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Feira internacional vai reunir principais mineradoras e grandes fornecedores em Parauapebas

A primeira feira internacional voltada para o segmento de mineração em Parauapebas (PA), no Complexo Minerador de Carajás, já tem data e local definidos. Entre os dias 23 e 26 de novembro de 2016, acontecerá a 1ª Emina – Exposição de Mineração, evento que vai reunir as principais empresas do setor, na maior província mineral do mundo.

A cidade atrai cada vez mais investidores porque conta atualmente com os maiores projetos de mineração em operação do mundo em Ferro (Carajás e S11D), Cobre (Projeto Antas e Salobo) e Manganês (Mina do Azul). Em 2014, foi a maior exportadora do Brasil, com US$ 7,619 bilhões. Para se ter uma ideia, em segundo e terceiro lugares ficaram o Rio de Janeiro (RJ), com US$ 7,489 bilhões; e São Paulo (SP), com US$ 7,322 bilhões, respectivamente.

Não à toa, Parauapebas registrou também o maior superávit comercial daquele ano, com US$ 7,488 bilhões. O montante ficou muito acima dos demais, já que Anchieta (ES) apresentou US$ 3,500 bilhões; e Santos (SP), com US$ 3,340 bilhões, foram as cidades que ficaram mais próximas.

“Com tanto potencial, a Emina surgiu da necessidade de aproximar fornecedores das principais mineradoras da região, tendo em vista que Parauapebas possui grandes jazidas de ferro, cobre, níquel, ouro e manganês”, explica Dafne Fonseca, sócia diretora da Formulae, organizadora do evento.

Além da exposição, a Emina contará também com rodada de negócios, cursos e palestrantes renomados. Entre os temas que serão abordados estão Sustentabilidade; Inovação & Novas Tecnologias; Pesquisa Mineral; Economia Mineral; Mineração Subterrânea; Barragens; Mina a Céu Aberto; Tratamento e Beneficiamento.

“A Emina chega para fomentar novidades em tecnologia, equipamentos, softwares além da discussão das perspectivas dos negócios para as próximas décadas anunciadas pelas mineradoras. Em outras palavras, será o principal evento do ano para o setor”, garante Dafne.

Sobre a Formulae

A Formulae é uma agência de eventos corporativos que, com criatividade, promove experiências genuínas traduzindo a essência das marcas e o objetivo definido de cada evento. Com sede em São Paulo (SP), a Formulae realiza eventos corporativos, feiras e congressos em todas as regiões do país, atuando na criação, desenvolvimento e produção.

João Chamon cobra novamente explicações sobre a taxa mineral

Durante Sessão Ordinária na Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) na terça-feira (17), o deputado estadual João Chamon (PMDB), novamente subiu à tribuna, como tem feito reiteradamente, para cobrar explicações do Governo do Estado sobre a aplicação da taxa mineral. Chamon, desde que iniciou suas atividades na Alepa cobra tais respostas e que até hoje nunca foram dadas.

“Desde o início do meu mandato parlamentar, venho exercendo a prerrogativa de fiscalizar os atos do Poder Executivo estadual. Nesse passo, solicitei por diversas vezes informações acerca da arrecadação e destinação dos valores oriundos da Taxa de Fiscalização Mineral, instituída no âmbito do Estado do Pará. Infelizmente, até o presente momento, está obrigação do Estado em apresentar as narradas informações a um legítimo representante do povo, não foram atendidas”, argumentou o parlamentar.

A taxa é um tributo vinculado, ou seja, é aquele que o contribuinte paga um determinado valor referente a uma contraprestação específica. No caso da taxa mineral, o produto de sua arrecadação não pode ter outro destino a não ser os relacionados à atividade mineral.

Porém, no último dia 8 (domingo), uma nota divulgada no Jornal O Liberal, na coluna Repórter 70, motivou o pronunciamento do deputado estadual João Chamon. A nota em questão dizia: “O recolhimento da taxa mineral tem funcionado como um dos fatores de garantia para o Governo do Estado honrar o pagamento do funcionalismo”.

De acordo com João Chamon, isso requer uma explicação por parte do governo. “Gostaria de alertar para a gravidade desta informação. Se verdadeiramente isso estiver ocorrendo, o Estado estará cometendo crime tributário, e ele nos deve satisfações sobre este assunto. A taxa mineral é vinculada a uma ação específica e se essa informação for verdadeira as pedaladas da presidente Dilma também estão acontecendo aqui no Pará pelo governo do Estado, pois a taxa mineral não deve ser utilizada para este fim”, disse o parlamentar.

“Os paraenses das regiões sul e sudeste do Pará necessitam saber, se os recursos provenientes da taxa realmente estão cumprindo sua função constitucional, nos termos do art. 145, II, da Constituição Federal e também do Código Tributário Nacional. Assim, esta Casa Legislativa efetua sua função de fiscalizar toda e qualquer matéria de interesse público, conforme o art. 92, XV, da Constituição do Estado do Pará”, finalizou.

Polícia Militar e Detran intensificam fiscalizações no Cidade Jardim

Não é de hoje que vários moradores do Residencial Cidade Jardim, um dos maiores e mais populosos bairros de Parauapebas reclamam da ação de criminosos que agem diuturnamente e estão deixando a população apavorada.

Para tentar diminuir o alto índice de criminalidade e dar uma maior sensação de segurança para os munícipes, que homens da Polícia Militar e do Departamento Estadual de Trânsito do Pará (DETRAN), intensificaram as blitz de fiscalizações em várias partes do Cidade Jardim.

Durante a manhã desta quinta-feira (19), uma blitz foi montada nas dependências da Avenida dos Buritis, onde na oportunidade, os policiais e os agentes de trânsito fizeram várias abordagens e inclusive vistoriaram as partes internas de vários veículos com o objetivo de encontrar irregularidades e armas de fogo.

Em declarações prestadas à reportagem do Portal Pebinha de Açúcar, o empresário Amauri dos Santos afirmou que ações como essa são sempre bem vindas ao Cidade Jardim. “Quando os elementos veem a polícia nas ruas, com certeza eles pensam duas vezes antes de cometer atos criminosos, e isso nos traz uma grande sensação de segurança”, relatou Amauri, que nos últimos dois meses já teve seu estabelecimento comercial alvo de bandidos por três vezes. “A polícia precisa ganhar a guerra contra a criminalidade e eu confio no trabalho desses homens que deixam o conforto de suas casas para combater o mundo do crime”, finalizou.

Alunos do Ensino Médio interditam Rodovia Municipal Faruk Salmen em Parauapebas

Desde as primeiras horas da manhã desta quinta-feira (19) que alunos da Rede Estadual de Ensino, que é de responsabilidade do Governo do Pará, juntamente com familiares, interditam a Rodovia Municipal Faruk Salmen, conhecida como “Estrada de Acesso à Ferrovia”.

De acordo com informações chegadas à equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar, os alunos estão chamando a atenção de autoridades pelas péssimas condições de ensino nas escolas estaduais, inclusive pela falta de professores, principalmente nas Palmares Sul e II.

A manifestação chegou a ser anunciada pelo vereador Israel Pereira Barros, o Miquinha (PT) durante Sessão Ordinária realizada na Câmara de Parauapebas na última terça-feira (17), caso nenhuma resposta fosse dada pela Secretaria Estadual de Educação (SEDUC), mas como não houve uma retorno às reivindicações, a manifestação está sendo realizada e congestionamento no local é grande.

De acordo com a professora Márcia Quaresma Pereira, não é de hoje que o Ensino Médio, que é de responsabilidade do Governo do Estado do Pará deixa a desejar em Parauapebas e região. “Só quem estuda no Ensino Médio aqui, sabe as dificuldades que alunos e professores enfrentam. Nos bairros Palmares Sul e II os alunos já ficaram até 2 meses sem aula, sendo que em outras regiões, como Valentim Serra, os discentes já ficaram mais de um ano sem aula, isso por falta de professor. Infelizmente o Governo do Estado trata os alunos como palhaços”, relatou a docente.

Por sua vez, o professor Arilson Paixão afirmou que “o problema de educação na esfera estadual se alastra há muito tempo. Falta de professores e muitos quando vão para a sala de aula, não produzem o mínimo de aprendizagem. Faltam quase o bimestre todo e quando aparecem é para mandar os alunos fazerem um trabalho valendo nota do bimestre. Não se trata somente de problema estrutural, mas sim de qualificação profissional. Respeito muito meus colegas de trabalho do Estado, porém isso é visível e notório, é só perguntar aos alunos”.

Até o fechamento desta matéria, nenhum representante da Secretaria Estadual de Educação não compareceu ao manifesto e os alunos prometem manter a via interditada até receberem uma resposta positiva por parte das autoridades.

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