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VÍDEO: Viatura da Polícia Militar cai em ribanceira na estrada de acesso ao Salobo

Na tarde da última terça-feira (29), policiais militares que atuam na zona rural de Parauapebas tiveram um grande susto após a viatura que eles estavam ocupando sair da pista e cair em uma ribanceira.

Segundo informações obtidas pela equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar, o caso foi registrado na Estrada Paulo Fonteles, sentido ao Projeto Salobo. O sinistro teria acontecido em virtude da pista estar molhada. Apesar do susto, os agentes passam bem e não tiveram ferimentos graves.

Motoristas que passaram pela via no momento do acidente ajudaram os agentes a retirar o automóvel da ribanceira e voltar para a pista.

 

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Reportagem: Márcio Alves  |  Portal Pebinha de Açúcar

Governo do Estado declara estado de emergência sanitária para Influenza Aviária no Pará

O Governo do Estado publicou nesta terça-feira (29), o Decreto nº 3.295/23, que declarou Estado de Emergência Zoossanitária no Pará como medida de prevenção e controle da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em aves silvestres, marinhas e domésticas.

O Pará segue a recomendação do Ministério da Agricultura ao declarar estado de emergência para permitir respostas ainda mais rápidas em caso de necessidade. O estado de emergência possibilita agilizar questões administrativas e jurídicas para a aquisição mais rápida de equipamentos e insumos caso necessário, ou para acessar recursos disponíveis para o combate à doença.

A gerente do Programa Estadual de Sanidade Avícola da Adepará, a fiscal agropecuária Lettiere Lima, considera o decreto essencial para o trabalho desenvolvido pela Agência. “É de suma importância para as ações que nós já desenvolvemos e que são medidas essenciais para prevenir a Influenza Aviária, como o reforço das ações de vigilância – que são a coleta de material biológico das aves para exames e a notificação de casos suspeitos”, disse.

Ela explica que ele não muda o status sanitário do Pará para a Influenza Aviária. “Nós somos considerados livres de influenza aviária de alta patogenicidade porque no território brasileiro a doença não atingiu o plantel avícola industrial, apenas as aves silvestres e de subsistência”, ressalta.

A veterinária explica ainda que com o decreto dá a possibilidade de realizar, de forma mais eficiente, o combate ao vírus com a intensificação das ações do Programa Estadual de Sanidade Avícola nos municípios próximos aos sítios migratórios das aves localizados em Vigia, São Caetano de Odivelas e Curuçá, Salinópolis e em Breves e São Sebastião da Boa Vista, no Arquipélago do Marajó.

O Brasil possui o terceiro maior plantel avícola do mundo e é o maior exportador de carne de frango, comercializando o produto para mais de 150 países. O Pará protege o seu plantel avícola por meio das ações da Adepará, que incluem procedimentos de vigilância, implementação e fortalecimento da biosseguridade nos aviários, como manda a legislação.

No território paraense, a avicultura se concentra na região do Tapajós, na Região Metropolitana de Belém e no Nordeste do Estado. “Nessas regiões é grande o aglomerado de granjas de corte, postura, incubatórios, revendas agropecuárias, casas de revendas que vendem pintinhos de um dia, pontos de vendas de aves vivas… São estabelecimentos localizados próximo a rota de migração Atlântica, que hoje em dia é onde estão acontecendo os focos da doença no sul e sudeste do País”, explica Lettiere Lima.

Embora exista o risco, pois passem pelo Pará três rotas de aves migratórias (Rota Atlântica, Rota Brasil Central e Rota Amazônia Central/Pantanal), a ADEPARA tem fiscais agropecuários para atuar em casos de emergência sanitária para gripe aviária no Estado.

No início do ano, a Agência de Defesa realizou treinamento de fiscais agropecuários e médicos veterinários para atender os casos suspeitos da doença, caso ocorram. Na semana passada, em Marabá, mais uma capacitação foi realizada, desta vez com a participação de 50 fiscais e agentes agropecuários de seis Regionais da Agência no sudeste paraense, que foram habilitadas no Programa Estadual de Sanidade Avícola.

A gerente de Defesa Animal, Graziela Oliveira, informa que o Pará não tem registro de focos da gripe aviária e que o corpo técnico do Serviço Veterinário Oficial está qualificado para realizar as emergências sanitárias que ocorrerem. “Não temos focos no estado, o decreto do governo segue a recomendação do Ministro da Agricultura e Pecuária para ampliar a preparação para uma eventual emergência”, explicou.

O decreto tem duração de 180 dias e nesse período a ADEPARÁ editará as normas complementares ao seu cumprimento, que abrangerão as ações conjuntas com diversos órgãos. Para o Diretor Geral da ADEPARá, Jamir Macedo, a medida além de importante visa a prevenção. “Com a declaração de emergência, todas as ações voltadas para o combate e o controle da Influenza Aviária serão executadas, tanto pela ADEPARÁ, quanto pelos demais órgãos ambientais, quanto pelos órgãos de saúde e outras entidades relacionadas ao setor. Vale ressaltar que a Agência de Defesa já realiza ações de vigilância em propriedades de subsistência e em granjas comerciais, faz o monitoramento destes sítios de aves migratórias através da inspeção das aves e coleta de amostras. Todas essas ações visam impedir que a doença entre no Estado e, caso haja o ingresso, que a gente possa agir de maneira rápida e eficaz, causando o menor transtorno possível”, ressaltou.

Como está o caso de bruxo que é réu por morte brutal de jovem de Parauapebas

No começo deste ano, Laila Vitória Rocha Oliveira, 20 anos, deixou o município de Parauapebas, a 706 quilômetros de Belém, no Pará, onde vivia, para viajar a Porto Alegre. O intuito era encontrar pela primeira vez André Ávila Fonseca, 37 anos, com quem tinha iniciado um relacionamento a distância, e regressar em 15 dias para casa.

A história não se deu como a jovem esperava e ganhou um desfecho trágico. Cinco meses depois, o homem que se intitulava como “mestre bruxo” está preso e é réu pela morte da namorada. Ele é acusado de ter assassinado a jovem com uma espécie de espada e a arremessado dentro de uma lareira na zona leste da Capital.

A apuração da polícia indicou que Fonseca teria se mostrado ciumento e controlador já no período em que Laila permaneceu na casa dele. O crime aconteceu na noite de 25 de março, na residência dele, durante uma suposta discussão no Bairro Lomba do Pinheiro. Segundo a denúncia, para atingir a namorada, o homem teria usado uma faca longa, semelhante a uma espada.

Após ouvirem gritos vindos da casa, vizinhos chamaram a polícia. Quando chegaram ao local, os policiais encontraram o corpo da jovem dentro da lareira, parcialmente carbonizado. Em suas mãos, foram encontradas marcas que indicam que ela tentou se defender dos golpes. O corpo da vítima foi enrolado numa cortina de dentro da casa, para ser transportado até a lareira.

Conforme a investigação da Delegacia da Mulher da Capital, a perícia constatou que a jovem ainda estava viva quando foi deixada ali. Em 22 de maio, Fonseca virou réu por homicídio qualificado pela morte da namorada. No entendimento da acusação, o crime foi cometido por meio cruel, com uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e em contexto de feminicídio. Ele é acusado ainda da destruição parcial do cadáver e posse de munição de arma de fogo de uso permitido.

No dia 15 de setembro, a partir das 13h30min, será dado início à primeira audiência do processo. Nesta data, devem ser ouvidas as 12 testemunhas que foram indicadas pela acusação. Além dessas pessoas apontadas pelo Ministério Público, a defesa indicou quatro testemunhas, que devem falar à Justiça numa próxima audiência.

Assim que se encerrarem esses depoimentos, o réu deverá ser interrogado sobre o crime. Quando foi ouvido durante a investigação do caso, logo após ser preso, Fonseca admitiu a morte de Laila, mas alegou que agiu em legítima defesa. Aos policiais, afirmou que os dois estavam tendo uma briga e que Laila teria partido para cima dele com uma espada. O homem continua detido na Penitenciária Estadual de Charqueadas.

Réu se dizia bruxo

Nas redes sociais, Fonseca se apresentava com outro nome: Victor Samedi. Ele teria começado a estudar ocultismo e satanismo ainda aos 15 anos e, depois, criado a própria religião, angariando seguidores na internet. Ele se dizia “especialista em destruição e vingança”, oferecendo trabalhos para “drenar as energias do seu inimigo”. Numa das imagens publicadas, ele aparece sentado numa poltrona vermelha, com um cetro na mão.

Intitulando-se como mestre bruxo em necromancia — prática que promove um suposto contato com mortos —, oferecia trabalhos espirituais mediante pagamento. Um deles, o chamado Ritual Portal da Fortuna, prometia que o cliente enriqueceria “em 66 dias”. Vivia, no entanto, numa residência humilde na Zona Leste, no mesmo terreno onde moram outros familiares.

Na casa do investigado, a polícia encontrou facas, espadas, tipos de machados, castiçal, caveira, estátuas e máscaras. Ainda que esse tenha sido o cenário do crime, a investigação descartou que Laila possa ter sido morta em algum tipo de ritual. A jovem foi morta, conforme a denúncia, num contexto de violência de gênero. A investigação apurou que o réu costumava receber em casa jovens de outros Estados para passar temporadas.

Outros crimes

Fonseca era monitorado por tornozeleira eletrônica desde janeiro, após ser condenado por uma tripla tentativa de homicídio em Porto Alegre. A condenação, que saiu neste ano, refere-se a um caso de 2007, em que Fonseca atirou contra três pessoas, sendo dois policiais militares.

Na época do crime, ele chegou a ficar preso por cerca de 40 dias, e desde então respondia ao processo em liberdade. Após o assassinato de Laila, em um sábado, ele conseguiu romper o dispositivo e desativar o sinal de monitoramento, segundo a polícia. Foi preso na quarta-feira seguinte, perto da residência onde morava, na Zona Leste.

Contraponto

O advogado Jean Maicon Kruse, que representa o réu no processo, enviou nota na última sexta-feira (25) qual afirma que a defesa busca obter a liberdade provisória do réu. Confira a nota abaixo na íntegra:

“Nota à Imprensa

Em data de 10 de agosto do ano de 2023 a defesa do assistido fora intimada quanto a decisão tomada pelo juízo da 4ª Vara do Júri do Foro Central da Comarca de Porto Alegre/RS, que manteve a prisão preventiva do acusado. Que, contudo, entendemos que a manutenção da prisão cautelar representa grave violação dos direitos do acusado, que merece responder ao processo em liberdade, nos moldes que a própria lei lhe faculta tal direito. A necessidade da prisão deve ser muito bem fundamentada e especificada a obrigação de restringir o jus libertatis, sem resultar em antecipação de pena e em consequência, confrontar com o princípio constitucional da presunção de inocência. Com base no artigo 5º, inciso LVII, da Constituição da República, que preceitua que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória” entendemos que o direito de responder uma acusação em liberdade é regra e não exceção. Não se pode antecipar um juízo de culpabilidade, uma vez que tal situação confronta com o princípio constitucional de presunção de inocência. Entendemos ser absolutamente imprópria a manutenção da prisão preventiva do acusado, vez que não existem nos autos do processo a fundamentação necessária a impossibilitar aplicação de medidas alternativas a prisão antecipada do cliente. A defesa do acusado estuda ingressar nas próximas horas com um pedido de habeas corpus junto ao Tribunal de justiça Do Estado do Rio Grande do Sul, objetivando a concessão de liberdade provisória, com a expedição de alvará de soltura em favor do assistido.”

Reportagem: Letícia Mendes | Gaúcha ZH

“A única coisa que ela queria era encontrar alguém e ser feliz”, diz mãe de jovem de Parauapebas assassinada em Porto Alegre

Há cinco meses, quase diariamente, Francisca da Silva Rocha, 48 anos, sai de casa, em Parauapebas, a 706 quilômetros de Belém, no Pará, para cumprir o mesmo percurso: seguir até o Cemitério Jardim da Saudade. Ali permanece por horas, junto à sepultura da filha Laila Vitória Rocha Oliveira, 20 anos. Rega com zelo as flores, acende velas e quebra o silêncio, deixando tocar as músicas favoritas da jovem. A primogênita, de cabelos escuros e sorriso largo, adorava dançar. Vaidosa, cuidava de si mesmo e da mãe.

Determinada a dar um futuro aos filhos, Francisca, que mantém um comércio na cidade, só exigia que Laila e o irmão caçula se comprometessem a concluir os estudos. A jovem estava cursando o Ensino Médio. A mãe sonhava que a filha conquistasse no futuro a própria profissão e se tornasse uma mulher independente, sem depender dos outros.

Quando Laila tentou convencer a mãe no início deste ano a viajar para Porto Alegre, para passar alguns dias com o namorado, a mãe não gostou da ideia, mas acabou cedendo. Os temores se concretizaram cerca de dois meses depois: a filha foi vítima de feminicídio.

No dia 26 de março, Francisca recebeu em casa a visita de policiais de Parauapebas. A filha havia sido encontrada morta um dia antes dentro da casa do namorado, André Ávila Fonseca, 37 anos, no Bairro Lomba do Pinheiro, na zona leste de Porto Alegre. Laila foi atingida por golpes com um uso de uma faca longa, semelhante a uma espada, e depois teve o corpo arremessado numa lareira. Nas redes sociais, o homem usava o nome de Victor Samedi e se apresentava como “mestre bruxo”. Na realidade, cumpria pena com uso de tornozeleira eletrônica por tentar matar três pessoas, entre elas dois policiais militares.

Quando Laila tentou convencer a mãe a deixá-la viajar para Porto Alegre, a jovem relatou ter conhecido Victor em Parauapebas, mas a família não acredita que ele tenha estado no Pará. Os dois teriam se conhecido por meio das redes sociais.

— Minha filha, mamãe não está gostando de ir para tão longe — respondeu Francisca.

Para que a mãe se convencesse, Laila disse que o namorado faria uma ligação pedindo autorização. O homem fez uma chamada em vídeo, onde teceu elogios à mãe, a quem chamou de “minha sogra”, e insistiu para que ela deixasse a jovem fazer a viagem.

— Quero pedir permissão para a Laila passar uns dias aqui — teria dito.

— Por mim, ela não vai. Nunca viajou para longe. Sempre esteve perto de mim — a mãe insistiu.

Mesmo contrariada, Francisca cedeu aos pedidos de Laila, e permitiu que ela viajasse. De avião, no aeroporto Carajás, a jovem embarcou em direção a Porto Alegre, com a promessa de que regressaria em 15 dias. As semanas foram se passando e isso não se cumpria. Por telefone, a mãe conversava com a filha e, aos poucos, passou a desconfiar do comportamento dela. Nas chamadas de vídeo, a jovem evitava mostrar o rosto, e passou a falar com a mãe só de costas.

— Toda vez que eu falava com a Laila ficava com meu coração apertado. Eu pedia: venha embora minha filha. Ela não precisava, não tinha necessidade de ir para aí. Ela tinha a vida dela aqui, tinha amigos, casa dela, família dela. A casa dela, quarto dela, tudo. Eu não sabia o que estava acontecendo. Ele estava batendo na minha filha — conclui a mãe, que acredita que ela tenha sido ameaçada para não pedir ajuda.

No fim de março, Laila disse mais uma vez que retornaria para casa e que o relacionamento não dava mais certo, pois o namorado “tinha gênio muito forte”. Horas antes do crime, foi a última vez em que a mãe conversou com a filha. Na mesma noite, a jovem foi assassinada. Quando policiais chegaram na casa, após vizinhos ouvirem gritos, ela foi localizada já sem vida. O corpo de Laila retornou ao Pará após mobilização e auxílio de pessoas próximas à família, para custear o translado.

Tenho sofrido. Estou doente dos nervos. É muito difícil. Minha filha estava com 20 anos. Esperava outra coisa para minha filha. Não esperava hoje estar indo para o cemitério. Estar lá conversando com a minha filha. É muito doloroso. Parece que estou vivendo um pesadelo, que não isso não aconteceu. A minha filha era uma menina boa. Nunca fez mal a ninguém. Laila nunca se envolveu com nada errado. O erro dela foi ter acreditado nesse monstro. Se deixou levar por ele, acreditou nele. E ele fez o que fez com a minha filha — desabafa a mãe.

Francisca diz que algumas vezes a jovem chegou a dizer para a mãe que o namorado tinha “estátuas estranhas” em casa, mas que nunca mencionou qualquer envolvimento dele com algum tipo de religião. Nas redes sociais, ele se apresentava como Victor Samedi. O homem teria começado a estudar ocultismo e satanismo ainda aos 15 anos e, depois, criado a própria religião, angariando seguidores na internet.

Na residência dele, a polícia encontrou facas, espadas, espécies de machados, castiçal, caveira, estátuas e máscaras. Ainda que esse tenha sido o cenário do crime, a investigação descartou que Laila possa ter sido morta em algum tipo de ritual.

Esse negócio dele dizer que é bruxo ela não sabia, e nem sabia que ele era presidiário — acredita a mãe, embora o homem divulgasse seus trabalhos como “mestre bruxo” abertamente.

 

Recordações

Em casa, onde a filha também vivia na localidade de Palmares, a mãe se apega nas lembranças. Laila era uma jovem alegre, cheia de vida, que gostava de se maquiar, cantar e dançar. Era ela quem cuidava dos cabelos da mãe e escolhia roupas parecidas para as duas saírem juntas. Como sofria com diabetes, a jovem precisava ter cuidados com alimentação e fazia uso de insulina.

Quando ela saía com as amigas, eu não dormia enquanto ela não chegava. Pedia: minha filha, tenha cuidado. Ela foi muito ingênua, acreditou demais. O erro foi esse. Ela não tinha maldade na cabeça. Sempre ensinei não acreditar no estranho. A gente vê sempre acontecendo coisas horríveis. Ela dizia: mãe, a senhora é muito desconfiada. O coração de mãe não se engana — recorda a mãe.

Em casa, Laila deixou a cachorrinha Maya, por quem era apaixonada. Quando telefonava para a mãe, logo perguntava “como minha filha está?”. Francisca é quem cuida da pincher, que está prestes a ter filhotes. Uma das imagens nas quais a jovem aparece sorrindo ao lado do animal de estimação foi usada nas camisetas de protesto pelo assassinato de Laila. A jovem deveria ter completado 21 anos no mês de abril.

 

É um pedaço da gente que vai embora. Sinto saudades demais. Na hora que eu me pergunto tanto por que fazer isso? A minha filha nunca fez mal. A única coisa que ela queria era encontrar alguém e ser feliz. Isso não é pedir muito. Sabe lá Deus o que ele fazia com a minha filha. Ele tem que pagar. Porque foi muita maldade. Foi muita maldade o que ele fez com a minha filha. Eu vivo porque ainda tenho um filho pra criar — desabafa a mãe.

O caso
Fonseca foi preso dias após o corpo de Laila ser encontrado. Atualmente, ele é réu pelo crime e continua detido de forma preventiva. No dia 15 de setembro, está prevista a primeira audiência do processo, na qual devem ser ouvidas as 12 testemunhas de acusação. Quando foi interrogado na polícia, o homem admitiu a morte, mas alegou legítima defesa. Ele afirmou ter sido atacado pela namorada com uma espada.

Contraponto
O advogado Jean Maicon Kruse, que representa o réu no processo, enviou nota na última sexta-feira (25) qual afirma que a defesa busca obter a liberdade provisória do réu. Confira a nota abaixo na íntegra:

“Nota à Imprensa

Em data de 10 de agosto do ano de 2023 a defesa do assistido fora intimada quanto a decisão tomada pelo juízo da 4ª Vara do Júri do Foro Central da Comarca de Porto Alegre/RS, que manteve a prisão preventiva do acusado. Que, contudo, entendemos que a manutenção da prisão cautelar representa grave violação dos direitos do acusado, que merece responder ao processo em liberdade, nos moldes que a própria lei lhe faculta tal direito. A necessidade da prisão deve ser muito bem fundamentada e especificada a obrigação de restringir o jus libertatis, sem resultar em antecipação de pena e em consequência, confrontar com o princípio constitucional da presunção de inocência. Com base no artigo 5º, inciso LVII, da Constituição da República, que preceitua que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória” entendemos que o direito de responder uma acusação em liberdade é regra e não exceção. Não se pode antecipar um juízo de culpabilidade, uma vez que tal situação confronta com o princípio constitucional de presunção de inocência. Entendemos ser absolutamente imprópria a manutenção da prisão preventiva do acusado, vez que não existem nos autos do processo a fundamentação necessária a impossibilitar aplicação de medidas alternativas a prisão antecipada do cliente. A defesa do acusado estuda ingressar nas próximas horas com um pedido de habeas corpus junto ao Tribunal de justiça Do Estado do Rio Grande do Sul, objetivando a concessão de liberdade provisória, com a expedição de alvará de soltura em favor do assistido”.

Reportagem: Letícia Mendes | Gaúcha ZH

Motociclista de 52 anos morre após desviar de animal na Rodovia Faruk Salmen

Mais uma pessoa infelizmente perdeu a vida no violento trânsito de Parauapebas. Dessa vez, o fatídico foi registrado nas primeiras horas desta quarta-feira (30), onde um homem identificado como Erivaldo Andrade, de 52 anos de idade, morreu em um grave acidente na Rodovia Municipal Faruk Salmen, nas proximidades do DETRAN.

Segundo informações repassadas à equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar, a vítima pilotava uma motocicleta sentido Palmares Sul, quando teria perdido o controle ao desviar de um animal na pista. Com a queda, o motociclista bateu a cabeça e infelizmente não resistiu ao baque e acabou morrendo.

Foto de documento da vítima fatal

Socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) estiveram no local e prestaram os primeiros socorros ao garupa e confirmaram o óbito do piloto. Seguimos acompanhando o caso e no decorrer do dia estaremos trazendo atualização.

Reportagem: Márcio Alves  |  Portal Pebinha de Açúcar

Cooperativa dos Produtores de Leite e Derivados de Parauapebas (COOAPAIG) divulga Edital de Convocação

Abertas inscrições para preparatório gratuito do Enem em Parauapebas

A Prefeitura de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal da Juventude (Sejuv), iniciou na última segunda-feira (28), as inscrições para as aulas preparatórias para o Enem 2023 do programa “Tamo Junto no Enem”, que seguem até o dia 5 de setembro, de forma on-line.

Para se inscrever, o aluno deve clicar na turma com o horário desejado e anexar os documentos solicitados nos pré-requisitos para a inscrição.

As aulas iniciarão no dia 6 de setembro (aula inaugural), no auditório do Centro Universitário de Parauapebas (Ceup), às 19h30.

Esse ano, as aulas preparatórias, que são destinadas a jovens de 15 a 29 anos, contarão com três turmas:

Às segundas-feiras dos meses de setembro e outubro (240 vagas), das 19h às 22h (noturno). Para se inscrever nessa turma, CLIQUE AQUI.

Às quartas-feiras dos meses de setembro e outubro (240 vagas), das 19h às 22h (noturno). Para se inscrever nessa turma, CLIQUE AQUI.

Aos sábados dos meses de setembro e outubro (240 vagas), das 8h às 12h (matutino). Para se inscrever nessa turma, CLIQUE AQUI.

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