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Carro que foi roubado e estava servindo como “táxi do crime” é encontrado em Parauapebas

Durante a tarde desta sexta-feira (2), populares de Parauapebas, mais precisamente do Bairro Tropical, encontraram um veículo Prisma, de cor branca e placas OTP-0399 – Redenção-PA que tinha sido objeto de roubo na noite de quinta-feira (1) e foi abandonado pelos meliantes que estavam “tocando o terror” em vários bairros da cidade.

De acordo com informações chegadas à redação do Portal Pebinha de Açúcar, assim que foi vítima crime, o proprietário do veículo fez uma postagem nas redes sociais e pediu a ajuda de internautas para que o mesmo fosse encontrado.

Ainda de acordo com as informações, três elementos estavam a bordo do veículo roubado e praticaram só na noite de ontem (1), pelo menos dois assaltos, sendo em um supermercado e em um bar, ambos no Bairro Cidade Jardim.

O veículo que foi roubado no Vale do Sol, só foi encontrado hoje no bairro Tropical, porém, os meliantes fugiram e não deixaram nenhuma pista sobre o paradeiro. A polícia está em busca deles.

Partage Shopping realiza oficina de recreação infantil neste final de semana

O Partage Shopping Parauapebas realiza, entre os dias 02 e 04 de fevereiro, sempre às 18h, a Oficina de Recreação Infantil, na Praça de Eventos. A ação é promovida por Luau Produções e trará várias atividades recreativas totalmente gratuitas, que contará com pintura facial, customização de máscaras e brincadeiras recreativas.
O empreendimento também oferece diversas opções de lazer para os pequenos, como o Clube da Criança, Planet Games, Brin Car Zoo, filmes infantis no Circuito Cinema e delícias na Praça de Alimentação.

Espaço Recreação Partage Shopping Parauapebas:
Data: de 02 a 04 de fevereiro
Horário: 18h às 22h
Local: Praça de Eventos

Vale entrega novos equipamento para Casa do Mel de Serra Pelada

Os apicultores de Serra Pelada deram mais um passo para seguir com o sonho de ampliar o mercado consumidor de seus produtos. O reforço chegou com o último lote de equipamentos entregue à Associação dos Apicultores e Meliponicultores de Serra Pelada (APIMESP), na última semana, por meio de parceria com a Vale, que apoia o projeto desde 2015. A Casa de Mel recebeu decantadores, caldeira, mesas, fumigadores, telas e embalagens, entre outros itens, que vão contribuir para o aumento da produtividade e melhoria da qualidade do mel, que hoje complementa a renda de 30 famílias da comunidade.

No ano passado, a empresa entregou a APIMESP o prédio da Casa de Mel, com instalações e um primeiro conjunto de equipamentos que permitiram aos apicultores colher e beneficiar cerca de 800 litros de mel. A associada Juliete Germana de Jesus conta que, com parte da renda do ano passado, conseguiu pagar o restante do terreno e também iniciou a obra de construção da sua casa própria. “Desde o início, o projeto do mel tem me ajudado. A gente entrou de cabeça, trabalhamos muito e com parte da renda que o mel me proporcionou eu consegui construir minha casa de alvenaria e logo estarei mudando pra lá”, comemora.

Com a entrega dos novos equipamentos, o presidente da Associação, Roberto Carvalho dos Santos, está otimista com a possibilidade de ampliar a comercialização do mel na região. Segundo ele, a melhoria de qualidade é essencial para conquistar novos mercados e a confiança do consumidor.

“Queremos que o consumidor sinta segurança ao adquirir os nossos produtos”, ressalta Roberto. Com o reforço na infraestrutura da Casa de Mel, o associado James Araújo da Silva diz que espera um ganho significativo de produtividade, além da melhoria da qualidade. “Vamos conseguir uma maior quantidade de mel em menos tempo, porque o nosso prazo de colheita deve diminuir cerca de 50%, pois não teremos mais de desmanchar os favos; agora, só vamos retirar o mel e devolver para o enxame, para ser novamente preenchido”, afirmou, ao explicar a vantagem de contar com os desoperculadores na Casa de Mel. “Se for em época de florada e a depender do tamanho do enxame, esse tempo de produção será ainda menor”, diz James, que não esconde a satisfação com sua produção no ano passado (300 kg) e projeta um 2018 ainda melhor.

Para o gerente de Relações com Comunidades da Vale, Edivaldo Braga, a comunidade de Serra Pelada está conquistando alternativas de renda. “Atualmente a Vale apoia 30 famílias que participam do projeto de apicultura, além de outras atendidas pelos projetos de avicultura, cultura e esporte. Estamos atuando para dar alternativas de renda para a comunidade de Serra Pelada e a APIMESP é um grande parceiro deste trabalho. Em 2018 estamos estudando outras alternativas e novas propostas de projetos juntamente com a comunidade”, ressalta.

Previsão do tempo indica que chuvas devem predominar no final de semana

A Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) divulgou, nesta sexta-feira (2), boletim climático com breve descrição das condições de tempo para o sábado (3) e domingo (4). Neste final de semana, em grande parte das regiões do estado, o inverno amazônico – período chuvoso da região – deverá ser com muitas nuvens e eventos de chuvas ao longo dos dias. O anúncio foi feito pela Diretoria de Meteorologia e Hidrologia e pelo Centro de Monitoramento Ambiental, da Semas.

Na parte norte do estado (Região Metropolitana de Belém, nordeste e Marajó), as chuvas devem ser influenciadas pela aproximação do sistema meteorológico conhecido como Zona de Convergência Intertropical (ZCIT).

As condições do tempo para a RMB neste final de semana terão manhãs variando de parcialmente nubladas a nubladas e previsão de chuvas, em áreas isoladas. No período da tarde é previsto evento variado de chuvas, que poderá ser de leve a moderada, além de trovoadas. As noites seguirão nubladas e com chuvas leves e isoladas. As temperaturas terão máximas de 31°/32°C e mínima de 24°C. Umidade relativa do ar variando de 75% a 95%.

No nordeste do estado, o final de semana terá alguns momentos de sol, porém com predomínio de céu nublado. Há, na região, previsão de chuvas, onde as mais significativas deverão ocorrer no domingo. Umidade relativa do ar variando entre 60% a 95%. Temperatura do ar com máxima de 32°C e mínima de 21°C.

Marajó – Sábado e domingo com cara de inverno amazônico. Predomínio de céu nublado a momentos de encoberto. Previsão de chuvas pela manhã, tarde e noite. Na parte norte da Ilha do Marajó está prevista pancadas de chuvas com trovoadas, especialmente nas manhãs. Nos períodos das tardes e noites, as chuvas deverão ocorrer nas localidades no continente adentro. Temperaturas do ar variando com máximas de 31°/32°C e mínimas de 22°/23°C. Umidade relativa do ar entre 70% a 95%.

ZCAS – No sudeste e sudoeste as chuvas nesses dias serão influenciadas pela Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), que se encontra atuando sobre o Brasil.

A umidade elevada e os ventos em altos níveis da atmosfera potencializam a formação de áreas instáveis sobre a região sudeste. Céu variando de parcialmente nublado a encoberto e previsão de chuvas leves a qualquer momento do dia, com ocorrência de chuvas acompanhadas de trovoadas. Umidade relativa do ar entre 60% a 95% e temperaturas entre 33°C e 22°C.

O tempo instável sobre a região sudoeste contribui para variação do céu de parcialmente nublado a encoberto. Previsão de chuvas leves e isoladas a qualquer hora do dia. Entre o final das tardes e período das noites devem ocorrer chuvas com trovoadas, as mais significativas no sábado. Temperaturas com máximas de 30°/31°C e mínima de 22°C. Umidade relativa do ar entre 75% a 95%.

Baixo Amazonas e Calha Norte – Nesta região a instabilidade atmosférica deverá sofrer influência de resquícios da ZCIT e ZCAS, com céu variando de parcialmente nublado a momentos de encoberto. Previsão de chuvas acompanhadas de trovoadas, em áreas isoladas, principalmente no sábado. No domingo, as chuvas deverão ser de leve intensidade e isoladas. Umidade relativa do ar variando entre 70% a 95% e as temperaturas com máxima de 32°C e mínima de 22°C.

Tábua das marés – No município de Salinópolis, no sábado (3), nas praias do oceano Atlântico no nordeste do Pará, a maré alta ocorrerá às 10h40 e às 22h58. Na ilha de Mosqueiro, distrito de Belém, as praias de rio de água doce atingirão a maré cheia às 1h16 e às 13h40. No domingo (4), em Salinas, o ponto máximo da maré será às 11h21 e às 23h40 e em Mosqueiro ocorrerá 1h58 e às 14h21. A fonte das informações das marés é a Marinha do Brasil.

Reportagem: Nilson Cortinhas

Conservada e cheia de vida, Floresta Nacional de Carajás completa 20 anos

A Floresta Nacional de Carajás (Flonaca) completa 20 anos de criação nesta sexta-feira, 2. Além de abrigar a maior mina de minério de ferro a céu aberto do mundo também é conhecida mundialmente como uma das regiões mais ricas por sua biodiversidade. São mais de 400 mil hectares de área preservada e uma fauna e flora que encantam parauapebenses e turistas.

Com sede em Parauapebas, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) faz a gestão da Floresta. O Departamento de Uso Público da Flonaca atua de acordo com o termo de reciprocidade celebrado entre o ICMBio e Prefeitura de Parauapebas, que facilita a inclusão da comunidade nas áreas de lazer, ecoturismo, educação ambiental, uso sustentável dos recursos naturais e pesquisas cientifica em parceria com universidades da região.

Autorizada pelo ICMBio e com apoio da prefeitura, as cooperativas de ecoturismo e de extrativistas atendem demandas de visitação e realizam atividades sustentáveis de extrativismo de jaborandi e coleta de sementes nativas. Uma forma de gerar mais emprego e renda para a comunidade local e aquecer a economia da região.

A Floresta Nacional de Carajás possui um Conselho Consultivo e o Centro de Educação Ambiental de Parauapebas (Ceap), que atuam em busca do melhor uso da área, a exemplo de aulas de educação ambiental e conscientização da preservação para os alunos da rede municipal de ensino. O coordenador do Departamento de Turismo (Detur) da Prefeitura de Parauapebas, Marcos Alexandre, e o chefe da Flonaca, Marcel Regis, celebram esses 20 anos de conquistas.

“Em 2017, a Prefeitura por meio do Detur realizou varias ações que contribuíram diretamente para o desenvolvimento da atividade turística na região. Dentre elas destacamos cursos de formação de condutores ambientais e de qualificação para a rede hoteleira, além de exposições em feiras regionais e nacionais. A Flona de Carajás está de parabéns porque além de toda beleza, contribui sobremaneira para o desenvolvimento de Parauapebas e região”, afirma Alexandre.

“A data representa 20 anos de projetos de uso sustentável da área pela população de Parauapebas e por turistas do Brasil e do mundo. A prefeitura vem apoiando o ICMBio desde o processo de abertura até o trabalho para ampliar o ecoturismo na Floresta Nacional de Carajás, que já tem um grande potencial e se tornou um dos mais importantes roteiros de visitação da região”, ressalta Marcel.

Reportagem: Rayssa Pajeú

Águia de Marabá viaja hoje para Santarém

Todos os jogadores estão aptos para o jogo de domingo

O time marabaense viaja nesta sexta-feira rumo ao oeste do estado, para enfrentar no domingo, dia 04, em Santarém, o São Raimundo. O Águia segue de ônibus até Belém e de lá termina a viagem de avião, percorrendo cerca de mil quilômetros para o jogo dessa quinta rodada do Campeonato Paraense. Para o jogo, o técnico João Galvão tem à disposição todos os jogadores, mas como tem feito nos outros jogos, a escalação só é liberada momentos antes do jogo.

De acordo com Galvão, o time está bem confiante, pois nesta semana houve um maior tempo para a preparação física, os jogadores puderam descansar e treinar e estão prontos para mais um desafio. “Nossa intenção é fazer um recreativo no Colosso do Tapajós amanhã (03), para reconhecimento do campo”, disse o técnico, que visitou o Zinho Oliveira na manhã de hoje. “Nós estamos sempre aqui, observando a obra, e na contagem regressiva para o dia 20, quando nós esperamos que o Águia finalmente jogue em casa. Com o jogo de domingo serão cinco jogos fora de casa”, pontuou o técnico.

O Águia é o quarto colocado na chave A1 e vem de suas derrotas seguidas. Apesar disso o goleiro Bernardo, que atuou nas duas últimas rodadas, está confiante contra o São Raimundo. “Estamos trabalhando firme e forte para consertar os erros que cometemos nas últimas partidas”, disse o goleiro. Sobre ainda não ter jogado em casa, Bernardo disse que está ansioso pela estreia no Zinho Oliveira: “Temos feito jogos longe da maioria da nossa torcida, e estamos na expectativa pelo jogo do dia 20, quando queremos que a torcida venha nos apoiar, gritar e incentivar, pois motiva bastante os jogadores”, afirmou.

Zinho de Oliveira

As obras no estádio Zinho de Oliveira estão a todo vapor. O gramado já recebeu todas as placas de grama, mas o que preocupa são alguns pontos, em que a grama está morta. Sobre o serviço de recuperação dessas placas, o Secretário de Obras, Fábio Moreira, disse “que estão sendo corrigidas”. Na manhã de hoje as traves já foram recolocadas e aguardam a pintura e reinstalação das redes. Segue bem adiantado ainda o serviço de recuperação dos vestiários, pintura das grades e outros serviços.

Emoção e realização de sonhos marcam entrega de mais 76 unidades habitacionais em Parauapebas

“Reconheço ser uma obra feita pelas mãos de cada um que passou na gestão do município; estou trabalhando para fazer de Parauapebas a melhor cidade para se viver”, afirmou, emocionado, o prefeito Darci Lermen, no ato de entrega de 76 casas, ocorrido na tarde de ontem, 1º, no bairro Vila Nova II.

O evento reuniu, além de pessoas beneficiadas, autoridades e populares que testemunharam as conquistas daquelas famílias e conferiram a qualidade da obra entregue a cada uma delas.

O descerramento da placa precedeu a entrega das chaves aos felizes moradores que subiam ao palco, emocionados, para receber a concretização de um antigo sonho, o da cada própria.
Mas antes de entregar as chaves, Darci Lermen conversou com todos e assim, ele detalhou que ainda tem para entregar nos próximos meses diversas unidades habitacionais entre elas, 1.392 apartamentos no Conjunto Habitacional Alto bonito,

“Conseguimos destravar o projeto existente no bairro Nova Carajás onde milhares de pessoas serão beneficiadas com a retomada daquela obra que já está ocupada, mas será concluída e entregue a quem precisa”, comemorou Darci, detalhando que as 1.194 casas naquele conjunto habitacional do Minha Casa Minha Vida serão entregues às pessoas que, além de estarem nele, comprovem que se encaixem nos requisitos de beneficiário.

 

Além destas unidades, serão entregues até o aniversário de Parauapebas, 10 de maio, 2 mil lotes urbanizados com água, esgotamento sanitário, energia elétrica e asfalto. Os contemplados com os lotes urbanizados também receberão o kit material de construção e assim, através de mutirão, poderão construir suas moradias.
Com isto, nos dois primeiros anos de governos, o prefeito Darci Lermen já garante benefício para 4.662 famílias. “Estamos em constante contato com o governo federal através do Ministério das Cidades para liberar mais projetos habitacionais de moradia popular. Fico muito feliz por estar podendo proporcionar isso”, comemora Darci, mensurando que, ao todo, são 11 os projetos habitacionais existentes em Parauapebas, o que equivale a 8.710 unidades habitacionais já entregues, alcançando mais de 43 mil pessoas beneficiadas com a política de habitação.

Reportagem: Francesco Costa / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

REDENÇÃO: Inquérito investiga suspeita de superfaturamento na construção de pontes

O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) vai investigar suspeitas de ilegalidade na construção de duas pontes no município de Redenção. Denúncias encaminhadas à instituição relataram que a Secretaria Municipal de Obras teria superfaturado as obras de pontes sobre o córrego Redenção e sobre o córrego Guarantã.

A investigação é parte de um inquérito civil público instaurado pela Promotoria de Justiça de Redenção, assinado pelo promotor de justiça Leonardo Caldas, e vai apurar se o poder público municipal pagou pelas pontes valores muito acima do que é praticado no mercado, num ato que pode ser caracterizado como improbidade administrativa.

Somadas, as duas pontes teriam custado quase meio milhão de reais. A ponte construída sobre o córrego de Redenção teria custado R$ 248,9 mil, enquanto que a de Guarantã, R$193,6 mil.

De acordo com a lei 8.429/92, configuram atos de improbidade administrativa, independentes de sua configuração criminal, os que atentam contra os princípios da administração e que causaram prejuízo ao erário e enriquecimento ilícito.

Durante o inquérito, o MPPA poderá fazer vistorias e inspeções e requisitar informações, exames, perícias e documentos de autoridades, órgãos e entidades da administração pública direta e indireta, da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos municípios e de entidades privadas.

A Secretaria de Obras de Redenção já foi notificada e solicitada para encaminhar, em até 10 dias, a cópia dos procedimentos administrativos relativos à construção das duas pontes.

O inquérito civil será desenvolvido sob sigilo pelo período necessário para a conclusão das investigações.

Reportagem: Gabriel Pinheiro

PARÁ EM DESTAQUE: Municípios paraenses entre os mais produtivos do Brasil

Em 2017, de acordo com a Agência Nacional de Mineração (ANM), o Brasil apresentou 2.506 municípios com movimentação financeira decorrente de indústria extrativa. Desses, 57 estavam no Pará.

Apesar desse pequeno número, os municípios paraenses são, proporcionalmente à quantidade, os mais produtivos da mineração brasileira. Juntos, eles movimentaram, ano passado, R$ 36,7 bilhões em operações minerais, o que dá a impressionante média de R$ 760 milhões por município — evidentemente, uns produzem bilhões e outros sequer mil reais. A título de comparação, Minas Gerais, com 476 municípios mineradores ativos, operou R$ 43,32 bilhões, o que rende R$ 91 milhões por município.

Considerando-se esses números, a Associação Paraense de Engenheiros de Minas (Assopem) produziu uma tabela com as 20 maiores potências minerais do país em 2017, entre as quais constam seis nomes paraenses. Esses 20 municípios geraram a fortuna de R$ 1,29 bilhão em royalties de mineração, que foram parar na conta da União, de governos estaduais e, principalmente, das prefeituras deles.

Em primeiríssimo lugar, e sem tempo previsto para ceder espaço, está Parauapebas, que concentra minas de ferro na Serra Norte de Carajás e a mina de manganês do Azul. Se, por um lado, é o município que mais produz minérios, vem sendo, por outro, o que mais demite engenheiros de minas e outros trabalhadores da mineração.

Na terceira colocação aparece Marabá, sede do curso de Engenharia de Minas pela Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) e que se destaca com minas de cobre, do projeto Salobo, e de manganês, da Buritirama. Entre 2012 e 2016, Marabá liderou o crescimento nacional na indústria extrativa exatamente por conta da operação e da expansão de Salobo.

Canaã dos Carajás, com seus projetos de ferro em S11D, na Serra Sul, e de cobre, em Sossego, ocupa a honrada sexta colocação e com a perspectiva de encostar em Parauapebas à medida que o S11D for aumentando a produção, escalonada e prevista para atingir carga máxima em 2020. Ano passado, Canaã foi o município que apresentou, de longe, o maior crescimento na indústria mineral do país, ajudando a incrementar a balança comercial brasileira em mais de 1 bilhão de dólares.

Em 14º lugar, Paragominas se destaca com a produção de minério de alumínio efetuada pela empresa que toma emprestado o nome do município. Logo atrás, na 16ª colocação, vem Itaituba, o município brasileiro com o maior número de processos junto à ANM para explorar ouro, produto que a coloca no topo e faz empresas como FD Gold e Serabi olharem com muito carinho para as terras tapajônicas.

Também marca presença no ranking das 20 maiores potências o município de Curionópolis, ex-cenário do eterno garimpo de Serra Pelada. Atualmente, com uma poderosa indústria mineral formal, ele produz minério de ferro por meio da Serra Leste e cobre por meio da mina Antas, da multinacional Avanco.

 

Reportagem: Assopem

INDÚSTRIA MINERAL: Veja quais municípios ‘bombaram’ e fracassaram em emprego

Dos dez municípios brasileiros que mais geraram vagas de trabalho na mineração, nenhum é paraense. O Pará só marca presença a partir da 11ª colocação, com Curionópolis, seguido de Canaã, em 12º lugar. No topo do emprego nacional da indústria mineral estão sete municípios mineiros, dois baianos e um tocantinense.

O mineiro Itatiaiuçu é o campeão, com a abertura de 410 postos de trabalho no setor, seguido pelo conterrâneo Brumadinho, que criou 312 oportunidades. Arraias, no Tocantins, abriu 214 vagas e foi seguido de perto por Bela Vista de Minas (MG), que abriu 203.

Na Bahia, Andorinha garantiu o 5º lugar, com 183 oportunidades, após o qual vêm os mineiros Itabirito, com 168, Ouro Preto, com 154, Congonhas, com 146, e Rio Acima, com 142, para, só então, aparecer outro baiano, Jaguarari, que fechou no azul com 100 novos postos de trabalho.
Amanhã, em outra reportagem especial, a Assopem vai divulgar quantos engenheiros de minas foram contratados e demitidos nas 27 Unidades da Federação.

Reportagem: Assopem

REALIDADE CRUEL: Número de engenheiros diminui em 1.600; salários caem

O Brasil tem, atualmente, 3.489 engenheiros de minas no mercado formal (com carteira assinada ou vínculo estatutário no serviço público). É o quantitativo mais baixo desde o período do “boom” das commodities, em 2011.

Em 2012, o país chegou a ter um estoque de 5.088 engenheiros de minas ativo — ou seja, em cinco anos perdeu cerca de 1.600 profissionais, redução de praticamente um terço do estoque.

Com as demissões, ou para não ser demitido, os trabalhadores enfrentam novas situações para garantir o emprego, entre as quais a mais comum: a diminuição do salário e perda de benefícios.

Em 2017, a média de assinatura em carteira para engenheiros de minas variou bastante, notadamente pelo aumento da formalização de consultores horistas acompanhada da demissão de profissionais experientes com salários superiores a R$ 20 mil. Ainda assim, foi registrada a contratação de profissionais a peso de ouro, por até R$ 26.500 em Altamira (PA), assim como houve profissionais se sujeitando a receber R$ 1.200 por mês no interior do Ceará e do Maranhão.

No panorama estadual, a maior média ficou com São Paulo, no valor de R$ 13.639; a menor estava no Maranhão, com R$ 2.700. Aqui no Pará, a média salarial de novos empregados ficou em R$ 8.932,24, pouco acima da média de Minas Gerais, que ficou em R$ 8.872,39. Estados como Tocantins (R$ 4.400), Espírito Santo (R$ 4.465,14) e Rondônia (R$ 4.846,50) admitiram pagando menos que o piso recomendado pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea).

A perda de postos de trabalho de engenheiros de minas implicam, de maneira global, a diminuição de R$ 18,92 milhões em massa salarial.

Reportagem: Assopem

CRISE NA MINERAÇÃO: Mercado de trabalho perdeu 169 engenheiros de minas

Pelo quinto ano consecutivo, o Brasil vê o número de engenheiros de minas minguar no mercado de trabalho. Em 17 estados houve mais demissões que contratações, em quatro a situação ficou estável e somente em meia dúzia foi registrado volume de vagas maior que os desligamentos.

A informação foi levantada pelo engenheiro e jornalista André Santos, a pedido exclusivo da Assopem, a partir dos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados na última sexta-feira (26) pelo Ministério do Trabalho (MTb).

Minas Gerais, apesar de ter contratado mais que demitido no setor mineral como um todo, continua a liderar as demissões de engenheiros de minas, com 39 baixas na carteira. Rio de Janeiro, com 31 demissões, e Maranhão, com 29, aparecem na sequência.

O Pará, segundo maior lavrador de minérios do país e cuja produção aumenta anualmente, destaca-se, de forma negativa, com o quarto maior volume de demissões dos profissionais que estão entre os que mais dão orgulho à balança comercial do país. Com 27 baixas, o estado entrou 2018 com 496 engenheiros de minas com carteira assinada. Pode parecer muito, mas é a primeira vez, desde 2010, que o exército de engenheiros de minas em atividade no Pará fica abaixo de 500 vínculos formais. Sem considerar as contratações, o Pará é o segundo estado que mais demite a categoria em números absolutos, e Parauapebas, o município campeão isolado, tendo colocado na rua 44 engenheiros de minas ao longo de 2017, 18 dos quais lotados em projetos de capital.

No outro extremo, o estado da Bahia apresentou saldo positivo de nove novos engenheiros de minas inseridos no mercado de trabalho, acompanhado por Goiás e Mato Grosso, ambos com três contratações; Tocantins, com duas; e Amapá e Rio Grande do Norte, com saldo positivo de uma cada.

Para o presidente da Assopem, Artur Alves, a situação é muito mais grave que o panorama mostrado pelos números, afinal, as 52 contratações registradas no Pará refletem, majoritariamente, permuta de profissionais com elevada experiência. Ele nota também que o campeão de demissões no Brasil é o estado que mais tem cursos de engenharia de minas, com isso, centenas de profissionais são formados anualmente e não conseguem — pelo menos de forma oficial — lugar ao sol. “À exceção de Santa Catarina, que abriu um curso de Engenharia de Minas há pouco tempo, os estados com situação estável não formam engenheiro de minas, o que de certa forma contribui para o balanço equilibrado”, observa Alves, adicionando que, entre as Unidades da Federação com superávit, está o Amapá, aqui no Norte, que não tem curso, e o Tocantins, com uma graduação. “Mas nem de longe o saldo desses lugares dá conta de absorver a demanda da região”, lamenta.

Reportagem: Assopem

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