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DIABETES: Campanha da Organização mundial da Saúde faz alerta para mulheres

Segundo a OMS, 8% das mulheres no mundo vivem com a doença

Há mais de cinco anos, Luiza Arantes, 72 anos, foi diagnosticada com diabetes. Desde então, precisou adquirir novos hábitos que a ajudariam a viver com a doença. “Eu faço a medição de insulina três vezes ao dia. E esse controle reflete diretamente em na minha alimentação, me ajuda a ter uma vida mais saudável”, relata a aposentada.

A diabetes é uma doença crônica, desenvolvida quando o corpo não produz insulina ou quando consegue empregar adequadamente a insulina que produz. Já a insulina é um hormônio que controla a quantidade de glicose no sangue.

Dia 14 de novembro é o dia mundial do Diabetes. E nesta data, a Organização Mundial da Saúde faz o alerta para as mulheres, lançando a campanha deste ano com o tema: “Mulheres e Diabetes: nosso direito a um futuro saudável”. Segundo a OMS, no mundo,
422 milhões de adultos têm diabetes, 8% das mulheres (ou 205 milhões) vivem com diabetes. Outro dado que chama atenção é que a doença é a causa da morte de 1,6 milhão de pessoas por ano.

Há dois tipos de Diabetes. A Tipo 1, que é uma doença autoimune, quando pouca insulina é liberada para o corpo e a glicose fica no sangue, em vez de ser usada como energia. E a Tipo 2 que é quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz, ou não produz insulina suficiente para controlar a taxa de açúcar no sangue. Esse tipo é causado principalmente pela obesidade. Cerca de 90% das pessoas com diabetes têm o tipo 2.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, atualmente no Brasil, 13 milhões de pessoas vivem com diabetes, o que representa 6,9% da população e a prevenção e tratamento estão ligados diretamente a adesão da prática de exercícios físicos e boa alimentação.

Campanha em Parauapebas

Em Parauapebas, iniciou hoje e vai até o dia 30, a Campanha de Combate ao Diabetes Mellitus, com a realização de várias ações nas unidades básicas de saúde, com: avaliação física do pé diabético, palestras educativas, exames, teste de glicemia, entre outras.

Reportagem: Anne Costa, com informações da Sociedade Brasileira de Diabetes – diabetes.org.br e agenciabrasil.ebc.com.br

Alunos da Escola Municipal Sandra Maria realizam exposição de artes

“Criando e transformando”, este foi o tema da exposição realizada no Partage Shopping Parauapebas por alunos da Escola Municipal Sandra Maria. Os trabalhos apresentados ao público são resultados do aprendizado em sala de aula.

Para a professora de arte e coordenadora do projeto, Adriana Almada, a arte é apontada como uma oportunidade de transformação do ser humano, por meio dela o homem pode se expressar e se tornar cidadãos com significativa habilidade de interpretação.
“É uma forma de ensinar eles a valorizar as obras de artes. E a partir do aumento desse interesse, de mais dedicação, a produção de trabalhos autorais podem começar a surgir”, relata a professora.

É a primeira vez que os trabalhos produzidos nas aulas ultrapassam os muros da escola e ficam acessíveis para a comunidade. Vale ressaltar que vários professores estiveram envolvidos no projeto e contribuíram para o desenvolvimento artísticos dos estudantes.

A temática respeitou o conteúdo programático e obras clássicas de Leonardo Da Vinci foram retratadas pelos alunos do sexto ano. Como Rebeca de Souza, 11 anos, que estava radiante. “É bom porque a gente mostra o nosso trabalho para o público. Muitas pessoas elogiam e isso é muito legal”, relata a aluna entusiasmada.

 

Para Ana Caroline, 11 anos, a iniciativa foi importante para impulsionar a produção dos alunos. “A gente ficou muito animado com a exposição e é um incentivo para que a gente continue produzindo, botando a mente criativa para fluir”, afirma Ana.

Além de pinturas em telas, foram expostas peças artesanais confeccionadas pelos alunos. Apresentações teatrais também fizeram parte da programação que atraiu os visitantes do shopping da cidade.

Reportagem: Anne Costa / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

DMTT e empresários irão intensificar fiscalização em vagas de estacionamentos

A Secretaria de Segurança Institucional e Defesa do Cidadão (Semsi) e o Departamento Municipal de Trânsito e Transporte (DMTT) se reuniram com estabelecimentos que contam com estacionamento próprio, para tratar sobre a fiscalização de vagas exclusivas para idosos e pessoas com deficiência em estacionamentos privados em Parauapebas.

O encontro, que ocorreu na sala de reuniões da Semsi, contou com representantes do Partage Shopping, Atacadão Macre, Mix Mateus e Hipersena, que agradeceram o convite para esse diálogo tão necessário.

Milton Lima, agente de trânsito e coordenador do Núcleo de Educação para o Trânsito (NET), explica que a campanha é extremamente necessária, uma vez que as inspeções já estão sendo feitas, conforme prevê a Lei nº 13.281 de 2016, que fez algumas alterações no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
“Agora, será penalizado com mais rigor quem usar indevidamente as vagas em estacionamentos públicos e privados destinados a idosos e pessoas com deficiência”, alerta Lima.

A infração imposta para quem adotar essa prática nada cidadã é gravíssima, o que implica na contabilização de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação.
Uma campanha educativa será iniciada nos próximos dias para sensibilizar os usuários que insistem em cometer tamanha infração.

Gabarito oficial do Enem 2017 é divulgado

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou há pouco o gabarito oficial das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017, realizadas nos dias 5 e 12 de novembro.

Com o gabarito, os candidatos podem saber quantas questões acertaram.

Correção das provas

A correção das provas é feita usando a metodologia da Teoria de Resposta ao Item (TRI), em que o valor de cada questão varia conforme o percentual de acertos e erros dos estudantes naquele item.

Dessa forma, um item em que grande número dos candidatos acertarem será considerado fácil e, por essa razão, valerá menos pontos. Já o estudante que acertar uma questão com alto índice de erros ganhará mais pontos por aquele item.

Por isso, não é possível calcular a nota final apenas contabilizando o número de erros e acertos em cada uma das provas. Dois candidatos que acertarem o mesmo número de questões podem ter pontuações diferentes.  O estudante só tem como saber a nota final no Enem quando o resultado sair.

A correção é feita por meio de um sistema de reconhecimento no qual a Fundação Getulio Vargas e a Cesgranrio extraem os dados com as respostas das questões objetivas de cada participante, durante a etapa de digitalização. Por isso, é imprescindível que o preenchimento do cartão-resposta tenha sido realizado com caneta esferográfica de tinta preta.

O Boletim de Desempenho deverá ser disponibilizado aos participantes em 19 de janeiro de 2018.

Câmara aprova projeto do Executivo para abertura de crédito adicional de 16% ao orçamento deste ano

O Projeto de Lei nº 61/2017, de autoria do prefeito Darci Lermen, que dispõe sobre a abertura de crédito adicional suplementar ao orçamento vigente, até o limite de 16%, ou seja, R$ 160.800.000,00 (cento e sessenta milhões e oitocentos mil reais), foi aprovado pelos vereadores na sessão da Câmara Municipal desta terça-feira (14).

O texto da proposição estabelece que os recursos serão utilizados para suprir insuficiências orçamentárias referentes às despesas com pessoal, encargos sociais e auxílio alimentação dos órgãos da administração municipal direta e indireta.

Na mensagem enviada junto ao projeto, o prefeito argumenta que os recursos previstos no orçamento de 2017 para essas despesas foram insuficientes, pois o “município apresentou oscilação na contratação de pessoal, em especial nas áreas de educação e saúde, visto que muitos serviços foram implementados”. Entre as novas demandas, Darci cita o Hospital Geral de Parauapebas.

“Cumpre ressaltar que a cobertura do crédito adicional em exame será feita por meio de anulação parcial ou total de outras dotações orçamentárias de projetos/atividades do orçamento vigente que não serão executados neste exercício, levando em conta que tais anulações não irão comprometer o atendimento à população”, explicou o prefeito.

Tramitação

A proposição foi analisada pela Comissão Mista de Constituição, Justiça e Redação e de Finanças e Orçamento, que emitiu parecer favorável à aprovação da matéria.

“O projeto visa dar autorização jurídica para que o prefeito realize as despesas necessárias com o funcionalismo público”, informou o relator do projeto, vereador Luiz Castilho.

Não houve discussão sobre a matéria e todos os vereadores presentes seguiram o voto do relator. O Projeto de Lei nº 61/2017, que obteve 13 votos favoráveis e nenhum contrário, será encaminhado para sanção do prefeito Darci Lermen.

Reportagem: Nayara Cristina / Revisão: Waldyr Silva

Pará requer dinheiro da renovação de concessão da Estrada de Ferro Carajás

Os cofres da União estão prestes a receber 25 bilhões de reais, oriundos do pagamento de outorgas por empresas concessionárias de ferrovias federais cuja permissão está em vias de expirar. Entre elas está a Estrada de Ferro Carajás, utilizada no transporte do minério extraído pela Vale de território paraense. A mineradora pretende antecipar a renovação da concessão, pagando entre 7 e 12 bilhões de reais pela outorga, mas o destino do dinheiro ainda é incerto.

Nesta terça-feira (14), o secretário de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia do Pará, Adnan Demachki, vai a Brasília reivindicar esses recursos, para viabilizar a construção da Ferrovia Paraense, o mais importante projeto de infraestrutura do governo estadual. “É indiscutivelmente justo que o governo do Estado do Pará pleiteie esses recursos”, diz o secretário. O pleito será feito, pessoalmente e por ofício, ao ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Wellington Moreira Franco, e ao secretário especial Adalberto Santos Vasconcelos, gestor do Programa de Parcerias de Investimentos, onde tramitará o pedido.

As empresas concessionárias de ferrovias, como a Vale, foram estimuladas a abrir processos de prorrogação antecipada dos contratos de concessão com a promulgação da Lei 13.448, em 5 de junho de 2017. A intenção do governo federal, ao propor novas diretrizes para prorrogação e relicitação desses contratos, foi criar um cenário propício a investimentos de longo prazo, na expectativa de expandir a capacidade de transporte, aumentar a produtividade e multiplicar a geração de empregos.

Risco

Há também outros interesses em jogo. A Lei prevê a antecipação da renovação de concessão, o que possibilita a criação de uma fonte imediata de arrecadação. Existem no Brasil cinco estradas de ferro com contratos de concessão na iminência de expirar e cujos concessionários devem propor a prorrogação antecipada, comprometendo-se a pagar um adicional de outorga estimado em 25 bilhões de reais, referentes a 13,5 mil quilômetros de ferrovias.

A mesma Lei 13.448 faculta às concessionárias o reinvestimento dos valores fixados para a concessão da outorga na própria malha ferroviária por elas administrada, o que pode acontecer, por exemplo, com a expansão de trechos das estradas de ferro. Caso contrário, a Lei determina que os valores sejam aplicados de acordo com o interesse da administração pública, sem especificar onde.

É aí que mora o perigo. Especula-se, no setor mineral, que o dinheiro a ser pago pela Vale na renovação antecipada da outorga de concessão da Estrada de Ferro Carajás poderá migrar para bem longe do Pará, o Estado que recebe o maior impacto ambiental da ferrovia, que abriga as reservas do minério nela transportado e que contribui, somente com essa carga, com mais de 20 bilhões de reais para o equilíbrio da balança comercial brasileira. O Pará detém o segundo maior saldo da balança comercial no Brasil.

Estaria em estudo a aplicação do dinheiro da outorga da Estrada de Ferro Carajás na ressurreição da Ferrovia Transnordestina, planejada para ligar as regiões produtoras do Nordeste aos portos de Suape, em Pernambuco, e Pecém, no Ceará, mas que, 11 anos depois do início das obras, em 2006, vai do nada para lugar nenhum e é apontada como um ralo de dinheiro público e um berço de corrupção.

De acordo com o Tribunal de Contas da União, que já abriu sete investigações sobre a Transnordestina, a obra da ferrovia, estimada em 4,2 bilhões e prevista para ser inaugurada em 2010, já consumiu 6,3 bilhões de reais, assentou apenas metade dos trilhos e só poderá ser concluída em 2021, a um custo total de 11,2 bi, quase o triplo do orçamento original.

No rastro desse empreendimento, a maior fábrica de dormentes do mundo, criada para abastecer a ferrovia, foi fechada porque a produção tornou-se obsoleta, deixando 600 funcionários desempregados e quase 400 mil peças de dormentes abandonadas. Ao longo da obra parada, há uma fila enorme de vagões largados no sertão, pilhas de trilhos enferrujados e dezenas de máquinas virando sucata.

Tudo isso levou o TCU a proibir o repasse de recursos públicos para a Transnordestina. O secretário Adnan Demachki não acredita que o governo federal possa descumprir a determinação do TCU, colocando em risco um volume de recursos suficiente para garantir a Ferrovia Paraense, um projeto seguro, decisivo tanto para o Estado do Pará como para o Brasil e que já tem o apoio de nove grandes empresas, garantindo a movimentação anual de 80 milhões de toneladas de carga, quase o triplo do que é estimado pela Transnordestina.

Justiça

Além da viabilidade e da oportunidade, os dois principais argumentos do secretário paraense para pleitear o dinheiro da Estrada de Ferro Carajás para a construção da Ferrovia Paraense são o senso de justiça e o dever de coerência do governo federal. Essa decisão não apenas garantiria a execução do primeiro trecho do projeto, como também ajudaria a amenizar o peso, acumulado há décadas, das injustiças cometidas contra o Pará na tomada de decisões que emperram o crescimento econômico do Estado.

Uma dessas decisões está na própria origem da ferrovia, cujo projeto preteriu o Porto de Vila do Conde, em Barcarena, no Pará, em favor do Porto de Itaqui, em São Luís, no Maranhão, como ponto de partida para a exportação do minério transportado pela Estrada de Ferro Carajás, aumentando o trajeto e, consequentemente, elevando o preço da obra. A distância entre Parauapebas e São Luis é 50% maior que a distância entre Parauapebas e Barcarena.

Essa injustiça foi cometida há cerca de 35 anos, quando começou a construção da Estrada de Ferro Carajás, inaugurada em 1985 pelo general João Batista Figueiredo, então presidente da República. De lá para cá, outras decisões com impacto no setor mineral atrapalharam os planos de desenvolvimento do Pará.

Em 1996, por exemplo, a Lei Kandir, que determinou a desoneração do ICMS de produtos exportados, entre os quais o minério transportado pela ferrovia de Carajás, embora tenha contribuído para o equilíbrio da balança comercial brasileira, teve resultado devastador na arrecadação do Pará.

Em 20 anos, o Estado deixou de arrecadar cerca de 30 bilhões de reais em ICMS. Até 2012, o Pará recebeu, a título de compensação pelas perdas, cerca de 5,5 bilhões de reais, o equivalente a apenas 25% do que deixou de receber, o que levou o governador Simão Jatene a cobrar esse ressarcimento na Justiça.

A Ação Direta de Inconstitucionalidade interposta pelo governo paraense para cobrar a compensação de perdas da Lei Kandir foi acatada pelo STF, que determinou ao Congresso Nacional a regulamentação da compensação no prazo de um ano, sob pena de que o assunto seja definido pelo TCU.

Coerência

Esta foi uma das mais recentes vitórias do Pará na revisão de sua relação com as mineradoras, que é mediada pelo governo federal porque a Constituição considera as jazidas subterrâneas como propriedades da União. A mudança de alguns parâmetros da legislação que regula a atividade da mineração também está em curso.

Tramitam no Congresso Nacional três Medidas Provisórias que tratam do tema, uma das quais deve elevar a alíquota da Contribuição Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM). O maior impacto dessa elevação é favorável ao Pará, pois trata da alíquota relativa ao minério de ferro transportado pela ferrovia de Carajás. O minério de ferro responde a quase 60% das exportações do Pará.

Além da compensação pela Lei Kandir e da revisão das alíquotas da CFEM, o Pará vem obtendo o reconhecimento de seus pleitos na Justiça, no Legislativo e na própria relação direta com as mineradoras. Prova disso foi a criação do Cadastro Mineral e a instituição da Taxa Mineral pelo governo do Estado.

Nada mais coerente, portanto, observada a conjuntura do setor mineral, do que definir que a aplicação do dinheiro derivado da outorga da estrada de Ferro Carajás seja direcionado para a construção da Ferrovia Paraense, com melhores condições de transporte inclusive para a Vale, que poderá reduzir os custos da exportação de seus produtos, encaminhando-os para o Porto de Vila do Conde, mais próximo do que o de Itaqui.

Benefícios

Além de procurar o governo federal, o secretário Adnan Demachki espera uma mobilização da sociedade paraense em torno do tema. Principalmente da classe política, que deve se sensibilizar com a importância da Ferrovia Paraense e a oportunidade de viabilizá-la a partir dos recursos da renovação de concessão da Estrada de Ferro Carajás.

A Ferrovia Paraense terá 1.312 km de extensão, passará por 23 municípios, vai conectar todo o leste do Pará, desde Santana do Araguaia até Barcarena, atendendo a uma das maiores províncias minerais do mundo e à grande fronteira do agronegócio, que ainda carecem de logística apropriada, com potencial para o transporte mais barato de ferro, bauxita, grãos, fertilizantes e combustíveis, entre outras cargas.

O projeto também faz bem ao Brasil, porque se conecta com a Ferrovia Norte-Sul, permitindo o acesso de produtores de minério e do agronegócio em todo o País à rota estratégica de exportação, pelo Porto de Vila do Conde, que encurta a distância entre o Brasil e os principais destinos das exportações: os portos de Rotterdam, na Europa, de Xangai, na China, e de Miami e Los Angeles, nos Estados Unidos, normalmente acessados pelos portos de Santos e Paranaguá.

Enfim, outro bom motivo para a mobilização é a preocupação do projeto da Ferrovia Paraense com aspectos ambientais. Todo o traçado foi definido para produzir o menor impacto possível ao meio ambiente. Além disso, a ampliação do modal de transporte ferroviário, por si só, já garante a redução de fatores de poluição ambiental. Estima-se que um trem de 100 vagões ajuda a retirar 357 caminhões das estradas do País, diminuindo as emissões de dióxido de carbono (CO2) e monóxido de carbono (CO), gases responsáveis pelo aumento do efeito estufa.

Os planos de desenvolvimento sustentável do Pará, que prevêem o crescimento da produção sem descuidar da preservação de riquezas naturais, são plenamente atendidos pela Ferrovia Paraense, que deverá transformar o cenário econômico do nosso Estado. Já está mais do que na hora de o Pará ser recompensado pelos sacrifícios que tem feito pelo Brasil”, adverte Adnan Demachki.

Reportagem: Paulo Silber

Inscrições para Programa Jovem Aprendiz encerram nesta quinta-feira

Seguem abertas, até quinta-feira, 16/11, as inscrições para o Programa Jovem Aprendiz da Vale para os municípios de Parauapebas e Canaã dos Carajás. São 154 vagas na área administrativa e funções operacionais para o Complexo de Carajás, Mina do Salobo e Complexo S11D Eliezer Batista. Também foram disponibilizadas vagas em Parauapebas destinadas a pessoas com deficiência.

As inscrições podem ser feitas pelo site www.vale.com/oportunidades. Os critérios para seleção são residir nos municípios de Parauapebas ou Canaã dos Carajás, conforme o local da vaga, e ter o ensino médio completo. Podem participar jovens com idade entre 18 e 21 anos e 11 meses e pessoas com deficiência com mais de 18 anos.

O processo seletivo será dividido em seis etapas, todas eliminatórias. As fases incluem análise de documentos, prova online, entrevista coletiva, dinâmica de grupo, avaliação psicológica e exames médicos. Todas as etapas do processo devem ser acompanhadas pelo site.

O Programa Jovem Aprendiz é um dos programas Porta de Entrada da Vale e tem o objetivo de preparar jovens para o mercado de trabalho. Dividido em duas fases: teórica e prática, sendo a primeira fase, realizada no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e a segunda, na área operacional da Vale, o que permite aos aprendizes vivenciarem a rotina de trabalho com os conteúdos vistos em sala de aula.

Os selecionados terão direito a bolsa-auxílio, assistência médica, seguro de vida e transporte. Além disso, o programa oferece vale-alimentação na fase prática.

 

Prefeitura convoca nomeados pelo Concurso Público 001/2014

A Coordenadoria de Treinamento e Recursos Humanos (CTRH) torna pública a nomeação dos candidatos aprovados no Concurso Público nº 001/2014/PMP-NS e NMNF, destinado ao preenchimento de vagas para os cargos de administrador, assistente social, engenheiro eletricista, auxiliar administrativo, agente de combate às endemias e eletricista, para o quadro de pessoal efetivo de níveis superior, médio e fundamental da prefeitura, conforme publicado na Imprensa Oficial do Estado do Pará (Ioepa) nesta segunda-feira, 13.

Os candidatos NOMEADOS devem comparecer à Prefeitura Municipal de Parauapebas/Coordenadoria de Treinamentos e Recursos Humanos, localizada no Morro dos Ventos, bairro Beira Rio II, nos próximos dias 20, 21 e 22, nos respectivos horários agendados conforme cronograma de habilitação em anexo, munido de todos os documentos listados em anexo e dos exames solicitados de acordo com o cargo específico (lista de exames em anexo)

Confira o cronograma de habilitação, os documentos listados e a lista de exames em anexos abaixo:

CRONOGRAMA DE HABILITACAO          LISTA DE EXAMES

TUCURUÍ: Juiz afasta prefeito por improbidade e presidente da Câmara assumirá o município

O Juiz da 1ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Tucuruí, Pedro Enrico de Oliveira, decidiu pelo afastamento do atual prefeito do município, Artur de Jesus Brito, e a posse do presidente da Câmara Municipal, Benedito Joaquim Campos Couto, que deve assumir a prefeitura no prazo de 24h00 estando sujeito à multa em caso de descumprimento.
A decisão foi publicada nesta 2ª feira (13) e é resultado de ação civil pública com pedido de concessão de medidas liminares ajuizada pelos Promotores de Justiça do Ministério Público do Pará, Amanda Luciana Sales Lobato (Titular da 2ª PJ de Tucuruí), Francisco Charles Pacheco Teixeira (Titular da PJ de Breu Branco, respondendo cumulativamente na 3ª PJ de Tucuruí), e Carlos Alberto Fonseca Lopes (Titular de Novo Repartimento em cumulação com a PJ de Tucuruí e Pacajá). A ação foi motivada por denúncia de atos de improbidade administrativa praticada pelo prefeito Artur de Jesus Brito, juntamente com seu secretário de obras, Florivaldo Vieira Martins, e o chefe de gabinete Wilson Wischansky.O esquema foi denunciado pelo empresário Alexandre França Siqueira, sócio da empresa Siqueira Locações LTDA que mantinha contrato público-administrativo de locação de máquinas pesadas com a prefeitura. Em depoimento ao Ministério Público no dia 8 de novembro, o empresário denunciou que foi contactado pelo secretário de obras Florivaldo Vieira Martins e pelo chefe de gabinete Wilson Wischansky que, em nome do prefeito, solicitaram que o empresário alterasse as medições realizadas nas obras públicas tocadas por sua empresa a fim de que o custo do serviço dobrasse de valor. Com isso, o orçamento inicial da empresa passariam de 1 milhão para 2 milhões de reais.O empresário teria sido informado pelo secretário de obras e o chefe de gabinete que o dinheiro sairia de uma conta da prefeitura onde estava depositado o valor do ICMS recolhido pelo município. Como recusou a proposta o empresário teve seu contrato com a prefeitura rescindido no dia seguinte à conversa que teve com o secretário de obras e o chefe de gabinete.

Em sua decisão o Juiz Pedro Enrico de Oliveira acrescenta que “os excelentíssimos Promotores de Justiça sustentam que desde setembro de 2017 não há atualização pelo Município de Tucuruí no Portal da Transparência concernentes às despesas realizadas, o que tem não somente dificultado, senão impossibilitado a fiscalização plena pelo Ministério Público do Estado do Pará e pela sociedade civil organizada, indicando a intenção do prefeito municipal Artur de Jesus Brito em não cumprir as regras e princípios da administração pública”.

O Ministério Público reforça que já havia encaminhado Recomendação ao prefeito solicitando ao mesmo que instaurasse instrumentos de controle administrativo das licitações e contratações-adminstrativas anteriormente realizadas em vias de realização, porém, não houve interesse do prefeito em atender a Recomendação.

Reportagem: Assessoria de Comunicação do MPPA

Campeonato de futebol de campo segue até dezembro na zona rural

Já em sua segunda fase, o 10º Campeonato de Futebol de Campo realizado pela Prefeitura de Parauapebas na zona rural do município tem levado muita animação para os moradores das comunidades mais distantes. Iniciada em setembro deste ano, a competição começou com 29 equipes, que valorizaram e valorizam os jogadores da própria zona rural.

No último final de semana, os classificados para a segunda fase participaram de mais uma eliminatória. Os times do Cedere I e Carajás se enfrentaram no campo do Cedere I. O Carajás venceu o Cedere de goleada: 7 x 2, enquanto o Alto Bonito ganhou o Três Voltas com um placar de 2 x 1.

O time do Carajás está cheio de expectativas para o próximo jogo contra o Conquista. Artilheiro isolado da competição, com nove gols, Marcelo Lima assegura que o time vem se preparando para vencer o campeonato. “Estamos felizes com o resultado, e vamos nos preparar ainda mais para conquistar o próximo jogo e chegar a final”, disse o jogador.

A Secretaria de Esporte e Lazer (Semel), organizadora do evento, dividiu a competição por polo, agora segue um cronograma de jogos e distribui as equipes de trabalho para que todas as comunidades sejam atendidas.

“Dividimos as comunidades por polo para que dessa forma todos participassem. Essa é uma forma que encontramos de valorizar os atletas, descobrir talentos e ao mesmo tempo levar entretenimento para toda a comunidade”, destacou a coordenadora geral do campeonato, Célia Rocha.

Os próximos jogos serão domingo, 19, entre Santa Cruz x Barra do Cedro, no campo do Pontilhão; e Rio Branco X Paulo Fonteles, na Vila Sanção. A competição será encerrada em dezembro com a premiação dos vencedores.

Reportagem: Liliane Diniz

1ª Cãominhada vacina 148 cães contra a raiva

No último domingo, 12, a ONG Associação dos Amigos e Protetores dos Animais e do Meio Ambiente (Apama) realizou a 1ª Cãominhada contra a Leishmaniose em Parauapebas. A ação, que reuniu mais de 500 pessoas e seus cães, contou com a parceria da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), por meio da Unidade de Vigilância em Zoonoses.

A iniciativa da “Cãominhada” surgiu da preocupação da Apama com a leishmaniose, doença infecciosa, mas não contagiosa e caracterizada por feridas na pele. De acordo com Byancka D´Lavor, representante da ONG, a doença chamou a atenção do grupo. “Fizemos um mapeamento de animais com leishmaniose e nos assustamos com número de casos. Também percebemos que a população carecia de informações a respeito da doença. Para conscientizar a população dos meios de tratamento decidimos fazer a Cãominhada”, disse Byancka.

Para o coordenador da Unidade de Vigilância em Zoonoses, Mickaell Santos, o evento também foi uma oportunidade para mostrar um pouco do trabalho desenvolvido pela Vigilância em Saúde da Semsa. “Estamos monitorando e colocando armadilhas na cidade em possíveis locais de proliferação do vetor da leishmaniose. Fazemos a triagem e identificação da espécie”, conta Mickael.

Orientações sobre prevenção e informações sobre como identificar as características de cães doentes também foram repassadas à população no domingo. Atualmente, o Sistema Único de Saúde não disponibiliza tratamentos e/ou vacinas para leishmaniose, apenas a antirrábica.

Durante a 1ª Cãominhada, 148 animais foram vacinados contra a raiva.

Reportagem: Anderson George

SENAR ministra treinamento para moradores do Bairro dos Minérios

Foi com o objetivo de instruir os participantes do Projeto Horta Comunitária, que o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) ministrou de 6 a 10 deste mês, novembro, curso de horticultura. “Vim aqui trazer informações e treinamento para as pessoas produzirem hortaliças de qualidade e sem agrotóxico”, conta Gildemarques dos Santos Alves, instrutor do SENAR, detalhando que além do preparo da terra e do plantio, ensinou aos participantes a preparar fungicidas e inseticidas naturais para defender suas plantas.

Outro ponto importante do treinamento foi a construção de composteira, podendo assim aproveitar os resíduos orgânicos produzidos por cada família dos participantes do projeto. “As pessoas já se empolgam quando descobrem que é possível produzir sem agrotóxico e assim se integram querendo aprender mais. Aqui não foi diferente, o que nos faz ter um excelente aproveitamento nos cinco dias em que estivemos aqui”, conta Gildemarques.

Quem também participou do treinamento foi o secretário municipal de Habitação de Parauapebas, Crhistian Miranda, que se disse estar feliz por ver o interesse das pessoas em buscar aprender para desenvolver o projeto. “Como disse no início e continuo reafirmando: esse projeto não é meu, não é da SEHAB nem do prefeito. Ele é daqueles que se interessam em desenvolvê-los, plantando seus esforços para colher, além de melhor alimentação, melhor orçamento familiar”, resume Crhistian Miranda.

Sobre o Projeto

A Horta Comunitária no Bairro dos Minérios é uma iniciativa da Secretaria Municipal de Habitação de Parauapebas (SEHAB) com apoio técnico da Secretaria Municipal de Produção Rural (SEMPROR), que deve ser desenvolvido pela comunidade com o apoio do governo municipal.

O Projeto é desenvolvido em uma área de aproximadamente um hectare, onde os moradores daquela localidade, que se interessarem, poderão cultivar diversas plantas, entre elas: pimentas, quiabo, jiló, tomate, pepino, abóboras, maxixe, couve, alface, coentro, cebola etc.

Reportagem: Francesco Costa / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

Obras de drenagem irão beneficiar todo o complexo VS-10. Veja as mudanças no trânsito

Semob precisará fechar a av. VS-10 na segunda quinzena deste mês, mas haverá rotas alternativas

Para dar continuidade a uma obra de drenagem realizada entre os bairros Morada Nova e São Lucas II e que irá beneficiar todo o Complexo VS-10, a prefeitura vai precisar fazer mudanças no trânsito do local.

A Secretaria Municipal de Obras (Semob) vai abrir a principal via do Complexo, conhecida como avenida VS-10, para instalação de aduelas que irão facilitar o escoamento de água na área. Atualmente, a Semob trabalha próximo da via e na segunda quinzena deste mês fechará a avenida para início dos serviços.

“Esse é mais um ponto crítico da cidade que sofre alagamentos. Precisamos colocar essas aduelas para resolver o problema da área. Pedimos a compreensão da população, pois a interdição da via é necessária para que a obra possa acontecer com qualidade”, explica o coordenador de Infraestrutura Urbana da Semob, Gércio Bittencourt.

MUDANÇA NO TRÂNSITO

Para o período de execução das obras, o Departamento Municipal de Trânsito e Transporte (DMTT) criou uma rota alternativa para os motoristas. Para quem vem da PA-160 e acessa a avenida VS-10 em direção ao centro vai utilizar as ruas Alzira Camilo, Berílio, avenida Bom Jardim e rua Topázio.

Já quem está no centro e precisa acessar os bairros do Complexo VS-10 e chegar à PA 160, no sentido de Canaã, pode acessar as ruas Topázio, avenida Bom Jardim, Berílio e Alzira Camilo.

Próximo ao local da obra, a Semob também fez um desvio com terraplanagem, sendo mais uma alternativa para os motoristas.

Centro Mulheres de Barro comemora um ano de funcionamento

Exposição apresenta trabalhos realizados durante as oficinas de educação patrimonial técnicas cerâmicas

A noite do sábado (11), foi de comemoração no Centro Mulheres de Barro, que celebrou o primeiro ano de fundação. Após 365 dias de muito trabalho, a cooperativa apresentou à comunidade, a exposição composta por parte das peças produzidas pelos alunos durante as oficinas de educação patrimonial e técnicas cerâmicas.

Outra novidade neste aniversário foi o lançamento oficial do site do Centro: www.centromulheresdebarro.com.br, onde o visitante encontra informações sobre o espaço, o trabalho dos artesãos e ainda depoimentos emocionantes dos participantes das oficinas. As iniciativas fazem parte de um conjunto de ações da Cooperativa dos Artesãos da Região de Carajás – Mulheres de Barro, patrocinadas pela Vale, por meio da Lei Roaunet.

Segundo a coordenadora do Centro Mulheres de Barro, Sandra Santos, hoje Parauapebas tem uma identidade cultural. “Com esse projeto nós realizamos oficinas no período de março a agosto deste ano. A partir delas, o conhecimento dos nossos artesãos foi dividido com mais de 110 pessoas da comunidade. O nosso maior presente neste aniversário de um ano está na construção e fortalecimento de uma identidade cultural para a região. E mais: a contribuição para o turismo e a geração de renda para os artesãos”, comemora.

O gerente de Relacionamento com Comunidades da Vale no Pará, Sérgio Costa, relembra o início do trabalho com a cooperativa. “A relação da Vale começou com as Mulheres de Barro ainda no projeto Salobo, mais de dez anos atrás. E aí, mais recentemente, há um ano, junto com a Lei Rouanet, a Vale incentiva este centro que no primeiro ano de atividade recebeu mais de três mil visitantes e também as oficinas de sensibilização, que foram realizadas em comunidades como Tropical e Palmares, e as oficinas de educação patrimonial, realizadas aqui no Centro Mulheres de Barro, fazendo uma qualificação. Isso é muito importante, porque é a valorização da história e da cultura de Parauapebas. E a Vale faz parte dessa história”, afirma.

O Centro Mulheres de Barro de Exposição e Educação Patrimonial da Serra dos Carajás segue aberto à visitação. Lá, o visitante pode conferir a exposição permanente “Mulheres de Barro: identidade e memória”, composta por peças que envolvem esculturas e objetos de decoração, jarros de diversos formas e tamanho, moringas feitas de barro que têm a inspiração em peças que foram feitas e usadas há seis mil anos. Para os artesãos, toda a descoberta da riqueza arqueológica da região iniciou durante as oficinas do Programa de Educação Patrimonial, uma das atividades ambientais realizadas pela Vale, na época da implantação do projeto Salobo.

O espaço, que dispõe de galeria de arte e um ateliê para o trabalho dos artesãos, é aberto ao público de terça a sexta-feira, das 9h às 18h. E aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 17h. Está localizado na Alameda Castelo Branco, quadra 187, lote 107, ao lado do Mercado Municipal do bairro Rio Verde, com entrada pela Rua Araguaia. Agendamento para visita de grupos pode ser feito pelo fone (94) 99165-1604 e pelo e-mail mulheresdebarro@gmail.com.

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