Pesquisar
Close this search box.
Pesquisar
Close this search box.

Curtas-metragens produzidos por jovens de comunidades paraenses estreiam na sala virtual do Cine Babaçu

Jovens de comunidades dos municípios de Bom Jesus do Tocantins, Curionópolis e Canaã dos Carajás, localizados no sudeste do Pará, apresentam ao público filmes que produziram ao longo dos últimos meses nas oficinas de cinema do Cultura na Praça. O projeto, que ocorre desde 2017, é viabilizado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Instituto Cultural Vale, apoio do Centro Cultural Tatajuba e realização da Vivas Cultura e Esporte, Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo – Governo Federal.

Com temas e estilos diversos, os curtas vão desde um documentário que resgata a história de uma comunidade até uma ficção científica futurista. Antes de ficarem disponíveis para todo mundo na sala virtual do Cine Babaçu (www.culturanapraca.art.br), ao lado dos curtas produzidos no Maranhão e que já estrearam, os filmes são exibidos em sessões de formatura, realizadas na comunidades da vila São Raimundo, em Bom Jesus do Tocantins (dia 19), Serra Pelada, em Curionópolis (22) e nesta quarta-feira (24/11), na Vila Nova Jerusalém, em Canaã dos Carajás.

Christiana Saldanha, gerente do Instituto Cultural Vale, destaca o potencial de transformação social junto às comunidades proporcionado por projetos desta natureza. “O projeto Cultura na Praça promove encontros pautados na valorização de diversas culturas, de suas raízes e identidades locais, com a formação de grupos de jovens e construções coletivas de conteúdos audiovisuais. Uma forma de despertar os olhares para o presente e refletir sobre o futuro”, comenta.

Assim como foi na realização das oficinas, todas as sessões contarão com protocolos de prevenção a COVID-19, como distanciamento social e uso obrigatório de máscara.

“A exibição de formatura é o coroamento desse momento lindo que foram as oficinas”, avalia Gilberto Scarpa, coordenador do Cultura na Praça. “Os alunos se esforçaram, mostraram que têm curiosidade, responsabilidade, compromisso e talento de sobra para despontar para o Brasil e para o mundo, se assim desejarem. Estamos muito felizes com os filmes que eles realizaram e tenho certeza que o público vai gostar também.” 

Além da estreia dos curtas, tanto moradores como o público da internet podem conferir o longa-metragem infanto-juvenil “Dentro da Caixinha – Segredo de Criança”, de Guilherme Reis, ainda inédito no circuito comercial. O filme já circulou por festivais nacionais e internacionais, levando o prêmio de Melhor Longa-metragem e Melhor Filme no Festival Cineminha B, na Bahia. 

Filmes partem das histórias das próprias comunidades
Apesar de bastante diferentes entre si, todos os curtas têm como ponto de partida a própria história da comunidade na qual foi produzido. Isso fica claro no documentário “O Mistério da Vila”, que resgata como foi o surgimento de Nova Jerusalém, em Canaã dos Carajás. A aluna Aldenice de Jesus Sousa, apesar de ter apenas 16 anos, fez parte dessa história e lembra que, apesar de faltarem muitas coisas na comunidade, foi uma época muito legal. “Nosso objetivo com o filme é mostrar como o povo se uniu para formar essa Nova Jerusalém que temos hoje”, explica a jovem. “Mais do que isso, queremos mostrar que a gente não conquista nada sozinho, mas com a ajuda de todos. Isso quem me ensinou foi o professor Cris (Azzi, cineasta que ministrou a oficina) e a própria experiência de produzir um filme”, conta a garota. 

Para Isabelly, da Vila São Raimundo, no município de Bom Jesus do Tocantins, toda a experiência foi muito boa e surpreendente. “Nos primeiros dias, eu não estava tão envolvida, passava muito tempo no celular, enquanto os professores tentavam fazer com que eu participasse mais”, assume a aluna, de apenas 13 anos. “Já no final, a oficina estava tão divertida que decidi deixar o celular em casa, prestar atenção e ajudar em tudo para fazermos um bom filme.” Ela avalia que o curta ficou ótimo e acredita que todos os moradores vão gostar muito de ver a própria comunidade na tela grande do cinema.

Em Serra Pelada, comunidade de Curionópolis, a procura pelas oficinas foi tão grande que foram produzidos dois curtas diferentes. Enquanto “Reflexo do Tesouro” mostra um jovem em busca do que há de mais valioso na comunidade, “Além da Sobrevivência” é uma ficção científica futurista que reflete sobre o passado, o presente e o futuro de Serra Pelada. “A ideia veio após longas conversas e reflexões sobre o lugar onde moramos, seu passado e seu presente. E aí veio a ideia de um filme futurista”, conta Vitória Silva, uma das realizadoras. “Imagina eu, que nunca tinha pegado numa câmera, fazendo um filme de ficção científica? Foi uma experiência realmente maravilhosa!”.

 

Segurança Pública do Pará prepara-se para o segundo dia do Enem 2021

Neste domingo (28), ocorre a segunda fase do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 em todo o Estado, mobilizando mais de 160 mil alunos inscritos. Para dar apoio a realização do certame, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) e o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) coordenam a Operação ‘Enem 2021’ a partir das 6h do domingo. Ações de logística, policiamento ostensivo e de monitoramento em tempo real estão previstas para ocorrer.

No domingo, os trabalhos das equipes iniciam a partir das 6h com a escolta das provas pela Polícia Militar em apoio aos Correios que realiza o deslocamento dos malotes até os mais de 742 locais de prova, distribuídos em 77 municípios paraenses onde o Exame será aplicado. Será realizado também o Enem digital que conta com 410 pessoas inscritas no Estado, com aplicação de provas nos municípios de Belém e Santarém.

Haverá ainda o policiamento nestes locais de prova, que será intensificado no entorno e em pontos de ônibus quando ocorrer a abertura dos portões, prevista para 12h. Na capital, a segurança nas escolas do município ficará a cargo da Guarda Municipal de Belém. Nas escolas estaduais e particulares, em Belém e no interior, a segurança será de responsabilidade da Polícia Militar.

O esquema de segurança abrange todas as etapas da realização do certame, a fim de garantir o êxito para os candidatos. “A preocupação de todo o sistema no dia da prova para dar o máximo de segurança possível, seja no deslocamento de casa para o local de realização de prova, bem como também nos locais de prova e no entorno para que tudo ocorra da melhor forma possível”, garantiu o secretário de Estado de Segurança Pública em exercício, coronel Alexandre Mascarenhas.

No total, mais de 5 mil agentes de segurança estão envolvidos nas ações de segurança e logística das provas, em todas as fases. A operação envolve, de forma integrada, representantes de diversas instituições, como Correios, Exército, Polícias Civil e Militar, Grupamento Aéreo e Fluvial da Segup, Departamento de Trânsito do Estado (Detran), Guardas Municipais, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Equatorial (concessionária de energia elétrica) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que coordena o certame, Fundação Getúlio Vargas e Fundação Cesgranrio, que executam as provas à nível estadual de forma presencial e virtual, respectivamente.

Videomonitoramento – No dia do Exame, a movimentação nos locais de provas contará com o monitoramento eletrônico de mais de 353 câmeras instaladas na Região Metropolitana de Belém e também no interior do Estado.

Regionais – No interior, como ocorreu no domingo passado, a Segup irá monitorar a realização da prova através dos Centros Integrados de Comando e Controle Regionais (CICCR), instalados nos municípios de Marabá, Capanema, Castanhal, Soure, Breves, Paragominas, Tucuruí, Redenção, São Félix Xingu, Santarém, Itaituba, Abaetetuba e Altamira. As unidades serão coordenadas pelo Centro Integrado de Comando e Controle da Capital, que irá abranger também, toda a Região Metropolitana de Belém (RMB).

As informações acerca dos transportes das provas, bem como, o início e finalização da mesma serão repassadas ao Centro Integrado de Comando e Controle Nacional, no Distrito Federal (DF), por meio do Sistema Córtex.

Em Belém, o CICC, inaugurado no último dia 22, está situado na Avenida Almirante Barroso, 735, no antigo prédio da Funtelpa.

19ª Feira Literária de Paraty terá transmissão ao vivo em Parauapebas e Canaã

Do Rio de Janeiro para o Pará. Quem é amante da literatura terá a oportunidade de acompanhar e interagir com alguns convidados da 19ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que começa neste sábado, 27/11, e vai até 05/12, com o patrocínio do Instituto Cultural Vale por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Em mais uma edição virtual, parte das atrações da Flip, um dos maiores festivais literários do Brasil e da América do Sul, poderão ser acompanhadas em tempo real e gratuitamente em pontos instalados em dois municípios do sudeste paraense, com o apoio da Casa da Cultura de Canaã dos Carajás.

Em Parauapebas, a transmissão será feita no Museu Municipal Hilmar Harry Kluck, localizado na Rua E, número 513, no bairro Cidade Nova. Em Canaã dos Carajás será no Centro de Formação dos Profissionais da Educação Professora Rute Sampaio, que fica na Avenida dos Pioneiros, em frente ao Posto Xodó.

Cada transmissão terá um número limitado de público em respeito às normas sanitárias de prevenção da covid-19. Os espaços funcionarão seguindo o protocolo de distanciamento social controlado e o uso obrigatório de máscaras durante a programação.

Os participantes poderão interagir com os escritores a partir de chats, com a ajuda de mediadores no local. Em Parauapebas, a mediadora será Rebeca Valquíria, diretora do Museu Municipal. Em Canaã, o mediador será Júnior Vaz Kanaí, presidente da Academia Canaanense de Letras.

Pela primeira vez, a Flip será exibida na TV, em parceria com o canal por assinatura Arte1. Em ação que também é patrocinada pelo Instituto Cultural Vale, serão transmitidas todas as mesas dos finais de semana e, durante a semana, as mesas das 20h.

Saiba quais eventos serão transmitidos

Canaã dos Carajás

Local: Centro de Formação dos Profissionais da Educação Professora Rute Sampaio, Avenida dos Pioneiros, bairro Centro, em frente ao Posto Xodó

27/11, às 16h – Mesa 1: Nhe’éry Jerá

Carlos Papá, Cristine Takuá e Cerimônia Guarani

Cristine é filósofa, educadora e artesã da aldeia do Rio Silveira. Já Carlos é líder e cineasta do povo Guarani Mbya. O trabalho deles contribui para o reconhecimento e fortalecimento da cultura de seus povos.

27/11, às 18h – Mesa 2: Literatura e plantas

Stefano Mancuso e Evando Nascimento

Mediação: Prisca Agustoni

As plantas pensam? Como pensam? E que tipo de conhecimentos são produzidos a partir desse pensamento? Nesta mesa, o botânico italiano Stefano Mancuso encontra-se com o crítico literário Evando Nascimento para que ambos, cada um a seu modo, nos campos de conhecimento pelo qual transitam, apontem para os caminhos possíveis de compreensão do pensamento vegetal.

27/11, às 18h – Mesa 4: Folhas e verbos

Véronique Tadjo e Edimilson Pereira de Almeida

Mediação: Joselia Aguiar

No encontro entre os poetas, pesquisadores e romancistas Véronique Tadjo e Edimilson Pereira de Almeida, suas histórias convergem em reflexões sobre a força e fragilidade do lugar do humano no mundo.

28/11, às 16h – Mesa 3: Naturalismo e violência

Micheliny Verunschk e David Diop

Mediação: Milena Britto

Há pontos de contato entre os mundos criados por Micheliny Verunschk e David Diop em seus romances mais recentes. Em “O som do rugido da onça”, a escritora pernambucana evita a historiografia hegemônica e parte da vida curta de Iñe-e e Juri, crianças indígenas arrancadas de suas terras por exploradores europeus, para meditar sobre os vazios de memória causados pelo desterro. O livro “A porta da viagem sem retorno”, do romancista francês David Diop, faz a operação oposta. Em referência à Ilha de Gorée, um dos maiores centros de comércio de escravizados do continente africano durante quatro séculos, o escritor projeta a subjetividade do botânico Michel Adanson, um homem do Iluminismo, movido por desejos como o de formular uma enciclopédia de todos seres vivos. Não é surpresa que em ambos os livros o leitor se depare com vidas desintegradas pelo progresso, corpos e mentes distantes dos próprios passados, ameaçados de esquecerem até mesmo de si.

04/12, às 16h – Mesa 16: Em busca do jardim

Alice Walker e Conceição Evaristo

Mediação: Djamila Ribeiro

São muitas as aproximações possíveis entre as obras de Alice Walker e Conceição Evaristo. Vozes fundamentais da ficção negra em seus respectivos países, as escritoras, a partir de universos próprios, usam a literatura para iluminar a história de violência que condiciona as relações étnicas no Brasil e nos Estados Unidos.

04/12, às 18h – Mesa 17: Ouvir o verde

Alejandro Zambra e Ana Martins Marques

Mediação: Rita Palmeira

Ouvir o verde foi uma tarefa a que se prestaram Alejandro Zambra e Ana Martins Marques. São muitas as maneiras pelas quais as plantas – e o modo como vivem – estão presentes em “Bonsai” e em “A vida privada das árvores”, textos do início da carreira de Zambra, e que agora ganham reedição no Brasil. Já Ana Martins dedicou-se a escutar as plantas no “Livro dos jardins”, obra de pequena tiragem que reúne 21 poemas divididos entre homenagens a flores e a escritores que, como ela, têm nas plantas inspiração para seus universos poéticos.

05/12, às 16h – Mesa 18: Metamorfoses

Emanuele Coccia e Adriana Calcanhotto

Mediação: Cecilia Cavalieri

O italiano Emanuele Coccia se propôs um desafio: construir um sistema filosófico da própria metamorfose. Nesta obra inovadora fica claro que é essa a experiência elementar e originária da vida, que dela surgem as possibilidades e os limites da existência. Se para Coccia é certo que a vida é um ato metamórfico, o encontro com a cantora Adriana Calcanhotto possibilitará explorar os sentidos dessa experiência nas diversas formas de arte.

05/12, às 18h – Mesa 19: Cartografias para adiar o fim do mundo

Ailton Krenak e Muniz Sodré

Mediação: Vagner Amaro

Muniz Sodré é sociólogo, professor e ensaísta, membro da Sociedade de Estudos da Cultura Negra no Brasil e pesquisador das línguas iorubá (nagô) e do crioulo de Cabo Verde. É também Obá de Xangô do terreiro baiano de Axé Opô Afonjá. Sua obra é vasta, passando pelo campo dos estudos comunicacionais à escrita de livros de ficção. Já Ailton Krenak é uma das vozes de liderança do movimento socioambiental e de defesa dos direitos indígenas. Junto a comunidades ribeirinhas e indígenas da Amazônia, ele organizou a Aliança dos Povos da Floresta. Ele também recebeu diversas honrarias acadêmicas, como o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal de Juiz de Fora, em Minas Gerais, em reconhecimento ao seu trabalho como ativista e pensador.

Parauapebas

Local: Museu de Parauapebas Hilmar Harry Kluck, Rua E, número 513, bairro Cidade Nova.

01/12, às 18h – Mesa 9: Fios de palavras

Leonardo Froés, Júlia de Carvalho Hansen e Cecilia Vicuña

Mediação: Ludmila Lis

Há meio século, Leonardo Fróes usa as palavras como enxada. É com elas que o poeta revira a terra para colher versos. Do trabalho no sítio surgem imagens, cenas e meditações sobre as relações entre homem, bichos e plantas. Já o caminho da poética de Júlia de Carvalho Hansen passa ainda por outra instância. Além de escritora, Júlia é astróloga, e se talvez as estrelas e os planetas não estejam tão presentes nos seus textos, certamente a familiaridade com as palavras lhe serve de ajuda para fazer sentido do que dizem os astros. Os caminhos desviantes de Leonardo Froés e Júlia de Carvalho Hansen coincidem justamente porque deslocam o eixo antropocêntrico de apreensão do mundo. Em “Culturas”, os escritores brasileiros encontram-se com Cecilia Vicuña, poeta e artista chilena que fez do seu trabalho uma plataforma de luta, seja na defesa aos direitos humanos, como na denúncia da destruição ecológica.

01/12, às 20h – Mesa 10: Utopia e distopia

Margaret Atwood e Antonio Nobre

Mediação: Renata Tupinambá

Margaret Atwood ocupa um lugar de destaque na ficção contemporânea. Desde 2016, com a adaptação televisiva de “O conto da Aia”, o caráter especulativo da sua ficção foi transfigurado em uma espécie de premonição das crises do século XXI. Se o romance de 1985 oferece uma chave de compreensão para a misoginia das culturas humanas, a trilogia MaddAddão ilumina a urgência da crise climática. Na série de romances, a autora oferece uma narrativa dedicada a explorar, ao limite da dor, questões éticas e morais sobre o futuro da humanidade após o colapso do clima. Se o estranho da ficção de Atwood tem recentemente assumido um caráter assustador e premonitório, a conversa entre ela e o cientista Antonio Donato Nobre é, de certo modo, um encontro entre aqueles que viram, no avanço sobre a atmosfera e sobre as florestas, a caminhada humana em direção ao cadafalso. É de Nobre o relatório “O Futuro Climático da Amazônia”, texto no qual expõe alguns dos “segredos da floresta” de modo a demonstrar a extensão dos danos da ação humana e a urgência de uma cura. Nenhum dos dois poupa o leitor do horizonte sombrio que se aproxima.

Casa da Cultura de Canaã dos Carajás

A Casa da Cultura de Canaã dos Carajás é um espaço artístico e cultural aberto à comunidade que oferece, gratuitamente, atividades e eventos à população da região, beneficiando pessoas de todas as idades, classes sociais e origens diversas, especialmente crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.

Seu compromisso é incentivar, através da arte e da cultura, o conhecimento da população sobre as características da região por meio de iniciativas que utilizem conteúdos relacionados à identidade cultural do território, aperfeiçoando e capacitando profissionais que atuam em áreas compatíveis com o objetivo da instituição, mediante a oferta de oficinas, palestras, workshops e eventos diversos.

Instituto Cultural Vale

O Instituto Cultural Vale parte do princípio de que viver a cultura possibilita às pessoas ampliarem sua visão de mundo e criarem novas perspectivas de futuro. Tem um importante papel na transformação social e busca democratizar o acesso, fomentar a arte, a cultura, o conhecimento e a difusão de diversas expressões artísticas do nosso país, ao mesmo tempo em que contribui para o fortalecimento da economia criativa.

Em 2021, são mais de 200 projetos criados, apoiados ou patrocinados em 24 estados e no Distrito Federal. Dentre eles, uma rede de espaços culturais próprios com visitação gratuita, identidade e vocação únicas: Memorial Minas Gerais Vale (MG), Museu Vale (ES), Centro Cultural Vale Maranhão (MA) e Casa da Cultura de Canaã dos Carajás (PA). Fechados temporariamente desde março de 2020 em função da pandemia da Covid-19, eles mantêm programação exclusivamente virtual para conservar vivo o diálogo com seus públicos. Visite o site do Instituto Cultural Vale para saber mais sobre sua atuação: institutoculturalvale.org

Gabinete Itinerante do vereador Rafael Ribeiro contou com mais de 500 atendimentos à comunidade

O vereador de Parauapebas, Rafael Ribeiro (MDB), criou um mecanismo para saber as reais necessidades de cada bairro e comunidade, ajudando na elaboração de proposições que possam apontar as problemáticas existentes e assim buscar soluções para as demandas apresentadas pela população por meio do “Gabinete Itinerante”.

O primeiro bairro que recebeu o Gabinete Itinerante do vereador Rafael Ribeiro foi o Nova Vida I, que atualmente tem 2.623 moradores, e o local escolhido para esta ação foi a Escola Municipal Machado de Assis, onde o vereador já solicitou ao executivo a construção de um novo prédio para atender a Escola, no mesmo padrão das que o Governo Municipal tem entregado nos últimos anos.

As atividades começaram bem cedo, às 8h da manhã e a população do bairro e adjacências compareceram em peso, para aproveitar alguns dos serviços gratuitos oferecidos. A dona Maria Domingas de Lima aproveitou para se consultar com o dentista e não perdeu a oportunidade para falar com o vereador Rafael.
“Achei uma ótima ideia do vereador vir até nós para ouvir o que queremos, o bairro necesita muito de Saúde e educação esperamos que consigam trazer este pedido para a vida aqui melhorar”, diz a dona de casa animada.

O vereador Rafael Ribeiro ouviu atentamente os pedidos dos moradores e se comprometeu em apresentá-los em sessão da Câmara Municipal, trabalhando para torna realidade os anseios populares.
“É sempre bom está conectado com a nossa gente, pois assim é possível identificar as verdadeiras necessidades de cada comunidade. Estou extremamente feliz com a ação realizada aqui no bairro Nova Vida, seguiremos trabalhando para produzir políticas públicas que possam ir de encontro com as demandas da sociedade, buscando a cada dia, garantir mais participação popular na construção do mandato”, explica Rafael Ribeiro.

 

Os serviços prestados nesta primeira ação do Gabinete Itinerante para os moradores foram:
Orientação jurídica, corte de cabelo, emissão de carteirinha de estudante, elaboração de currículo, atendimento médico, atendimento de cadastro único, cadastro habitacional, ônibus odontológico, atendimento com psicólogo, nutricionista, teste e vacina de covid-19, testagem de ist’s, aferição de pressão arterial, teste de glicemia, recreação infantil, sorteio de brindes e outros.

O próximo bairro que receberá o Gabinete Itinerante será o Novo Brasil, em data a ser definida no mês de dezembro.

É HOJE! Câmara de Parauapebas convida população para inauguração da decoração natalina

A Diretoria da Câmara Municipal de Parauapebas (CMP) convida a população em geral para prestigiar o evento que marcará a inauguração da decoração natalina que será realizado na noite desta quinta-feira (25).

Confira abaixo o convite e participe!

Mais um jovem detido portando entorpecente em Parauapebas

A Polícia Militar deteve e apresentou à Polícia Civil mais um jovem envolvido com drogas ilícitas. Desta vez, foi preso Leonardo de Jesus Carvalho, 22 anos de idade, com 10 papelotes de maconha, uma balança para pesar a droga e uma bicicleta branca usada supostamente por ele para fazer a comercialização ilegal.

A detenção aconteceu por volta das 9h30 da manhã desta quinta-feira (25) na Rua Castro Alves, esquina com Rua Cláudio Coutinho, Bairro da Paz, em Parauapebas.

Os policiais militares informaram na delegacia que realizavam ronda ostensiva no Bairro da Paz, quando receberam informação de populares dando conta que um homem estava vendendo drogas na esquina das ruas Castro Alves e Cláudio Coutinho, em uma bicicleta branca, e que o mesmo estava usando uma pochete preta.

Diante das informações, a guarnição se dirigiu ao local e encontrou Leonardo de Jesus, que portava dentro da pochete uma parte de maconha. A outra porção da droga foi encontrada na residência do suspeito, juntamente com a balança de precisão pequena, cor prata, um maço de papelito e uma caixa de madeira onde o acusado guardava entorpecente.

PARAUAPEBAS: Vereador Léo Márcio propõe concessão de abono para educadores

Por meio das indicações nºs 725/2021 e 732/2021, apresentadas na sessão ordinária da Câmara na última terça-feira (23), o vereador Léo Márcio (Pros) propôs, respectivamente, que o governo municipal conceda abono aos professores, diretores e coordenadores da rede pública de Parauapebas, com recursos provindos das sobras do Fundeb; e construa uma escola de tempo integral e uma praça de lazer com quadra poliesportiva, academia de ginástica ao ar livre e espaço de convivência familiar, na área pública localizada na Av. dos Ipês, esquina das ruas C-07 e C-08, no Bairro Cidade Jardim.

Abono para educadores
O vereador justifica na proposição que a concessão do abono promove a devida valorização e exaltação dos educadores da rede pública de Parauapebas, uma vez que, em decorrência desse período de pandemia, esses profissionais tiveram mais uma vez que se reinventar por completo, arcando pessoalmente com despesas necessárias ao exercício da profissão, criando espaços de ensino em suas casas, gastando com aparelhos eletrônicos e também com internet, bem como se adaptando a uma realidade completamente distinta daquela que estavam acostumados.

“Após ouvir muitos professores da rede municipal, analisar algumas ações realizadas em outras cidades, bem como estudar diversas medidas jurídicas e orçamentárias aptas a promover essa valorização aos nossos educadores, chegamos à conclusão de que é possível promover o rateio com as sobras dos recursos do Fundeb [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação] como forma de abono aos professores, coordenadores e diretores da rede”, defende Léo Márcio.

Segundo o parlamentar, os recursos do Fundeb este ano superaram os prognósticos iniciais, pois ocorreu uma arrecadação bastante alta do ICMS e do Fundo de Participação dos Estados e Municípios, havendo sobras de recursos em muitos municípios.

O vereador apresentou levantamento da Confederação Nacional dos Municípios, dando conta que a estimativa total de receita do Fundeb ao Estado do Pará seria cerca de R$ 8 bilhões, com o prognóstico de que, desse valor, cerca de R$ 191 milhões fossem repassados a Parauapebas.

“Portanto, considerando a elevada arrecadação do Fundeb e a redução natural de vários gastos em decorrência da pandemia, bem como levando em conta a necessidade de valorizarmos nossos profissionais da educação, proponho que o Executivo redija projeto de lei para que as sobras do fundo sejam rateadas em forma de abono aos educadores do nosso município”, sugere Léo Márcio.

Escola e praça
Nesta proposta, o legislador explica que a proposição possui as finalidades primordiais de amparar, cuidar, auxiliar e levar educação, esporte e lazer às crianças e à coletividade. Assim, ele sugere que o Poder Executivo construa, o mais breve possível, uma escola de tempo integral e uma praça de lazer com quadra poliesportiva, academia de ginástica ao ar livre e ambiente de convivência familiar, no Bairro Cidade Jardim.
“A construção de escolas públicas integrais é uma pauta que este vereador sempre levantou e continuará lutando arduamente para que aconteça, pois conheço de perto a realidade e a luta de inúmeras mães e pais de famílias que precisam trabalhar de sol a sol para sustentar o lar, mas não possuem condições financeiras de pagar cuidadoras para seus filhos”, reforça o vereador.

Com relação à construção da praça, Léo Márcio informa que esses espaços possuem o poder de integrar, unir e alegrar uma comunidade, levando esporte e lazer para a sociedade, com áreas de convivência familiar e espaço para atividades físicas.

As duas indicações foram lidas pelo autor, aprovadas em plenário por unanimidade e encaminhadas para serem avaliadas pelo prefeito municipal.

Não violência contra a mulher!

Eu já cheguei a dizer que mulher que apanha de marido ou que sofre qualquer tipo de violência e continua perto de quem a agrediu, merece apanhar, merece a violência. QUE ABSURDO EU DISSE! CLARO QUE NÃO!!

Minha mãe sofreu todo o tipo de violência que alguém possa imaginar. Não só do ex-marido, meu pai, mas dos familiares, filhos, “amigos”! Como ela pode suportar tanto sofrimento e continuar próxima daqueles que a agrediram? Ao expor o que ela sofreu, me exponho também, pois sofri junto

Sabe a resposta? Por amor! Para ela, hoje com 85 anos, forte, bela, advogada, a dor da violência sofrida era pequena diante da força do amor que nutria e nutre pela família. Naquela época (quando ela se separou não havia leis de proteção contra violência doméstica, 1975), ela preferia apanhar, ser humilhada, pisada, cuspida, mas ficar firme e poder criar os filhos, como bem o fez, a ter que sair de casa, fazer um B.O que não daria em coisa alguma e ver os filhos à míngua, na miséria.

Assim acontece com muitas mulheres hoje, com toda a proteção de que dispõem, com gente vigiando por todo lado. Quando a mulher não denuncia a violência sofrida, não é porque ela é fraca, muito pelo contrário, é porque tem uma força muito superior a do agressor!

Já passou por situações em que você denunciou uma agressão e foi xingado, esculhambado pela agredida? Então… Ela teve seus motivos que só ela sabe, que só ela suporta. Tem que ser muito mulher para suportar isto!

Isto tem que acabar! Muitos mecanismos, leis, foram criados para proteger esta Mulher Maravilha brasileira, e é preciso criar muito mais, para que ela não veja os super poderes que usou, serem extintos pela kripitonita do abandono, da inoperância do Estado ao tentar protegê-la.

Quanto ao agressor(a), há que ser punido(a) com rigor. Tem que dar amparo em dobro para a agredida, tem que ser vigiado bem de perto!

Como advogado, a cada 10 casos de violência doméstica que passam pelas minhas mãos, 2 ou 3 têm resultados positivos. De cada 10, 08 mulheres desistem no meio do processo, se arrependem! As agredidas ainda não creem no sistema de proteção oferecido, se o agressor que é preso é o esteio da família, quem proverá o alimento da casa? Por isto a necessidade de um programa mais amplo de proteção e amparo à agredida e à família dela. Muito há que ser feito!

A orientação, a informação, a ajuda tem que ser oferecidas à agredida para que se busque o caminho correto antes de uma denúncia precipitada. Não é fácil ver uma mulher ser agredida e ficar parado. Mas é preciso prudência para que a denúncia surta o efeito desejado.

Não fique de braços cruzados! Se vir uma mulher sendo agredida, faça algo e, se for o caso, denuncie! Não dá mais para viver assim!

Deixe seu comentário