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Atletas de Parauapebas são campeões mundiais de Karatê

Os 12 atletas de Parauapebas, que representaram o estado do Pará e respectivamente o Brasil no Campeonato Mundial de Karatê realizado na Itália, foram recebidos na tarde desta quinta-feira (17), no gabinete do prefeito Valmir Mariano. O grupo conquistou na competição treze medalhas, sendo quatro de ouro.

Das crianças e adolescentes que integraram a delegação, três participam do Centro de Referência da Criança e do Adolescente (Criar), desenvolvido pela Prefeitura de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas). Nesse projeto são ofertadas onze oficinas, sendo o caratê uma das que se destaca.

Tâmara Vaz Jardim, aluna do Criar, tem nove anos e é faixa laranja, ela foi uma das que conquistou medalha de ouro. “Já passei por vários campeonatos no Brasil e essa foi a primeira vez que fui para o exterior, fiquei muito feliz. Enfrentei três adversárias, fui lutando até conseguir”, comemora a pequena atleta.

“Nos anos anteriores os alunos alcançaram índices necessários e foram convocados pela Confederação de Karatê, porém, não conseguiram recursos para participar do campeonato mundial. Graças à parceria com o Conselho da Criança e do Adolescente (Comdcap) agora esse sonho se realizou”, afirma Denilson Marques, coordenador do Criar.

“Muitas crianças e adolescentes que atendemos vivem em situação de vulnerabilidade social. Temos depoimentos de pais que relatam a mudança no comportamento dos filhos a partir do envolvimento com o esporte”, destaca Leudicy Leão, secretária municipal de Assistência Social.

Além das crianças do Criar, associações de caratê de Parauapebas também enviaram atletas para a competição. De acordo com o secretário de Esporte e Lazer, Marcel Nogueira, todas as instituições filantrópicas que ofertam gratuitamente modalidades esportivas para crianças recebem um apoio do governo municipal.

“Ficamos muito felizes em vê esses resultados. Está valendo a pena investir”, destaca Marcel. Uma dessas associações atende mais de 200 crianças só com o caratê, e assim como o projeto Criar, todas elas cobram dos alunos bom desempenho na escola e comportamento exemplar em casa como condição para participarem das competições.

O prefeito Valmir Mariano parabenizou todos os atletas pelo empenho e dedicação e reforçou a importância deles se manterem bem na escola. “Quero que vocês conquistem medalhas de ouro, prata e bronze também na escola, pois no esporte vocês já são campeões”, finalizou o prefeito.

Reportagem: Karine Gomes / Foto: Anderson Souza

Comunidade recebe orientações sobre prevenção de acidentes domésticos

“Informação é a melhor proteção”. Com essas palavras, o coordenador municipal de Defesa Civil, Pedro Jaques, iniciou a palestra aos moradores da área conhecida como Vila Esperança, no início da noite dessa quarta-feira (16). A iniciativa faz parte das atividades da Semana Nacional de Redução de Desastres em Parauapebas, iniciada na última terça-feira (15) pela Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec).

Com o tema “Noções de defesa civil e prevenção de acidentes domésticos”, o grupo, com o apoio do instrutor da empresa Resgate Treinamentos, Janny Marques, procurou orientar a comunidade quanto aos riscos de acidentes em situações do dia a dia. A mesma ação já havia sido feita horas antes na Escola Domingos Cardoso para os moradores do Bairro Casas Populares e adjacências.

O instrutor ainda lembrou que a maioria dos incêndios domésticos acontecem ao deixar o telefone celular carregando em cima da cama. “Esse tipo de acidente tem se tornado cada vez mais comum. O correto é deixar o celular carregando em cima de uma mesa ou mesmo no próprio piso da casa”, afirmou Janny Marques.

“Não tenho dúvida que o que foi repassado hoje aqui poderá evitar acidentes”, declarou o líder comunitário Gilvan da Silva Sousa. A equipe da Defesa Civil lembrou que a maioria dos acidentes podem ser evitados com ações simples e orientou os moradores quanto a situações de afogamentos, engasgos e desmaios.

A Semana Nacional de Redução de Desastres em Parauapebas termina nesta quinta-feira (17), com apresentação do mapeamento das áreas de risco no município, no Auditório I do Centro Administrativo da Prefeitura, no horário das 15 às 17 horas.

Reportagem: Anderson George / Foto: Irisvelton Silva

Parauapebas: Mineradora Vale irá assumir calote de mais de R$ 20 milhões da D’Service

Com inúmeras pendências com fornecedores, a D’Service tem sido alvo de discussões e reuniões entre credores e a mineradora Vale.
O fato foi apurado pela Vale e ACIP na tentativa de receber os valores apresentados pelos credores, que pode ultrapassar R$ 20 milhões.
Segundo os credores a D’Service não os recebia e alegava que não efetuava os respectivos pagamentos por ter grande somatória de medição em créditos com a Vale; por outro ladoa mineradora garante que não tem nenhuma pendência com sua ex-contratada.

Foram dois meses de insegurança os fornecedores passam a ter a certeza de que reaverão seus créditos com a D’Service, contratada da mineradora Vale.
A dívida foi assumida pela Vale que se propôs a pagar os respectivos valores aos credores que comprovarem com documentação os devidos créditos.
O acordo foi fechado em reunião ocorrida na tarde de quinta-feira, 17, no auditório da ACIP- Associação Comercial Industrial e Serviços de Parauapebas, entre a mineradora e os credores, quando diretores da Vale garantiram que após levantamentos e comprovação dos créditos os valores serão pagos integralmente.

O acordo será detalhado em entrevista coletiva concedida pelo presidente da ACIP Oriovaldo Mateus, presidente da ACIP; e assessor jurídico da entidade, Manoel Chaves; que esclarecerão o ocorrido.
Será abordada ainda, com detalhes, a situação de outras empresas com histórico de calote na praça e o andamento dos processos para reaver valores. Entre as empresas citadas em vários casos de calotes que ainda repercute no município está a empresa SMI, que deu um calote de mais de R$ 10 milhões; CIMI, cujo débito é maior que R$ 3 milhões; Mecanorte, com débito de aproximados R$ 5 milhões; a W.O. com um calote exorbitante de R$ 10 milhões; a Lucaia que passa de R$ 8 milhões; Santa Bárbara Engenharia S.A. e a CBEMI – Construtora Brasileira e Mineradora Ltda, ambas com dificuldades financeiras e com decreto de falência em andamento; a primeira, Santa Barbara, está em processo de recuperação judicial, tramitando na 2ª Vara Empresarial, em Belo Horizonte.

Tantos calotes traz como consequência, na opinião de Manoel chaves, um mercado estático; refletindo em toda a população que sofre pelo fim das contratações acarretando perdas no comércio que sente a evasão dos clientes e a inadimplência crescendo a cada dia. Os constantes calotes tem provocado falência de empresas locais e várias outras anunciam o fechamento da operações e demissões em massa.

Reportagem: Ascom/ACIP

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