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Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ) será inaugurada no mês de maio em Parauapebas

Não é somente o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e outras doenças, que está na mira das campanhas da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa). O combate ao mosquito Lutzomyia longipalpis, popularmente conhecido como mosquito-palha, transmissor da leishmaniose, também tem sido intensificado. A transmissão é feita quando o mosquito está contaminado com os protozoários do gênero Leishmanias.

Além de monitorar o município sobre a incidência do agente transmissor, as equipes da Diretoria da Vigilância em Saúde realizam testes rápidos em animais ao mesmo tempo em que conscientizam moradores em visitas diárias a residências, hospitais, igrejas, escolas, postos de saúde e empresas.

Outro importante instrumento é o teste rápido para uso humano, adquirido pela Semsa em 2017. O tempo de espera para o diagnóstico da doença, que antes era de dez a 15 dias e precisava ser encaminhado para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) na capital Belém, agora passou para apenas dez minutos, o que possibilita melhores condições para o tratamento.

Segundo a médica Petrine Salmen, o teste rápido tem precisão de 97%, o que garante sua confiabilidade. O teste somente é realizado com pedido exclusivo do médico, conforme o quadro clínico do paciente. “O teste é recomendado quando o paciente apresenta quadro clínico sugestivo de leishmaniose, como febre alta com duração acima de sete dias, além de alterações no baço e fígado”, explicou ela.

INAUGURAÇÃO DA UNIDADE DE VIGILÂNCIA EM ZOONOSES

Além da campanha de conscientização que será realizada de 9 a 14 de abril, em maio será inaugurada, no bairro Cidade Nova, a Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ) que oferecerá vacina antirrábica, testes rápidos para leishmaniose e contará com veterinário e agentes de endemias.

Na unidade, será possível ainda realizar castração química de cães e gatos, caso seja solicitado pelo dono e mediante formalização de responsabilidade, conforme a Lei n° 13.426/17, que prevê a política nacional de controle de natalidade de cães e gatos.

DADOS DE PARAUAPEBAS

As duas formas mais comuns de leishmaniose são tegumentar e visceral. A primeira acomete principalmente homens entre 20 e 49 anos que desempenham atividade laboral no campo e em áreas de exploração mineral. Já a forma visceral atinge crianças menores de 10 anos e homens em mais de 70% dos casos, segundo boletim epidemiológico elaborado pela Semsa.

Em 2017, o número de casos voltou a crescer consideravelmente em Parauapebas, com 104 registros contra 53, no ano de 2016. Mas o número foi inferior ao de 2015, quando 151 pessoas contraíram a doença, que pode levar de dois a três meses para se manifestar após a picada do mosquito.

O número de casos de leishmaniose visceral em 2017 também colocou a Semsa em alerta: foram 14 registros contra apenas dois, no ano anterior. A maioria dos casos aconteceu no bairro Nova Vitóra. Entre 2013 e 2017, a visceral matou duas pessoas no município.

Leia a íntegra do Boletim: BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO SEMSA SOBRE LEISHMANIOSE

MANTENHA AMBIENTE LIMPO E CUIDE DO SEU ANIMAL

Para a diretora da Vigilância em Saúde, Michele Ferreira, a retirada da vegetação com o rápido crescimento populacional em Parauapebas contribui para a maior incidência da leishmaniose com a diminuição do habitat natural do mosquito: “Os casos são registrados principalmente em bairros próximos de mata, onde o mosquito vivia e que hoje é área urbana. Salientando que é fundamental a limpeza nos quintais e fezes de animais”, disse.

É importante frisar que cães e gatos também são vítimas da doença e não transmitem a leishmaniose para seres humanos ou outros cães. Pelo contrário, os animais precisam ser tratados e por isso a Secretaria de Saúde investe no controle e tratamento das leishmanioses com profissionais de saúde capacitados.

É fundamental também que a comunidade siga as mesmas orientações amplamente já conhecidas para combater o mosquito transmissor da dengue, como limpeza doméstica e proteção contra mosquitos em áreas de mata.

Reportagem: Jéssica Diniz

URGENTE! 443 EMPREGOS! Assopem conseguiu detalhes das vagas de Pedra Branca; prepare currículo

A Associação Paraense de Engenheiros de Minas (Assopem) teve acesso a farto documento que esmiúça, nos mínimos detalhes, o projeto Pedra Branca, da multinacional australiana Avanco Resources, que está por nascer em Água Azul do Norte. Uma vez implantado, o Pedra Branca será o maior empregador do Pará no ano, visto que não se visualiza no horizonte outro empreendimento que tenha capacidade de gerar tantas oportunidades quanto.

A Avanco corre para colocá-lo em operação o quanto antes, por meio de sua controlada brasileira Vale Dourado Mineração. No dia 10 de maio, haverá audiência pública em Água Azul do Norte para discutir o projeto e debater o Relatório de Impacto Ambiental (Rima) do empreendimento, com vistas a subsidiar o parecer técnico a ser emitido pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) referente ao licenciamento ambiental. O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) completo e seu Rima foram elaborados pela consultoria Terra Meio Ambiente, com equipe genuinamente paraense. A contratação de mão de obra local, aliás, é uma das principais características da Avanco e um dos motivos pelos quais ela é, atualmente, uma das mineradoras cujas operações mais crescem no país.

Dados da Agência Nacional de Mineração (ANM) levantados com exclusividade pela Assopem apontam que em 2016 a Avanco movimentou R$ 136,26 milhões em operações minerais, valor que cresceu mais de 130% em 2017, fechando o ano em R$ 315,68 milhões.

VAGAS DE TRABALHO

A mina subterrânea do alvo Pedra Branca trabalhará em três turnos de seis horas cada, de segunda a domingo, com quatro turmas se revezando, obedecendo o regime de 36 horas semanais estabelecido pela CLT, para trabalhos no subsolo. Nesse regime, cada turma trabalha seis dias seguidos e folga dois dias. Já a planta de beneficiamento trabalhará em três turnos de oito horas cada, em sistema de revezamento entre quatro turmas distintas, trabalhando todos os dias da semana, no regime de 48 horas semanais.

A Assopem vai destrinchar todos os cargos das 443 oportunidades, estas as quais em lotações na mina, na usina de beneficiamento, no administrativo e na gerência geral. Tem vaga desde secretária, motorista e ferramenteiro até engenheiro de minas, geólogo, engenheiro mecânico, entre outros. Acompanhe mais informações em breve e veja tim-tim por tim-tim, com exclusividade, os detalhes do projeto que mais vai empregar gente no Pará.

Fonte: Assopem

PEDRA BRANCA: Veja cronograma e conheça detalhes técnicos do projeto que vai movimentar o Pará

O projeto Pedra Branca, da multinacional australiana Avanco Resources, vai explorar minérios de cobre, ouro e prata num área pretendida de 3.195,07 hectares (ou quase 32 quilômetros quadrados), o equivalente à área urbana da cidade de Parauapebas. Essa extensão territorial corta parte dos municípios de Água Azul do Norte (maior parte) e Canaã dos Carajás.

Segundo a Avanco, o plano de produção da mina prevê vida útil de 13 anos a partir do início do tratamento do minério. No tocante à operação, o início da produção será com 661 mil toneladas (t) de minério extraídas por ano, chegando-se a 1,7 milhão de toneladas (Mt) por ano, no sexto ano. Serão lavrados, ao todo, 16,24 Mt de minério, recuperando-se 1,03 Mt de concentrado de cobre com teor médio de 30%, além de 216,6 mil onças troy de ouro e 31,1 mil onças troy de prata.

A implantação do Pedra Branca está prevista para ocorrer em 17 meses, a partir da obtenção da Licença de Instalação (LI), considerando o deferimento da viabilidade ambiental do projeto, expressa na Licença Prévia (LP).
De acordo com a Avanco, com base nas características do corpo mineralizado e do maciço rochoso encaixante, o método de lavra mais adequado será o “Sublevel Stoping” com pós-enchimento. A lavra de minérios terá início pelo corpo mineralizado Pedra Branca Leste (teor de cobre médio de 2,31%) e no terceiro ano inicia-se a lavra no corpo mineralizado Pedra Branca Oeste (teor de cobre médio de 1,71%). A produção das duas minas será blendada.

Ainda segundo a multinacional, testes metalúrgicos realizados apontam que os tipos de minério e mineralogias existentes no alvo podem ser tratados via flotação. O minério é similar ao produzido na mina de Sossego (da empresa Vale, em Canaã dos Carajás) e Antas (da própria Avanco, em Curionópolis). Neste dois, a flotação é empregada com altos níveis de recuperação. As excepcionais qualidade e natureza das mineralizações de cobre e ouro apontam para um método de processamento relativamente simples, com baixos investimento e custos operacionais.

O mineral portador de cobre, ouro e prata é quase exclusivamente a calcopirita. No maciço de minério sulfetado, há inclusos pequenos níveis de pirita e pirrotita que não podem ser recuperados conjuntamente por baixar muito o teor de concentrado de cobre.

Fonte: Assopem

Em Marabá, Ministério Público recomenda melhorias sobre acessibilidade à empresa de ônibus

O Ministério Público de Marabá, por meio da 13ª Promotora de Justiça Titular da Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, Lílian Viana Freire, expediu recomendação à empresa de transporte coletivo Anápolis- LTDA, para que sejam feitas adequações de acessibilidade aos portadores de necessidades especiais que utilizam os ônibus, no município.

A recomendação foi expedida com base em irregularidades apontadas no laudo confeccionado por peritos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPC Renato Chaves), em relação a acessibilidade nos ônibus que realizam o transporte coletivo em Marabá, e no Inquérito Civil nº 000725-915/2015, que teve o objetivo de investigar a falta de condições adequadas de acessibilidade nos ônibus que realizam o transporte coletivo em Marabá.

No documento, a promotora Lílian Freire determina que a empresa promova as medidas necessárias para o fiel cumprimento dos termos da Recomendação, para a adequação das irregularidades nos coletivos, apontadas nas folhas de nº 20 a 45/2017-EGN do laudo técnico do CPC Renato Chaves, como forma de garantir a acessibilidade às pessoas com deficiência, nos ônibus que realizam transporte coletivo em Marabá, conforme previsão da Norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)-NBR 14.022/2011, e demais legislações relativas ao assunto.

A norma da ABNT-NBR 14.022/2011 dispõe sobre a acessibilidade em veículos de características urbanas, para o transporte coletivo de passageiros.

O prazo para a tomada de providências por parte da empresa, para se adequar às normas contidas na recomendação é de 60 dias.

No documento, a promotora também determina que seja dado ciência da recomendação ao Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência; Conselho Municipal da Pessoa Idosa, Centro de Apoio Operacional da Cidadania (CAO Cidadania /MPPA); Associação UNIFORÇAS e Núcleo de Acessibilidade da Universidade do estado Pará (UEPA) e Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa).

Para a expedição da recomendação, a promotora Lílian Freire considerou o artigo 53 do Estatuto da Pessoa com Deficiência, que conceitua acessibilidade, como sendo “o direito que garante à pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida de viver de forma independente e exercer seus direitos de cidadania e de participação social”. Também foi levada em conta a necessidade de eliminação de todas as barreiras que dificultem ou impeçam essas pessoas de participarem da sociedade, efetiva e plenamente, em igualdade de oportunidades com as demais, assumindo a sua condição de cidadãos brasileiros.

Campanha contra leishmaniose testou mais de 270 animais em Canaã dos Carajás

A campanha da prefeitura de Canaã dos Carajás de combate a leishmaniose canina testou 272 animais em dois dias de atividade, na última semana, segundo balanço da Secretaria Municipal de Saúde. Do total de animais testados, 222 tiveram resultado reagente para a doença, e 50 resultado negativo.

Vale lembrar, no entanto, que se trata de uma testagem de triagem e o teste reagente não significa, necessariamente, que o animal tem a doença, mas sim um grande indicativo. Com esse resultado, deve ser feita uma nova testagem, o chamado teste de Elisa, do Laboratório Central do Pará (Lacen). Se preferir, o dono também pode fazer um teste confirmatório na rede de clínicas particulares.

Com a confirmação da doença por meio do teste de Elisa, o proprietário deve realizar a eutanásia do animal, que será feita na Associação Anjos de Patas, por meio de parceria com a prefeitura do município.

Enquanto aguarda o resultado do teste confirmatório, a Secretaria Municipal de Saúde orienta por proprietários dos animais que tiveram a primeira testagem reagente a tomar algumas medidas para a segurança do animal e da família, como deixar os animais em ambiente limpo e livre de umidade e matéria orgânica, proteger as portas e janelas com telas contra mosquitos e fazer o uso de repelentes.

Prevenção e combate

Pessoas residentes em áreas onde ocorrem casos de leishmaniose, ao sentirem os sintomas da doença devem procurar o serviço de saúde mais próximo a sua casa o quanto antes, pois o diagnóstico e o tratamento precoce evitam o agravamento.

A transmissão acontece quando fêmeas de insetos flebotomíneos (mosquito palha, tatuquiras, biriguis, conhecidos popularmente) infectados picam cães ou outros animais infectados e depois picam o homem, transmitindo o protozoário Leishmania chagasi.

Os insetos desenvolvem-se em locais úmidos, sombreados e ricos em matéria orgânica (folhas, frutos, fezes de animais e outros entulhos), por isso a melhor forma de combate ao mosquito vetor se dá por meio da higiene ambiental, limpeza periódica dos quintais, retirada da matéria orgânica em decomposição e destino adequado do lixo orgânico, a fim de impedir o desenvolvimento das formas imaturas dos flebotomíneos, além de limpeza dos abrigos de animais domésticos.

A leishmaniose Visceral (LV) tem tratamento para os humanos. Ele é gratuito e está disponível na rede de serviços do Sistema Único de Saúde.

No entanto, o tratamento da Leishmaniose Visceral Canina (LVC) traz riscos para a Saúde Pública por contribuir com a disseminação da doença, pois os cães não são curados parasitologicamente, permanecendo como reservatórios do parasita, além do risco de desenvolvimento e disseminação de cepas de parasitos resistentes às poucas medicações disponíveis para o tratamento da leishmaniose visceral humana.

Governo de Curionópolis leva desenvolvimento a zona rural

Com o objetivo de fomentar o desenvolvimento na zona rural, a Prefeitura Municipal de Curionópolis, através da SEMPRO – Secretaria Municipal de Produção, em parceria com a FUNASA, tem visitado diversas vilas e assentamentos realizando vistorias sobre as perfurações dos poços artesianos.

A visita realizada nesta terça-feira, 27, trouxe como resultado a definição dos locais onde deverão receber o benefício: Assentamento Frei Henri, Coofapac, Curral Preto e Cutia.

De acordo com a Secretária Municipal de Produção, Adriana Gomes, o objetivo é levar melhor qualidade de vida às comunidades além de gerar desenvolvimento para as respectivas regiões. “O pedido do prefeito Adonei Aguiar é que atendamos a população de acordo com as respectivas demandas; assim estamos nos esforçando para cumprir com o plano de governo”, explica Adriana.

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