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Governo limita a 100 o número de pessoas em eventos no Pará

O governador Helder Barbalho endureceu ainda mais as medidas para evitar aglomerações no estado como forma de combater a proliferação do novo coronavírus, que até esta sexta-feira (27) já infectou 16 pessoas no Pará.

Em decreto publicado no Diário Oficial do Estado, foi determinada a limitação de 100 pessoas no máximo em eventos públicos ou privados. Até então, era permitida a reunião de até 500 pessoas, em decreto anterior do governo estadual.

Helder Barbalho argumentou que o comércio segue aberto assim como as lotéricas, e serviços essenciais à população, a exemplo de supermercados farmácias laboratórios, argumentando que não há motivo de as pessoas irem às em manifestações, conforme vêm sendo mobilizado por alguns internautas na ambiência da internet e através de aplicativos nas redes sociais.

“Tivemos o bom senso de não estabelecer uma quarentena generalizada dentro do nosso Estado, portanto, se não há a proibição do comércio e indústria funcionam não há necessidade de manifestação. A troco de quê se quer estimular o caos? Querem que a população volte às ruas e com isso se expor ao contágio? Para que isso? indagou o governador.

Ele disse que estão proibidas manifestações públicas, carreatas e passeatas e quem agir dessa forma estará incorrendo em ilegalidade e terá a atuação da Polícia Militar, que já está orientada a agir de modo adequado. O governador reforçou a necessidade de todos os cidadãos terem consciência para contribuirem com o momento delicado, do melhor modo possível.

O governador também comunicou a disponibilidade do Disque Denúncia (181) por aplicativo de mensagens instantâneas, a fim de os cidadãos possam contribuir com os órgãos de segurança pública, denunciando de forma anônima situações para investigações por parte dos agentes policiais.

Na próxima terça-feira, 31, dia em que termina a suspensão das aulas na rede pública de ensino estadual, o governo avaliará a volta ou não das aulas.

Sespa confirma décimo sexto caso do novo coronavírus no Pará

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) confirmou no final da tarde desta sexta-feira (27) mais um caso de covid-19 no Pará.

Um homem, de 44 anos, de Belém, que segundo a secretaria teve contato com um caso positivo que veio de São Paulo.

É o terceiro caso divulgado nesta sexta-feira na capital paraense. Mais cedo, a Prefeitura Municipal de Belém havia divulgado dois novos casos, um homem de 42 anos, com histórico de viagem para o Rio de Janeiro; e uma mulher, de 43 anos, que teve contato com uma pessoa que viajou para o Rio Grande do Sul.

Agora o Pará segue com 16 casos confirmados.

Prefeitura reabre comércio, mas impõe medidas de prevenção ao Coronavírus

Após se reunir com o Gabinete de Crise e com representantes do empresariado local, o prefeito Darci Lermen assinou no final da tarde desta sexta-feira, 27, decreto que promove alterações em outro decreto, o de nº 326/20, para permitir a reabertura do comércio de Parauapebas bem como de bares, restaurantes e hotéis, que poderão abrir as portas até 22 horas até ulterior deliberação.

O funcionamento dessas atividades estava proibido desde início desta semana como medida de prevenção e enfrentamento ao Coronavírus (Covid-19). Estabelecimentos com aglomerações de pessoas, como shoppings e academias, continuarão fechados.

Para tomar a decisão, o prefeito se respaldou em resultados positivos apresentados pelas medidas rigorosas de controle tomadas no município; nas iniciativas do governo para garantir todo atendimento de saúde necessário às pessoas com suspeita de Coronavírus; e ainda nas ponderações apresentadas por representantes do comércio e da indústria de Parauapebas em torno do crescimento do desemprego e fechamento de empresas provocados pela suspensão das atividades.

Mesmo sem o município ter registrado nenhum caso do Covid-19 até esta sexta-feira, desde o início da semana a prefeitura instalou barreira sanitária na entrada de Parauapebas; o aeroporto e a ferroviária estão parados; e, em parceria com a mineradora Vale, o antigo prédio do Pronto Socorro Municipal está sendo reformado para instalação de 40 leitos de semi-UTI exclusivamente para os casos de Coronavírus.

Além disso, Darci Lermen ressalta que Parauapebas deverá receber no início da próxima semana os testes rápidos para que as pessoas com suspeitas da doença conheçam logo o resultado. “O que tem me causado muita angústia é que as pessoas, que ficam com sintomas, ficam dez dias, cinco dias, seis dias até a gente ter o resultado. E isso, a partir da semana que vai estar resolvido”, diz o prefeito.

Darci Lermen entende que, neste momento, o município oferece condições de flexibilizar o funcionamento do comércio diante das medidas tomadas de enfrentamento ao Covid-19, para que Parauapebas não sofra consequências ainda mais sérias, desta vez na economia, com a paralisação do setor.

“Vamos continuar fiscalizando, visitando o comércio, para que possamos acompanhar o protocolo de segurança que tem que ser instalado em cada comércio”, garantiu o prefeito. “Claro que vamos estar atentos. A qualquer momento, se tivermos problemas mais sérios, nós vamos tomar decisões mais rígidas também”, avisou ele.

Compromissos e fiscalização

A fiscalização será feita pela Secretaria Municipal de Segurança Institucional (Semsi), com o uso da Guarda Municipal, que terá o apoio de profissionais da saúde e da Polícia Militar. “A partir de agora a gente vai buscar a flexibilidade. Vamos exigir que os estabelecimentos estejam higienizados”, disse o titular da Semsi, Denis Assunção, ao citar uma das condições para reabertura do comércio, bares, restaurantes e similares. E a fiscalização já começará neste final de semana.

Pelas estimativas do Sindicato de Bares, Restaurantes, Hotéis e Similares de Parauapebas e região Sudeste do Pará (Seahpar), em 30 dias o setor perderia seis mil vagas de empregos diretos e indiretos por força da proibição de funcionamento. “Em sete dias, a previsão nossa de desemprego já é alarmante. Em 30 dias, seria um caos para o segmento”, afirmou Jânio Valadares, presidente do Seahpar, após reunião com o prefeito.

Na ocasião, o sindicato firmou compromisso com o governo de cumprir todas as condições impostas pelo decreto para reabertura do comércio, que garantam a proteção da saúde dos funcionários e da clientela. “O sentimento que saio daqui é que a gente está com a prefeitura ao nosso lado e isso é muito importante para dar injeção de ânimo e esperança para os empresários de bares, restaurantes, hotéis e similares”, disse Valadares.

O decreto

Para modificar o decreto, a prefeitura considerou “a necessidade de garantir segurança jurídica às atividades privadas essenciais à saúde, segurança e sobrevivência da população, sem prejuízo da manutenção das medidas sanitárias preventivas à disseminação do Coronavírus”.

Com isso, o funcionamento, antes suspenso, volta a ser permitido para serviços de pagamento, de crédito e de saque e aporte prestados pelas instituições supervisionadas pelo Banco do Brasil, unidades lotéricas, transporte público, atacadistas, distribuidoras, indústrias, concessionárias, serviços de táxi, serviços de transporte e comércio em geral.

“O funcionamento do comércio em geral fica condicionado ao controle de acesso de clientes para impedir aglomerações, bem como à verificação do cumprimento das medidas sanitárias para a prevenção da contaminação do novo Coronavírus”, fixa o decreto.

Em caso de descumprimento das normas sanitárias, “serão aplicadas as penalidades administrativas cabíveis, conforme legislação vigente, sem prejuízo da apuração de ilícitos cíveis e criminais eventualmente praticados pela pessoa jurídica fiscalizadas e por seus representantes legais”.

Ainda pelo decreto, as atividades religiosas de qualquer natureza são consideradas serviços essenciais, portanto, não podem ser suspensas. Mas é mantida a proibição para eventos que resultem em aglomerações de pessoas, inclusive pelas igrejas e templos.

Acesse AQUI a íntegra das modificações dispostas no decreto.

Texto: Hanny Amoras

Canaã dos Carajás segue sem nenhum caso confirmado de Covid-19

Canaã dos Carajás segue sem nenhum caso confirmado da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Há três casos suspeitos no município, que estão em análise pelo laboratório de referência, em Belém. Outro caso suspeito no município já foi descartado.

Nas últimas 24 horas, o Disk coronavírus, criado para atender casos suspeitos em Canaã, atendeu 49 pessoas. Ao todo, já são 427 atendimentos. Nas últimas 24 horas foram recomendados 16 isolamentos.

No Pará, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) informou que o Estado segue com 13 casos confirmados de Covid-19, 421 foram descartados e 115 estão em análise.

 

Governo anuncia medidas econômicas contra impactos da covid-19

O presidente Jair Bolsonaro fez pronunciamento na manhã de hoje (27), no Palácio do Planalto, sobre medidas adotadas pelo governo federal para reduzir os efeitos do novo coronavírus (covid-19) no país. Em seguida, os presidentes do Banco Central, Roberto Campos Neto, da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, concedem entrevista coletiva.

Ontem (26) o plenário da Câmara dos Deputados aprovou auxílio emergencial por três meses, no valor de R$ 600, destinado aos trabalhadores autônomos, informais e sem renda fixa durante a crise provocada pela pandemia de coronavírus. A matéria segue para análise do Senado e depois vai à apreciação do presidente Jair Bolsonaro.

De acordo com a última atualização do Ministério da Saúde, divulgada nesta quinta-feira, o país registra 2.915 casos confirmados de covid-19 e 77 mortes causadas pela doença. A taxa de letalidade é de 2,7%.

Acompanhe o pronunciamento e a entrevista:

 

Pará segue com 13 pessoas com a covid-19, mas casos suspeitos duplicam em novo boletim da Sespa

A secretaria de Saúde Pública do Estado do Pará (Sespa) confirmou no fim da manhã desta sexta (27) que seguem 13 os paraenses com diagnóstico positivo para a covid-19, doença causada pelo coronavírus.

 

Os dados do Pará foram atualizados às 11h da manhã pela Sespa. Ao todo, o Pará tem 115 casos suspeitos em análise e 421 casos descartados até o momento. Os números de casos suspeitos em análise vêm subindo no Estado desde ontem. De 60, passaram para 97 nessa quinta-feira (26), atingindo agora os 115 – quase o dobro do panorama de ontem.

Só nesta quinta-feira (26), quatro novos diagnósticos para covid-19 foram confirmados no Pará. Na quarta (25), mais quatro casos foram confirmados pela Sespa. Em 48 horas, o saldo foi de 8 casos confirmados no Pará.

Detran informa que 2ª via de CNH pode ser solicitada pela internet

Com o atendimento presencial ao público suspenso desde o último dia 23 de março, o Departamento de Trânsito do Estado (Detran) informa que o serviço de obtenção de segunda via de habilitação está disponível no site do órgão. Solicitando eletronicamente, é possível prevenir a propagação do novo coronavírus.

O cidadão que precisar pedir a segunda via de sua habilitação pode fazer o procedimento todo pela internet através do site do Detran. Os dados biométricos (imagens de fotografia, assinatura e impressões digitais) previamente coletados estão autorizados para reaproveitamento. Desta forma, o condutor poderá aguardar a chegada do seu documento em domicílio, nos prazos normais estabelecidos pelo órgão.

O Detran pede ainda que, neste momento delicado da saúde pública, é necessário que as pessoas fiquem em casa e evitem aglomerações. Por isso, obedecendo à Portaria 896/2020, do dia 20 de março, os demais serviços oferecidos pelo órgão continuam suspensos, até o dia 6 de abril, como pagamento de boletos, vistoria, atualização e pagamento de novas CNHs (Carteiras Nacionais de Habilitação), provas práticas e de legislação, atendimento pelas clínicas médicas e psicológicas credenciadas, assim como o atendimento nos Centros de Formação de Condutores (CFCs), além de outros serviços presenciais.

Jovem de 19 anos é encontrado sem vida nas proximidades da PA-160

Investigadores da 20ª Seccional de Polícia Civil de Parauapebas abriram inquérito na manhã desta sexta-feira (27) para apurar a misteriosa morte de um jovem de 19 anos de idade identificado como Hércules Bernardo dos Santos.

De acordo com informações chegadas à equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar, o corpo de Hércules foi encontrado sem vida nas proximidades da PA-160, sentido Canaã dos Carajás, não muito distante do Cedere I. A Polícia Civil informou que o corpo do jovem foi encontrado por funcionários de uma empresa que funciona nas proximidades. Antes da chegada dos investigadores da Polícia, agentes da Guarda Municipal de Parauapebas estiveram na área e isolaram o local.

 

Agora, servidores do Instituto Médico Legal de Parauapebas (IML) irão fazer os procedimentos cabíveis no corpo da vítima fatal para que as informações possam ajudar a Polícia Civil a desvendar o caso e posteriormente colocar atrás das grades os respectivos assassinos.

Foto da vítima ainda em vida

 

Ainda de acordo com os agentes de segurança, a vítima apresentava perfurações que possivelmente foram causadas por golpes de arma branca (faca).

 

Prefeito Darci sinaliza mudanças em decreto e comércio voltará a funcionar

O prefeito de Parauapebas, Darci Lermen, deve assinar ainda nesta sexta-feira (27), a pedido da Associação Comercial, Industrial e Serviços de Parauapebas (ACIP) e da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), uma flexibilização do decreto que fechou boa parte do comércio da “Capital do Minério” por conta da prevenção contra o coronavírus.

Sendo assim, os lojistas de vários pontos comerciais da cidade, entre eles a Rua do Comércio – que estava irreconhecível nos últimos dias – deverão reabrir seus empreendimentos desde que adotem medidas preventivas contra o vírus, como o uso de luvas, álcool em gel e até mesmo máscaras por parte dos funcionários.

O fechamento por completo de muitos empreendimentos comerciais da cidade causou polêmica, haja vista que muitos empresários não concordaram com o fechamento de suas lojas alegando prejuízo financeiro que acarretaria dificuldades nos pagamentos dos boletos e até mesmo da folha salarial.

Prefeito de Parauapebas – Darci José Lermen

 

Em áudio enviado via WhatsApp, Darci Lermen salientou que “é fundamental que o município não pare de funcionar, mas que o comércio deva adotar a segurança, evitando a proliferação do coronavírus. Continuaremos efetuando as barreiras sanitárias, investindo na construção de novos leitos, aquisição da testagem rápida para o coronavírus, que deve chegar segunda ou terça, além dos voos da Azul suspensos e trem parado. Os parauapebenses podem ficar tranquilos, estamos monitorando nossas entradas e saídas para que não tenhamos problemas futuros”.

Câmara aprova auxílio de R$ 600 por mês para trabalhador informal

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (26) auxílio emergencial por três meses, no valor de R$ 600,00, destinados aos trabalhadores autônomos, informais e sem renda fixa durante a crise provocada pela pandemia de coronavírus. A matéria segue para análise do Senado.

Pelo texto do relator, deputado Marcelo Aro (PP-MG), o auxílio pode chegar a R$ 1.200 por família. O valor final, superior aos R$ 200 anunciados pelo Executivo no início da crise em virtude da pandemia, foi possível após articulação de parlamentares com membros do governo federal. O projeto prevê ainda que a mãe provedora de família “uniparental” receba duas cotas.

Os trabalhadores deverão cumprir alguns critérios, em conjunto, para ter direito ao auxílio:
– ser maior de 18 anos de idade;
– não ter emprego formal;
– não receber benefício previdenciário ou assistencial, seguro-desemprego ou de outro programa de transferência de renda federal que não seja o Bolsa Família;
– renda familiar mensal per capita (por pessoa) de até meio salário mínimo (R$ 522,50) ou renda familiar mensal total (tudo o que a família recebe) de até três salários mínimos (R$ 3.135,00); e
– não ter recebido rendimentos tributáveis, no ano de 2018, acima de R$ 28.559,70.

Pelo texto, o beneficiário deverá ainda cumprir uma dessas condições:

– exercer atividade na condição de microempreendedor individual (MEI);
– ser contribuinte individual ou facultativo do Regime Geral de Previdência Social (RGPS);
– ser trabalhador informal inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico); ou
– ter cumprido o requisito de renda média até 20 de março de 2020.

Pelas regras, o trabalhador não pode ter vínculo formal, ou seja, não poderão receber o benefício trabalhadores formalizados pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e servidores públicos.

Pela proposta, também será permitido a duas pessoas de uma mesma família acumularem benefícios: um do auxílio emergencial e um do Bolsa Família. Se o auxílio for maior que a bolsa, a pessoa poderá fazer a opção pelo auxílio. O pagamento será realizado por meio de bancos públicos federais via conta do tipo poupança social digital. Essa conta pode ser a mesma já usada para pagar recursos de programas sociais governamentais, como PIS/Pasep e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), mas não pode permitir a emissão de cartão físico ou cheques.

Impacto fiscal

No início da tarde, o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu o auxílio de R$ 500 durante o período de crise. Segundo ele, o valor referente a meio salário-mínimo (atualmente em R$ 1.039) deveria ser pago por três meses e teria um impacto fiscal estimado entre R$ 10 bilhões e R$ 12 bilhões. Com a mudança, a perspectiva fiscal é de um impacto de R$ 14 bilhões. Maia argumentou que o valor pago aos profissionais informais deve ser mantido caso ainda haja necessidade após os três meses previstos no texto.

“Não é possível que a gente não possa garantir aos trabalhadores informais uma renda por esse período de três meses e avaliando esse cenário a cada semana, porque isso é um cenário de guerra. É importante que a gente possa aplicar os recursos [públicos] também na sociedade brasileira”, disse o presidente da Câmara.

O líder do governo na Câmara, deputado Vitor Hugo (PSL-GO), destacou o apoio de presidente Jair Bolsonaro para o auxílio de R$ 600. “O presidente Bolsonaro, muito sensível a esses 25 milhões de brasileiros que são os mais afetados, os mais sofridos, atento às reivindicações dos líderes partidários, decidiu apoiar a medida de R$ 600. Isso vai fazer com que as famílias que têm duas pessoas nessa condição tenham mais do que 1 salário mínimo, serão R$ 1.200.”

Para o líder minoria, deputado José Guimarães (PT-CE), a medida é essencial em tempos de crise. “Nós temos a compreensão de que, em um momento como esse, de grave crise na economia real, que está impactando a saúde pública no Brasil, nós não podemos ter restrições para gastar. Portanto, o gasto com a saúde tem que ser ilimitado”, afirmou.

O líder do MDB, deputado Baleia Rossi (SP), afirmou que a proposta garante o “mínimo de esperança” para trabalhadores informais, mas também serão necessárias medidas para micro e pequenas empresas.

“São os informais que hoje não estão trabalhando, não têm renda. Hoje não têm a mínima esperança de chegar ao final do mês e ter o seu dinheiro para comprar as necessidades mais básicas da sua família’, argumentou o parlamentar”, disse. “Nós aguardamos agora crédito para as pequenas e médias empresas, porque nós sabemos que também elas estão paradas e não têm como se sustentar. É preciso que o governo olhe para as pequenas e médias empresas e possa liberar crédito barato extraordinário para essa finalidade, e também a medida provisória para garantir emprego e o seguro-desemprego para os trabalhadores”.

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Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, conduziu sessão virtual da Casa Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Hospitais filantrópicos

O plenário também aprovou nesta quinta a suspensão, por 120 dias, a contar de 1º de março, a obrigatoriedade de hospitais filantrópicos de cumprirem metas quantitativas e qualitativas contratadas junto ao Sistema Único de Saúde (SUS). Em troca de isenção de impostos, essas unidades de saúde precisam prestar serviços de saúde como consultas, exames e procedimentos de média e alta complexidade (cirurgias, por exemplo) ao SUS.

No entanto, por causa da crise provocada pela pandemia de coronavírus, esses hospitais não conseguirão atingir as metas de quantidade e qualidade para que as mantenedoras possam contar com a isenção.

“[A medida] garante aos prestadores de serviço do SUS, especialmente as santas casas, hospitais universitários, a manutenção dos recursos que esses prestadores recebem mensalmente e que, infelizmente, podem ser interrompidos neste momento da pandemia do coronavírus”, disse o deputado Dr Luizinho (PP-RJ).

“Porque infelizmente, neste momento, nós temos uma situação que suspende as cirurgias eletivas. A maioria desses prestadores de serviço trabalham com as cirurgias eletivas, com procedimentos ambulatoriais e certamente serão afetados. Por isso, a manutenção por 120 dias é fundamental, a fim de que eles possam ter a manutenção das suas atividades, da situação econômica dos seus empregos”, completou o parlamentar.

Adicional de insalubridade

Outra proposta aprovada pelos parlamentares garantiu um adicional de insalubridade para trabalhadores de serviços essenciais ao combate a epidemias em casos de calamidade pública.

O texto prevê que profissionais da área de saúde, segurança pública, vigilância sanitária, corpo de bombeiros e limpeza urbana no combate de epidemias devem receber o pagamento de adicional de insalubridade em grau máximo, o equivalente a 40% do salário mínimo da região (R$ 418).

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