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Furto de cabos de energia prejudica abastecimento de água no Nova Carajás

Durante a manhã deste sábado (26), uma equipe técnica do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Parauapebas (SAAEP), entrou em contato com a equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar e informou que lamentavelmente vândalos furtaram cabos de energia do primeiro poço que fica localizado na 6ª etapa do Bairro Nova Carajás, comprometendo assim o fornecimento de água aos populares.

A diretoria do SAAEP já enviou técnicos ao local para que novos cabos sejam colocados,  para que o abastecimento de água seja normalizado. Até mesmo um painel de uma das bombas foi furtado. “Infelizmente os vândalos agem não apenas no Nova Carajás, mas em outros vários pontos e isso acaba gerando um prejuízo enorme para os populares e para o órgão que precisa repor os equipamentos que são alvo de bandidos”, relatou Claudenir Rocha, Gestora do SAAEP.

Dívidas de contribuintes de Parauapebas chegam perto de R$ 100 milhões

Os contribuintes que devem ao município de Parauapebas estão com uma oportunidade única de renegociar suas dívidas este ano, para começar 2018 sem pendências com o Fisco e livres de uma grande dor de cabeça.

Quem deve Imposto sobre Serviços (ISS), Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) e alvarás de funcionamento só precisa procurar o Departamento de Arrecadação Municipal (DAM), das 8 às 14 horas, e se inscrever no programa de Recuperação Fiscal 2017, o Refis, instituído pela Lei nº 4.691/17. O DAM fica na rua F, nº 244, no bairro União.

Elaborado pela Secretaria Municipal da Fazenda (Sefaz) e aprovado pela Câmara de Vereadores em junho deste ano, o Refis abre um caminho de vantagens para as pessoas jurídicas (empresas) e físicas (cidadãos comuns) que desejam ficar com as contas em dia com o município. “O Refis está oferecendo muitas facilidades para todos os contribuintes que desejam regularizar a sua situação”, ressalta Quésia Lustosa, procuradora fiscal de Parauapebas.

E o Refis não poderia chegar em melhor momento diante de uma crise econômica que empurrou muitos contribuintes para um mar de dívidas e, consequentemente, de preocupação. O programa foi criado para evitar ainda mais o crescimento dessa bola de neve tanto que prevê a regularização de débitos das pessoas físicas e jurídicas, inscritas ou não na dívida ativa e que estejam ou não em execução judicial.

Mas fica o alerta para os devedores: quem deseja renegociar as dívidas com a Fazenda Pública precisa aderir ao Refis até 20 de dezembro deste ano. Depois desse prazo, tudo voltará a ser como antes, pois serão restabelecidos os valores originários das multas e dos juros de mora, prosseguindo-se a cobrança do débito normalmente.

VANTAGENS DO REFIS

O artigo 7º da Lei nº 4.691/17 fixa as vantagens para quem pode quitar a sua dívida em quota única ou de forma parcelada. Quem pagar tudo de uma vez ficará livre das multas os juros ainda serão reduzidos em 80%. Para quem vai parcelar, há quatro opções de pagamento. Neste caso, vale conversar com o funcionário do DAM para a devida orientação.

Em 12 parcelas, as multas serão reduzidas em 80% e os juros de mora em 60%. Em 24 parcelas, a redução será de 60% e 40%, respectivamente. Em 36 parcelas, a redução das multas será de 40% e dos juros, de 20%. Já os contribuintes que só podem pagar em 60 meses, as multas serão reduzidas em 20% e os juros em 10%.

O valor de cada parcela não poderá ser inferior a 20 Unidades Fiscais do Município (UFMs) em vigor na data do parcelamento. Em valores atuais, a parcela mínima é de R$ 280. “É preciso que os contribuintes procurem o DAM para negociar. Nosso sistema está desburocratizado, estamos com maior número de atendentes, todos preparados e empenhados para atender bem nossos contribuintes”, assegura o diretor do DAM, Olinto Campos Vieira.

Quésia Lustosa reforça: “Não importa se o débito está na Justiça, na dívida ativa ou se não foi honrado algum parcelamento. Tudo pode entrar no Refis. Basta o contribuinte aderir ao programa”.

DÍVIDAS PERTO DE R$ 100 MILHÕES

É imensa a dívida dos contribuintes de Parauapebas com a Sefaz. Estão em execuções fiscais na Justiça nada menos que cerca de R$ 60 milhões de tributos e contribuições obrigatórias por lei, que se tivessem sido pagos estariam sendo usados em obras e serviços na cidade.

Outros R$ 30 milhões de dívidas estão sendo cobrados ainda em nível administrativo, mas podem tomar o mesmo caminho judicial. Devem ao município desde pequenos comerciantes até grandes empresas e instituições bancárias, que somam dívidas milionárias acumuladas ao longo dos últimos anos.

“A maior dívida das pessoas jurídicas é com o ISS, o Imposto Sobre Serviços”, informa Olinto Vieira. Já a dívida com o IPTU – de pessoas físicas e jurídicas – acumulou mais de R$ 8 milhões nos últimos cinco anos.

Com os comerciantes, o maior problema é com o alvará de funcionamento do estabelecimento. Com tantas dívidas, perde o município, que deixa de arrecadar e investir mais na melhoria da cidade, e perdem os contribuintes, que ficam negativados e, assim, impedidos, por exemplo, de conseguir financiamentos para voltar a crescer.

DESCOBRINDO AS EMPRESAS

Somente agora, com a assinatura de um convênio assinado com a Junta Comercial do Pará (Jucepa), o governo municipal começa a ter uma panorâmica do número de empresas em Parauapebas. O convênio é para agilizar a emissão de alvarás.

Com o convênio, o DAM passou a ter acesso aos dados cadastrais de quase 15 mil empresas instaladas em Parauapebas, de todos os portes. “E 70% são devedoras”, contabiliza Olinto Vieira. No caso dos pequenos comerciantes, pondera o diretor do departamento, há muita desinformação. “Muitos não sabem que precisam se cadastrar, obter o alvará”. Com isso, nascem as dívidas.

Até o final deste ano, a Prefeitura de Parauapebas pretende mudar a relação especialmente com os micro e pequenos empreendedores, para que eles compreendam suas obrigações e que não vejam o DAM apenas como expedidor de alvarás.

Texto e fotos: Hanny Amoras

Vale detalha ampliação do Projeto Serra Leste em Curionópolis

A Vale requereu à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) o licenciamento para expansão de Serra Leste, unidade de mineração de ferro operada pela empresa desde 2015 no município de Curionópolis (PA). O projeto é fundamental para a manutenção das operações da unidade e seu plano de crescimento, tendo em vista que os limites da área, até então, licenciada para a extração do minério deve ser alcançado em meados de 2018.

A expansão dará à Serra Leste a capacidade de produzir até 10 milhões de toneladas por ano. Porém, o volume de produção anual das unidades é definido de acordo com fatores como demanda do mercado, logística e competitividade junto aos concorrentes. Hoje, a unidade tem capacidade e licença para produzir até 6 milhões. Em 2016, a demanda de produção para Serra Leste foi de 4,2 Mtpa (milhões de toneladas por ano).

A previsão é de que 1.300 vagas sejam geradas na fase de construção. Porém, a mobilização de mão de obra será gradativa, ou seja, conforme o avanço das etapas do projeto, que incluem: abertura e ampliação das cavas, na primeira fase e construção das estruturas como usina e pilhas de estéril, no período seguinte.

Após a conclusão das obras, já na operação, com a unidade em sua capacidade plena (produção de 10 milhões), espera-se que um total de 1.100 empregados atuem na mina, usina e pátios de carregamento. Esta previsão, é importante destacar, compreende o quantitativo de 645 trabalhadores entre próprios e terceiros, que a unidade já emprega atualmente.

Repasse Financeiro

No período de 2013, ainda na implantação de Serra Leste até julho de 2017, a Vale, por meio da unidade, gerou ao município cerca de R$ 42 milhões com o recolhimento do Imposto sobre Serviços (ISS) e a Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem). A Cfem foi instituída pela Constituição Federal como compensação paga obrigatoriamente pelas empresas que extraem substâncias minerais para fins econômicos.

A CFEM é paga e distribuída aos Estados, Municípios, Distrito Federal e órgão de adminstração da União. De acordo com o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM),a aplicação da compensação deve ser feita em projetos que se revertam, direta ou indiretamente, em benefícios da comunidade local.

Sem barragem

Em virtude da alta qualidade de teor de minério presente em Serra Leste, a unidade opera a seco, ou seja, sem a utilização de água. A nova usina utilizará o mesmo processo, o que descarta a implantação de barragens. O sistema também já é usado no Complexo S11D Eliezer Batista implantado em Canaã dos Carajás e em mais de 70% das linhas de produção de Carajás, em Parauapebas.

Uso do minério de ferro

A atividade de mineração transforma os minérios em produtos que são fundamentais hoje para avida em sociedade. Produtos usados na fabricação, por exemplo, de um celular até um avião, na construção de casas e prédios, eletrodomésticos, equipamentos etc.

Vereadora Eliene propõe estudo para que comércio seja permitido em loteamentos residenciais

A legislação é bem clara quanto à finalidade de lotes doados pela prefeitura: o beneficiário não pode utilizá-lo para outro fim que não seja habitacional. Acreditando que o funcionamento de estabelecimentos comerciais é bom para a economia do município e também facilita o acesso das pessoas a serviços e produtos nos bairros em que moram, a vereadora Eliene Soares (PMDB) pediu ao prefeito Darci Lermen, por meio da Indicação nº 219/2017, que realize estudo jurídico em relação ao Programa Lote Urbanizado para que permita o comércio em projetos habitacionais.

A vereadora cita como exemplo na proposição o Bairro Jardim Tropical I, que possui escolas, farmácias, mercadinhos, bares, açougues, dentre outros pontos comerciais.

“Os donos desses estabelecimentos querem se legalizar, organizar e expandir seus negócios, gerando trabalho, emprego e renda, além de tributos para a prefeitura e melhorando a qualidade de vidas nos bairros, pois os moradores são os maiores beneficiados destes comércios, que oferecem importantes serviços”, defendeu Eliene Soares.

A parlamentar solicitou também que, diante da execução do projeto de georreferenciamento, a prefeitura inclua no processo a realização do zoneamento ecológico e econômico do município, para organizar os bairros e gerar oportunidades de bons negócios para a população.

A Indicação nº 219/2017 foi aprovada na sessão da Câmara Municipal realizada na última terça-feira (22) e será encaminhada para o prefeito Darci Lermen, Procuradoria Geral do Município e Secretaria Municipal de Habitação.

Reportagem: Nayara Cristina / Revisão: Waldyr Silva / Foto: Anderson Souza / Ascomleg

Criação de Feira do Artesanato é sugerida por vereadora Kelen Adriana

Com o intuito de fomentar e fortalecer a produção artesanal em Parauapebas, a vereadora Kelen Adriana (PTB) sugeriu, por meio da Indicação nº 224/2017, a criação de uma feira de artesanato que funcione semanalmente, aos domingos, no período matutino, na Praça dos Metais, localizada no Bairro Cidade Nova.

Na proposição, Kelen ressalta a importância da profissão de artesão para a cultura e fortalecimento da economia do município. A parlamentar defendeu ainda a implantação da feira para facilitar o acesso da população aos artesanatos, bem como fomentar a produção local e o desenvolvimento dos artesãos, acreditando que esta é uma maneira de o município contribuir com ações voltadas à geração de oportunidades de trabalho e renda, aproveitando as vocações regionais, preservando culturas locais e promovendo a capacitação destes profissionais e a comercialização dos produtos artesanais da região.

“Nossa cidade vivencia todos os dias, em vários pontos ao longo das principais ruas, trabalhos expostos, ainda de forma tímida, por estes profissionais. Quem nunca se encantou por um móvel ou uma peça de ornamentação feita artesanalmente? Portanto, a presente indicação tem como objetivos, além de dignificar a classe destes profissionais, que já é reconhecida por lei, providenciar um local adequado para que eles exponham e comercializem seus trabalhos; também será o principal ponto de referência para a população que deseja ter acesso direto aos produtos”, justificou.

Para que a feira seja realizada de forma organizada e segura, a vereadora propõe que a Secretaria Municipal de Urbanismo demarque a área onde a feira funcionará.

“Além de oferecer condições necessárias para que cada profissional exponha seus produtos adequadamente, não podemos esquecer da segurança do local, como também de disponibilizar banheiros químicos à população”, enfatizou Kelen Adriana.

Importante para economia

Na justificativa da indicação, Kelen aponta, de acordo com dados da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República, que existem cerca de 8,5 milhões de artesãos no Brasil, que juntos movimentam mais de R$ 50 bilhões por ano no país.

Para a legislação brasileira, artesão é aquele que, de forma individual ou coletiva, faz uso de uma ou mais técnicas no exercício de um ofício predominantemente manual, consistente na transformação de matéria prima em produto acabado que expresse identidades culturais brasileiras.

Aprovação

A solicitação de Kelen Adriana foi aprovada na sessão da Câmara Municipal da última terça-feira (22) e será encaminhada para o prefeito Darci Lermen, com cópia para o secretário municipal de Urbanismo, Edmar Cruz Lima.

Reportagem: Nayara Cristina / Revisão: Waldyr Silva

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