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Andarilho de Parauapebas é encontrado no Mato Grosso do Sul

A equipe foi acionada pela CCR MS Vias, pois o andarilho estava andando às margens da rodovia, próximo à praça de pedágio do quilômetro 603 da BR-163 e, algumas vezes sobre a faixa de rolamento, colocando-se em risco e também os demais usuários da BR-163. Rapidamente a equipe PRF deslocou-se até o local e encontraram com Antonio José Souza do Nascimento, que após entrevista, os policiais perceberam que ele estava muito debilitado e confuso.

Com os dados fornecidos por Nascimento, os PRFs Moraes II e Luiz Silveira realizaram pesquisas no sistema de segurança e constataram que ele é morador de Parauapebas (PA). Ele não portava documentos e nem bagagem.

Com a intenção de ajudar Nascimento, os PRFs encaminharam o mesmo para a Associação dos Leigos Acolhedores de Cristo – Casa de Apoio ao Migrante (Alac), onde foi entregue ao cuidador Geiser Pereira Romanosqui, que recebeu e informou que Nascimento receberia os primeiros cuidados ainda naquela noite e, no dia seguinte teria seu caso analisado pela Assistente Social da Alac para adotados os procedimentos que a situação exige.

Moraes II e Luiz Silveira retornaram momentos depois a Alac e encontraram Nascimento já tomado banho e alimentado. “Retornei lá depois de meia hora para encaminhar documentos e ele já estava cuidado. Muito bom o atendimento do cuidador Geiser Pereira, bom trabalho do pessoal da Casa de Apoio, me surpreendeu o atendimento lá. Temos tantas notícias de descaso com o ser humano que esse comportamento deve ser exaltado”, parabenizou o PRF, Luiz Silveira.

Nossa equipe entrou em contato com a Alac na manhã desta quinta-feira (11), para obter maiores informações sobre Nascimento, e fomos informados pela coordenadora da Alac Soraia Aparecida Chrun Silva e pela Assistente Social, Altamira Pereira da Silva, que o mesmo já havia sido encaminhado para sua residência em Parauapebas (PA).

Altamira relatou que Nascimento não revelou o motivo de estar fora de sua residência, apenas disse que queria voltar para casa. Ele recebeu alimentação, banho e roupas.

A assistente social revela ainda que o andarilho estava confuso quando chegou a Alac, provavelmente pela falta de alimentação.

Através de uma ação junto ao Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Nascimento embarcou nesta manhã para Coxim, onde no Creas daquele município, receberá outra passagem para seguir viagem, passando pelos centros até chegar em sua residência.

Antes de seguir viagem, Nascimento foi devidamente orientado pela assistente social Altamira a pedir as passagens nos Creas e não ficar nas rodovias.

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Reportagem: idest.com.br

Estádio Rosenão passa por mudanças e é liberado para duas torcidas no próximo domingo (14)

O Estádio Rosenão, que fica localizado no Bairro Liberdade em Parauapebas, recebeu autorização de autoridades de segurança para que a partida entre Parauapebas X São Francisco, que ocorre no próximo domingo (14), receba as torcidas dos dois times.

O jogo é válido pela terceira rodada do primeiro turno do Campeonato Paraense de Futebol 2016 e será decisivo, tendo em vista que em caso de vitória, um dos dois times poderá se classificar para as semifinais do primeiro turno do Parazão 2016.

Em conversa com a equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar, Robervaldo Freitas, presidente do Parauapebas Futebol Clube (PFC), informou que a diretoria do clube trabalhou incansavelmente para que o Estádio Rosenão pudesse receber duas torcidas em jogos do Campeonato Paraense, diferente do jogo contra o Cametá que teve torcida única. “Poucos dias antes da estreia do Parazão 2016, recebemos uma orientação da Polícia Militar para que grades de proteção fossem instaladas para a divisão de torcidas e como o primeiro jogo estava muito em cima, não conseguimos fazer as mudanças da forma correta a tempo, e por esse motivo, a partida contra o Cametá teve que ser com torcida única, porém, para a partida contra o São Francisco, tivemos tempo para fazer as mudanças necessárias e as autoridades de segurança liberaram o Rosenão para que o estádio possa receber torcedores de Parauapebas e São Francisco na partida que acontece no próximo domingo (14)”, enfatizou Robervaldo.

Parauapebas e São Francisco se enfrentam no próximo domingo no Estádio Rosenão às 16h00 e os ingressos serão colocados à venda a partir de sábado (13) nas bilheterias do Estádio pelo valor de R$ 20,00.

Parauapebas está na iminência de surto de dengue e de outras doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti

De acordo com os dados do Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes Aegypti (Lira-a), que identifica a quantidade de larvas do mosquito encontrada em imóveis da cidade, nos bairros cobertos pela equipe de Agentes de Endemias, o município de Parauapebas está na iminência de um surto de dengue e de outras doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti.

O índice do Lira-a em todo o município está em 8,8% segundo o último levantamento, realizado no período de 11 a 16 de janeiro. De acordo com o Ministério da Saúde, índice superior a 4% indica risco de surto de dengue. O bairro Guanabara apresenta o maior percentual, na casa dos 24%, seguido dos bairros Caetanópolis, 19%, e Bela Vista com 18,75%.

No final de 2015 a Prefeitura lançou uma grande campanha de combate ao mosquito, encabeçada pelas secretarias municipais de Saúde (Semsa) e de Serviços Urbanos (Semurb), em que foram realizados mutirões de limpeza para coleta de lixo e entulhos, e sensibilização da população para evitar água parada, limpa ou suja, pois esta é a condição necessária para o mosquito se reproduzir.

Os mutirões de limpeza continuaram em janeiro e o trabalho dos agentes de endemias também foi reforçado: além das visitas periódicas às residências, várias palestras em empresas, universidades e escolas já foram realizadas neste início de ano, é o que afirma a coordenadora de vigilância de endemia e ambiental da Semsa, a enfermeira Nubia Lima. Além disso, o carro fumacê está passando nos bairros com maiores índices de infestação do mosquito.

“Distribuímos vários panfletos durante a nossa campanha e todos os dias temos notícias sobre os problemas gerados pelo aedes aegypti, então a população está mais do que esclarecida sobre o assunto, é necessário mais comprometimento de cada um em cuidar da sua casa”, destaca Nubia Lima, informando que a partir da agora uma Lei Federal permite que os agentes de endemias entrem em imóveis fechados, para eliminar focos de criadouros do mosquito.

O prefeito Valmir Mariano solicita o apoio da população. “Essa é uma guerra que todos têm que se envolver: poder público e comunidade. Todos nós temos que dar as mãos e combater esse mosquito; cada um fazendo a sua parte. Juntos somos sempre mais fortes”, conclama o gestor municipal.

As câmeras de seguranças do sistema de videomonitoramento também deverão ser utilizadas no combate ao aedes aegypti, os operadores ficarão responsáveis de identificar endereços de casas e terrenos em que há possíveis focos do mosquito e repassarão as informações para a Semsa.

A intensificação dos mutirões e das ações de sensibilização da população deve ser ainda mais reforçada depois do carnaval. “Estamos em guerra e para vencê-la é necessário evitar que o aedes aegypti se reproduza, todos já sabem como fazer isso. Precisamos vencer essa guerra, caso contrário podemos perder pessoas que amamos para esse mosquito”, disse Nubia Lima.

Reportagem: Karine Gomes

Moradores de áreas de riscos serão conscientizados em Parauapebas

O objetivo é orientar a comunidade sobre os cuidados durante o período chuvoso e os números de telefone que podem ser utilizados caso seja necessário acionar o órgão.

12/02/16 (sexta-feira)
Atividade: Conscientização no bairro Vila Esperança, Rio Verde, Liberdade I e II
Saída: a partir das 8 horas da Comdec – Rua 83, nº 19 e 20 – Bairro Jardim Canadá

13/02/16 (sábado)
Atividade: Conscientização no bairro Primavera, Riacho Doce e Rua Belém
Saída: a partir das 8 horas da Comdec – Rua 83, nº 19 e 20 – Bairro Jardim Canadá

15/02/16 (segunda-feira)
Atividade: Conscientização no bairro União e Rio Verde
Saída: a partir das 8 horas da Comdec – Rua 83, nº 19 e 20 – Bairro Jardim Canadá

16/02/16 (terça-feira)
Atividade: Conscientização no bairro Novo Brasil, Maranhão e Céu Azul
Saída: a partir das 8 horas da Comdec – Rua 83, nº 19 e 20 – Bairro Jardim Canadá

17/02/16 (quarta-feira)
Atividade: Conscientização no bairro Bela Vista, VS10, São Lucas e Palmares
Saída: a partir das 8 horas da Comdec – Rua 83, nº 19 e 20 – Bairro Jardim Canadá

Parauapebas tem rombo de mais de R$ 50 milhões em massa salarial em 2015

No ano que passou, o município de Parauapebas viu sair de cena R$ 52,4 milhões em salários e décimo terceiro com a demissão de 3.053 trabalhadores. É o maior rombo proveniente de baixas em carteiras de trabalho da história da “Capital do Minério” brasileira. O impacto disso atinge diretamente o comércio local, que assiste atualmente ao cerramento de muitas portas de estabelecimentos, diferentemente de anos atrás, quando em cada esquina se abria um ponto comercial. Sem dinheiro ninguém compra, e, se a população se sente receosa de gastar, o comércio estagna. O efeito é cascata e a situação, dramática.

Ao longo do ano passado, 22.418 pessoas conseguiram arranjar emprego em Parauapebas, mas 25.471 foram mandadas ao olho da rua. O saldo disso, negativo, fez cair o salário médio das contratações. Com medo de perder emprego e não conseguir colocação no mercado, o trabalhador se vê obrigado a negociar com o patrão e sujeita-se a ganhar muito menos que sua remuneração anterior.

Até 2012, Parauapebas detinha o posto de município com o maior salário médio de carteira do Pará, mas foi ultrapassado por Altamira (influenciado pela alta nas contratações para as obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, do governo federal) e Canaã dos Carajás (no qual está sendo implantado o projeto de mineração S11D, da Vale).

NÚMEROS DA CRISE

Em 2015, a crise financeira que já vinha assolando o município desde 2014 se agravou, embora muitos resistissem em enxergar. Com a conclusão dos trabalhos de ampliação de capacidade das minas de ferro na Serra Norte de Carajás e, principalmente, com a baixa do preço do minério no mercado internacional, muitas empresas foram embora, encerrando um ciclo de implantação e mão de obra temporária, e muitos trabalhadores foram demitidos por conta, de também, redução de custos.

Paradoxalmente, o setor da Indústria Extrativa Mineral foi o único que apresentou crescimento no número de carteiras assinadas, com o total de contratações (1.552) superando o de demissões (1.197) em Parauapebas. Mas como isso foi possível se, no município, a mineração vem sendo afetada por causa do preço do minério de ferro?

A explicação é simples: como Parauapebas é o polo multisserviços de mineração da região, muitas empresas do ramo que possuem operações em outros municípios contratam mão de obra daqui. Assim, centenas de trabalhadores dos projetos S11D, em Canaã dos Carajás, e Salobo, em Marabá, por exemplo, assinam carteira como se estivessem empregados em Parauapebas, mas sequer moram aqui. O mesmo acontece em Canaã e Marabá, que têm trabalhadores que assinam a carteira lá, mas que residem em Parauapebas. Foi exatamente isso – uma espécie de maquiagem nos números das contratações – que fez o setor da Indústria Extrativa Mineral parauapebense apresentar crescimento, o que, do contrário, acentuaria a crise. Nesse ritmo, a mineração sozinha movimentou R$ 8 milhões em massa salarial com os novos e onipresentes contratados.

Por outro lado, como nos demais setores não é possível maquiar as contratações, a realidade veio à tona. E de forma sombria. A Construção Civil, setor mais afetado pela crise, perdeu 1.331 postos de trabalho, com salário médio de R$ 1.470. Na ponta do lápis, foram perdidos ano passado, entre salários e décimo terceiro, R$ 25,4 milhões. A falta de perspectivas no setor e a miríade de imóveis vagos, com placa de aluguel ou venda em Parauapebas, afugenta a ideia de novas e pujantes construções, por mais endinheirado que seja o investidor. E se ninguém constrói, ninguém é contratado para construir.

Depois da Construção Civil, o setor de Serviços é o que enfrenta a maior barra. Um dos maiores sustentáculos da mineração, o setor de Serviços viu 1.480 pais de família parauapebenses irem parar na rua, causando impacto de R$ 24,6 milhões em salários.

Por seu turno, a Indústria de Transformação fechou 437 postos de trabalho e o impacto disso foi R$ 8,2 milhões em salários. Já o Comércio demitiu 100 trabalhadores, causando um rombo de mais de R$ 1,3 milhão, enquanto o setor da Agropecuária assistiu ao desligamento de 39 postos, com mais de R$ 500 mil de remunerações perdidas. O ramo dos pequenos Serviços Industriais despacharam 21 trabalhadores, com impacto de mais de R$ 300 mil.

As ocupações que mais sofreram com a crise, em números de demissões, foram as de servente de obras, com mais de R$ 2,5 milhões em perdas de salário; trabalhadores de minas, com R$ 2,2 milhões de salários perdidos; técnicos de segurança do trabalho, com R$ 2,6 milhões.

Os dados, oficiais, são informados pelas próprias empresas instaladas em Parauapebas que contratam e demitem, estão disponíveis e são de acesso público na plataforma do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). As atualizações são feitas mensalmente.

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Reportagem: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

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