De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde de Parauapebas (Semsa), através do Boletim Epidemiológico, neste domingo, 25 de abril, foram notificados 83 casos de Covid-19 e infelizmente mais dois óbitos.
A taxa de ocupação geral dos leitos está em 57%.
• Leitos de enfermaria SUS: 66%;
• Ocupação da UTI SUS: 79%;
• Taxa de ocupação de enfermarias particular: 45%;
• Ocupação da UTI particular: 70%.
A UPA está com atendimento exclusivo para pacientes com o vírus. O serviço é ofertado 24h.
Bartolomeu Ferraz da Silva admitiu ter comprado a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), apresentada no momento da abordagem ocorrida na tarde de ontem, sábado, 24, na rodovia PA-160, nas proximidades do cruzamento da citada rodovia com o ramal ferroviário, em Parauapebas.
No local, a Polícia Militar fazia blitz quando abordou o citado condutor que apresentava vermelhidão nos olhos, cheiro de bebida alcóolica e dispersão na atenção. O teste de teor etílico foi confirmado em Bartolomeu, que teve como agravante o resultado da consulta de sua CNH que, conforme o sistema, pertence a outra pessoa, levando os policiais a suspeitar que tratava-se de um documento falsificado; não havendo, portanto, nenhuma CNH no nome de Bartolomeu.
Diante da clara evidência, Bartolomeu admitiu ter comprado a CNH no estado de Goiás.
Tais evidências foram suficientes para conduzir o suspeito para a 20ª Seccional de Polícia Civil de Parauapebas para responder inquérito por falsificação de documento público, crime previsto no Artigo Art. 297 do CPB – Código Penal Brasileiro: “Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro: Pena – reclusão, de dois a seis anos, e multa. § 1º – Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo – se do cargo, aumenta – se a pena de Sexta parte”.
Quanto ao veículo conduzido por Bartolomeu, seguiu conduzido por uma pessoa habilitada que não apresentava aparência de embriaguez e estava com ele no momento.
Uma emocionante história com mais um final feliz. Eu recebi um pedido do Erivan Januário dos Santos, de 24 anos, bombeiro civil, residente em São Paulo, para localizar o tio dele, Eronildo Januário da Silva, o Nildo, em Parauapebas (PA), mas quando comecei a investigação recebi a notícia que a família acabara de localizá-lo graças à iniciativa do jovem Francijunior Campos, residente em Canaã dos Carajás (PA). O Francijunior havia enviado um vídeo para o site Bananeiras Online Notícias, de Bananeiras, na Paraíba, onde moram os irmãos do Seu Nildo. O diretor da site, José Luiz, divulgou o vídeo. Uma sobrinha do Nildo, Josineide Morais, o conheceu e enviou o vídeo para o Erivan em São Paulo. O Erivan entrou em contato com o Márcio Alves, do portal Pebas Notícias, e o Márcio passou meu número de contato.
A mensagem que recebi foi esta: “Meu nome é Erivan Januário dos Santos, sou da cidade de Bananeiras, na Paraíba, mas moro atualmente em São Paulo. Há muitos anos meu pai, Agnaldo Januário da Silva, e seus irmãos estão à procura de nosso tio, Eronildo Januário da Silva, apelido de Nildo, que foi embora da Paraíba em 1975 e nunca mais deu notícias. Aí, nós queríamos o contato de alguém que tenha visto ele na cidade de Parauapebas, no Pará. Eu, em nome da família, é que estou focado nesse reencontro entre meu tio com meus pais, seus irmãos e irmãs. Nossa família agradeceria muito e ficaria muito feliz”. O Erivan também vinha há muito tentando localizar o tio nas suas redes sociais, mas sem sucesso.
Enquanto isso, o Francijunior, em Canaã dos Carajás, que também estava interessado em desvendar o caso do tio da sua esposa, foi até a propriedade do Seu Nildo na área da Palmares II, em Parauapebas, e gravou um vídeo. Divulgou o vídeo no Instagram e demais redes sociais e resolveu enviar também para o site paraibano Bananeiras Online Notícias. A persistência dele valeu a pena. Uma prima do Erivan viu o vídeo e encaminhou para ele em São Paulo, que por sua vez entrou em contato com o Francijunior e conversaram sobre o assunto. Francijunior imediatamente passou o contato do Glauber, publicitário e enteado do Seu Nildo, residente em Belém. Erivan e o primo dele, Josinaldo, que mora na Paraíba, e o Glauber se falaram e já trocaram os números de telefone e até criaram um grupo de WhatsApp para os familiares se comunicarem e matarem a saudade depois de mais de 45 anos.
A história
Eronildo Januário, ainda jovem e destemido, e mesmo semianalfabeto, aproveitou a propaganda do governo militar na década de 1970 de povoar a Amazônia com o slogan “Integrar para não entregar” e deixou a Paraíba rumo ao Pará, mas antes ficou um período no norte de Goiás, hoje Tocantins. Ao chegar ao Pará, por ter vindo do Goiás, recebeu o apelido de Goianinho e posteriormente Goiano. Acabou ficando Goiano. Trabalhou em garimpos e mais tarde conseguiu comprar um caminhão para transportar a produção agrícola de produtores da região de Parauapebas, que ainda nem era emancipada, e da área do Cedere I, vila que surgiu graças ao projeto do governo denominado GETAT – Grupo Executivo das Terras do Araguaia/ Tocantins. Goiano passava muita dificuldade, mas acreditava na sua garra e determinação para vencer na vida.
Em 1980, o agricultor Aguinaldo saiu da Paraíba e fez uma viagem ao sudeste do Pará, passando por Marabá e o então distrito de Parauapebas em busca do irmão, mas não obteve sucesso. Voltou para a Paraíba achando até que o irmão já estivesse morrido.
Cupido
O comerciante Gilberto e sua esposa Heloísa sempre viram com bons olhos o caminhoneiro Nildo. Fizeram amizade com ele e ofereciam cafezinho, almoço e até local para tomar banho, já que ele morava no próprio caminhão. Quando o Goiano vinha da zona rural com os agricultores e seus produtos, sempre trazia frutas para o casal Gilberto e Heloísa, como melancia, banana e abacaxi. A felicidade estava se aproximando.
Paralelamente a isso, a dona de casa Maria Tereza Marques Januário, irmã do Gilberto, morava na Serra dos Carajás desde 1985, mas em 1993 o casamento dela com o funcionário da Vale, Álvaro José da Silva, acabou. Álvaro passou a morar em Parauapebas e dona Tereza mudou-se para Icoaraci, distrito localizado a 20km de Belém, onde moravam seus pais e demais parentes. Lá, montou seu próprio negócio.
Um certo dia do ano de 2005 dona Tereza resolveu visitar o irmão em Parauapebas e conheceu o Nildo, que estava sempre com seu caminhão estacionado próximo ao comércio do Gilberto.
– Quem é esse aí?, perguntou dona Tereza.
– O Goiano, dono daquele caminhão, que traz os produtos do pessoal da zona rural para vender aqui na cidade, respondeu Gilberto.
Os dois trocaram olhares e o cupido bateu forte. Dona Tereza, separada há muito tempo, e o Goiano, solteiro, livre e desimpedido, o resultado não poderia ter sido outro, senão o começo de um grande amor, apesar de o Goiano falar pouco e ser muito tímido. A simpatia foi muito grande e os dois começaram um bonito e respeitoso relacionamento.
Dona Tereza tinha recursos e ajudou a reformar o caminhão do Goiano e a providenciar os documentos que ele havia perdido. O casal morou um tempo em Parauapebas e em 2007 decidiu ir para Belém, onde dona Tereza já morava. Em Belém, o Goiano deixou de ser caminhoneiro e foi trabalhar numa cervejaria, conseguiu recursos e com o apoio de dona Tereza conseguiu comprar um amplo terreno em Icoaraci, construíram uma casa e a família vivia muito feliz. Dona Tereza já era mãe de quatro filhos: Glauber, Camila e os gêmeos Micael e Helen, à época com apenas 4 e 5 anos, respectivamente. Anos depois, Goiano perdeu o emprego na cervejaria e não conseguia se adaptar à modernidade e trabalhar com computador, já que é semianalfabeto e nunca teve experiência com tecnologia. A partir da saída dele da cervejaria, conversou com dona Tereza e o casal decidiu vender a metade do terreno de Icoaraci e voltar para Parauapebas. A outra metade ficou com o filho mais velho, Glauber, que estudava na capital paraense e hoje é formado em Publicidade. “O Goiano foi um segundo paizão que tive. Ele me ajudou a pagar a faculdade e me deu muito apoio em vários momentos. Foi e é muito importante na minha vida. Tenho uma grande consideração por ele, assim como todos os meus irmãos. Eu e minha irmã Adriana sempre o chamamos de Goiano, mas meus irmãos mais novos, Micael e Helen, como eram crianças quando ele passou a conviver com minha mãe, sempre o chamaram e chamam de pai até hoje”, disse Glauber, que continuou morando em Belém.
Em Parauapebas, o casal comprou uma propriedade na área da Palmares II. O Goiano teve um relacionamento antes de conhecer dona Tereza e desse namoro nasceu a filha Camila. Família unida e feliz, todos foram morar juntos. Tempos depois os filhos foram ganhando seus rumos e hoje a Camila é casada, mãe de dois filhos e está grávida do terceiro filho.
“Mas o Goiano sempre falava de sua família da Paraíba e a gente tentou inúmeras vezes localizar algum parente dele, mas nunca obtivemos sucesso. Nunca foi possível. Até que para surpresa nossa, o Francijunior, casado com minha prima, resolveu, sem muita pretensão, gravar um vídeo com meu padrasto e divulgar no Instagran. O vídeo viralizou, teve uma enorme repercussão e deu certo. Estamos muitos felizes, já criamos um grupo de WhatsApp para todos se comunicarem. Meu pai ficou tão emocionado e ainda não está acreditando que reencontrou os irmãos na Paraíba”, afirmou o publicitário Glauber.
A família paraibana
A família do Nildo é grande. Seus pais, já falecidos, se chamavam Cícero Januário da Silva e Amélia Alves Teixeira. Ao todo o casal paraibano teve nove filhos: Agnaldo, Natanael, Gizelda, Amélia, Abílio, Josilene, Ana Maria, e Joacil e Hozana, já falecidos.
Em breve, Nildo irá a Bananeiras rever todos os irmãos e parentes que moram por lá e matar a saudade depois de mais de 45 anos sem vê-los.
Mais uma família feliz. Desta vez, com minha pequena participação e a grande atuação do Francijunior, do Erivan e do Glauber. Que sejam felizes para sempre. Amém.
O caos tomou conta do centro de Canaã dos Carajás na tarde deste domingo (25). Segundo informações, um cabo de alta tensão se rompeu ao ser atingido por raios durante um temporal que caiu na “Terra Prometida” próximo às Lojas Economia e provocou incêndio de grandes proporções nas redondezas.
Vídeos e fotos divulgados em redes sociais mostraram que o fogo se espalhou pelo centro da cidade, causou curto circuito nas redes elétricas. Um transformador explodiu e causou blecaute em parte da cidade.
https://youtu.be/lnOBE4NXlvE
Mais abaixo, no posto de combustíveis em frente ao Eletro Mateus, as labaredas de fogo consumiram parte da estrutura do local. Nos vídeos, pessoas se mostraram em pânico com o ocorrido. A Polícia Militar informou que não há vítimas.
https://youtu.be/V0V9qNvTk1k
Vídeos também mostram o rastro da destruição. O cabo caiu em cima de carros e motos, que pegaram fogo. Veja abaixo fotos e vídeos divulgado em redes sociais, que o incêndio se alastrou das Lojas Economia até próximo aos bancos.
As autoridades policiais e bombeiros se deslocaram até o local para controlar a situação.
Desaparecido deste da tarde de ontem, sábado, 24, Isaías Noberto da Silva, de 43 anos de idade, está sendo procurado pela família que teme pela sua segurança, já que este tem deficiência auditiva (surdo/mudo) e, além disto, chegou em Parauapebas há apenas 3 meses, sendo assim, não tem muito conhecimento da cidade.
De acordo com Manoel Noberto da Silva Neto, irmão do desaparecido, essa não é a primeira vez que ele sai de casa andando a esmo, tendo ocorrido assim quando ainda moravam no Estado do Maranhão.
Quem tiver alguma informações que leve ao paradeiro de Isaías Noberto da Silva, manter contato pelos seguintes telefones todos de DDD 94: 98153-1526, falar com Ilson; 99101-3054, falar com Ilza; 98182 -9576, falar com Láudia; 99662 -9453, falar com Neto.