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Alegando dificuldades financeiras, Prefeitura de Curionópolis cancela o carnaval 2017

O prefeito de Curionópolis, Adonei Aguiar, juntamente com o Presidente da Câmara Municipal, Aderbal Oliveira, recebeu todos os representantes de blocos carnavalescos do município e lhes comunicou a impossibilidade da Prefeitura promover o carnaval de forma oficial, tendo em vista a grave crise em que o município se encontra.

Com relatórios em mãos, Adonei circunstanciou aos presentes, ponto a ponto, as dificuldades pelas quais todas as secretarias estão passando, principalmente Educação e Saúde e disse que teimar em custear o Carnaval deste ano seria de uma irresponsabilidade muito grande com a população de uma maneira geral.

Adonei pediu a todos que entendessem esse momento e que não deixassem de fazer o Carnaval, e para isso daria todo apoio institucional que fosse necessário, o que foi aceito por todos os presentes.

 

Parauapebas pega R$ 17,5 milhões e Marabá R$ 5,5 milhões em royalties

Lindas, finas, poderosas e ricas. Assim amanheceram nesta sexta-feira (10) algumas prefeituras da região, depois que a cota-parte da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem) caiu na conta-corrente. Há quem conteste que essas prefeituras sejam “lindas” e “finas”, mas ninguém duvida do fato de serem “poderosas” e “ricas”, embora qualquer gestor esconda o jogo.

Popularmente conhecida como royalty, a Cfem que elas receberam é o valor a que cada município minerador faz jus, no percentual de 65%, após o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) recolher o dinheiro das mineradoras, tirar 12% para si e seus pares do Governo Federal e dar 23% ao Governo do Estado do Pará.

Por falar em Governo do Estado do Pará, esse espertalhão lucra adoidado sobre as costas dos municípios mineradores, sobretudo Parauapebas e Marabá, com a Taxa de Fiscalização de Recursos Minerários (TRFM), já que recebeu cerca de R$ 480 milhões com essa taxa em 2016, mas nada de contrapartida apresentou aos municípios de cujos lombos levou esses milhões.

DISTRIBUIÇÃO DA CFEM

Ao todo, a região recebeu R$ 25 milhões em royalties, de maneira que Parauapebas, com R$ 17,5 milhões, e Marabá, com R$ 5,5 milhões, são os maiores arrecadadores. Essa é a maior cota de Parauapebas dos últimos três meses e dos últimos nove meses de Marabá. Na sequência, aqui na região de abrangência do complexo minerador Carajás, aparecem Canaã dos Carajás, com R$ 1,47 milhão, e Curionópolis, com R$ 662 mil. Os valores referem-se à lavra de minérios praticada em janeiro.

Apenas este ano, a Prefeitura de Parauapebas acumula aproximadamente R$ 33 milhões recebidos em Cfem, enquanto a de Marabá vem atrás, com R$ 10,1 milhões. A Prefeitura de Canaã dos Carajás já passou a mão em quase R$ 2,6 milhões e a de Curionópolis, em R$ 1,2 milhão.

Reportagem: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

Disque Denúncia adere ao dia d em combate ao mosquito Aedes Aegypti

No dia 10/02/2017 a Central do Disque Denúncia Sudeste do Pará recebeu a visita da Coordenação de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde em Marabá. O Disque Denúncia aderiu ao dia D de combate ao mosquito Aedes Aegypti em parceria com a Secretaria de Saúde.

O Disque Denúncia está a disposição da população para o recebimento de informações sobre locais com incidências a focos do mosquito Aedes Aegypti. Se próximo da sua residência tem fatores de risco, tais como, terreno abandonado com lixo acumulado, caixa d’água aberta, residências fechadas ou abandonadas que possuem objetos acumulativos de água parada nos quintais, que estão servindo de criadouros para a proliferação de larvas do mosquito transmissor da Dengue, Zika Vírus e Chikungunya, entre em contato com a nossa Central e ajude os órgãos responsáveis a combater o mosquito, que não pode ser mais forte que uma população inteira.

Como denunciar os focos do mosquito?

As denuncias podem ser feitas através dos números (94) 3312-3350/3346-2250 e pelo aplicativo Whatsapp (94) 98198-3350. Através do aplicativo Whatsapp, podemos receber fotos e a localização dos possíveis focos do mosquito. Com as informações repassadas pelos denunciantes o setor de análise e estatística da Central do Disque Denúncia, elabora relatórios e mapeamento, identificando e sinalizando os pontos mais críticos. Os relatórios são entregues aos setores responsáveis na Secretaria de Saúde na intenção de ajudar na maior rapidez no combate ao mosquito.

Todas as informações recebidas na Central serão repassadas de forma anônima e imediata a Secretaria Municipal de Saúde para as providências necessárias.

De acordo com as informações recebidas na Central Disque Denúncia Sudeste do Pará, em Marabá, podem-se verificar alguns focos de mosquito Aedes aegypti. Através das denúncias via telefone e Whatsapp, foram traçados os bairros e endereços de cada local.

As informações a seguir foram coletadas no período de Janeiro/2016 à Janeiro/2017, referentes ao município de Marabá.

Com base nessas informações, foram apurados os seguintes dados estatísticos.

BAIRROS MAIS DENUNCIADOS

A porcentagem dos bairros relacionados está de acordo com o Gráfico 1, sendo apresentado os cinco primeiros.

Gráfico 1 – Percentual dos cinco bairros que mais obtiveram denúncias de focos de dengue no período.

Os bairros restantes estão de acordo com a Tabela 2.

Tabela 2 – Restante dos bairros denunciados

NOVO HORIZONTE5%JARDIM COELHÃO2%
RESIDENCIAL TIRADENTES5%KM 072%
VELHA MARABÁ5%SAO FÉLIX I2%
AMAPÁ2%SÃO MIGUEL DA CONQUISTA2%
INDEPENDÊNCIA2%  

Fonte: Disque Denúncia Sudeste do Pará, 2017.

Parauapebas alcança recorde histórico de produção de minério

Não é novidade que a mineradora Vale alcance, anualmente, sucessivos recordes de produção de minério de ferro na Serra Norte, uma porção de Carajás localizada dentro do município de Parauapebas. Mas a própria grandiosidade dos números traz, a cada dia, uma novidade diferente: em janeiro deste ano, Parauapebas alcançou a produção de 11,23 milhões de toneladas de minério de ferro, um volume histórico para início de ano. Os dados foram apresentados com exclusividade à Reportagem do Pebinha de Açúcar pelo titular da Secretaria de Mineração, Energia, Ciência e Tecnologia (Semmect), Flávio Veras, na manhã desta sexta-feira (10).

De acordo com Veras, que lança mão de dados levantados pelo engenheiro de minas André Santos junto ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e ainda não divulgados oficialmente, o valor de venda do minério de Parauapebas ao exterior rendeu 602 milhões de dólares em divisas para o Brasil, apenas no mês de janeiro. Isso é o triplo do registrado em janeiro do ano passado. Vale ressaltar que janeiro geralmente é marcado por chuvas, o que diminui o ritmo da lavra.

“Esses números nos fornecem informações sobre a dinâmica do setor mineral para a economia nacional e, particularmente, para o município de Parauapebas. Nosso município é o maior minerador do país”, esclarece o secretário, destacando que é necessário a sociedade ter dimensão do que a mineração local movimenta para, conjuntamente, propor medidas que fortaleçam a economia local e a tornem cada vez menos dependente da indústria extrativa. “Os minérios são de Parauapebas, mas a indústria extrativa não. Quando a mineração findar seu ciclo, a indústria extrativa vai embora minerar em outro local. Será se estaremos preparados socioeconomicamente para tocar Parauapebas? Precisamos debater e refletir sobre isso.”

Em entrevista ao Portal logo após ter sido eleito, o prefeito Darci Lermen comentou que é preciso canalizar os recursos da mineração para a promoção do desenvolvimento social e sua gestão se mostra bastante empenhada nessa realização. “Vamos trabalhar para que o povo de Parauapebas se sinta bem e feliz em viver aqui”, destacou.

NÚMEROS

O jornalista e engenheiro de minas André Santos, maior autoridade nos números da mineração regional, informou que 53% do que o Pará exportou em janeiro, em dólar, saíram exclusivamente do minério de ferro de Parauapebas. Ele revelou que o Pará exportou 1,14 bilhão de dólares no mês encerrado e que Parauapebas, Canaã dos Carajás e Curionópolis são diretamente responsáveis por 56% dessa dinheirama apenas com ferro, totalizando 639 milhões de dólares. Santos faz comparações dos diversos janeiros.

“Em 2015, Parauapebas produziu 7,65 milhões de toneladas de minério de ferro que foram vendidas por 328,4 milhões de dólares. No começo do ano passado, com o preço ainda fraco e o dólar em queda, o valor caiu para 193,5 milhões de dólares, mesmo a produção tendo crescido consideravelmente, para 9,4 milhões de toneladas”, informa.

Ainda assim, segundo ele, o que se verifica agora é triunfal, mas acende o alerta. É que foram retirados mais minérios. O que acontece, então, quando se retira mais minério? Aumenta o ritmo da exaustão. “Todo mundo precisa entender que o minério de ferro não é uma vaca, que pare um bezerro, que cresce e pare outro, e aí lota o pasto. O que temos de minério na região, a mãe natureza demorou milhões de anos para gerar, mas a competência da tecnologia, por meio de suas supermáquinas, e a gulodice do mercado internacional vão exaurir tudo em duas décadas, conforme, entre outros fatores, a viabilidade econômica”, declara.

RELATÓRIO DE 2016

Na próxima quinta-feira (16), a mineradora Vale divulgará, em sua sede no Rio de Janeiro, os números de sua produção referente ao exercício encerrado de 2016. É um relatório que movimenta o mercado de commodities minerais porque este se guia no balanço da empresa, que é considerada a maior produtora de minério de ferro de alto teor do globo. Quando a produção anunciada aumenta, é sinal de que o mercado está conseguindo absorver com vigor o produto. O resultado da produção é sensivelmente importante para municípios como Parauapebas, de onde foram lavrados 140 milhões de toneladas de minério de ferro no ano passado, uma vez que aponta os rumos da atividade e redimensiona o potencial das jazidas, que a cada ano diminui consideravelmente. Infelizmente, em nenhum dos relatórios da Vale o nome de Parauapebas aparece, mesmo sendo a unidade territorial do mundo que mais dá lucro companhia. Tudo se resume a “Carajás” — que é termo muito amplo (há porções de Carajás espalhadas em pelo menos quatro municípios) e faz Parauapebas sucumbir.

De hoje, também, a duas semanas, a empresa divulgará seu relatório financeiro referente ao ano passado, o balanço mais aguardado pelo mercado. A Vale vai anunciar lucro para animar seus investidores, que ficam eufóricos, injetam mais dinheiro e fazem as ações disparar, renovando o ciclo de confiança e valorização nos papéis da mineradora. Empregados também ficam felizes.

A menos que o preço do minério de ferro caia bruscamente para a metade do que está atualmente (cerca de 86 dólares por tonelada), nada deve abalar as aspirações da mineradora Vale, que ainda deve contabilizar um ano cheio de recordes.

Vereadora Francisca Ciza se reúne com Seduc e traz boas notícias para a cidade

Após ouvir os anseios dos gestores da Rede Estadual de Ensino de Parauapebas, a vereadora Francisca Ciza (DEM) esteve reunida na tarde da última quarta-feira (8) com o Secretário Adjunto da Secretaria Estadual de Educação do Pará (Seduc), Roberto Damascena e membros de sua equipe, Deise Ana – Gestão de pessoas e Wender Lunes – Gerente da rede física, com o objetivo de cobrar agilidade nas melhorias para o Ensino Médio Público Estadual no município de Parauapebas, dentre as quais se pode destacar a contratação de pessoal de apoio e de técnico para o bom funcionamento das escolas (vigias, ASGs, merendeiras, Téc. Administrativos, Téc. Pedagógicos, e Professores. de áreas em  geral).

Em sua pauta ainda fora solicitada em caráter de urgência a reconstrução do prédio da Escola Estadual Irmã Dulce, a reforma da EEEM Eduardo Angelim, construção da Escola Técnica Estadual no Cidade Jardim, e do prédio da EEEM da Cidade Jardim.

Segundo a equipe, a construção da Escola Irmã Dulce está em processo de licitação, e a reforma da escola Eduardo Angelim está prevista para sair até julho.

Está sendo feito um levantamento para concluir a obra da Escola Técnica do Cidade Jardim, e está havendo um planejamento para o início da construção do prédio para abrigar o Ensino Médio nesse mesmo bairro.

Em relação ao pessoal de apoio e administrativo, está sendo licitada uma terceirizada para a contratação dos mesmos.

Ao final da reunião, fora firmado um compromisso de que a SEDUC enviaria representantes para agilizar os processo e dar maiores esclarecimentos à população.

“Estou muito satisfeita com o resultado dessa reunião com os representantes da Seduc, em Belém. Tenho certeza que bons frutos serão colhidos pela população em geral, principalmente os estudantes e profissionais da Educação de Parauapebas”, comemorou a vereadora.

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