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Parauapebas e Marabá já demitiram 34 mil trabalhadores em 2015

Parauapebas perdeu de vez a capacidade de gerar empregos. Em mais uma estatística mensal do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o município desfila como o 3º pior do Pará para encontrar trabalho e só não está no topo da notícia ruim porque Belém e Ananindeua atrapalharam os planos, embora sejam estes dois municípios – ambos com mais de meio milhão de habitantes – imensamente mais populosos que Parauapebas e proporcionalmente menos críticos que a “Capital do Minério”.

Em setembro, o saldo entre quem foi contratado e quem foi demitido ficou no vermelho em 358 postos. Com isso, o número total de demitidos apenas este ano chega a impressionantes 19.642 trabalhadores em Parauapebas – mais desempregados que a população inteira de Curionópolis. Crise semelhante só foi verificada no município ano passado, na história de 27 anos de uma terra de prosperidade, que está se tornando, de maneira agressiva, “Capital do Desemprego” no Pará.

No acumulado de 2015, Parauapebas possui saldo negativo de 2.809 vagas. Os cargos que mais demitem são os de motorista de ônibus rodoviário, servente de obras, vendedor de loja, motorista de carro de passeio e técnico em segurança do trabalho. Apenas eles já despejaram cerca de 1.000 trabalhadores nas ruas. Curiosamente, o cargo de técnico de segurança do trabalho, que teve seu auge entre 2004 e 2012, empregando mais de 1.000 pessoas de diversas partes do país em Parauapebas e chegando a pagar R$ 5 mil, hoje amarga, além de demissões, queda de remuneração média para R$ 2.387.

MARABÁ EM QUEDA

Em Marabá, a situação não foi muito diferente em setembro, depois de bons e positivos julho e agosto. A “Rainha do Tocantins” foi o 4º maior desempregador paraense, entre os 144 municípios, com saldo negativo de 297 vagas. Este ano, o lugar mais populoso do Sudeste Paraense já mandou à rua da amargura 14.912 trabalhadores e deu emprego a 13.552. Nele, encontrar emprego nos cargos de alimentador de linha de produção, vendedor de loja, operador de caixa, repositor de mercadorias, cozinheiro e operador de alto-forno é quase como acertar na loteria: essas são as ocupações que mais demitem em Marabá.

No final das contas, o saldo está negativo em 785 vagas, mas nem de muito longe se iguala à situação caótica de seu filho mais ilustre, Parauapebas.
A título de ilustração, a quantidade de pessoas que perdeu emprego em Parauapebas e Marabá este ano é o equivalente a um Canaã dos Carajás inteiro de desempregados.

TERRA PROMETIDA

Canaã dos Carajás é o município que mais emprega no Pará e é o sexto do país no acumulado do ano. Apenas no mês passado, o saldo ficou positivo em quase 1.000 postos com carteira assinada. São contratados em dezenas, todo mês, segundo o Caged, servente de obras, montador de estruturas metálicas, eletricista, soldador, montador de máquinas, mestre de obras – trabalhadores com escolaridade que não ultrapassa o ensino médio, mas cujo contracheque chega a R$ 3.909,10 mensais, sem contar hora-extra e demais vantagens acrescidas ao salário-base assinado na carteira.

De janeiro a setembro deste ano, a “Terra Prometida” já empregou 12.745 trabalhadores, mas seu futuro poderá ser o mesmo de Parauapebas quando ocorrer a desmobilização das obras de implantação do projeto de mineração S11D, que até o primeiro semestre do ano que vem vai continuar empregando aos milhares e é de autoria da mineradora Vale.

Canaã precisa programar-se urgentemente para não assistir, num futuro próximo, ao filme de terror que está passando em Parauapebas, no tocante a oportunidades de trabalho. Os empregos ofertados pelo S11D, nesta etapa de implantação, não são sustentáveis. E os cerca de 2.600 postos de trabalho que o empreendimento gerará na fase de operação, a partir do segundo semestre do ano que vem, serão destinados à mão de obra especializada, muitas das quais serão ocupadas por pessoas de fora da região.

Reportagem especial: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

Bandidos “tocam o terror” em Parauapebas e um é morto pela polícia

Os bandidos abordavam as vítimas nas paradas de vans chegando como se fossem táxi-lotação, ao descer do carro davam voz de assalto e faziam o arrastão nos pertences das pessoas que ali que se encontravam.

O veículo usado para cometer os assaltos já havia sido roubado pelos elementos no dia 22 de outubro na cidade de Canaã dos Carajás de um morador que havia acabado de chegar em sua casa com a família e foi abordado pelos criminosos. Segundo informações de um primo do dono do veículo, ele viu o automóvel rodando em Parauapebas, onde uma viatura do Grupo Tático da Polícia Militar foi acionada, conseguindo logo após localizar os criminosos, esses ainda partiram em fuga, mas logo foram pegos, sendo que um dos elementos chamado Emerson Douglas de 18 anos, que carregava uma arma de fogo, acabou morto durante a fuga dentro uma viela após sair do automóvel.

Já Felipe Sousa acabou sendo preso, juntamente com um outro elemento identificado como Felipe e o quarto suspeito identificado como Eduardo Soares de Oliveira conseguiu fugir das autoridades policiais.

Emerson Douglas Nogueira da Silva, jovem que foi morto em confronto com a Polícia, tinha 18 anos, estava residindo no Bairro Cidade Jardim em Parauapebas e apesar da pouca idade já tinha passagens por roubos e também por tráfico de drogas.

Os outros dois elementos são moradores de Curionópolis também já possuem diversas passagens pela Polícia por roubos e se encontram detidos.

Vários Aparelhos celulares, bolsas e outros pertences das vítimas foram recuperados.

Reportagem: André Silva – Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

Pedagogas concluem pós-graduação em Docência na Educação Infantil

Parauapebas foi contemplado com dez vagas para educadores municipais efetivos, selecionados por meio de processo próprio da universidade.

A cerimônia de encerramento da 12ª turma do curso ocorreu na noite da última quarta-feira (21), em Canaã dos Carajás, e várias autoridades participaram da solenidade, como o prefeito de Canaã, Jeová Andrade; a secretária de Educação de Parauapebas, Leila Lobato, e sua adjunta, Francineide Bezerra; e a coordenadora geral da especialização da UFPA, Celi Costa.

A pedagoga Maria do Carmo Sousa é uma das concluintes. Servidora efetiva da educação de Parauapebas há 25 anos, atualmente ela é técnica do setor de Educação Infantil da Semed. Com mais um título de especialista no currículo, que tem outras duas especializações, ela conta que está pronta para aplicar o que aprendeu. “Essa pós veio como um presente divino”, afirma. “Desde o início do curso, nossa concepção pedagógica reflete em nosso trabalho com as crianças, isso nos deixa muito feliz”, revela.

ALUNOS BENEFICIADOS

A coordenadora geral da especialização em Docência na Educação Infantil da Universidade Federal do Pará, professora doutora Celi Costa, destaca que o curso fortalece a educação basilar no Sudeste Paraense.

“Sinto orgulho em dizer o quanto as profissionais de Parauapebas e Eldorado do Carajás são corajosas e guerreiras. Elas saíram de seu município nos meses de férias e abdicaram de tempo com a família para buscar conhecimento e contribuir com a sociedade onde vivem. São pessoas merecedoras de todas as homenagens”, elogia Celi.

A secretária Leila Lobato agradeceu o apoio da Prefeitura de Canaã dos Carajás, que muito bem recepcionou as profissionais de Parauapebas durante os dois anos do curso. Segundo ela, a especialização já rende frutos, uma vez que as docentes estão aplicando o conhecimento teórico em sua atuação na rede municipal, “Temos apresentado mudança significativa de concepção na educação infantil, e isso é fruto das horas de dedicação e estudo de nossas profissionais durante sua pós-graduação”, atesta Leila.

Atualmente, a rede municipal de ensino de Parauapebas atende na educação infantil mais de 7.000 crianças, na faixa de 4 e 5 anos de idade. Todas elas serão diretamente beneficiadas com a especialização concluída de seus mestres.

Reportagem: Luzandra Vilhena – Ascom/Semed

Conexão Rural mostra os bastidores da composição da música Boate Azul

No programa, você conhecerá as curiosidades da composição da letra de Boate Azul e ouvirá a música cantada pela primeira dupla que gravou este rit sertanejo, Joaquim e Manuel, e por outros grandes artistas.

O Conexão Rural traz também entrevistas com as irmãs Maiara e Maraísa, que nasceram em Mato Groso, foram criadas em Araguaína (TO) e atualmente moram em Goiânia, e com o cantor Kevo Santos, de Parauapebas. A dupla Maiara e Maraísa e Kevo Santos cantam grandes sucessos sertanejos.

O programa presta ainda uma homenagem ao primeiro ano de fundação da Academia Parauapebense de Letras, entrevistando seus idealizadores e mostrando detalhes da programação de aniversário.
Com produção e apresentação do jornalista Lima Rodrigues, o Conexão Rural tem imagens de Adonias Silva e edição de João Pezão Filho.

Justiça de Parauapebas suspende embargo de obras do Ramal Ferroviário

A Justiça de Parauapebas suspendeu o embargo à construção do Ramal Ferroviário da Vale e liberou a retomada das obras.

Na decisão, consta que a obra de implantação do Ramal estava devidamente licenciada e autorizada. A mineradora protocolou o pedido de renovação do Alvará das obras do Ramal em julho e vem cumprindo todos os requisitos técnicos, normas regulamentares das atividades de construção e a legislação ambiental vigente.

A Vale ressalta, ainda, que todos os relatórios e documentações necessários são apresentados regularmente aos órgãos competentes.

Entenda o caso

Nesta quinta-feira (22), através de sua Assessoria de Comunicação (ASCOM), a Prefeitura Municipal de Parauapebas enviou um comunicado à imprensa e afirmou que desde a terça-feira (20) as obras de construção do Ramal Ferroviário da empresa Vale estariam embargadas na cidade.

De acordo com a nota, a obra foi embargada por motivos técnicos e nesta quinta-feira, 22, foi realizada uma reunião de aproximação entre Prefeitura de Parauapebas e Vale para a readequação e liberação da obra.

Sobre o Ramal Ferroviário

Na região de Parauapebas, as obras do Ramal Ferroviário contam com cerca de 100 km, que ligarão o pátio de estocagem do projeto S11D à Estrada de Ferro Carajás (EFC), sendo 85 km da linha principal e 16 km da pera ferroviária.

O ramal ferroviário é parte integrante do projeto CLN S11D, que permitirá a expansão da capacidade logística de Carajás para 230 milhões de toneladas métricas por ano de minério de ferro.

Reportagem: Bariloche Silva – Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

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