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Darci Lermen participa da posse dos novos dirigentes do TCM-PA

O prefeito Darci Lermen participou nesta terça-feira, 17, em Belém, da posse dos novos dirigentes do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-PA), para o biênio 2017/2018. Nesses dois anos, o órgão será comandado pelo advogado e servidor de carreira Daniel Lavareda, como presidente, por Mara Lúcia Barbalho, vice-presidente, e José Carlos Araújo, corregedor.

Os três conselheiros foram eleitos na sessão plenária do dia 01 de dezembro de 2016, quando se comprometeram em dar continuidade aos projetos iniciados pelo presidente antecessor, Cezar Colares. Entre os projetos, capacitação dos jurisdicionados para acesso ao Sistema de Processo Eletrônico (SPE), interiorização das atividades do TCM e investimento nas áreas de comunicação e tecnologia da informação.

“Vamos continuar trabalhando integrado e com apoio e parceria dos órgãos de controle, como o TCU, TCE, SEFA, Receita Federal. Nosso objetivo é fazer uma gestão em benefício da sociedade”, assegurou Daniel Lavareda, durante seu discurso de posse.

Darci Lermen (PMDB) acompanhou a cerimônia de posse ao lado do ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho. “A importância dos tribunais de contas não se resume à análise e julgamento das contas das prefeituras. Eu considero fundamental o papel do TCM de orientar os gestores sobre como gerenciar bem os municípios, com a aplicação correta dos recursos, principalmente neste momento de crise por qual estamos passando”, disse o prefeito de Parauapebas.

 Também prestigiaram a posse dos novos dirigentes do TCM-PA o presidente do Tribunal de Contas do Estado do Pará (TCE-PA), Luís Cunha, e os conselheiros Lourdes Lima e André Dias, respectivamente vice-presidente e corregedor do TCE, Nelson Chaves, Cipriano Sabino e Rosa Egidia.

Casos de malária diminuem 69% durante 10 anos em Parauapebas

Os números de casos de malária em Marabá reduziram 98,3% na última década, segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), repassados na última segunda-feira, dia 16, à reportagem. No ano de 2007, foram registrados 1.477 casos positivos de malária, sendo que em 2016, o número de casos confirmados foi de apenas 24 pessoas infectadas pelo mosquito transmissor, o Anopheles.

Na série histórica, em 2008 Marabá registrou 1.203 casos; 1.236 em 2009; 1.386 em 2010; 734 em 2011; 266 em 2012; 37 em 2013; 35 em 2014; 22 em 2015; e 24 em 2016.

Parauapebas diminuiu o número de casos de malária em 69% em dez anos. O município registrou 269 pessoas com a doença em 2007 e em 2016 foram contabilizados 34 positivos.

Os números de Canaã dos Carajás também apontam para redução dos casos da doença nos últimos dez anos. Em 2007 foram diagnosticadas 12 pessoas com a doença. Uma década depois, em 2016, o número dos que contraíram caiu para cinco, ou seja, a redução foi da ordem de 41%. O município chegou a registrar apenas um caso nos anos de 2013 e 2014, mas depois voltou a subir.

Em Eldorado do Carajás, a série histórica mostra que também houve redução. Neste caso, a foi de 92%. No ano de 2007 os casos de malária no município chegavam a 75 e em 2016 despencaram para seis.

Segundo a enfermeira Ana Raquel Santos Miranda, coordenadora da Vigilância em Saúde da Regional da Sespa em Marabá, dos 24 casos positivos de 2016, um total de 16 foram “importados” de outros municípios. Ou seja, as pessoas foram picadas pelo mosquito em outros municípios e vieram para Marabá, onde foram diagnosticadas e iniciaram o tratamento.

A enfermeira explica que a malária é uma doença predominantemente rural e que a urbanização ajuda reduzir o número de casos. Além disso, a acessibilidade ao diagnóstico e tratamento precoce contribuíram, ao longo da última década, para que a situação fosse controlada.

Outras ferramentas importantes foram o abastecimento regular de medicamentos anti-maláricos pelo Ministério da Saúde, de modo a garantir o tratamento precoce, estes considerados principais meios de controle, pois a pessoa infectada deixa de ser fonte de infecção e, então, quebra a cadeia de transmissão.

A borrifação, que tem como alvo o mosquito, é usada em casos especiais, devido ao risco de contaminação das pessoas e meio ambiente.

Os sintomas mais comuns da malária são dor de cabeça, dor no corpo, fraqueza, febre alta e calafrios. Ela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por protozoários, transmitidos pela fêmea infectada do mosquito Anopheles. Apresenta cura se for tratada em tempo oportuno e adequadamente. O seu tratamento é simples, eficaz e gratuito. A malária pode evoluir para forma grave e até para óbito.

A maioria dos casos de malária se concentra na região Amazônica (Pará, Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Rondônia, Roraima e Tocantins), área endêmica para a doença.

O Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) trabalham juntos para aperfeiçoar políticas públicas em vigilância em saúde, prevenção e controle da malária no Brasil. Na última década, quatro países foram certificados pela OMS, como livres de malária e o objetivo principal da nova estratégia global pós-2015 é de eliminar a doença de 35 países até 2030. O Brasil está nessa conta.

Reportagem: Ulisses Pompeu / Grupo Correio de Comunicação

Secretaria de Esportes abre mais vagas para a Corrida de São Sebastião

As inscrições para a XII Corrida de São Sebastião superaram as expectativas dos organizadores, pois as 200 vagas disponíveis para inscrição online se esgotaram no último sábado (14). Com o aumento da procura pelas inscrições, a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semel) decidiu abrir mais 100 vagas, desta vez, somente para a categoria de atletas locais.

O período para inscrição continua até as 23h59 de quarta-feira (18), exclusivamente por meio do site (www.centraldacorrida.com.br/13corridasaosebastiao), em troca de cinco quilos de alimentos não perecíveis, que deverão ser entregues no congresso técnico que será realizado na quinta-feira (19), às 19 horas, no ginásio poliesportivo. No mesmo dia os atletas recebem o kit do atleta, com número de peito e chip.

De acordo com Anderson Moratório, coordenador do evento, os atletas da categoria local, feminino e masculino, devem apresentar no congresso técnico título de eleitor de Parauapebas ou comprovante de residência em seu nome (conta de energia, água ou telefone fixo).

A largada da corrida ocorre em locais e horários diferentes. A largada da categoria masculina será às 7h45 da manhã, na Rodovia PA-275, em frente ao Partage Shopping. Já a categoria feminina e especial (deficientes visuais) sairá da PA-275, em frente ao posto de fiscalização da Sefa, próximo ao viaduto, também às 7h45. Para a categoria especial (cadeirantes), a largada será também na PA-275, em frente à Rua do Comércio, às 8 horas.

Os atletas deverão estar no local de largada com uma hora de antecedência, portanto, às 6h45. A chegada dos corredores será em um ponto único para todas as categorias, na Rua D, entre as ruas 11 e 10, ao lado da Igreja São Sebastião, Bairro Cidade Nova.

O secretário de Esporte e Lazer, Laoreci Faleiro, garante que a equipe de organização não tem medido esforços para o sucesso do evento. “Apesar do pouco tempo de gestão, não estamos medindo esforços para atender da melhor maneira. O evento com certeza será um grande sucesso, que já começou com a quantidade de atletas inscritos até agora”, declarou o secretário.

A Corrida de São Sebastião é uma realização da Prefeitura de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semel), com apoio da Paróquia São Sebastião.

Construção de siderúrgica deverá gerar 20 mil empregos em Marabá

O diretor­ executivo do grupo argelino Cevital, Issad Rebrab, confirmou ao presidente da República, Michel Temer, que a empresa irá construir uma siderúrgica em Marabá, no Pará. De acordo com ele, o investimento da Cevital, que adquiriu da Vale o projeto Alpa, está estimado em R$ 4,5 bilhões.

A principal função do projeto apresentado pela Cevital é a construção de trilhos para ferrovias. Rebrab afirmou que nenhum país da América Latina possui uma produção desta especificidade. “Nós pretendemos fazer uma transferência de tecnologia para a produção em Marabá, no Brasil”, disse. Além disso, outros produtos derivados do aço serão enviados para o mercado europeu e africano por meio de unidades do grupo na Itália e na Argélia. Pelo projeto apresentado a Temer, há a projeção de que 20 mil empregos sejam gerados durante a construção da fábrica.

Com ela pronta, 2,6 mil empregos diretos e milhares de empregos indiretos na região de Marabá virariam realidade. “Decidimos construir um complexo siderúrgico para produzir 300,5 mil toneladas de aço num primeiro momento”, disse Rebrab à Agência de Notícias Brasil­Árabe, sem explicar se o período da produção à que se refere é anual ou mensal. Segundo ele, praticamente toda a produção será destinada à exportação.

A Cevital tem uma fábrica de produtos siderúrgicos na Itália, que originalmente pertencia ao grupo Lucchini, e é a segunda maior do país europeu, segundo Rebrab. Nesse sentido, a empresa argelina já tem know­how para atuar no setor, e a instalação em Marabá garante acesso fácil ao minério de ferro produzido pela mineradora Vale em Canaã dos Carajás, também no Pará.

“Temos o mercado, a tecnologia e a matéria ­prima. É um grande projeto”, declarou o diretor ­executivo da companhia argelina. Ele ainda disse que a usina irá ajudar a aquecer a economia de Marabá, agregar valor ao minério de ferro extraído no Pará e ampliar as exportações brasileiras. O Pará segue no processo de licenciamento de uma Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no município de Marabá.

De acordo com uma nota divulgada pela agência de notícias do Estado, a criação da ZPE é fundamental para a instalação da siderúrgica da Cevital. O grupo Cevital tem 19 subsidiárias e atua em três grandes setores: indústria, automotivo e serviços, agroalimentar e distribuição. Alpa A Vale projetou a Aços Laminados do Pará (Alpa), que tinha start­up previsto para 2014, para produzir 2,5 milhões de toneladas.

Contudo, o projeto foi suspenso em 2012 devido à falta de garantia, pelo governo federal, da implantação de hidrovia a ser usada na internação de matérias ­primas. O empreendimento foi repassado à Cevital em março de 2016.  A expectativa é de que as obras iniciem em fevereiro de 2017.

Reportagem: Luis Carvalho

Projeto Pipa será reativado em Parauapebas e centenas de crianças serão beneficiadas

Em 2016, representantes dos conselhos municipais que compõem a Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) denunciaram o abandono de projetos sociais. Dentre os quais, o Pipa, criado em 1995 com o nome de Cecap e que no primeiro governo de Darci Lermen foi batizado de Pipa, por ser mais lúdico, mas que em 2013 passou a ser chamado de Projeto Criar. Agora, será retomado sob o nome Projeto Pipa.

Em visita às instalações do projeto, nesta segunda-feira (16), o prefeito Darci Lermen encontrou móveis, eletrodomésticos, computadores e outros objetos novos e usados empilhados dentro de salas, alguns deteriorados por conta do abandono.

O prefeito lamentou encontrar o espaço em condições precárias e anunciou a retomada do Projeto Pipa nos próximos meses. “O Pipa é o projeto dos olhos de qualquer governo. A questão principal que está em jogo é principalmente atender às crianças em tempo integral. Então, para isso nós vamos retomá-lo”.

Fechado em agosto de 2015, quando atendia a 759 crianças, o projeto possui uma área territorial que compreende a aproximadamente dez alqueires, boa parte composta por vegetação, que devido ao abandono passará por uma limpeza no próximo dia 28 de janeiro.

De acordo com o coordenador do Pipa, Rodrigo Leal, inicialmente serão atendidas cerca de 300 crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos que serão encaminhados através do Centro de Referência da Assistência Social (Cras).

Rodrigo Leal ressaltou que crianças em situação de alto risco social serão prioridades para participar do projeto. “Queremos fazer um trabalho junto com as famílias dessas crianças, pois temos que fazer este vínculo familiar crescer”, defendeu.

Com a retomada do projeto, deverão ser ofertadas atividades artesanais, esportivas, educativas e profissionalizantes, de acordo com a faixa etária. Com o fechamento do projeto, beneficiados como Djarly Mendes, de 22 anos, deixaram de ser atendidos.

Ao entrar no Projeto Pipa, aos 9 anos, Djarly começou a praticar caratê, acumulando oito títulos de campeã paraense; campeã Norte-Nordeste; e campeã brasileira na modalidade. “Recebemos atenção e carinho. Havia pessoas que estavam aqui realmente empenhadas em cuidar, ressocializar, nos tornar pessoas de bem. Não aprendi só a lutar caratê, mas ser uma pessoa melhor”, reconhece a carateca.

 

Detran emite 80 mil infrações de trânsito durante um ano em Parauapebas

O Departamento de Trânsito do Estado (Detran) informa que ouve aumento significativo nas infrações de trânsito no ano passado em relação ao ano de 2015. Foram lavrados 1.101.921 autos de infração no Pará em 2016, aumento de 22,65% em relação a 2015, quando foram lavrados 898.409 autos. Belém ficou em primeiro lugar, com 394.839 registros, seguida dos municípios de Ananindeua (122 mil), na região metropolitana, e Parauapebas (80 mil), no sudeste paraense.

Segundo o setor de estatística do Detran, as três infrações mais recorrentes no Pará em 2016 foram: transitar em velocidade superior à permitida até 20% (infração média), com 404.450 mil registros, seguida do avanço do sinal vermelho (infração gravíssima), com 202.584, e transitar em velocidade superior à permitida a mais de 20% até 50% (infração grave) com 79.162 mil registros.

Em Belém as infrações mais cometidas foram: transitar em velocidade superior a 20% (infração média), com 164.603 mil, seguida do avanço do sinal vermelho (infração gravíssima), com 135.156, e transitar em velocidade superior a permitida mais de 20% até 50%, com 27.158 infrações. Em todo o ano passado, foram registradas 29.354 infrações de não uso do cinto de segurança no Pará. A irregularidade ficou em sétimo lugar no ranking de infrações.

Na capital, as ocorrências somaram 7.209 infrações por não uso do cinto de segurança, a oitava mais registrada em 2016, no ranking das infrações. O consumo de álcool registrou em 2016 o total de 585 acidentes, dos quais 374 resultaram em feridos e 37 em mortes pelo uso da substância proibida na condução de veículo.

Ainda no cenário de infrações, o uso de celular ao volante chegou a ocupar o 13º lugar em 2015, com 12.779 ocorrências, mas caiu para 19º no ranking até meados de 2016, mais precisamente o mês de agosto, quando foram registrados 6.491 casos contra 9.579 do mesmo período de 2015. Desde novembro de 2016 usar celular ao volante passou do grau médio para gravíssimo, e o valor da multa saltou de R$ 191,54 para R$ 293,47. De quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), falar no celular ao dirigir soma agora sete pontos.

Para o coordenador de Operações e Fiscalização de Trânsito, Ivan Feitosa, o aumento de infrações pode ser explicado pela intensificação da fiscalização e pela instalação de novas ferramentas de medição de velocidade, como os radares. “Temos feito ações em todo o Estado e na capital e agora contamos com o auxílio de radares móveis, mas é preciso ressaltar que os equipamentos usados em auxílio à fiscalização são para coibir infrações que acabam resultando em acidentes graves, principalmente a questão da velocidade, o uso do celular ao volante e a direção sob efeito de bebida alcoólica. O que se deseja realmente é que as pessoas pesem, antes de tudo, a segurança, a vida, antes do valor monetário de qualquer transgressão às leis de trânsito, para que possamos, enfim, ver regredir os índices de acidentalidade”, diz.

Reportagem: Aldirene Gama / Agência Pará

Metade dos brasileiros reprova a reforma da previdência, aponta pesquisa

Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) indica que 47% dos brasileiros reprovam a reforma da previdência. Apesar da maioria ser contra a reforma, 60% admitem não ter mudado sua maneira de agir com relação à aposentadoria, especialmente por não terem refletido sobre o assunto (28%). Entre os 40% que alteraram o modo de pensar, o aumento da importância do planejamento da aposentadoria é a principal mudança (20%), principalmente entre os entrevistados das classes A e B.

Entre os que desaprovam a reforma, 28% dizem que depois de tantos anos trabalhando a pessoa merece se aposentar cedo e ter um tempo de descanso e 25% desaprovam porque a proposta discutida irá prejudicar quem já trabalhou mais de 30 anos.

Já para os que aprovam a reforma (20%), o principal argumento é que o número de pessoas mais velhas está crescendo e, se essas medidas não forem realizadas, a previdência não conseguirá se sustentar a longo prazo, prejudicando assim quem se aposentará futuramente (50%); 18% dizem que a mudança tornará o sistema mais justo, eliminando as diferenças entre funcionários públicos e da iniciativa privada e 13% afirmam que as pessoas estão vivendo mais e com mais saúde e, por isso, podem ser produtivas por mais tempo.

“Independente de questões contrárias ou favoráveis à reforma da previdência, as instituições, lideranças políticas e sociedade civil sabem que é imprescindível discutir o assunto. Dados do IBGE estimam que até 2030 o país terá 41,5 milhões de idosos, ou seja, em torno de um em cada cinco brasileiros vai depender da União para se sustentar quando parar de trabalhar”, diz a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Mais da metade dos brasileiros têm acompanhado a discussão sobre a reforma da previdência

O levantamento demonstra que 56% dos entrevistados têm acompanhado de alguma maneira a discussão, com destaque para homens (63%), pessoas com 55 anos ou mais (80%) e das classes A e B (77%). No total, 19% afirmam estar por dentro de todo o processo e alterações, principalmente os mais velhos (31%).

Dos 38% que afirmam não estar acompanhando o debate sobre o tema, a maioria é de mulheres (44%), jovens (52%) e entrevistados das classes C, D e E (43%).

“É importante que todos os envolvidos no debate participem da discussão sobre a reforma, já que diz respeito a jovens, adultos e idosos. Cedo ou tarde todos serão atingidos e precisarão refletir sobre a aposentadoria”, afirma Kawauti.

Quatro em cada dez brasileiros não se preparam para a aposentadoria

Embora a maioria (95%) reconheça que os brasileiros devem pensar na aposentadoria, 38% afirmam que não se preparam para o momento de parar de trabalhar; sendo a principal justificativa o fato de nunca sobrar dinheiro (34%), seguida da alegação de ser muito cedo para pensar no assunto (20% com aumento para 27% entre os homens) e 16% não sabem como fazer.

A maneira mais comum de se preparar para a aposentadoria é por meio do INSS pago de maneira autônoma (17%), seguido de aplicação em poupança (15%). As pessoas mais velhas (82%) e entrevistados das classes A e B (72%) são os que mais se preparam para o momento de deixar de trabalhar. Ser uma pessoa precavida (21%) e ver exemplos de pessoas que tiveram problemas financeiros após a aposentadoria (20%) são as principais motivações dos entrevistados.

De acordo com o educador financeiro do SPC Brasil e do portal Meu Bolso Feliz, José Vignoli, é importante que o planejamento comece desde cedo, ainda que feito em pequenas quantias: “Qualquer um pode se preparar logo para a aposentadoria, desde que respeite sua realidade financeira. À medida que a renda da pessoa aumenta, ela pode incrementar o valor dos depósitos de modo que essa reserva cresça. No entanto, é importante ter disciplina e regularidade no planejamento”, explica.

No total, 95% de entrevistados acreditam ser importante se preocupar com a aposentadoria. O argumento mais mencionado é o fato de que se não se preocuparem, terão que depender de terceiros na velhice (32%). Outros 21% afirmam que o padrão de vida pode cair caso não se preocupem. Cerca de 55% fazem reservas ou investimentos com foco na aposentadoria mensalmente, principalmente os entrevistados das classes C, D e E, sendo a média anual equivalente a 10 meses.

Segundo o estudo, os entrevistados acreditam que a idade ideal para se aposentar é 57,5 anos, em média.

Metodologia

A pesquisa ouviu 606 pessoas residentes em todas as capitais do Brasil, com idade igual ou superior a 18 anos, de ambos os sexos e todas as classes sociais. A margem de erro é de 4 pontos percentuais e a margem de confiança de 95%.

Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas

Simineral completa dez anos de atuação

O Pará é um dos maiores produtores mundiais de minério, sendo o setor mineral primordial para a economia do Estado, gerando investimentos, empregos, renda e novos negócios. Por conta desta relevância, há 10 anos, foi criado o Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral), com o propósito de buscar soluções para desafios em comum entre as mineradoras, funcionando como um espaço de articulação entre o setor produtivo, governos e comunidades, tendo fundamental papel para o impulsionamento e desenvolvimento da atividade mineral.

O Sindicato foi constituído em 15 de janeiro de 2007, pela iniciativa das empresas ALCOA, CADAM, Imerys, Mineração Rio do Norte (MRN) e Vale. E, hoje já possui outras associadas:  B&A Mineração, Belo Sun Mineração, Brazauro Recursos Minerais S/A, ESCO, Hydro, Mineração Buritirama S/A, Palmyra Recursos Naturais, Avanco Resources Limited e Votorantim. O primeiro presidente foi Eugênio Victorasso, da Vale. E, em outubro de 2011, tomou posse José Fernando Gomes Júnior, diretor de relações institucionais da Vale, para seu primeiro mandato. Em 2014, ele foi reeleito e permanece no cargo até 2018. “O Pará e a mineração tem um casamento indissolúvel. A mineração tá no dia a dia das pessoas. Então, ela é de fundamental importância e está deixando um grande legado. Os municípios onde ha mineração são os que mais se destacam. Importante notar que há uma evolução da mineração junto com a legislação que vai sendo criada. Lá atrás não havia, por exemplo, EIA RIMA, audiências públicas, conselho estadual de meio ambiente com representação de toda sociedade, ongs, oab, entidades de classe laboral e patronal, que fazem análises das licenças ambientais para que os projetos possam atuar na região. A mineração é, portanto, cada vez mais sustentável”, pontua José Fernando.

Conquistas – Nesses 10 anos, várias conquistas fortaleceram a importância da atividade do Sindicato, tornando-o um legítimo representante e disseminador do setor mineral, para o Pará, o Brasil e o mundo. Entre essas conquistas, podemos destacar a instituição do dia 14 de março como o dia Estadual da Mineração no Pará; o lançamento do AnuárioMineral, que este ano estará na 6ª edição; Concurso de Redação da Mineração e Prêmio Hamilton Pinheiro de Jornalismo.

Além disso, o Simineral foi o principal interlocutor para criação da Frente Parlamentar de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável da Mineração no Estado do Pará. Outra conquista pioneira foi a inauguração, em 30 de agosto de 2012, da Casa da Mineração, em Belém. O espaço funciona como ponto de encontro do setor mineral paraense para discussões com as esferas públicas e privadas e a sociedade civil. A ideia é aproximar o setor produtivo mineral, cada vez mais, da população. No local, estão sediados o Simineral e o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM). Hoje a Casa da Mineração é parceira também da SEMEC (Secretaria Municipal de Educação) com o projeto Turismo na Escola.

O presidente do Sindicato comenta que “um dos grandes papéis do Sindicato, além de representar as empresas, é mostrar o que estamos fazendo. E fizemos isso ao longo dos dez anos através de vários projetos. Também temos ido em órgãos públicos do Estado pra interagir e mostrar o que as empresas estão fazendo, o que elas estão precisando ; temos ido a municípios mineradores pra dialogar com comunidades locais; participado de palestras em escolas e universidades e fechado parceria com elas.”

Reconhecimento– Por essas e outras ações, o Sindicato já recebeu reconhecimento internacional, além de várias homenagens, entre elas, dois prêmios internacionais: o Latin American Marketing Personality Awards – LAMPA, em 2015, e o Latin American Sales Personality Award – LASPA, em 2016. A homenagem reconhece a excelência dos serviços prestados ao setor mineral e aos demais setores pelo Sindicato, bem como o posicionamento institucional da entidade dentre os mais destacados setores da economia de mercado. Além disso, o Simineral foi lembrado pelos relevantes serviços de informação que vem desenvolvendo desde 2012, com a publicação do primeiro Anuário Mineral do Pará.

A Câmara Municipal de Belém também homenageou, em 2016, o Simineral com a entrega do diploma e medalha Brasão D’Armas, a mais alta condecoração concedida pelo Poder Legislativo, pelo importante serviço do sindicato à frente do setor mineral local.

Programação Comemorativa: Durante todo o ano de 2017, será realizada uma ampla programação para celebrar a primeira década do Simineral, sendo o ponto de partida um grande evento na Fiepa no próximo dia 19 de janeiro, quando serão homenageadas personalidades/ instituições relevantes para o setor, fornecedores/parceiros do Sindicato e, também, as empresas associadas.

Na programação prevista para o ano de 2017, também se destacam: o lançamento do 1º Prêmio de Inovação da Indústria Mineral; exposições sobre a força da mineração e a atuação do Simineral; edição especial do Anuário da Mineração e, ainda, os  cinco anos da Frente Parlamentar de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável da Mineração no Pará.

Outro destaque interessante este ano será durante o Carnaval, quando a Escola de Samba A Grande Família levará a mineração para a avenida com o enredo: “Carajás, o Eldorado é Aqui”.

Personalidades e Instituições Homenageadas:

Simão Robson Jatene, Governador do Estado do Pará, Sistema FIEPA, IBRAM, Assembleia Legislativa do Estado do Pará – ALEPA, Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Pará, Federação dos Trabalhadores nas Indústrias dos Estados do Pará e Amapá, Federação da Agricultura e Pecuária do Pará, Polícia Militar do Estado do Pará, Tribunal de Justiça do Estado do Pará, Sindicato dos Jornalistas do Estado do Pará,

Fornecedores:

PAMTUR, IVO AMARAL PUBLICIDADE, AS VIAGENS E TURISMO LTDA, ALBERTO ROGÉRIO DA SILVA, JARBAS PORTO, ANTONIO FREIRE CONTABILIDADE S.S LTDA – ME, EKO COMUNICAÇÃO TOTAL LTDA, AO CUBO MARKETING, T. P. MONTENEGRO GRÁFICA ME, TERCEIRIZA RH, S3A FOTOGRAFIA, NELSON FORTE, SILVEIRA, ATHIAS, SORIANO DE MELLO, GUIMARÃES, PINHEIRO & SCAFF – ADVOGADOS,

JEFFERSOM, POMME D’OR, LE DECOR, CLAUDOMIRO LOBATO DE MIRANDA, PROPRINT,

Empresas associadas:

VALE, AVB MINERACAO LTDA, B&A FOSFATO MINERACAO LTDA, BELO SUN MINERACAO LTDA, BRAZAURO RECURSOS MINERAIS S.A., MINERACAO BURITIRAMA S.A, CADAM S.A, ESCO SUPLY CARAJAS COM. E IND. DE PECAS, HYDRO, IMERYS RIO CAPIM CAULIM S/A, MINERACAO RIO DO NORTE S.A., à PALMYRA REC NAT EXPLORACAO E COM LTDA, VOTORANTIM METAIS, ALCOA

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