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A engenharia como ferramenta de gestão da saúde no município de Parauapebas

Cristiano Andrade, engenheiro da empresa Vestatech Engenharia Clínica, diz que a tecnologia permitirá um incremento na qualidade dos serviços de saúde para toda a população. Em sua opinião, os problemas de infraestrutura e na tecnologia de equipamentos médicos serão fortemente impactados com um modelo de gestão inteligente, com implantação de software de engenharia clínica que permitirá aos gestores terem em tempo real, informações para a tomada de decisões estratégicas.

A engenharia clínica, serviço inédito na saúde do município de Parauapebas despontará como um divisor de águas na gestão dos equipamentos médicos e hospitalares do município.

Neste cenário, o engenheiro analisa a questão da segurança dos pacientes e dos profissionais de saúde, sobre o uso da tecnologia na área da saúde e os desafios que as transformações tecnológicas da engenharia clínica impactarão na área de saúde.

Em entrevista ao Pebinha de Açúcar, Cristiano Andrade discorre sobre esses desafios

 

  • Qual sua experiência na entrega de resultados na saúde em nosso município?

Primeiramente, agradeço o espaço dado neste veículo de comunicação tão importante na região. Sou Engenheiro Eletricista, com especialização pelo Hospital Albert Einstein, com MBA Executivo em Administração em Gestão de Saúde pela FGV de São Paulo. Atuo na área de saúde há 17 anos, na gestão de equipamentos, com foco especial na engenharia clínica. Iniciei minha trajetória na área de saúde em 1998, no Hospital Ipiranga (São Paulo/SP) na área operacional, onde fiquei por 3 anos. Depois ajudei a construir a empresa Care Equipamentos e Palomed, onde fui Diretor Sócio por 4 anos. Atualmente estou como Diretor Sócio na empresa Vestatech Equipamentos Hospitalares desde 2002, com atuação nacional.

  • Qual a contribuição que pode se esperar da engenharia clínica em nosso município?

A engenharia clínica pode contribuir e muito para com os profissionais de saúde e usuários do sistema público de saúde. Pretendemos, juntamente com os demais profissionais, entregar segurança ao processo como um todo, com equipamentos calibrados e com as manutenções preventivas em dia, assim garantiremos tranquilidade aos profissionais de saúde e confiança nos resultados fornecidos pelos equipamentos. Para os pacientes, o benefício será ainda maior, pois com equipamentos funcionando, haverá naturalmente uma maior disponibilidade de leitos, além de exames confiáveis, evitando tratamentos desnecessários por imprecisão dos resultados. Na nossa concepção, os profissionais da saúde devem ficar centrados e dedicados às necessidades da população, tendo tempo para executar suas tarefas tanto para o seu público interno como para o externo, e não se preocupando com equipamentos médicos e/ou infraestrutura. O nosso sistema online de gerenciamento foi criado para oferecer um sistema efetivo de avaliação dos investimentos e resultados obtidos, onde viabilizaremos o que realmente importa: Resultados para o sistema de saúde.

  • Como você vê o panorama da saúde em nosso município no que tange os equipamentos médicos?

Temos no Brasil, não só em Parauapebas, desafios enormes neste quesito. Se formos considerar que o investimento em equipamentos médico-hospitalares representa pouco mais de 60% dos gastos na montagem de um hospital (dependendo das especialidades atendidas), temos que ter um olhar diferenciado na gestão desse patrimônio público, estendendo a vida útil dos equipamentos, gerenciando as tecnologias empregadas e treinando os profissionais de saúde para extrair o máximo de recursos do parque de equipamentos. Isso se faz com uma visão estratégica na saúde como um todo, enxergando cada setor como partes que interagem entre si, criando valor e entregando resultados. A engenharia clínica ganha terreno justamente neste contexto, não só focando apenas na manutenção corretiva, mas sim na preventiva e calibração, treinamento de equipes e gestão dos ativos.

  • Então a engenharia clínica traz economicidade ao município comparando com os métodos tradicionais de manutenção?

Sem dúvidas. A manutenção corretiva atualmente não fornece respostas as demandas cada vez crescentes em um estabelecimento de saúde. A filosofia de “deixar quebrar pra arrumar” os equipamentos médicos já se tornou obsoleta no Brasil desde a década de 90. Um equipamento quebrado significa um leito a menos, várias consultas por dia não sendo realizadas ou uma sala de centro cirúrgico fechada, prejudicando a agenda de cirurgia eletivas e/ou emergência. Essa indisponibilidade de equipamentos como se vê, impacta em vários setores de um hospital. Se uma autoclave não funcionar adequadamente, por exemplo, não se tem material estéril para uma cirurgia ou até mesmo contribuir para o aumento de infecção hospitalar. Sem também contar com um custo intangível e difícil de mensurar que são os danos à imagem da instituição, que anuncia que possui uma tecnologia, mas não é capaz de realizar um exame ou tratamento por estar aguardando reparo do equipamento. Temos estudos que comprovam que uma engenharia clínica bem estruturada reduz os gastos com manutenção em mais de 35%, e isso se traduz em economia. Outro fator preponderante são os lucros cessantes que um equipamento parado ocasiona. O hospital deixa de atender e consequentemente não fatura.

  • Quais as dificuldades que houve na implantação de engenharia em nosso município?

Nenhuma dificuldade. A parte operacional foi implantada em 5 dias e a aceitação por parte dos profissionais de saúde foi imediata e sem eles não teríamos sucesso em nossos objetivos. Quero ressaltar o apoio que tivemos do Gerente de Enfermagem Júnior, do antigo Diretor Israel Correa e o atual Diretor Eduardo Tuma, além da Srta. Aline e da Sra. Emília da Policlínica, que foram determinantes para o projeto como um todo. Isso prova o amadurecimento desses profissionais e do Secretário de Saúde, o Sr. Couto que acertadamente entendeu as vantagens em se ter uma engenharia clínica no município, apoiando a iniciativa. Estrategicamente a administração de Parauapebas encontra-se muito alinhada com as mais modernas práticas e técnicas observada na gestão pública das grandes cidades, trazendo do setor privado uma ideia que se provou exitosa.

Calibração de Equipamentos

  • Pelo que se percebe existe uma forte interação da engenharia com outros setores do hospital…

Sim, diante do atual cenário na saúde em nosso país, a tendência é uma integração em todos os níveis, desde o administrativo até o operacional. Como não poderia deixar de ser, o entendimento real do que se está discutindo e, principalmente, sua aplicação prática é o grande desafio. Nossa iniciativa, passa pelo envolvimento de médicos, enfermeiros e toda equipe assistencial, que com a troca de experiencias contribuirão para a melhoria do sistema como um todo.  O município de Parauapebas nesse quesito, foi agraciado pelo alto nível de seus profissionais e acredito que essa discussão renderá muitos frutos.

Claro que tudo isso acontecerá em seu devido tempo, com o amadurecimento das relações, o aumento natural dos canais de articulação e agregação de interesses, sempre visando a qualidade dos serviços. O fluxo de ideias nesse momento é importante, pois o debate de pontos de vistas e exposição de pensamentos, mesmos diversos, ajudarão a construir consensos numa parceria promissora, sempre com foco na melhoria contínua do processo como um todo. Isso só vem ajudar a população como um todo.

Existe um equilíbrio, pois precisamos encontrar um ponto certo onde a engenharia clínica consiga administrar as necessidades da equipe sem interferir no processo assistencial. É um trabalho de bastidor, e precisamos ter bastante segurança e assertividade nesta contribuição.

  • Quais suas considerações finais?

A segurança do paciente é, talvez, o aspecto mais fortemente impactado em um hospital com engenharia clínica e com sistema de abertura de chamados online nas nuvens. Diferentemente do papel que aceita tudo, na ordem de serviço digital é possível se incorporar uma série de informações que auxiliarão a equipe técnica, entre diversos outros aspectos que podem ajudar os profissionais de saúde a cuidar melhor de outras pessoas.

Queria ratificar ainda o compromisso da Vestatech na entrega de um serviço de qualidade, com entrega de 95% de disponibilidade dos equipamentos médicos hospitalares e trocar experiencias e aprender com os excelentes profissionais que encontramos na rede pública de saúde.

Equipe Técnica (da esquerda para direita): Técnicos Higino, Guiomar, Supervisor Juscelino e Fábio

Dia do Círculo de Oração é comemorado com sessão solene na Câmara Municipal

Comemorado no dia 6 de março, o Dia do Círculo de Oração foi celebrado com a realização de uma sessão solene na Câmara Municipal, na última quarta-feira (6). A solenidade foi proposta pelo vereador Marcelo Parcerinho (PSC), por meio do Requerimento nº 1/2019, e aprovada por todos os parlamentares.

A sessão solene contou com a participação do presidente da Câmara, vereador Luiz Castilho (Pros), e de Maridé Gomes (PSC); pastores, coordenadoras, assessoras e supervisoras dos grupos de oração e fiéis de igrejas assembleianas.

O Dia do Círculo de Oração foi inserido no calendário oficial de eventos de Parauapebas por meio da Lei Municipal nº 4.762, de 30 de outubro de 2018, de autoria de Marcelo Parcerinho.

Na abertura da solenidade, Parcerinho leu a justificativa do projeto, afirmando que o dia 6 de março de cada ano marca a data de fundação do “Círculo de Oração”, considerado uma das maiores reuniões das igrejas Assembleias de Deus no Brasil, criada pela senhora Albertina Bezerra Barreto, em Recife (PE), no ano de 1942. Desde então, o trabalho iniciado por essa senhora ultrapassou as barreiras geográficas e tornou-se uma prática comum em quase todas as igrejas pentecostais do Brasil.

Marcelo Parcerinho ressaltou que a sessão solene foi uma maneira de homenagear o trabalho que as mulheres fazem nos círculos de oração, independentemente da denominação.

Aceitei Jesus pela interseção de uma irmã do círculo de oração. A irmã Maria Augusta, que me incomodava, me enquadrava e hoje estou aqui para honra e glória do senhor. Às irmãs que oram, não só por mim, mas por toda essa Casa, pela cidade, o município tem uma dívida muito grande com vocês, que visitam presídios, hospitais. Que oram pela restauração das famílias. Aceitem essa sessão como uma homenagem de coração a vocês. Devo minha vida a Jesus e a interseção de vocês do círculo de oração, que me deu tudo que tenho”, enfatizou Marcelo Parcerinho.

Maridé Gomes também relatou a importância do grupo de oração na vida dele, no momento em que esteve bastante doente, quase desacreditado. “Tenho muita propriedade para falar do círculo de oração, não só de Parauapebas, mas dos que existem em todo Brasil. São mulheres comprometidas com a obra de Deus, que tem esse chamado divino da interseção. Louvo a Deus pela vida de vocês, porque se não fosse pelas orações de vocês o Brasil estaria bem pior do que está hoje. Vocês oram em favor de todos. O trabalho de vocês está sendo reconhecido por meio desse projeto que criou o Dia do Círculo de Oração. Isso ainda é pouco para a importância que vocês têm, mas vossa recompensa vem de Deus”.

Para Luiz Castilho, os testemunhos dados durante a sessão demonstraram o quanto é importante o trabalho dos círculos de oração para a recuperação de pessoas e evangelização. “A Câmara é mais ou menos como um círculo. Aqui representamos a sociedade, a sociedade é representada pela família, a família é representada pela mulher. O ente mais importante da família é a mãe, a matriarca, a mulher. A mulher, representando a sociedade, a família e a igreja, é a base de tudo. Se não tivéssemos fé, não sei o que seria de nós. Ainda bem que temos as mulheres nesse círculo de oração para fazer com que as pessoas cresçam e elevem a sua fé, pelo bem da humanidade. Parabéns pelo trabalho de vocês. Desejo que fiquem igual a um manancial e não sequem, que a fé de vocês fique cada vez mais elevada”.

Por fim, a coordenadora geral do Círculo de Oração da Igreja Assembleia de Deus Missão, Socorro Lima, agradeceu em nome das mulheres membros dos grupos de oração. “Hoje, nós, as mulheres pentecostais, estamos em festa. O motivo é que esta Casa de Leis instituiu o dia 6 de março como o Dia Municipal do Círculo de Oração. Sentimo-nos honradas e agradecidas ao vereador Marcelo Parcerinho, autor do projeto, bem como aos demais vereadores que apoiaram essa iniciativa. Isto visa reconhecer os trabalhos prestados a essa coletividade pelo círculo de oração. Continuaremos nosso ministério intercedendo a Deus em favor das autoridades constituídas, para que exerçam seus mandatos com sabedoria e retidão. Marcelo, nós te amamos no amor de Cristo Jesus”.

Após os discursos, foram realizadas apresentações de cânticos, louvores e pregações bíblicas.

Traficante de 18 anos de idade é executado a tiros no Bairro Vila Rica

Era por volta das 12h20 da tarde desta sexta-feira (8) quando um indivíduo identificado como Willian dos Santos Silva, que tinha apenas 18 anos de idade foi executado a tiros na Rua Iaundê, no Bairro Vila Rica, em Parauapebas.

De acordo com informações repassadas por uma guarnição da Polícia Militar, composta pelo Cabo Hélio e Soldado Braga, a vítima foi surpreendida por dois homens que estavam em uma motocicleta. “De acordo com informações de testemunhas, um dos atiradores desceu da moto e efetuou de três a quatro disparos que mataram Willian e logo após eles fugiram em rumo desconhecido”, relatou o Cabo Hélio.

A equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar esteve no local do crime e conversou com Orlando Ribeiro da Silva, tio de Willian. Orlando relatou que apesar da pouca idade, Willian já tinha uma vida envolvida no mundo do crime. “Era um sujeito perigoso, roubava e era traficante. Fiquei sabendo através de outra pessoa que só hoje ele tinha roubado três celulares”, relatou o tio da vítima. Willian, de acordo com Orlando, já teve várias passagens pela polícia e ultimamente morava no Bairro Vila Nova.

“Taquei fogo nele com moto e tudo”, diz homem que matou mototaxista em Parauapebas

A Polícia Civil do Estado do Pará por meio da Delegacia de Polícia de Tucumã cumpriu mandado de prisão preventiva em face de Danilo Saldanha Soares.

De acordo com informações das autoridades policiais, Danilo é membro da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e é responsável por inúmeros roubos nas cidades de Tucumã e Ourilândia do Norte. Inclusive, de acordo com as investigações, é um dos autores do assalto a um posto de combustível ocorrido no mês de fevereiro no município de Tucumã.

Danilo também possui mandado de prisão preventiva em decorrência de homicídio qualificado ocorrido no município de Parauapebas. Na ocasião, de acordo com a polícia, ele ateou fogo no corpo da vítima, como foi noticiado AQUI no Portal Pebinha de Açúcar.

Maurivan Coimbra de Sousa – Vítima fatal

 

Equipe que participou da operação que prendeu Danilo em Tucumã: Delegado Raphael Machado, IPCs Vasconcelos, Moreira e Douglas Xavier.

Danilo concedeu entrevista para uma equipe de reportagem de uma emissora de Tucumã. Na oportunidade, ele disse que quando matou o mototaxista em Parauapebas estava em sã consciência. “O cara veio me tirar, era ‘Jack Estuprador’. Eu estava bebendo no bar e ele chegou querendo embaçar com uma mulher que estava com uma criança no colo, aí já não deu certo, eu falei para ele sair fora, ele veio me tirar, o sangue ferveu e foi sal. Amarrei ele na moto, arrastei e toquei fogo com moto e tudo. Deitei a moto por cima dele, abri o tanque da moto, a gasolina derramou e toquei fogo”, descreveu friamente Danilo.

Perguntado pelo profissional de imprensa se ele se arrependeu do crime, Danilo relatou: “De ‘Jack’ não tenho remorso. Se fosse um pai de família ou uma pessoa trabalhadora, teria”.

https://youtu.be/szYYk9W4Lh8

Confira as vagas de emprego disponíveis no Sine nesta sexta-feira (8)

Sistema Nacional de Emprego (Sine), fica localizado no Bairro Cidade Nova, em Parauapebas. Confira as vagas disponibilizadas para esta sexta-feira (8):

Ação preventiva ajuda a reduzir acidentes de trânsito em Marabá

Por atender a maioria das vítimas de acidentes em estado grave na região, o Hospital Regional do Sudeste do Pará – Dr. Geraldo Veloso (HRSP), localizado em Marabá, foi um dos pontos volantes da campanha promovida pelo Departamento Municipal de Trânsito e Transporte Urbano de Marabá (DMTU), com o objetivo de alertar a população sobre a necessidade de atenção nas estradas durante o Carnaval.

“No Hospital, a gente vê que os números não mentem. Há muitos leitos com vítimas de trânsito e, em muitos casos, os acidentes poderiam ser evitados”, afirmou o agente Rodolfo Costa. As principais causas de acidentes no trânsito em Marabá são falta de atenção, uso de celular ao volante, consumo de bebida alcoólica e trafegar sem equipamentos de segurança, como cinto e capacete.

Referência em trauma de média e alta complexidade, o HRSP atendeu 106 vítimas de acidentes de trânsito somente em janeiro de 2019, o equivalente a 21,5% do total de pacientes do mês.

“Direção Viva” – A parceria com o DMTU também marcou a primeira edição, em 2019, do “Direção Viva: Você Consciente, Trânsito mais Seguro!” em Marabá, um programa contínuo de promoção de ações de educação em saúde, voltadas à conscientização sobre as sequelas de traumas por acidentes de trânsito. O programa é desenvolvido desde 2016 nas unidades públicas do Pará gerenciadas pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, sob contrato com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).

“O ‘Direção Viva’ é uma estratégia que tem ajudado a diminuir os índices de acidente na região, junto com ações realizadas por outras instituições públicas e privadas. O programa é desenvolvido a partir de rodas de conversa, exposição, memorial, palestras e blitzes educativas, que abrangem usuários ambulatoriais, pacientes, acompanhantes, colaboradores e a comunidade em geral”, informou a analista de Humanização Flávia Fernandes, que atua no Hospital Regional de Marabá.

O autônomo Elismar Souza participou da ação enquanto aguardava a consulta com o cardiologista. “Achei muito positiva a orientação, porque mostra que coisas simples causam a maioria dos acidentes. Se amamos a nossa vida, precisamos estar atentos”, disse o usuário.

Estatísticas mostram que mulheres são mais cuidadosas no trânsito

A cultura secular que relaciona a mulher a perigo ao volante vem sendo descontruída pelas estatísticas. Dados comprovam que a motorista é muito mais cuidadosa no trânsito. Segundo o Departamento de Trânsito do Estado (Detran-PA), até o final do ano passado 17.741 mulheres estavam habilitadas a dirigir no Pará. Em 2019, o número de mulheres com habilitação já chegou a 1.573.

Um estudo divulgado pela Seguradora Líder, responsável pela administração do Seguro de Danos Pessoais causados por Veículos Automotores em vias terrestres (Dpvat), na estatística especial “Mulheres no Trânsito”, mostra que as motoristas são mais cuidadosas, já que de 384 mil indenizações pagas pelo seguro em 2017, apenas 25% foram de vítimas de condutores do sexo feminino.

A empresária Jéssica Oliveira, que dirige há oito anos, disse que após tirar a CNH melhorou até sua vida profissional. “Dirijo em torno de 5 horas por dia, e aos finais de semana mais ainda, pois realizo as entregas da minha empresa. Dirigir me tornou uma pessoa mais independente”, acrescentou.

De acordo com Valter Aragão, coordenador de Planejamento do Detran-PA, o aumento do número de mulheres no trânsito reflete positivamente nas estatísticas de acidentes. “O trânsito é um espaço democrático, que contempla todas as categorias e todas as pessoas. E como a mulher normalmente é mais cuidadosa e se envolve menos em acidentes, então, sem dúvida, quanto mais mulheres nós tivermos nos volantes, mais cuidado e mais zelo no trânsito teremos no nosso Estado e País”, afirmou o coordenador.

Parauapebas lidera casos de violência contra a mulher no Disque Denúncia

O Disque Denúncia Sudeste do Pará recebeu 165 denúncias sobre violência contra a mulher no ano de 2018. As ligações foram oriundas dos municípios de Parauapebas com 76 chamados, Marabá com 73, Itupiranga 3, São João do Araguaia 3, Limeira-SP com 2, Canaã dos Carajás , Canoas-RS, Rio de Janeiro, Rondon do Pará, Nova Ipixuna, Jacundá, Valinhos-SP e Xambioá-TO ficaram com uma denúncia cada.

Desde o início de 2019 a central recebeu 35 denúncias, sendo 20 do município de Parauapebas, 11 de Marabá, Marituba 1, Ananindeua 1, Belém 1, São João do Araguaia 1.

De acordo com as denúncias pode-se traçar o perfil do agressor, sendo que em 79% dos casos o autor da violência é o marido e 28% dos agressores estão sob o efeito de álcool ou drogas.

Em relação às mulheres agredidas 37% têm filhos e a maiorias deles também sofrem agressão, 49% sofrem violência física, 28% agressão verbal, 12% ameaça de morte, 10% dos casos correm há mais de um ano, 16% das agressões são praticadas no período da noite e em 18% dos casos denunciados outras pessoas estavam presentes no momento em que a ocorreu a violência.

O Disque Denúncia Sudeste do Pará divulga campanhas de marketing incentivando as mulheres que sofrem agressão ou qualquer pessoa que presencie casos de violência doméstica a denunciar esse tipo de crime, para que esse índice possa diminuir a cada ano. As denúncias que chegam a central são enviadas de forma imediata para os órgãos responsáveis pela verificação e apuração dos fatos.

A população pode continuar contribuindo para a diminuição do índice de violência contra a mulher denunciando pelo telefone fixo (94) 3312-3350, enviando mensagem pelo WhatsApp (94) 98198-3350 ou pelo APP do
Disque Denúncia Sudeste do Pará.

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