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Vale abre mais de 450 vagas de estágio em cinco estados

Estudantes de nível superior e técnico de cinco estados do Brasil terão a oportunidade de se inscrever a partir desta quinta-feira, 28/10, para um dos maiores programas de estágio do Brasil. A Vale está abrindo 458 vagas para estagiários no Pará, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Maranhão. As inscrições poderão ser feitas até 16/10 pelo site www.vale.com/estagio2018 .
A Vale estimula fortemente a inscrição de pessoas com deficiência, de acordo com sua política de promover a inclusão e valorizar a diversidade.
Podem se candidatar ao Programa de Estágio alunos de nível superior que estejam nos três últimos anos de curso, ou seja, com formatura prevista entre dezembro de 2018 e dezembro de 2020.

Para os candidatos de nível técnico, a exigência é que tenham formatura prevista até dezembro de 2019 ou que sejam formados na parte teórica, desde que não tenham cumprido a carga horária de estágio obrigatório e ainda estejam matriculados na instituição de ensino.
Serão aceitas inscrições para universitários de vários cursos, entre eles Engenharia, Administração de Empresas, Economia, Ciências Contábeis e Ciências da Computação. Também terão a oportunidade de se inscrever estudantes de nível técnico de mais de 20 cursos, como Mecânica, Eletrotécnica, Eletromecânica, Mineração e Segurança do Trabalho. A lista completa de cursos de nível técnico está disponível no site.

O processo seletivo é composto de uma etapa de inscrição no site, prova on line, uma dinâmica presencial e um painel de entrevistas.

Os selecionados iniciarão o estágio a partir de fevereiro de 2018 e receberão bolsa-auxílio mensal de até R$ 1.118 (os valores variam dependendo do curso, técnico ou superior, e da carga horária), assistência médica e seguro de vida. Nas unidades onde a empresa não oferece transporte e restaurante, os estagiários também receberão vale-transporte e vale-refeição. A carga horária do estágio varia entre quatro e seis horas, dependendo das atividades a serem desenvolvidas.

Alunos de projeto ambientalista realizam campanha de combate às queimadas

Um problema que está ao alcance dos olhos de todos, pois a fumaça muda a cor do céu, ocasiona sérios problemas respiratórios e dificulta a visibilidade de condutores de veículos, também está de “tirar o fôlego”.

Trata-se das queimadas que este ano em Parauapebas, bem como em toda parte do Brasil, está acima da média e mesmo com as diversas campanhas de orientação, os “(in) responsáveis” pelos atos criminosos não têm se inibido de atear fogo em terrenos e galhadas; o que tem gerado pelo menos três ocorrências por dia, de acordo com informações do Comandante do 23º Grupamento de Bombeiros Militar, Tenente BM Waulison.

O militar dá conta ainda de que é difícil fazer o flagrante, pois quem vê o crime sendo feito não quer testemunhar para não gerar mal-estar com o vizinho doloso.

Mas, sempre há quem ainda acredite no poder da sensibilização, exemplo claro, o Centro de Educação Ambiental de Parauapebas, que na manhã desta quarta-feira (27), através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Secretaria Municipal de Educação, realizou blitz educativa em diversos pontos da cidade.

Uma das ações foi realizada próximo ao semáforo da rua “E” com a “10”, no bairro Cidade Nova; e outra no semáforo da rua “14” com a “F” e também na rua Sol Poente com Avenida do Comércio; todas feitas em virtude da Campanha de prevenção às queimadas do município de Parauapebas. Com o objetivo de sensibilizar a comunidade local de que realizar queimadas é crime, além de causar males ao meio ambiente e à saúde pública.

Com o tema: “Queimadas, a sua consciência é a cura deste mal”, a ação foi realizada pelos alunos do Projeto Jovem Ambientalista 2017, e se deu pela distribuição de folders educativos aos condutores que transitavam pelas vias.

Reportagem: Francesco Costa / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

Crianças de bairros periféricos contarão com ação social

Mais que assistência médica, jurídica e de beleza, as crianças dos bairros do Complexo VS-10 poderão contar com brincadeiras para alegrar seu dia.

Trata-se da Caravana do Instituto Médicos da Alegria (IMA), que estará no dia 14 fazendo parte da Ação Solidária do Dia das Crianças; ato que ocorrerá no bairro Asa Branca, em frente a Escola Municipal de Ensino Fundamenta Mário Lago, a partir das 7 horas.

Além dos atendimentos, haverá programação especial para as crianças com teatro, capoeira, dança e momento religioso. “Como o Dia é Das Crianças, não poderia ficar fora da programação a distribuição de brinquedos, que será possível com a contribuição de cada um”, explica a coordenadora geral do IMA, Ana Paula Ferreira Sampaio, convidando as pessoas de boa vontade para doar cestas básicas, brinquedos, doces e biscoitos, já que a entidade é uma Organização Humanitária sem fins lucrativos.

Doações podem ser feitas na Sede do Conselho Municipal de Saúde, situado na Rua C, 396; bairro Cidade Nova. Mais informações podem ser adquiridas pelo telefone celular: (94) 9662-5350.

O IMA atua juntos às crianças hospitalizadas, seus pais e profissionais de saúde, e crianças carentes dos bairros mais pobres em datas comemorativas.

 

Reportagem: Francesco Costa / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

Parauapebas na luta para elevar a compensação minerária

Prefeitos, vereadores e deputados estaduais dos municípios mineradores do Brasil, em especial do Pará e de Minas Gerais, estiveram em Brasília na última quarta-feira, 27, para argumentar e explicar ao Congresso Nacional, em audiência pública no Senado, os motivos pelos quais defendem a Medida Provisória nº 789/2017, que eleva de 2% para 4% a alíquota da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem) também chamada de “royalties da mineração”.

As audiências estão sendo realizadas pela Comissão Mista do Congresso, criada para debater a MP com todos os setores envolvidos com mineração e meio ambiente antes de as matérias serem apreciadas e votadas pela Casa.

Prefeito de um dos maiores municípios minerários do País, Darci Lermen foi convidado para compor a mesa da audiência desta quarta-feira ao lado do presidente e do relator da comissão, respectivamente senador Paulo Rocha (PT-PA) e deputado Marcus Pestana (PSDB-MG); Thalyta Alves, técnica da Confederação Nacional dos Municípios (CNM); Vitor Penido de Barros, diretor-presidente da Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais (Amig); Delmo Pinho, subsecretário de Transportes do Rio de Janeiro; e Marcelo Nassif, diretor de Mineração, Energia e Infraestrutura da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig).

No debate, ficou claro que os municípios mineradores se recusam a ser tratados como algozes das mineradoras. Querem apenas compensações mais justas para a exploração mineral em seus subsolos. “Nós precisamos que as mineradoras continuem prósperas, ricas, mas que dividam parte disso com a nação brasileira especialmente com as cidades onde causam impacto pela mineração”, enfatizou Waldir Salvador de Oliveira, consultor de Relações Institucionais da Amig, para quem a maioria das grandes mineradoras “não foi ética” com a Cfem.

Para os municípios, a alíquota da compensação em 4% é viável para as empresas e um grande avanço para as cidades mineradoras. Em sua manifestação, Darci Lermen apresentou dados que apontam: de 2004 a este ano, o valor faturado pela Vale, somente em Parauapebas, foi de US$ 234,8 bilhões, dos quais US$ 40,5 bilhões foram divididos entre os acionistas.

Parauapebas, de onde a riqueza foi extraída e com a Cfem a 2%, ficou com apenas US$ 4,6 bilhões ainda não recolhidos integralmente. O município recebeu somente US$ 3,3 bilhões até o momento. Com a alíquota a 4%, Parauapebas teria direito a US$ 9,3bilhões. “Então, olhem só: US$ 40 bilhões foram distribuídos para os acionistas e US$ 3 bilhões, para o nosso povo”, comparou Darci Lermen ao chamar atenção para o disparate dos valores.

Frente a esses números, ponderou o prefeito de Parauapebas, 4% “é um índice muito bom, tranquilo”, que não vai quebrar o caixa das mineradoras e irá compensar os municípios em níveis considerados mais justos. “Nós não queremos destruir as empresas”, insistiu Darci Lermen, que não vê “nenhum apocalipse” no aumento da alíquota da Cfem.

“CFEM NÃO É TRIBUTO”

Na audiência pública, Waldir Salvador foi contundente ao enfatizar que a Cfem não é tributo, mas receita patrimonial. “É o que nós cobramos das mineradoras para sermos explorados, para elas revenderem o produto que é do País. Mineradora nenhuma produz minério. Quem produz é o subsolo rico da nação brasileira”, frisou o consultor da Amig, para observar que há quase 30 anos os municípios lutam para aumentar a alíquota sobre a exploração minerária.

Waldir Salvador citou estudos que mostram que a legislação minerária brasileira precisa de mudanças urgentes. “Aqui nós temos um custo de produção baixa, a menor Cfem do mundo e os lucros são espetaculares”, pontuou ele, que assegurou: se a compensação de exploração mineral de todo o Brasil fosse paga unicamente pela Vale o impacto para a empresa seria mínimo. “Impactaria, nos últimos dez anos, em 1,6% do faturamento da Vale”.

O consultor da Amig ressaltou que a compensação deve-se não apenas aos impactos ambientais. A Cfem foi criada também com objetivo de estruturar e diversificar a economia dos municípios explorados, para não se transformarem em cidades fantasmas com o fim da exploração. Uma ameaça que ronda a cidade de Itabira, a mais antiga de Minas Gerais, onde a exploração de minério deverá acabar em 12 anos “e deve se tornar em cidade fantasma”, teme o consultor. “Deus queira que não aconteça no Pará”.

PRAZOS E NOVAS AUDIÊNCIAS

O deputado e relator da Comissão Mista, deputado Marcus Pestana, alertou os prefeitos e associações e demais entidades representantes dos municípios de que, ao contrário dos projetos de lei, as medidas provisórias têm prazo de validade: precisam ser debatidas e votadas em 120 dias depois de apresentadas à Mesa Diretora. Depois desse prazo, a MP é automaticamente arquivada.

Marcus Pestana tem até 17 de outubro para entregar o relatório com o parecer à MP 789/17. “Para ter sucesso, é preciso boa dose de pragmatismo”, orientou o relator, ao observar que a MP precisa passar pelo Senado, com 81 senadores, e pela Câmara, com 513 deputados, muitos dos quais defensores dos interesses das mineradoras.

Até a entrega do relatório, a Comissão Mista ainda fará reunião com as empresas, para ouvi-las sobre a proposta para a Cfem. Também estão marcadas audiências em Belo Horizonte, em 2 de outubro, e em Belém, em 16 de outubro, ambas articuladas pelas assembleias legislativas de Minas Gerais e do Pará.

Reportagem: Hanny Amoras

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