rua 10 e esquina com JK)

20 h – Entrega de troféus e premiação

22 h – Show Regional: Liah Soares

Local: Praça de Eventos

Bairro Cidade Jardim ganhará Escola Estadual com 12 salas

Através de uma parceria do Governo Federal com o Governo do Estado do Pará, os moradores do Bairro Cidade Jardim em Parauapebas serão beneficiados com uma ampla escola de nível médio que contará com 12 salas e tem sua inauguração prevista para os primeiros meses de 2014.

Iniciada ainda no mês de abril, a construção da escola está deixando satisfeitos pais e estudantes que moram no Cidade Jardim e que são obrigados a se deslocarem todos os dias para outros bairros, tendo em vista que um dos maiores bairros de Parauapebas, o Cidade Jardim não conta com nenhuma escola de ensino médio.

“Assim que vi a placa da construção da escola e vários homens trabalhando de forma rápida na obra, fiquei feliz, afinal, todos os dias me desloco aqui do Cidade Jardim para o bairro Cidade Nova, estudo no Euclides Figueiredo e aqui no Cidade Jardim ainda não temos nenhuma escola de ensino médio”, declarou a estudante Maria Eduarda Silva de 17 anos de idade que mora na Avenida D, no Cidade Jardim, mesma rua em que o centro de ensino está sendo construído.

Por sua vez, a dona-de-casa Josefina Rodrigues, indagada pela reportagem sobre a construção da escola, mostrou-se preocupada. “Por um lado fico feliz pela construção da escola pelo Governo Estadual, porém, por outro me preocupo, até porque sei que trata-se de uma obra eleitoreira que parte do Governador Simão Jatene que está visando ser beneficiado nas eleições de 2014. Espero que nossas autoridades municipais possam fiscalizar esta obra, afinal, são recursos públicos que estão em jogo.

Informações da obra
A empresa CCS Construção Civil e Serviços Ltda – EPP foi a vencedora da licitação que visa a execução da obra da escola estadual no Cidade Jardim, Processo nº 594.741/2012 – SIIG/SEDUC.
O valor da obra é de R$3.836.224,14 (três milhões, oitocentos e trinta e seis mil, duzentos e vinte e quatro reais e quatorze centavos).
A obra faz parte do Plano de Ação Articulada e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal.

Vereador Bruno Soares se mostra preocupado com a construção do Ramal Ferroviário do S11D

Na Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Parauapebas, realizada na tarde da última terça-feira (11), o vereador Bruno Soares, Líder da Bancada do Partido Progressista (PP), usou a tribuna da Casa de Leis e se mostrou preocupado com a construção do Ramal Ferroviário do Projeto S11D da mineradora Vale em Canaã dos Carajás.

Confira o discurso do vereador na íntegra;
“Na sessão anterior pronunciei-me nesta tribuna a respeito de um assunto que considero de suma importância para nosso Município e região, ou seja, a construção do ramal ferroviário que será construído pela VALE, interligando a mina do projeto S11D à estrada de ferro Carajás, cuja extensão é de mais de 100 Km. Dado à importância desta obra para Parauapebas e região, instrui meu gabinete a coletar o máximo possível de informações a respeito deste empreendimento, buscando com isto conhecer melhor a situação e exercer meu dever de agente público encarregado da defesa dos interesses de nossa população. E o que descobri me deixou ainda mais preocupado, pois como todos sabem no dia 06 de maio passado o IBAMA concedeu a VALE licença ambiental de instalação (LI) e a autorização de supressão da vegetação para o ramal ferroviário que ligará o projeto S11D à Estrada de Ferro Carajás (EFC), sendo que estas licenças permitem o início da construção do ramal ferroviário de 101 km.

Entretanto Nobres Vereadores, consultando a documentação que me foi disponibilizada, principalmente o parecer nº 065/2011, emitido pelos técnicos da Secretaria de Meio Ambiente de Parauapebas, pude constatar que os estudos apresentados para elaboração do EIA e do RIMA, documentos estes imprescindíveis para a obtenção do licenciamento ambiental, foram executados ainda no ano de 2.006, ou seja, há mais de 07 (sete) anos, período este em que muitas transformações ocorreram em nosso município e região.

Destaco que examinando o parecer 065/2011, pude ver nele uma série de recomendações que a meu entender não foram cumpridas e dentre elas destaco as seguintes:
A estrada passará dentro da faixa de expansão urbana de Parauapebas, onde já se encontram implantados alguns loteamentos; nenhuma das alternativas locacionais propostas mudam esta situação;
As considerações, no tocante a infraestrutura urbana em mapas gerais, estão significantemente desatualizadas, tendo sido utilizados dados de 2006, e não de 2010;

Não há medidas de compensação que visem o controle de ocupação das terras próximas a ferrovia;
As medidas propostas para atenuação dos impactos antrópicos restringem-se à resolução de problemas internos da empresa e não externos causados por sua atividade;

Verifica-se a pretensão de instalação de atividades de apoio, como alojamentos, sistemas de britagens, central de concretos, estruturas industriais com pátio de pré-moldados, lavagem de equipamentos, oficinas, entre outros (RIMA, página 18), cuja competência de licenciamento ambiental é do município; verifica-se, ainda, que não existe nenhum requerimento de licença prévia destas atividades de apoio, junto à SEMMA, uma vez que a atividade em foco para o licenciamento à ser efetuado pelo IBAMA, é exclusivamente a estrada de ferro;

Verifica-se que serão construídos alojamentos em locais onde hoje não possuem ocupação humana significativa, com aberturas e melhorias de vias de acesso;
É mencionado que os resíduos sólidos de cada alojamento serão direcionados para um aterro sanitário, porém não é especificada a localização e a competência de gestão deste;

Apesar da pretensão de passar o RFSP dentro da área de expansão urbana do município, o Instrumento da Política Urbana, Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV, da lei 10.257/01 denominada Estatuto da Cidade não foi apresentado em nenhum momento sendo que o mesmo tem o intuito importante no sentido de inibir empreendimentos ou atividades que causem danos ao equilíbrio ambiental, tratando-se de um instrumento fundamental para o desenvolvimento sustentável das cidades brasileiras.

Como se vê a questão é muito séria e merece desta Casa o tratamento adequado. Nós, representantes do povo não podemos nos manter inertes nesta situação.
Não se trata aqui de um posicionamento contrário ao empreendimento, mas sim a favor da legalidade e do efetivo cumprimento de medidas definidas na legislação que regulamenta a construção de obras deste porte.

Precisamos agir Senhores e Senhoras Vereadoras. Agir de forma legal e no tempo certo e o tempo certo é hoje, a não ser que esta Casa se deixe mais uma vez se enganar pelo canta da sereia vindo da VALE.

Quero lembrar aqui o que aconteceu com Marabá em relação à tão propalada ALPA, que foi considerada à época como a redenção daquela cidade e o que se vê hoje é um grande engodo, pois como informado pela direção da VALE, o projeto da ALPA não sairá do papel, restando para Marabá todas as mazelas sociais decorrentes da mentira apresentada pela mineradora.

Nós Vereadores, na qualidade de representantes de nossa população temos o dever de acompanhar e fiscalizar a construção deste ramal ferroviário, pois não só as questões sociais devem ser observadas, mas também as ambientais, pois das poucas informações que dispomos, dá para saber que a estrada irá separar diversas áreas de preservação permanente e em alguns trechos até mesmo áreas que integram a floresta nacional de Carajás, nosso maior patrimônio ambiental, podendo com isto causar diversos danos, danos estes até mesmo irreparáveis.

Além do que, pelo grande crescimento populacional de nossa cidade, onde a expansão urbana caminha em direção ao local onde o ramal ferroviário passará na zona urbana, a construção do ramal como projetado poderá interromper ou mesmo prejudicar a ligação de bairros com o restante de nossa cidade, causando assim imensos contratempos, inclusive com ocorrência de acidentes sobre a linha férrea, como acontece em outras cidades onde a ferrovia cruza a área urbana das cidades.
Os estudos realizados pela VALE em 2006 para subsidiar seu pedido de licença ambiental sequer contemplam medidas de contenção das demandas relacionadas com o agravamento das questões sociais e urbanas de nossa cidade, se limitando a estabelecer mecanismos de proteção de suas instalações e daqueles que estiverem trabalhando no projeto, se esquecendo do restante da nossa população.

Afirmo que não compactuo com este posicionamento.
Neste sentido destaco a manifestação da VALE contida na página 1.213 do volume II do EIS, subitem 9.20.4, onde a mesma afirma que realizará ações com vistas a estabelecer “canais de interação com investidores imobiliários e o poder público com vistas a assegurar que expansões futuras da ocupação urbana não venham a configurar situações de conflito com a operação ferroviária”.
Ou seja, mais uma vez a VALE quer nos fazer de cordeiros amarrados e que caminham na direção que ela determina, pois suas ações são sempre no sentido de preservar seus interesses, em total desrespeito para com o interesse de nosso povo.

Nesta questão dos loteamentos me parece que a VALE se propõe a fixar as diretrizes dos novos loteamentos construídos próximos à ferrovia, de forma a lhe propiciar melhores condições, retirando do poder público a capacidade de decidir em atenção ao interesse coletivo.
Isto no mínimo pode ser considerado uma brincadeira de mau gosto com a qual não concordo e não irei permitir.

Destaco ainda Nobres Pares, que o parecer 065/2011, emitido pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente foi contrário à concessão da licença na forma como pretendido pela VALE, o que me deixa ainda mais perplexo, pois como alardeado pela empresa, ela já obteve do IBAMA a licença ambiental requerida.
Muitas e importantes perguntas ainda não me foram respondidas e vejo que esta Casa precisa efetivamente se posicionar em relação a esta situação, pois não podemos permitir que uma obra desta grandeza seja erguida em nossas terras sem que para isto se observe e respeite a legislação em vigor.

A VALE quer a todo custo construir o ramal ferroviário, pouco se importando para as questões legais e ambientais relacionadas com o projeto e para isto já deu entrada em várias ações judiciais para se apossar das propriedades por onde a estrada será construída, oferecendo valores que não correspondem com a valorização das propriedades, levando os proprietários a buscar socorro junto ao poder judiciário para que não percam suas terras por um preço que não é justo, muito menos real.

Não quero me alongar mais Nobres Vereadores, mas aproveito a oportunidade para, de forma oral, nos termos do regimento interno desta Casa, apresentar os seguintes requerimentos de providências no sentido de:

1 – Que seja enviado ofício ao representante local do IBAMA requerendo cópia integral do processo administrativo de concessão da licença de instalação e a autorização para supressão vegetal;
2 – Que seja enviado ofício à Secretaria Municipal de Meio Ambiente solicitando informações a respeito do processo de licenciamento ambiental do ramal ferroviário que interligará o projeto S11D à estrada de ferro Carajás, informando ainda se houve manifestação favorável por parte do município;

3 – Que seja enviado ofício ao Ministério Público para que no exercício de suas atribuições constitucionais, acompanhe o projeto de licenciamento ambiental em questão;

4 – Que seja enviado ofício a empresa VALE e ao representante legal do IBAMA para que em audiência extraordinária a ser realizada nesta casa, apresente todos os dados que permitiram a concessão da licença de instalação e supressão vegetal, inclusive aqueles relacionados com as condicionantes estabelecidas e o efetivo cumprimento das mesmas.
Agradeço a atenção de todos”

Vereador Bruno Soares

Marabá: Justiça bloqueia contas da prefeitura

Há cerca de três semanas a Prefeitura de Marabá teve bloqueados R$ 1,1 milhão pelo poder judiciário por conta de uma dívida do município com a família do empresário Valmir Matos. Nesta terça-feira, a prefeitura sofreu outra derrota. O Tribunal de Justiça do Estado (TJE-PA) bloqueou R$ 5,083 milhões do município para pagamento de ex-prefeitos que ganharam na Justiça o direito a uma pensão vitalícia.

No caso dos ex-prefeitos que entraram na Justiça para ter direito à aposentadoria vitalícia, a briga judicial vem se arrastando desde 1999 e a prefeitura vinha se negando a pagar, até que o caso subiu para o TJE, que manteve o bloqueio das contas para pagamento dos ex-gestores, mas determinou que o recurso fique depositado numa conta da Justiça, até que seja julgado o mérito da questão.

Essa informação foi repassada pelo advogado Alexandre Lisbôa, que atua na Procuradoria Geral do Município (Progem). Ele disse também que a prefeitura contratou o advogado Inocêncio Mártires para cuidar de questões relacionadas ao Tribunal de Justiça do Estado e é esse profissional que busca remédio jurídico para evitar o prejuízo.

Os ex-prefeitos que requerem a pensão vitalícia, ainda em 1999, foram Manoel Alves (Manoel do Nilo), Eduardo Chuquia, Alberto Moussalem, Aziz Saliba e Nilo Abbade. Eles entraram na Justiça quando a lei municipal que garantia pensão vitalícia aos ex-gestores ainda estava em vigor.

CASO VALMIR MATOS
Em relação à outra dívida da prefeitura, a situação é a seguinte: o município se comprometeu a negociar com Valmir Matos o pagamento de uma área que compreende praticamente todo o bairro do Km7 (Nova Marabá), que foi ocupada nos anos de 1970 e que pertence a Valmir.

A dívida foi negociada em R$ 1,5 milhão, mais três parcelas de R$ 500 mil, em 12 de agosto de 2011, pelo então prefeito Maurino Magalhães. Só que depois ele deixou de honrar a dívida e agora o ônus caiu bem no colo da atual administração municipal.

Por telefone, o prefeito João Salame lamentou as decisões judiciais que comprometeram os recursos da prefeitura, porque colocaram em xeque investimentos que o município pretende fazer em vários setores da administração pública, como recuperação de ruas e estradas vicinais e até mesmo o reajuste dos servidores municipais.

A decisão do caso do Km 7, desfavorável à prefeitura, foi dada pela juíza Maria Aldecy Pissolatti, mas o município também recorreu.

Fonte: Marabá Notícias

Prefeitura de Marabá e Vale firmam acordo para obras de adequação do aterro sanitário

A situação do aterro controlado de Marabá está sendo finalmente melhorada. O prefeito João Salame, acompanhado pelo secretário de Serviços Urbanos, Leodato Marques, reuniu-se com executivos da Vale para anunciar uma parceria que deve beneficiar cidade. Ontem (11), durante visita ao aterro, Leodato mostrou as futuras instalações da nova célula de alocação de lixo, além da área reservada para a colocação de um viveiro de mudas, que terá uma plantação cuidadosamente controlada através de estufas.

A destinação correta do lixo em Marabá é um dos temas que mais preocupam a nova gestão, uma vez que o tempo de vida útil do atual aterro é de apenas mais seis anos. Com a construção de uma nova célula para acomodação do lixo, o aterro poderá funcionar por mais seis anos. Para isso já foi assinada a licença ambiental concedida pela Prefeitura à empresa Vale, que vai investir 4,5 milhões nessa obra.

Leodato comemorou a decisão
– Atualmente, o aterro que temos aqui é um modelo para todo o estado, mas ainda não é um aterro sanitário e sim, um aterro controlado. É necessária a criação de um sistema que trate o chorume decorrente do acumulo de lixo,

Sobre a questão da rápida lotação das células, João Salame pensa em soluções para esse problema.
– Estamos trabalhando para que até o fim do ano seja estabelecida e cobrada uma taxa de empresas e instituições que produzirem mais detritos que a média. Há também a possibilidade da criação de um aterro particular, em um local adequado e de acordo com as regras governamentais, punindo severamente os crimes ambientais.

VIVA O AMOR! Marabá tem 91 mil “namoridos”; Parauapebas, 65 mil

“Você não vale nada, mas eu gosto de você. Você não vale nada, mas eu gosto de você. Tudo o que eu queria era saber por quê. Tudo o que eu queria era saber por quê.” Esse refrão ingrato da canção “Você não Vale Nada”, interpretada pela banda Aviões do Forró e que estourou de carona na trilha sonora da novela “Avenida Brasil”, no ano passado, pode até parecer um tiro no ouvido, mas que a verdade seja dita: é a cara do remelexo dos “amores” bestiais que são firmados hoje em dia.

Nesta quarta-feira, 12 de junho, comemora-se o Dia dos Namorados. É o dia de quem está casado, enxodozado, embrechado, paquerando, ficando, servindo de amante, entre outras amarras consensuais até difíceis de listar em razão da gama. É também, como diz a música, o dia de quem “não vale nada”, mas que continua sendo gostado – e gostando da sacanagem.

No Brasil, 81.080.710 pessoas estão assim e muito mais. Nesse bolo, porém, existem os que, respeitosamente, dividem beijos, trocam carícias e se enrolam num único lençol. Os namorados casados brasileiros, por exemplo, formam um batalhão de 56.435.253 pessoas, mais que o dobro em relação aos 23.614.565 que já passaram pela experiência de compartilhar o mesmo teto, mas não gostaram e separaram-se.
Aqui no Pará, este 12 de junho guarda fortes emoções para 2.915.418 pessoas que estão unidas sentimentalmente, embora outras 815.056 já passaram por essa “fase”, mas parecem ter se arrependido.

Em Marabá, 91.190 pessoas trocam “juras de amor” seriamente (dizendo elas), sendo 48.634 habitantes casados de papel passado. Por outro lado, 25.731 cidadãos só querem mesmo ficar, nada de coisa mais séria. Em Parauapebas, os “namoridos” totalizam 64.810 indivíduos, 33.067 dos quais casados mesmo, ao passo que 15.946 habitantes já estiveram nessa condição para nunca mais – pelo menos, até o momento.

O município brasileiro com o maior número de casais é São Paulo, onde 4.664.324 habitantes formam par, trio, quarteto, poligamia ou bacanal do amor. É lá, também, onde há mais gente que não quer nada com nada: 1.504.863 paulistanos só querem “nhanhar” (como diria o devidamente sepultado grupo de axé Boquinha da Garrafa). Compromisso, que é bom, neca. Também está com o município mais populoso do país, São Paulo, o troféu de maior quantidade de solteirões: tem 3.614.682 pessoas de bobeira, reparando o “movimento”.

Belém é o maior reduto dos enamorados no Pará e o 11º do Brasil, com 535.039 pessoas usando um bambolê no dedo. A capital paraense sobe (ou cai?) para a 10ª colocação quando o assunto é gente solteira: são 452.064 belenenses que, no momento, evitam qualquer tipo de compromisso.
Em Marabá, o número de solteiros é de 126.565 pessoas (66.035 homens e 60.530 mulheres), enquanto em Parauapebas 83.180 seguem seu caminho sozinhas (43.215 homens e 39.965 mulheres).

$ E TOME AMOR $
“Hoje, cada vez que a gente se encontra, é bom demais. É tanta a loucura que você me faz. E tome amor, e tome amor, e tome amor no meu peito.” A letra da canção, de 2003, da banda Limão com Mel é clara, simples e objetiva: “tome amor”. Mas esse toma lá tem seu dá cá.

As pesquisas mostram que, atualmente, está cada vez mais difícil manter um relacionamento só à base do beijinho-beijinho, pau-pau, ou, pior ainda, do “eu te amo”. As mulheres, e sobretudo elas, já não acreditam mais em contos de fada, tampouco se deixam levar pelo papo do bom moço que lhe fará juras de amor eterno e de viver felizes para sempre. Uma ova.

Pesquisadores do Instituto Paulista de Sexualidade retratam que uma mulher independente, que more sozinha em seu próprio imóvel, tende a buscar um homem que também tenha tudo isso e mais alguma coisa, incluindo um carro melhor do que o dela. Hoje em dia, muitas falam abertamente que não querem andar de carro velho nem comer em locais simples. A macharada está rodada!

Nesta quarta, por falar nisso, o fogo da paixão vai turbinar as vendas até o final do dia. A expectativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é de que pelo menos R$ 2,12 bilhões sejam gastos de norte a sul do país, com presentes (roupas, calçados, perfumes, cartões, buquês, chocolates, mensagens fonadas) e saídas (ao parque, ao cinema, ao motel) para comemorar o Dia dos Namorados em grande estilo. A data é a quinta mais rentável do ano, depois do Natal, do Dia das Mães, do Dia das Crianças e do Dia dos Pais.

Em Marabá, que detém 0,09163% do consumo nacional, a estimativa é de que até o final do dia de hoje R$ 1.942.556 sejam gastos com mimos e paparicos pelos pombinhos. Em Parauapebas, onde o consumo representa 0,08261% do Brasil, ao menos R$ 1.751.332 devem ser queimados em bugigangas. É o amor se apossando de bolsas e carteiras para apimentar ($) ainda mais as relações.

Reportagem: André Santos

Canaã dos Carajás pode contar com a aquisição de médicos cubanos

Preocupado com a saúde e o bem-estar da população canaense, o prefeito Jeová Andrade está envidando esforços junto ao Ministério da Saúde para que alguns dos cerca de seis mil médicos cubanos previstos para virem prestar serviços no Brasil sejam direcionados ao município de Canaã dos Carajás.

Hoje, Canaã dos Carajás tem à disposição da comunidade, 32 médicos de diferentes especialidades prestando serviços somente na área pública, mas para o gestor municipal, este número ainda é considerado deficiente, principalmente, em virtude da grande demanda do município que, diariamente recebe novos moradores das mais variadas regiões do país, em busca de oportunidades.

De acordo com o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, Cuba tem uma proficiência muito grande de profissionais nas áreas de medicina, farmácia e em tecnologia. Por isso, o governo brasileiro vem mantendo diálogo com Cuba, no sentido de fazer a aquisição de seis mil médicos para minimizar o déficit desses profissionais de saúde que o Brasil tem, principalmente, em regiões mais carentes.

No encontro recente como o chanceler de Cuba, Brun Rodriguez, o ministro Antonio Patriota esclareceu que a medida sobre a aquisição dos médicos cubanos ainda está em negociação, não deu muitos detalhes a respeito, bem como prazos ou abertura abrangeria para outras nacionalidades, além da cubana.

Caso os dois países celebrem oficialmente o convênio, o prefeito Jeová Andrade faz questão de requisitar alguns desses profissionais de saúde para somar junto aos médicos lotados no município e ajudar a atender à população de Canaã dos Carajás.

Para tratar do assunto, o prefeito Jeová Andrade esteve em maio em Brasília, onde foi recebido em audiência pelo embaixador cubano Carlos Zamora Rodriguez e mostrou seu interesse em requisitar alguns dos médicos estrangeiros. Paralelo a isso, Jeová Andrade está se mobilizando na região para fazer a contratação de mais médicos com especialidades em diferentes áreas para atender a crescente demanda do município, e ainda, através da inclusão de novas vagas no quadro de efetivos da prefeitura, uma vez que ainda este ano, o prefeito realizará concurso público.

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