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Governo do Pará entrega em Parauapebas a maior escola do Estado

A educação paraense nunca esteve em um momento tão positivo como nos últimos três anos e meio. E nesta quarta-feira (29), a história pedagógica paraense ganha um novo capítulo. Em agenda oficial no município de Parauapebas, região Sudeste do Estado, o governador Helder Barbalho entregou à população uma nova unidade escolar, garantindo quatro mil novas vagas ao ensino médio e profissionalizante. A Escola Estadual Prof. Serafim Fernandes já nasce com o título de maior instituição pública do município, dispondo de ambientes confortáveis, modernos e com toda infraestrutura necessária para o ensino, marca do atual governo estadual.

“Hoje, Parauapebas ganha a maior escola pública do estado do Pará. Eu, quando assumi o governo, escutava muito a prefeitura dizer que a maior parte das estruturas das escolas daqui eram improvisadas. E agora, estou muito feliz porque, há cerca de um mês, nós entregamos a escola irmã Dulce aqui, e hoje estamos entregando a escola Serafim, que tem 42 salas de aula. É como se, só hoje, nós trouxéssemos três grandes escolas, das maiores do estado, de uma tacada só, para Parauapebas. A partir de agosto, serão 4 mil alunos estudando aqui”, disse o chefe do executivo estadual.

Foto: Eliseu Dias / Seduc

A unidade conta com mais de 5 mil m² de área construída e está preparada para atender os alunos em três turnos, na modalidade Ensino Médio Regular (1ª a 3ª série). Em parceria com a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Profissional e Tecnológica (Sectet), também serão ofertados à comunidade diversos cursos técnico-profissionalizantes. Para dona Ana Cláudia Lima, mãe de um jovem de 15 anos, a nova unidade Educacional será um alívio.

“A expectativa é muito grande. Eu que sou mãe de um menino de 15 anos, fico tranquila, pois no próximo  ano ele já entra no ensino médio e vai ser assim ótimo, pois moro aqui perto e esse é lindo e de fácil acesso. Meu filho vai ter a oportunidade de fazer o ensino médio e um curso profissionalizante. Ter essa oportunidade está sendo excelente. Diferente de antigamente, eu não vou precisar ver meu filho arrumar as malas e mudar para outra cidade em busca de educação de qualidade” finalizou emocionada.

Foto: Eliseu Dias / Seduc

O local dispõe de 26 salas de aula, laboratório multidisciplinar, biblioteca, dois auditórios, dois laboratórios de informática, direção, secretaria, coordenação pedagógica, sala dos professores e arquivo. A nova escola também possui um ginásio poliesportivo, sala de educação física, vestiários, cozinha, despensa, recreio coberto, banheiros masculino e feminino, além de equipamentos que propiciam a acessibilidade às Pessoas com Deficiência (PcDs). Desde janeiro de 2019, esta será a 104ª unidade de ensino entregue pelo Governo do Estado, o que reafirma cada vez mais o compromisso com a melhoria da educação pública paraense.

“É mais uma entrega que o governo do Pará faz, desta vez em Parauapebas. É um momento histórico, uma escola que, com certeza, vai incentivar a produção nesta cidade, já que ela terá o aspecto profissional. Também abriremos novas vagas no ensino regular médio. É uma escola linda, que a cidade merece. É uma nova história que o governo do Pará vem construído. É um momento muito celebrativo”, concluiu a Secretária de Estado de Educação, Elieth de Fátima Braga.

Foto: Eliseu Dias / Seduc

Educação e economia – A Escola Estadual Prof. Serafim Fernandes, com quatro mil alunos, é garantia de fonte de renda à população. A comerciante Ana Ruth Campos, tem uma lanchonete em frente à nova unidade escolar. Ela conta que sempre teve o movimento relativamente fraco, mas agora, já faz planos para um futuro mais promissor e pensa em até em contratar funcionários para ajudá-la na produção.

“Os clientes vão aumentar com a abertura da escola. Com o maior o movimento maior, eu vou precisar de mais de funcionário. Eu já vejo isso aqui cheio de gente lanchando. Por enquanto, só eu produzo os lanches. Salgados e bolos. Estou muito feliz. Além do mais, a esfola também vai me ajudar com os meus filhos. Esse ano, por exemplo, eu demorei dias para conseguir uma vaga para o meu filho. Agora não. Meus filhos vão ganhar, porque vão tá estudando na escola e eu mais ainda porque como uma comerciante né?” Enfatizou toda entusiasmada.

Foto: Eliseu Dias / Seduc

Quem foi Serafim Fernandes da Silva? – Nascido em 04 de setembro de 1964, na cidade de Matias Olímpio, no Estado do Piauí, o professor Serafim Fernandes da Silva chegou em Parauapebas no final de 1986. Nessa época, havia grande necessidade de contratar profissionais para atuarem no, até então, distrito de Parauapebas, município de Marabá. Com formação inicial no Magistério de 1º grau, Serafim Fernandes foi contratado para lecionar nas escolas municipais e estaduais com turmas de 1ª a 4ª série e de 5ª a 8ª série, nas disciplinas de História e Geografia. Considerado um excelente profissional, era muito organizado em relação às aulas. Sempre dedicado com a formação dos estudantes como cidadãos e era apoiador do processo de emancipação do município de Parauapebas. Esteve à frente das lutas educacionais, foi ativista em busca de uma educação de qualidade e atuou em movimentos referentes à busca de melhorias nas condições do ambiente escolar.

Sua formação inicial, sempre estava em busca de aprimoramento e, ao longo de sua vida profissional, recebeu titulação de Licenciatura Especial de Formação Pedagógica – Cefop e participou da Formação de Gestores em Educação através da Seduc. Para sua família, a homenagem é muito justa.

Foto: Eliseu Dias / Seduc

“A gente fica muito feliz muito contente. Não só eu como a minha família, né? Desde já a gente agradece.Por que ele foi um grande guerreiro, batalhou bastante pela educação aqui em Parauapebas e realmente uma homenagem que merece. Serafim foi um grande profissional na área de educação aqui em Parauapebas, contribuiu bastante para emancipação do cidade”, contou seu Dilson Silva de Souza, irmão do professor Serafim.

Vale e Povo Xikrin do Cateté comemoram 40 anos de relacionamento com acordo histórico

No mês em que completa oito décadas, a Vale celebra 40 anos de relacionamento com o povo indígena Xikrin do Cateté e assina acordo histórico, que visa encerrar controvérsias de 15 anos. A companhia, que recentemente renunciou a todos os seus direitos minerários em terras indígenas, no total de 104 processos, quer inaugurar uma nova fase com os Xikrin, pautada pelo diálogo e construção conjunta.

A área da Terra Indígena Xikrin do Rio Cateté e as seis Unidades de Conservação que a Vale ajuda a proteger no Sudeste do Pará, ao lado do ICMBio, formam um maciço de 1,2 milhão de hectares de floresta conservada, o equivalente a nove vezes a cidade de São Paulo.

Para comemorar 40 anos de relacionamento, o presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo, visitou a aldeia-mãe dos Xikrin do Cateté, no sudeste do Pará, na última quarta-feira (29/06). A Vale se relaciona com 13 povos indígenas no Brasil e esta foi a primeira vez que um CEO da empresa visita um desses territórios indígenas.

“Hoje estamos vivendo um momento de grande maturidade da relação, com muito respeito e confiança mútuos. A Vale está há quase 40 anos na Amazônia e celebrar um acordo como este, aqui na casa dos Xikrin, é histórico para a companhia, um divisor de águas, e que reflete interesses comuns. Somos uma empresa baseada na natureza e eles também. Vamos dar passos muito fortes daqui para frente com o objetivo de melhorar a vida e transformar o futuro juntos”, afirmou Bartolomeo.

O CEO da Vale visitou à aldeia-mãe dos Xikrin acompanhado dos vice-presidentes de Sustentabilidade, Malu Paiva, e de Ferrosos, Marcello Spinelli, além dos diretores do Corredor Norte, Carlos Mello, e de Operações de Metais Básicos do Atlântico Sul, Antonio Padovezi.

“Este acordo inaugura um novo capítulo da nossa história e é resultado de um longo processo de engajamento e diálogo, construído de forma conjunta e participativa. Queremos estreitar a parceria entre a empresa e os indígenas”, afirmou Malu.
O cacique Karangré, representante do Instituto Botiê Xikrin (IBX), comentou sobre a importância desse relacionamento para o seu povo: “Vamos continuar esta parceria com a Vale para preservar nossa cultura, nossa linguagem e a natureza. A floresta é fundamental para nós. Ela tem que ficar em pé, é nosso oxigênio. Fazemos caçada, plantios e cocar para fazer festas.”

Novo Marco
Em dezembro de 2021, durante o Vale Day, na Bolsa de Valores de Nova York, a Vale anunciou a sua Ambição Social, que tem como uma das metas colaborar com as comunidades indígenas vizinhas a todas as operações da empresa na elaboração e execução de seus planos em busca de direitos previstos na Declaração da ONU sobre os Direitos dos Povos Indígenas.

Outro marco importante dessa agenda foi o posicionamento da empresa contrário ao PL 191/2020, sobre mineração em terras indígenas, o que reforça seu entendimento de que todas as atividades que possam interferir diretamente nesses territórios devem respeitar rigorosamente o Consentimento Livre, Prévio e Informado (CLPI).

O apoio à saúde indígena é também resultado da longa parceria de quatro décadas entre a Vale e os Xikrin do Cateté. Somente nos últimos quatro anos, mais 3,5 mil atendimentos de saúde foram realizados nas diversas áreas da medicina para a população indígena no Hospital Yutaka Takeda, no Núcleo Urbano de Carajás, mantido pela empresa.

Todas as ações visam o etnodesenvolvimento, a valorização dessas populações, além da proteção às florestas. “A partir de 2018, intensificamos o olhar sobre a temática e revisamos nossa estratégia lançando uma nova política de atuação da Vale para povos indígenas, com o objetivo de ampliar o engajamento na pauta e de atuar com foco no registro e valorização da cultura indígena e no fortalecimento do seu protagonismo”, completa Camilla Lott, gerente-executiva de Gestão Social da Vale.

Jovem grávida é esfaqueada até a morte no Bairro Liberdade em Parauapebas

Jaine dos Santos Marques foi brutalmente assassinada na madrugada desta sexta-feira (1) em um bar localizado na Avenida Santa Catarina, no Bairro Liberdade, em Parauapebas.

Segundo informações, o crime foi praticado por uma mulher identificada como sendo Delzila de Sousa. A mesma, teria entrado em uma discussão com a vítima, e após o namorado de Delzila de Sousa entregar uma faca para a mesma, Jaine dos Santos foi esfaqueada diversas vezes.

Foto da vítima ainda em vida

 

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) ainda chegou a ir até ao local, no entanto, os paramédicos não puderam fazer nada, uma vez que o óbito já havia sido constatado.

Até o fechamento desta matéria o casal não havia sido localizado.

Após sofrer sequestro relâmpago, homem é encontrado morto em Parauapebas

A Polícia Civil de Parauapebas está investigando o assassinato de Kenede Anderson da Silva Campos. Ele foi morto na noite desta quinta-feira (30), após ser sequestrado em frente a sua residência localizada no Bairro Cidade Jardim. Segundo informações, a vítima havia acabado de estacionar, sendo que teria ido buscar a esposa para levar ao hospital, pois a mesma está grávida, Quando de repente, foi abordado por três homens armados.

Ainda de acordo com informações que estão sendo apuradas, os criminosos chegaram em um veículo branco e teriam estacionado a pelo menos 200 metros da casa da vítima. Dois dos criminosos desceram do carro e foram caminhando até a residência de Kenede.

Os assassinos obrigaram o jovem a entrar no banco de trás do veículo e saíram em alta velocidade. Minutos depois, o corpo da vítima foi encontrado em uma área de invasão do Bairro Tropical. O carro foi abandonado no próprio bairro e a polícia militar esteve na residência em busca de informações que pudessem levar a pistas que apontassem a motivação do crime.

Kenede Anderson da Silva Campos atualmente trabalhava como motorista de aplicativo, e de acordo com a família, não tinha envolvimento com o crime. O celular do rapaz foi repassado à Polícia Militar e no momento que os militares estavam de posse do mesmo, um homem teria ligado do Rio de Janeiro para o aparelho da vítima, o que levantaram suspeitas de que o crime pode ter sido motivado por acerto de contas.

Um inquérito policial já foi aberto para apurar as circunstâncias deste crime que está cercado de mistérios.

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