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Rio Parauapebas enfrenta uma das piores secas dos últimos anos

O repórter cinematográfico João Filho, conhecido como “Pezão”, esteve recentemente fazendo imagens em um clube da cidade e presenciou que o Rio Parauapebas vem sofrendo uma das piores secas da história.
Com a ausência de chuva, devido o período do chamado verão amazônico, entre outros fatores ambientais, o rio que recebe o nome da cidade está praticamente seco em várias locais.

“Em 21 anos que moro em Parauapebas, não  lembro de ter visto o Rio Parauapebas com um volume de água tão baixo”, relatou Pezão.

Outro morador pioneiro na cidade, Francisco Xavier Falcão, diz: “Infelizmente a  tendência é piorar. Todos os afluentes estão sendo aterrados, o desmatamento é constante e a ganância humana não faz que esse “detalhe” seja percebido. A cada ano o inverno é menor”.

Sobre o rio

Com 350 quilômetros de extensão e correndo na direção sul-norte, o Rio Parauapebas foi genuinamente marabaense, passou a ser integralmente parauapebense, mas, com a divisão de Parauapebas para dar origem a Canaã dos Carajás e Água Azul do Norte, sua nascente ficou localizada neste último município.

Formado pela junção do Ribeirão do Caracol com o Córrego da Onça, ele recebe pela margem esquerda o Córrego da Goiaba, os igarapés Gelado e da Gal e os rios Sossego e Sapucaia; pela margem direita recebe o Igarapé Ilha do Coco e os rios Plaquê, Verde, Novo e Caracol – detalhe: o Rio Caracol é um e o Ribeirão do Caracol é outro.

Em seu alto curso até o Rio Sossego, o Parauapebas é conhecido entre os ribeirinhos como Caracol ou Plaquê. Também recebe o nome de Rio Branco em seus cursos médio e baixo. Ele só é navegável por pequenos barcos em trechos limitados, haja vista ser cheio de corredeiras e pequenas cachoeiras.

Dados preocupantes

Se na gramática tupi significa “rio de águas rasas”, na matemática pode enfiar uma régua permanentemente e fazer as contas de tempos em tempos: o Rio Parauapebas está ficando cada vez mais raso. Em outras palavras, está faltando água para ele, que, sem exagero, pode morrer (ou secar) qualquer hora dessas devido às responsabilidades que lhe têm sido impostas por décadas a fio, como se fosse ele, o rio, o causador das necessidades humanas mais insolentes. Parece incoerência um rio “secando” no meio de uma Amazônia tão cheia d’água.

Cerca de 80% dos habitantes da sede urbana de Parauapebas bebem água do rio. Para encher tantas barrigas com o líquido precioso, a prefeitura precisou tramar um plano segundo o qual só com a ampliação do atual sistema seria possível atender a comunidade com plenitude. E apenas em 2015. Para fazer frente à mirabolância que é o crescimento demográfico municipal, somente com vazão de 476 litros d’água por segundo, apontam estudos técnicos.

O problema é que a água que vai parar nas torneiras não volta limpa ao rio. Quando retorna, está em forma de crime ambiental: esgoto sanitário. Um rio poluído gera custos para que sua água seja tratada. E enquanto se trata água aqui, uma adutora dá defeito ali, um cano quebra acolá e um morador desperdiça água tratada em algum lugar. Vão-se embora dinheiro e força de trabalho.

Nesse dilema, o Rio Parauapebas é castigado permanentemente, sobretudo no verão, quando seu nível baixa de maneira drástica, e ele mal dá conta de atender as necessidades básicas, tendo em vista que já vem devassado de outros lugares – com assoreamento e despejo de produtos químicos, entre outros.

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o rio tem 1,3 quilômetros quadrados de água corrente, à vontade, e o município de Parauapebas está assentado sobre uma das áreas de maior disponibilidade hídrica do país, que é a Bacia do Araguaia-Tocantins, da qual a microbacia do Parauapebas faz parte e drena uma área de 7.474 quilômetros quadrados, o suficiente para afogar cerca de 250 cidades do tamanho de Parauapebas.

Teoricamente, não há razão de ser o fato de faltar água na cidade, já que todos estão em cima de um aquífero potente. Para se ter ideia disso, Parauapebas possui 119 pontos de poços subterrâneos de boa vazão, segundo o Serviço Geológico do Brasil (SGB), os quais dariam para atender boa parte da demanda municipal. Entretanto, como a água que abastece a cidade sai diretamente do rio, que enfrenta o revés do crescimento desordenado, todos padecem.

Marcelo Catalão realiza caminhada no bairro Casas Populares I

O candidato a prefeito de Parauapebas Marcelo Catalão, saiu às ruas e realizou a primeira caminhada da sua campanha. Na manhã desta quarta-feira 17, centenas pessoas se concentraram na praça do bairro Casas Populares I e caminharam ao lado candidato.
Acompanhado do candidato a vice, Dr. Zé Roberto, candidatos a vereador e muitos populares, Marcelo Catalão percorreu as ruas dos bairros Casas Populares I, Altamira, Betânia e Novo Horizonte.

Conversando e cumprimentando as pessoas por onde passava, Catalão foi bem recebido por vários comerciantes, donas de casa e demais cidadãos.
Os alunos de um anexo escolar do bairro Novo Horizonte pararam as atividades para observar a caminhada, manifestando apoio ao movimento.

Vendo o carinho dos estudantes, Marcelo Catalão fez uso da palavra e falou da importância dos jovens para o futuro de Parauapebas; “Vocês, jovens de nossa cidade, têm fundamental importância para o desenvolvimento de Parauapebas. Se estou aqui hoje é para construir, junto com vocês, um futuro melhor para nosso município. Precisamos transformar nossa realidade, com a ousadia e determinação de nossos jovens seremos vencedores”, disse Catalão.

Oficina de capacitação reúne representações do mundo do trabalho

No primeiro dia de atividades, os participantes puderam conhecer e debater detalhadamente os conceitos e uma Agenda de Trabalho Decente. O que é, qual a importância de se ter uma Agenda de Trabalho Decente e quais benefícios essa iniciativa pode proporcionar para a região foram alguns dos temas debatidos.

Trabalhadores, empregadores, representantes de governo das três esferas – municipal, estadual e federal – Justiça do Trabalho, Ministério Público do Trabalho, Ordem dos Advogados do Brasil, universidades, faculdades e organizações diversas da sociedade civil acompanharam com atenção as exposições dos especialistas da Organização Internacional do Trabalho, responsável pela realização da atividade.

Durante todo o dia os participantes interagiram com os expositores e discutiram estratégias para que essa proposta se concretize e possa trazer benefícios para a região. Para os participantes, após conhecer a fundo o conceito de uma Agenda, compreenderam que ela surge como um instrumento possível para estruturar na região um projeto se desenvolvimento sustentável com inclusão social para a região de Carajás.

Já no segundo dia de atividades, os participantes puderam trocar experiências com integrantes da Agenda Bahia do Trabalho Decente, primeira Agenda de Trabalho Decente Subnacional do mundo e referência internacional reconhecida pela OIT. Também iniciaram as atividades para formalizar o Grupo de Trabalho Executivo – GTE, com formação diversificada de instituições do mundo do trabalho, que será responsável em construir e escrever, em conjunto, a Agenda Regional de Trabalho Decente de Carajás.

Estiveram presentes nas atividades representantes dos municípios de Marabá, Curionópolis, Goianésia do Para, Novo Repartimento, Paragominas, Parauapebas, Redenção e Tucuruí, além da capital Belém.

A proposta é construir uma Agenda Regional de Trabalho Decente englobando toda a região de Carajás de forma conjunta, em rede, com cada instituição envolvida assumindo sua responsabilidade. A Agenda Carajás buscará garantir desenvolvimento sustentável e inclusivo na região de Carajás, com foco e ênfase nos direitos humanos e equilíbrio ambiental. Para isso, a proposta é que a gestão da iniciativa seja formada por representantes dos três níveis do governo, trabalhadores, empregadores e sociedade civil organizada que representem os 39 municípios.

Mineradora Vale apresenta investimentos feitos em Parauapebas

Foi realizado na última terça-feira (16), no Hotel Vale dos Carajás, o lançamento da publicação A Vale em Parauapebas. O documento reúne os principais investimentos sociais e ambientais feitos pela empresa com a parceria de diversas instituições, além de informações sobre a arrecadação gerada para o município. Entre os números revelados na publicação, destacam-se o montante de R$ 225 milhões em Contribuição Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem) e Impostos sobre Serviços (ISS) repassados para a cidade somente em 2015 e o apoio a 760 famílias com projetos de geração de trabalho e renda.

A publicação traz ainda informações sobre as iniciativas voltadas para o desenvolvimento e fortalecimento do empresariado local com volume de bens e serviços adquiridos pela Vale diretamente de fornecedores instalados no Pará. Em 2015, o total de R$ 2,3 bilhões foi realizado em compras junto a fornecedores de Parauapebas. Na cidade, a empresa gera mais de 8 mil empregos diretos.  Dentre os investimentos ambientais, a empresa é responsável pela preservação  400 mil hectares, o equivalente a 400 mil campos de futebol de Floresta Amazônica localizados no entorno do Completo de Carajás.

Segundo o Gerente Executivo de Relações com Comunidade, João Coral, a publicação é uma forma de apresentar à sociedade a contribuição que a Vale tem dado para o desenvolvimento da cidade. “Parauapebas é um dos principais municípios brasileiros, em virtude da atividade de mineração. Além do pagamento de impostos e a geração de empregos e de uma cadeia de prestação de serviços, temos exercido nosso papel de contribuir para o desenvolvimento local, como parceiro do poder público, da sociedade civil organizada e de instituições reconhecidas nacionalmente, com iniciativas importantes, que buscam as vocações econômicas do município, como o desenvolvimento do polo técnico-universitário e o estímulo a novos negócios, com a geração de trabalho e renda, ações estruturantes que favorecem o crescimento da cidade com olhar ainda mais voltado para o futuro e de forma paralela à mineração”.

O evento contou com a presença de várias lideranças comunitárias, cujos projetos de suas associações receberam o apoio da Vale. Entre elas, a comunidade de Palmares com ação para a melhoria da produção leiteira. “A maioria dos produtores hoje, aqueles que tiravam 30 litros dobrou para 60, quem tirava 40 foi para 80, isso é um ganho a mais que o projeto já vem trazendo para a família”, contou o produtor Luiz Santos.

A atividade mineral no sudeste do Pará, iniciada na década de 80, modificou a dinâmica social e econômica da região. Com base nos últimos dados divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2010, o Índice de Desenvolvimento Humano de Parauapebas é superior ao de 74% dos municípios brasileiros e está à frente de 98% dos municípios do Pará.

Acompanhe alguns números da Vale em Parauapebas

R$ 2,3 bilhões em compras de produtos e serviços de empresas locais

R$ 1,1 bilhão repassados nos últimos três anos em CFEM e ISS

R$ 46 milhões para construção do IFPA

R$ 20 milhões em convênio para instalação da UEPA

R$ 23 milhões para duplicação da rodovia Faruk Salmen

400 mil hectares, o equivalente a 400 mil campos de futebol de Floresta Amazônica preservados e protegidos pela empresa no entorno do Completo de Carajás

55 mil peças resgatadas em sítios arqueológicos para conservação da história 

760 famílias diretamente beneficiadas por projetos de geração de trabalho e renda frutos de parcerias em oito comunidades.

500 famílias a serem beneficiadas com moradia

8.343 pessoas empregadas diretamente nos negócios da Vale no município

Pacientes comemoram Dia dos Pais no Hospital Regional de Marabá

Seu Francisco Gomes da Silva, de 54 anos, ficou alvoroçado ao ouvir o som do grupo Canta & Cura nos corredores do Hospital Regional do Sudeste do Pará – Dr. Geraldo Veloso (HRSP), em Marabá, no último domingo,14/8. Deitado no leito, sem poder se mexer porque usava um colete cervical, o empresário esperou ansioso até que os voluntários entraram na enfermaria onde ele está internado há duas semanas. Quem podia sair dos quartos, rapidamente se posicionou nos corredores das clínicas Cardiológica e Cirúrgica, para conferir o que estava acontecendo.

Acompanhados pela psicóloga da unidade, Patrícia Oeiras, e pela coordenadora de Humanização, Karla Luz, os voluntários traziam mensagem de otimismo para os pacientes que comemoraram o Dia dos Pais longe de casa. Os pais usuários foram fotografados no domingo e serão presenteados nesta quarta-feira, 17/8, com um porta-retrato com a foto.

“Dou nota 1000 para essa ação, pois me senti realizado, mesmo que meus filhos não estejam aqui agora. Isso traz alegria, incentivo para melhorar e tirar pensamento negativo porque, de certa forma, dentro de um hospital, a gente se sente preso”, afirmou Francisco Gomes, que é pai de 17 filhos.

Embora não seja pai, o paciente Daniel de Sousa Franco também foi homenageado durante a ação, pois estava completando 17 anos no domingo. “Achei bom demais. Foi uma forma diferente de comemorar meu aniversário”, disse o morador de Curionópolis.

A unidade

Público e gratuito, o Hospital Regional de Marabá é referência em atendimento de média e de alta complexidade para mais de 1 milhão de pessoas em 22 municípios. A unidade possui 115 leitos, dos quais 77 são de internação clínica e cirúrgica e 38 são de Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Sua gestão é feita pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).

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