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SERRA MISTERIOSA: Projeto de ouro em Repartimento tem potencial para 1.500 empregos

“Há mais mistérios entre o céu e a serra do que sonha a nossa vã filosofia”, exprimiria o príncipe Hamlet, personagem criado por William Shakespeare, se andasse pelas entranhas do Pará, uma potência mineral para onde correm as mineradoras mais poderosas e audazes do mundo. No trecho original da frase célebre, a palavra “serra” aqui usada é “terra”. Mas dá no mesmo: o Pará tem mil e um mistérios minerais encravados terra abaixo à espera de alguém chamar de seu.

E na Serra Misteriosa não é diferente. Localizada entre os municípios de Novo Repartimento e Marabá, a serra — por onde a Assopem começa a viagem para mostrar os projetos de ouro que se movimentam no oeste do estado ― guarda mais mistérios minerais que supõe a vã filosofia capitalista de qualquer mineradora. Para desvendá-los, a empresa australiana Centaurus iniciou campanha de sondagem diamantada e já comemora: descobriu intensos veios de quartzo e sulfetos (pirita e arsenopirita).
A serra e o entorno têm muito ouro de excelente qualidade e, para a empresa, é um negócio promissor. A Centaurus, em uma de suas campanhas, percebeu que a porção mineral que fica em terras de Novo Repartimento tem um verdadeiro projeto “Volta Grande” [da empresa Belo Sun, às margens do Xingu] em tamanho miniatura.

Com potencial para gerar 1.500 oportunidades, entre postos diretos e indiretos, nas etapas de implantação e operação, o empreendimento tem agido com transparência. A diretoria da Centaurus já se reuniu com o governo municipal de Novo Repartimento e sempre o mantém informado de seus passos no município, para que o projeto e o desenvolvimento econômico de Repartimento caminhem juntos.
“A mineradora tem total apoio da Prefeitura de Novo Repartimento para acelerar o trabalho. Nossa vontade é gerar emprego e renda para o município”, declarou o prefeito Deusivaldo Pimentel, conhecido como “Amizade”, em entrevista a um portal de notícias de Tucuruí em abril. A parte do projeto no lado novo-repartimentense está próxima à vila Nova Descoberta, a 190 quilômetros da sede municipal.

Atualmente, o município de Novo Repartimento tem 74 mil habitantes e 4.800 trabalhadores formais, dos quais 55% estão empregados na prefeitura. A propósito, a prefeitura local tem receita anual de R$ 140,7 milhões e está entre as 500 mais ricas do país. Há dez anos, a receita era de R$ 50,7 milhões. Além de muito minério escondido, Novo Repartimento tem o 8º maior rebanho bovino do Brasil, com 930 mil cabeças.

O PROJETO

O projeto Serra Misteriosa é formado por dois processos junto ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) que somam 18.228 hectares nos municípios paraenses de Marabá, Anapu e São Félix do Xingu, além de Novo Repartimento. Os direitos minerários estão em nome da brasileira Terrativa Minerais, empresa com a qual a Centaurus fez acordos.
Com protocolo para requerimento de pesquisa autorizado no DNPM, se entrar em operação, o projeto vai inaugurar o município de Novo Repartimento no rol dos municípios mineradores do Pará. A Centaurus protocolou pedido de pesquisa no dia 3 de maio deste ano e no dia 6 de julho recebeu autorização. Os trabalhos para dimensionar 1.699,44 hectares do potencial de ouro da Serra Misteriosa estão a todo vapor.

Repartimento tem ativos 89 processos para investigar minérios em suas terras, boa parte mirando ouro. Mas a Centaurus está tão animada com a Serra Misteriosa que, na parte marabaense, pediu ao DNPM para pesquisar minério de cobre numa área de 306,3 hectares, no dia 8 de junho. A empresa aguarda a autorização. As pesquisas de ouro estão concentradas na porção da serra localizada no município de Repartimento e as de cobre, no município de Marabá, praticamente dentro da província mineral de Carajás, da qual faz parte o projeto Salobo, da Vale.

Vale ressaltar que a equipe da empresa Terrativa Mineirais, que trabalhou na etapa de descobrimento do depósito, era composta por geólogos paraenses, alguns dos quais formados na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa).

LOGÍSTICA

Infelizmente, como é de praxe no Pará, a logística é um dos maiores desafios para a Centaurus, já que a Serra Misteriosa fica em lugar de acesso difícil, remoto, o que acaba aumentando os custos de produção. Isso porque a área está localizada a cerca de 265 quilômetros da sede de Marabá e a mais ou menos 105 da sede de Parauapebas. O acesso à serra, pela rota mais fácil, dá-se pela mesma forma como para o projeto Salobo (via Parauapebas). Do Salobo até lá são apenas 12 quilômetros, enquanto de Parauapebas até o Salobo são outros 93.
Mesmo com todos os obstantes, o projeto tem potencial econômico animador.

Fonte: Assopem

INSEGURANÇA: Comerciantes de Parauapebas pedem socorro

Com os índices da criminalidade em constante crescente, sendo a modalidade de arrombamento, uma delas que se destacam, principalmente, na área comercial da cidade, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), se manifestou através de ofício encaminhado ao comandante do 23º BPM – Batalhão de Polícia Militar, Tenente Coronel José Luiz Valinoto, pedindo rondas ostensivas nas ruas e avenidas comerciais, especialmente na Rua do Comércio, no bairro Rio Verde.

O pedido da CDL recomenda que as rondas iniciem às 18h00 e se estendam por todas as noites, pois, segundo o presidente da entidade, Marksan Gomes, é neste período em que acontecem com frequência arrombamentos nas lojas. “Com o comércio em queda nas vendas fica difícil arcar com vigilância particular. É hora de termos retorno de tantos impostos que pagamos retornado em segurança”, cobra Marksan, detalhando que por aquela ser uma rua exclusivamente comercial, a noite praticamente não tem trânsito de pessoas, o que facilita as ações dos gatunos que realizam os atos criminosos livres de flagrantes.

Pelo mesmo motivo, naquela rua não tem ronda no período noturno, sendo elas concentradas para locais em que há maior presença de pessoas. “Agora esperamos o breve retorno e ver a presença da Polícia Militar no período noturno”, anseia Marksan.

Reportagem: Francesco Costa / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

CDL se manifesta contra Feira do Brás que está sendo realizada em Parauapebas

Iniciou na manhã deste sábado (19) em Parauapebas, no bairro Maranhão uma feira itinerante denominada “Feira do Brás e da 25 de março”. De acordo com os organizadores, a ideia é comercializar produtos com preços baixos e qualidades elevadas, porém, a feira que veio do Estado de São Paulo não foi bem recebida pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Parauapebas (CDL), que emitiu uma nota afirmando que a diretoria da entidade procurou todos os meios legais para que a feira não fosse realizada.

Confira a nota divulgada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Parauapebas (CDL):

“A Câmara de Dirigentes Lojistas de Parauapebas vem comunicar que devido o aumento do desemprego em Parauapebas que está relacionado diretamente com a queda na economia local, é contra a Feira Itinerante do Brás que estará acontecendo de 19 até 22/08/17, esta diretoria procurou todos os meios legais para que essa Feira não fosse realizada e os motivos são:

  • Os feirantes não contratam mão de obra local, e todos sabem que se às empresas não vendem não necessitam de funcionários;
  • Produtos de origem desconhecida, a maioria não emite Nota Fiscal, todos sabem que são os impostos que mantém hospitais, estradas e os programas sociais (bolsa família e outros);
  • Mercadorias de baixa qualidade;
  • Consumidor não terá como trocar/devolver se o produto apresentar algum defeito conforme código de defesa do consumidor;

Enfim não teremos condições de incentivar empresários de Parauapebas a contratarem já que todo o dinheiro que deveria circular na cidade vai ser investido lá em São Paulo.

Somos favoráveis ao livre comércio, à concorrência leal, a geração de empregos, aos programas sociais, ao desenvolvimento econômico de Parauapebas, porque moramos em Parauapebas”.

Material de divulgação da Feira do Brás que está sendo divulgado nas redes sociais

Parauapebas ganhará Companhia de Policiamento Ambiental

As ações de comando e controle ambiental do Estado do Pará, desenvolvidas por meio do Centro de Monitoramento Ambiental (Cimam) estão mais fortalecidas. O motivo é a integração do Comando de Policiamento Ambiental (CPA), que no mês de agosto passou a ter sede no órgão. O Comando de Policiamento Ambiental foi idealizado em 2014 pelo Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA), com a proposta de atuação doutrinária e operacional em todas as regiões do Pará.

Tanto o batalhão, quanto o comando, são parceiros nas ações de comando e controle ambiental do Governo do Pará, cuja atuação é da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas). Por meio de Termo de Cooperação Técnica, o órgão ambiental já concedeu equipamentos para fortalecer o serviço de patrulhamento no combate aos crimes ambientais, como motocicletas e quadriciclos, entre outros, adquiridos do Fundo Estadual de Meio Ambiente (Fema).

O Coronel Mauro Pinheiro faz parte da equipe do Comando. Ele explica que “o comando nasceu com a junção do Batalhão e a Companhia de Policiamento Fluvial, com o objetivo de unir o policiamento ostensivo de proteção ao meio ambiente e o combate a atos ilícitos cometidos nos rios. Com a criação da CPA a estrutura mudou, ambos estão trabalhando juntas em um único objetivo”, conta.

Ele explica que quatro companhias serão criadas em breve no interior do Estado, nos municípios de Santarém, Parauapebas, Paragominas e São Félix do Xingu. Os locais escolhidos são estratégicos tendo em vista a integração com as Unidades Regionais da Semas e o registro de crimes ambientais nessas regiões.

“Além da parceria com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente, trabalharemos em conjunto com as secretarias municipais. Cada companhia terá a sua doutrina que é como cada órgão vai trabalhar no combate ao desmatamento e outros crimes ambientais. Estamos aproveitando o conhecimento produzido no Cimam para definir e organizar a estrutura administrativa e operacional que executaremos em conjunto com os outros órgãos”, ressaltou.

De acordo com o coordenador do Centro de Monitoramento, Daniel Mendes, nos próximos meses os policiais participarão de capacitações para análise das imagens fornecidas pelo sistema de satélite Planet, do projeto De Olho na Floresta, voltado ao monitoramento ambiental. “A proposta é que esse material também forneça subsídios para as operações do Comando, não só relacionada a crimes ambientais mas em outros âmbitos. Isso fortalecerá também as ações que já realizamos em conjunto Semas e Comando”, finalizou.

Reportagem: Nilson Cortinhas

Norsk Hydro deve transportar 5 milhões de toneladas/ano pela Ferrovia Paraense

O governador Simão Jatene integrou a mesa oficial da Audiência Pública do projeto da Ferrovia Paraense no município de Paragominas, na noite desta sexta-feira, 18. O auditório do Parque de Exposições da cidade teve sua capacidade de 200 pessoas excedida por um público que lotou o espaço para assistir a apresentação do empreendimento ferroviário feita pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), Adnan Demachki.

“Esse projeto é a estratégia correta de integração do Estado para que se possa produzir com menor custo, enfrentando o que se chama de custo amazônico, e nos colocar competitivo numa economia global’’, frisou o governador Simão Jatene, ao lado do prefeito de Paragominas, Paulo Tocantins, entre outras autoridades do poder público, da iniciativa privada e representantes da sociedade civil.

Durante a audiência, o Governo do Estado, por meio da Sedeme, firmou um Termo de Compromisso com a empresa norueguesa Norsk Hydro, estabelecendo todas as condições referentes à contratação de carga do grupo num volume de 5 milhões de toneladas/ano. Este compromisso envolve precisamente a Mineração Paragominas S.A (MPSA), uma das empresas da Hydro.

”A secretaria segue fechando a garantia firme de transporte de cargas, fundamentais para convencer investidores a participar do processo licitatório”, afirmou Adnan Demachki, para um auditório atento, que entre outras lideranças, contava com o presidente da Federação das Indústrias do Pará, José Conrado; do deputado estadual Sidney Rosa; do presidente do Sindicato Rural de Paragominas, Murilo Zancaner e de Sílvio Porto, vice-presidente executivo da Bauxita e Alumina Norsk Hydro.

O executivo da Norsk Hydro, Sílvio Porto, disse que o grupo tem convicção da ferrovia como solução logística para o segmento minerário. “Acreditamos nesse projeto e assim que ele entrar em operação todos sairão ganhando. O Pará se tornará competitivo em nível mundial”, destacou Porto.

O projeto ferroviário paraense foi apresentado em detalhes por Demachki, que explicou todas as etapas e os avanços conquistados nos últimos meses.

O público, predominantemente de produtores rurais, comerciantes, lojistas e cidadãos de Paragominas, que neste fim de semana realiza a 51ª edição da Feira e Exposição Agropecuária, fez uma série de perguntas sobre o andamento do projeto e quis saber também dos licenciamentos ambientais e até sobre possíveis entraves sociais e jurídicos no trajeto da Ferrovia Paraense. Além de moradores de Paragominas, cidadãos de Ulianópolis e Dom Eliseu prestigiaram a audiência pública, incluindo o prefeito de Dom Eliseu, Gaston Siviero.

O titular da Sedeme observou, ainda, que a fase atual de reuniões técnicas e de audiências públicas realizadas desde o dia 3 deste mês, na cidade de São Paulo, no Distrito Federal, e ainda nos municípios de Santana do Araguaia, Redenção, Marabá e Paragominas, tem como fundamento o art. 39 da Lei 8.666/93. Estas audiências, de acordo com este artigo, têm por finalidade a composição do processo licitatório, dando acesso e direito a todas as informações pertinentes e ao manifesto de interessados, bem como servem para o aperfeiçoamento dos documentos técnicos e jurídicos da licitação.

As demais audiências públicas exigidas por lei, salientou o secretário, serão realizadas oportunamente. “O processo de licenciamento ambiental já está em curso na Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), o Estado teve muito cuidado com a definição do traçado da malha ferroviária, evitou-se interferência em áreas indígenas e de remanescentes quilombolas”, afirmou ele, informando que o Estado vai declarar de utilidade pública as áreas por onde passará a ferrovia.

“A logística tem sido um foco antigo do setor produtivo no Pará, com a chegada do Adnan Demachki ao Governo, ele deu um novo olhar para essa questão. Nós estamos acompanhando cada passo que tem sido dado na condução desse projeto, seja a busca pela viabilidade de cargas, reivindicações junto ao governo federal, o esforço junto a investidores, o cuidado com o licenciamento ambiental. Então, estamos com ótima perspectiva’’, frisou o presidente da Fiepa, José Conrado.

O presidente do Sindicato Rural de Paragominas, Murilo Zancaner, afirmou que a produção agrícola municipal cresce entre 15% e 20% ao ano. Para ele, o projeto ferroviário vai baratear ainda mais a produção local. “Com a Paraense, os custos de fretes e transportes serão bem menores, então, a gente apoia esse projeto”.

A Ferrovia

A Ferrovia Paraense cortará o estado de sul a norte em 1.312 quilômetros, conectando-se com a Ferrovia Norte-Sul, permitindo que esta chegue até o Porto de Barcarena, que no Brasil é o mais próximo dos grandes mercados consumidores, como China, Europa e Estados Unidos.

O custo do projeto é estimado em R$ 14 bilhões, considerando investimentos na construção da própria ferrovia e de entrepostos de carga. O licenciamento ambiental está sendo conduzido por órgãos estaduais, com chance de o vencedor do certame assinar o contrato de concessão já com a licença em mãos.

A interligação da Ferrovia Paraense com a Norte-Sul, num trajeto de apenas 58 quilômetros entre Rondon do Pará e Açailândia (MA) – trecho final da Norte-Sul – abre caminho para uma nova alternativa de escoamento de carga em um porto paraense e é um dos atrativos do projeto para a iniciativa privada. A ferrovia cruzará 23 municípios paraenses e terá capacidade de carga de até 170 milhões de toneladas/ano.

Reportagem: Valéria Nascimento

Exigir nota fiscal em postos fará com que preço da gasolina baixe? Não é verdade!

Circulam nas redes sociais um áudio e vários textos que dizem que exigir nota fiscal pode fazer com que os postos de combustíveis baixem o preço da gasolina. Não é verdade.
O autor do áudio parte da premissa de que há sonegação em massa e argumenta que se todos os consumidores pedirem nota fiscal, os postos terão de pagar todos os impostos devidos e acabarão ficando com um lucro menor. E que, assim, os donos dos postos irão cobrar do governo que o preço do combustível baixe, para que mantenham a margem de lucro.

Citada no áudio, a Petrobras Distribuidora contesta as informações. Diz que os principais tributos sobre o setor de combustíveis – ICMS, PIS/Cofins e Cide – são recolhidos em etapas anteriores da cadeia produtiva, ou seja, nas refinarias, nas importadoras, nas usinas e nas distribuidoras.
Afirma ainda que adota sempre as melhores práticas comerciais, concorrenciais e éticas e exige a mesma postura dos revendedores com sua bandeira. A Petrobras diz que participa do movimento Combustível Legal, que combate a sonegação e também a adulteração de produto e de volume, a clonagem de imagem dos postos embandeirados e outros desvios.
A distribuidora esclarece, por fim, que, como em qualquer estabelecimento comercial, a emissão da nota fiscal nos postos é um direito do consumidor e beneficia todos os agentes idôneos do mercado.

O que define o preço da gasolina?

O preço da gasolina comum para os consumidores, segundo a Petrobras, é formado pela seguinte proporção: 31% são os custos de operação da empresa para produzir o combustível, 10% são impostos da União (Cide, PIS/Cofins), 28% são impostos estaduais (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS), 15% é o custo do etanol adicionado à gasolina e 16% se refere à distribuição e revenda (entenda).
Os postos de gasolina repassam ao consumidor os custos de toda a cadeia do combustível. Tudo começa com o preço pelo qual a gasolina chega aos distribuidores vindo das refinarias – sejam da Petrobras ou privadas, já que desde janeiro de 2002 as importações de gasolina foram liberadas e o preço passou a ser definido pelo próprio mercado, como informa a própria estatal.
Pela nova política de preços, a Petrobras reajusta diariamente os valores dos combustíveis nas refinarias. O repasse ou não aos consumidores finais depende dos postos. Além disso, recentemente o governo elevou as alíquotas de PIS e Cofins sobre os combustíveis. Os postos repassaram esses custos ao consumidor final.

Veja o que diz o áudio:

“Oi, galera, tudo bem? Deixa eu falar uma coisa. Um negócio super interessante que eu acabei descobrindo. Eu, nas horas vagas, faço Uber. Hoje pela manhã peguei um senhor que trabalha na Petrobras. Trabalha na parte da diretoria da Petrobras. Eu estava conversando com ele e ele me disse o seguinte: que o brasileiro tem na mão dele uma forma de fazer o preço da gasolina abaixar. Só que o brasileiro é burro e não pensa. Ai ele fez uma continha rápida comigo. Seguinte: se você parar no posto para abastecer R$ 50 e pedir uma nota fiscal do que você abasteceu, o posto vai pagar, só de imposto, R$ 21. Então o lucro que o posto vai ter com o combustível é muito pouco. Ele falou que se todo mundo fizer isso, o combustível abaixa de preço. Inclusive estou abastecendo o carro agora e acabei de pedir notinha. E daqui para frente vou fazer isso todos os dias. Passa para o maior número de pessoas que vocês puderem. Passa para o maior número de grupos que vocês tiverem. Vamos forçar os postos de gasolina a baixar o preço da gasolina. Porque se eles tiverem que emitir nota, eles não vão aguentar. A mesma coisa os pedágios. Por que eu pago o pedágio e o pedágio não me fornece uma nota fiscal? Se ele tiver que fornecer nota fiscal vai chegar uma hora que ele vai ter que liberar a cancela de tanta gente que vai ficar parada pedindo a nota fiscal. Vamos acordar, Brasil.”

Pedágios

Também é falsa a informação que fala da nota fiscal em pedágios. De acordo com a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), as empresas do setor emitem recibo de pedágio, que comprova a realização de prestação de serviços. Os serviços prestados pelas concessionárias de rodovias estão sujeitos ao pagamento do “ISSQN” (um imposto municipal), e não ICMS (um imposto estadual).

Fonte: G1

DRC planeja ações para a comunidade

O Departamento de Relações com a Comunidade de Parauapebas (DRC), vem promovendo importantes atividades para promover benefícios à comunidade. E para reforçar sua eficiência, o diretor deste departamento, James Souza, conhecido como “James do Povo”, reuniu com os servidores para definir os projetos e ações para o 2º semestre de 2017. “A ideia foi ouvir todos, recebendo propostas e avaliando cada uma, para assim atuarmos com mais eficiência”, afirmou James, detalhando que as ações priorizarão sempre as comunidades mais carentes.

Ações

Ainda este mês, agosto, quatro ações acontecerão na Comunidade Paulo Fonteles. Em setembro, continuará o cadastro e recadastramento das entidades sem fins lucrativos; além da ministração de cursos profissionalizantes de panificação para a comunidade do Vale do Sol.
Ainda no mês de setembro tem a Ação Giro na Comunidade, que será feita duas vezes ao mês dentro das comunidades. “O objetivo dessa ação é desafogar os postos de saúde, dando ainda mais qualidade no atendimento aos clientes”, planeja James, dando conta de que nessa ação, terá a participação de um clínico geral, um advogado, farmácia e ônibus odontológico.

Em outubro, serão cinco ações do Projeto Prefeitura na Comunidade, no bairro Tropical. No mesmo mês haverá mais cursos de auxiliar de administração, para a comunidade do complexo de bairros da VS 10.
Também em outubro a comunidade do bairro Nova Vitória receberá oficina de fabricação de sabão.
Já em novembro será realizado curso de refrigeração para a comunidade do bairro Bethânia.
Encerrando o ano de 2017, seis ações contemplarão a comunidade do bairro Liberdade II; além de oficina de sabão no bairro Casas Populares II.

Reportagem: Francesco Costa / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

Parceria entre Prefeitura e UFRA garante 1º curso de mestrado

A parceria realizada entre a Prefeitura de Parauapebas, por intermédio da Secretaria Municipal de Educação (Semed) e a Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), tem garantido maior desenvolvimento do ensino superior no município. Esse avanço fica mais evidente com a vinda do primeiro curso de mestrado da instituição.

A aula inaugural do curso de mestrado do Programa de Pós-Graduação Animal na Amazônia (PPGAA) foi realizada com muita satisfação e orgulho pela coordenação da Ufra na última quarta-feira, 16, no auditório da instituição e contou com a participação de docentes e representantes do governo municipal.

O Programa significa um avanço não só para o município, mas para a região. Ele conta com duas linhas de pesquisa: “Tecnologia de produção e nutrição de animais ruminantes” e “Interface solo-planta-animal”. Trata-se de uma oportunidade para o profissional desenvolver tecnologias e gerar conhecimento voltado para produção animal, além de uma contribuição na capacitação para docência da região Amazônica.

O secretário-adjunto de Educação, Antonino Brito, participou da cerimônia e em seu discurso parabenizou a Universidade pela atuação. “A chegada do primeiro Programa de mestrado a ser ofertado pela Ufra, no campus de Parauapebas, é uma grande vitória. Isso mostra qualidade da Instituição e a competência dos seus gestores em conseguir a aprovação de um curso desse porte”, concluiu.

A formação técnico-científica ocorre com a oferta de aulas integrais. O polo de Parauapebas está recebendo para a formação estudantes oriundos também de Marabá e Curionópolis. Entre eles, zootecnistas, agrônomos e profissionais das ciências biológicas e agrárias.

Para a diretora do campus, Kaliandra Alves, o mestrado é fruto do empenho da Secretaria Municipal de Educação com o campus. “Somos gratos a Semed pela continuação da parceria. As portas da universidade estão abertas para todos e o nosso papel no município é levar para sociedade um ensino superior de qualidade, para garantir e fazer jus a parceria que temos com a Prefeitura de Parauapebas”, agradeceu.

Reportagem: Messania Cardoso e Rebeca Rosa

Sempror oferecerá atividades para produtores rurais na FAP

Este ano, a Feira de Agronegócios de Parauapebas (FAP) contará com participação da Secretaria Municipal de Produção Rural (Sempror) para realização de atividades voltadas para produtores rurais dos mais variados segmentos.

Durante a programação, que se iniciará no dia 6 de setembro, a Sempror e o Sindicato dos Produtores Rurais de Parauapebas (Siproduz), montarão um quarteirão inteiro para a 1ª Feira “A força que vem do campo”, onde cerca de 30 produtores de Parauapebas poderão expor seus produtos para milhares de visitantes.

Também faz parte desse evento o encontro de agronegócios que acontecerá em dois dias, no qual a Sempror participará diretamente com atividades voltadas para o campo, com a Escola Nacional de Gestão Agropecuária (Enagro).

Além disso, a equipe da secretaria estará empenhada em contribuir com a qualificação profissional de pelo menos 160 pessoas que serão selecionadas para participar de cursos oferecidos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) como: operador de máquina, processamento de frutas, processamento de chocolate, derivados do leite, panificação, horticultura e inclusão digital.

Para o secretário de produção rural, Lourival Martins, o evento é melhor aproveitado quando realmente promove ações e oferece atividades voltadas para o homem do campo, sobretudo por se tratar de uma feira de agronegócios: “O governo municipal entende a necessidade de incentivar o setor e a importância de uma programação com alternativas concretas para o produtor”, frisou o secretário.

A FAP será realizada no Parque de Exposições Lázaro de Deus Vieira Neto, às margens da Rodovia Faruk Salmen e, de acordo com a organização, a expectativa é que sejam gerados cerca de 20 milhões de reais em negócios durante todo o evento que deverá atrair milhares de pessoas.

Reportagem: Jéssica Diniz

Assaltante de banco morre em troca de tiros com policiais

Morreu na madrugada deste sábado, 19, no bairro Bom Jesus, em Salinópolis, o assaltante de bancos Jorge Marques Junqueira, após troca de tiros com policiais civis dos Estados do Maranhão e do Pará. A operação foi coordenada pela Superintendência Estadual de Investigação Criminal (Seic) da Polícia Civil do Maranhão, juntamente com a Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO).

Os policiais estavam no cumprimento de mandado de prisão preventiva da Justiça maranhense e contaram com o apoio de policiais militares de Salinópolis e do Grupo Tático Operacional da Polícia Militar.

Natural de Imperatriz, Jorge, que era conhecido como “Machinha”, era alvo de investigação por ter participado de vários assaltos a agências bancárias, como em São Geraldo do Araguaia, e também do assalto ocorrido em setembro de 2016 à empresa de transportes de valores Prossegur, localizada em Marabá.

Durante a ação policial, um investigador do serviço de Inteligência da Polícia Civil do Maranhão acabou sendo baleado. Após os primeiros socorros, o policial foi transferido para o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, em Ananindeua, em um helicóptero do Grupamento Aéreo da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup).

O policial será submetido a uma intervenção cirúrgica. A Diretoria de Atendimento ao Servidor da Polícia Civil já disponibilizou uma assistente social para acompanhar o investigador no HMUE.

Jorge Junqueira morava há uma mês em Salinópolis. Por ser foragido da Justiça maranhense, o criminoso não poderia participar do velório da companheira, em Imperatriz, conhecida como Aline Lucas. Ela teria morrido de causas naturais. Contudo, segundo informações da Polícia, comparsas de Machinha teriam transportado o corpo até Salinópolis, a fim de que ele pudesse velar a esposa, que também teria participado ao assalto da Prossegur.

Reportagem: Sérgio Chêne

Programação do cinema Partage Shopping (17 a 23 de agosto)

Programação Circuito Parauapebas (Parauapebas-PA)
Filme Clas. Horário
Annabelle 2 – A Criação do Mal (Estreia) 14a. Leg. – 19h45A
Annabelle 2 – A Criação do Mal (Estreia) 14a. Dub. – 13h00, 15h15, 17h30, 19h45B, 22h00
Dunkirk 14a. Dub. – 21h00
O Reino Gelado: Fogo e Gelo Liv. Dub. – 13h00, 15h00, 17h00, 19h00
Planeta dos Macacos: A Guerra (em 3D) 14a. Dub. – 14h45, 17h45, 20h45
Valerian e a Cidade dos Mil Planetas (em 3D) 12a. Dub. – 13h30, 16h10, 18h50, 21h30
Obs.:
A – Somente qui.(17/08), ter.(22/08), qua.(23/08)
B – Exceto qui.(17/08), ter.(22/08), qua.(23/08)
Ingressos

SALA TRADICIONAL

Seg. (exceto feriado): – Dia Promocional: Todos Pagam Meia

R$ 16,00 (int.) e R$ 8,00 (meia)

Ter. (exceto feriado):

R$ 16,00 (int.) e R$ 8,00 (meia)

Qua. (exceto feriado):

R$ 14,00 (int.) e R$ 7,00 (meia)

Sex.(exceto feriado):

R$ 20,00 (int.) e R$ 10,00 (meia)

Qui., Sáb. e Dom. e feriado:

R$ 20,00 (int.) e R$ 10,00 (meia)

SALA 3D

Seg(exceto feriado):

R$ 22,00 (int.) e R$ 11,00 (meia)

Ter. (exceto feriado):

R$ 22,00 (int.) e R$ 11,00 (meia)

Qua. (exceto feriado):

R$ 20,00 (int.) e R$ 10,00 (meia)

Qui., Sex., Sáb. e Dom. e feriado:
R$ 26,00 (int.) e R$ 13,00 (meia)

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