Uma atitude que, além de trazer significativas melhora para a saúde física e mental, pode ser sentida no bolso. Isso mesmo.
Usar a bicicleta, em tempos de combustíveis com preços inflacionados, pode gerar economia financeira tanto no bolso de quem prefere usar a bike, como também para os outros que estão ao volante pelas cidades. Isso é possível para o que pedala pelo que, naturalmente, não gastará combustível nem precisará de dar manutenção no carro; e para os outros que estão usando o automóvel, isso acontece por causa do fim dos congestionamentos, podendo assim gastar menos tempo no trajeto. Outro ponto positivo que ocorre com o aumento do uso de bicicletas é a redução de em até 10% as emissões de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera.
Em Parauapebas a cada dia é maior o número dos que preferem se locomover de bicicleta, já que, por ser uma cidade não tão grande, as distancias são transponíveis sem o uso de automóveis. Há ainda outros que, todos os dias ou pelo menos nos finais de semana, usam a bike como equipamento para a prática de atividades físicas. Além dos pedaleiros solitários, há também os que fazem parte de grupos que se juntam em associações para fazerem juntos maiores percursos.
Mas, como toda atividade física, o ato de pedalar por distâncias maiores requere alguns cuidados e, também, a orientação de profissionais. Por isso, nesta reportagem trataremos deste assunto com a personal trainer Gildeane Araújo, ela explica que a prática de exercícios físicos no geral, independentemente da modalidade, auxilia as pessoas tanto psicologicamente, emocionalmente e fisicamente. Mas, alerta ser importante que, antes de iniciar uma atividade física, que a pessoa respeite a adaptabilidade ao exercício físico já que passará de um processo de saída do sedentarismo para se tornar um atleta o que requer aprendizado da prática e ajuste dos equipamentos que pretende usar. Na prática do ciclismo, por exemplo, é importante que seja adquirida uma bicicleta que tenha relação condizente com seu tamanho ou que seja ajustável à altura do quadril.
O vestuário também é outro ponto observado pela personal trainer, que recomenda, além do uso de luvas, um short mais adequado e confortável para evitar lesões, principalmente na área do cóccix, o que pode ocorrer no processo de adaptação com o selim. “É indispensável a participação de um profissional na avaliação e preparação física progressiva, antes de iniciar a prática do esporte”, recomenda Gildeane, contando ser comum que as pessoas comprem uma bicicleta e saiam pedalando, tendo como incômodo dores em articulação como, por exemplo, dores nos joelhos e tornozelos, sendo o principal incômodo na coluna vertebral, lombar e ombros.
Os sintomas citados, Gildeane afirma ser comum pela falta de preparação antecipada relativo ao tempo que praticará o exercício. “É preciso que o praticante entenda que é necessário haver repouso conforme suas condições físicas respeitando a fase de adaptação do corpo ao exercício físico”, orienta a personal, aconselhando que os incômodos não sejam ignorados, pois, continuar na prática do exercício sem buscar a solução deles pode levar ao agravamento a se tornar uma lesão. Hidratar o corpo, conforme explica a personal trainer, é indispensável, já que se trata de atividade que queima calorias e provoca a desidratação; e em caso de longos percursos, o consumo de alimentos leves como, por exemplo, barras de cereais.
Além das condições físicas do atleta, Gildeane Araújo recomenda também que o equipamento, no caso a bicicleta, seja preparado, indo desde a adaptação ao usuário e as condições de segurança como, por exemplo, retrovisor, pneus, freios, altura do selim etc. “É importante evitar o uso de fones do ouvido, pois, por si tratar de tráfego é sujeito a ocorrência de acidentes já que pode trazer distração. Outro ponto indispensável é a segurança do praticante da modalidade como, por exemplo, o uso de capacete, óculos, joelheiras, roupas que cobrem os braços e calçados adequados”, finaliza Gildeane.
