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Policiais civis passam por treinamento em Parauapebas

Com o objetivo de atualizar os policiais civis lotados na 20ª Seccional de Polícia Civil em Parauapebas, o diretor da citada unidade policial, delegado Gabriel Henrique, organizou um curso de nivelamento operacional tático.

De acordo com Gabriel, a capacitação é sempre importante para atualizar os policiais na simulação que se aproxima o máximo possível da realidade, passando por treinamento de tiros e cumprimento de mandados de busca, apreensão e prisão. “A ideia é que isso aconteça, pelo menos, uma vez por mês para que tenhamos certeza de mais sucesso no combate ao crime”, planeja Gabriel, contando que o treinamento foi ministrado pelo Investigador de Polícia Civil (IPC) Odorico Almeida, lotado na mesma seccional, tendo sido escolhido para tal por ser qualificado, tendo participado recentemente de diversos cursos; inclusive, fora do Brasil, em Israel, e por último, um treinamento realizado pela Taurus, marca que fornece armamento para a Polícia Civil.

Segundo Odorico Almeida, conhecido como “Rambo”, o nivelamento operacional tático tem como objetivo, como diz o nome, nivelar os policiais civis da 20ª Seccional no que se refere a táticas e técnicas de polícias modernas; incluindo treino de defesa pessoal, CQP (sigla em inglês de Close Quarters Battle – Combate em Ambientes Confinados) e cumprimento de mandados de alto risco etc. “A simulação foi bem real. Criamos cenário para simular uma casa e sentir como é na prática o cumprimento de um mandado de alto risco; além de tiro e ainda o corpo a corpo, para simular a resistência do conduzido”, explica Almeida, contando ser comum que o “vagabundo” tente tomar a arma do policial e ele precisa estar preparado para a resistência.

 

Ainda de acordo com Almeida, no treinamento alguns policiais dão “tudo de si” chegado até a sangrar, mas, diz ser melhor que sangrem ali do que na rua. Além do combate, foi inserido no curso a prática de primeiros socorros incluindo o uso de torniquete tático, sendo, segundo ele, um equipamento moderno que deve ser usado por todo policial para que se evite a perda de policiais feridos em combate. “As delegadas e investigadoras também foram inseridas no treinamento para que se sintam seguras”, explicou Almeida, detalhando que outros três módulos serão realizados, sendo os próximos de técnicas de abordagens, combate urbano e tiro sob baixa luminosidade com o uso de lanterna tática.

Obras do presídio de Parauapebas na VS-10 estão em fase final

A colocação de portais e louças nos banheiros sinalizam que essa é a parte de acabamento. Assim, a CHR Engenharia e Construções, empresa responsável pela obra, planeja que no dia 15 deste mês, julho, deve fazer a entrega definitiva dos primeiros seis módulos, devendo os outros 10 módulos serem entregues no mês de agosto.

Trata-se das obras do presídio de Parauapebas que estão em fase de conclusão, cujo início da obra, data de 2012, tendo várias interrupções, porém, desta vez pactuada para ser entregue até o mês de agosto deste ano, 2019.

Mas, a conclusão e entrega da obra pronta não significa que o presídio, com espaço capacidade para 306 presos, comece a funcionar; pois, a partir daí, demanda a aquisição de mobiliário e a criação de estrutura funcional dotada de maior número de servidores e equipamentos. Motivo que não se prevê a inauguração desta unidade prisional.

A situação carcerária de Parauapebas é estável no que tange ao número de presos provisórios, que atualmente é de 98; porém, diversos sentenciados são removidos para os presídios de Marabá e Belém, o que torna mais difícil para os familiares visitar e prestar assistência durante o cumprimento da pena. “O acompanhamento da família é sim importante para a regeneração do preso, uma vez que o contato com a família contribui para que ele queira cumprir a pena e voltar para a sociedade”, explica Murilo Sousa, diretor da Carceragem do Rio Verde, dando por importante também o fim do translado de presos para outras cidades e a condução dos mesmos nos dias de audiências, júris populares ou julgamentos, o que demanda veículos, combustível e a disponibilidade de policiais.

 

O advogado Helder Igor, presidente do Conselho da Comunidade de Parauapebas, explica que outra dificuldade é a assistência jurídica, pois, quando o preso é transferido se tem a necessidade de contratar outro advogado que possa ficar mais próximo de onde cumpre a pena. “Prejuízo nem só para o preso, mas, também para o advogado que se vê impossibilitado de continuar a acompanhar o cliente”, explica Helder Igor, dando por importante que se dê melhores condições para o cumprimento da Lei de Execuções Penais (LEP); pois, segundo ele, ao descumprir as leis, o condenado perde apenas o direito à liberdade sendo necessário que se mantenha os demais.

O presídio de Parauapebas beneficiará também municípios vizinhos, como, por exemplo, Eldorado do Carajás, Curionópolis, Canaã dos Carajás e Sapucaia, por ficar mais próximo do que o de Marabá.

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