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Secretaria Municipal de Obras está construindo a “praça da cápsula do tempo”

Para que a obra seja inaugurada no aniversário de Parauapebas, 10 de maio, a Secretaria Municipal de Obras está trabalhando inclusive na parte da noite.

Em declarações prestadas à reportagem, o titular da Secretaria Municipal de Obras, Dário Veloso, afirmou que as obras estão em processo avançado e que quem passar pelo local com certeza vai querer parar para tirar fotos e curtir mais um espaço de lazer de Parauapebas. “Estamos trabalhando dia e noite para que nas comemorações do aniversário da cidade a gente possa junto com o nosso prefeito Valmir Mariano inaugurar essa cápsula do tempo que com certeza vai ser um sucesso, até porque vamos estimular os nossos munícipes e criarem histórias, tendo em vista que iremos abri-la apenas daqui a vinte e cinco anos”, destacou Dário.

Sobre a praça
Localizada nas proximidades da Prefeitura Municipal de Parauapebas, a Praça da “Cápsula do Tempo” será inaugurada no dia 10 de maio e contará com uma cápsula do tempo, onde populares em geral irão depositar no local fotografias, cartas e artigos em geral, sendo que a cápsula só será aberta depois de 25 anos.
A nova praça está sendo construída no formato de uma bússola e com certeza será um espaço especial para os moradores de Parauapebas e região.

Zimmer cobra agilidade para liberar permissão de lavra aos garimpeiros de Curionópolis

A reunião foi realizada no gabinete da superintendência e contou com a presença da presidente da Cooperativa,Nadir Santana de Almeida, e do secretário executivo do Sistema Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB/Sescoop-PA), Manoel Rodrigues Teixeira, da representante da Secretaria de Estado, de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom), Mônica Moura, e do chefe de fiscalização do DNPM, Thiago Marques edos advogados da Cooperativa, Claúdio e Rosylaine Cardoso, além do agricultor João da Campo.

A pedido do deputado e da comitiva presente, o titular do departamento prometeu convocar os técnicos da fiscalização para analisar melhor os processos protocolados e emitir parecer e,garantiu que em breve irá encaminhá-los ao Ministério de Minas e Energia (MME), em Brasília.
Braga ainda revelou que a instituição sofre com problemas de falta de infraestrutura, além de possuir poucos técnicos que, segundo ele conta com apenas 18, o que dificulta a fiscalização das áreas de garimpo e a análise de cerca de 60 mil processos.

“Pelo menos tivemos uma resposta de encaminhamento para resolver o impasse”, disse Zimmer, explicando que agora vai aguardar e cobrar e depois irá a Brasília.
Para a presidente da Coomafc, o resultado da reunião foi satisfatório. “Estou confiante que a partir disso os processos paralisados vão ser avaliados e já é um bom começo, ”disse Nadir.

Preocupado com as denúncias de que há muitas cooperativas irregulares na região, o representante da OCB/Pa, o secretário Manoel Teixeira, se comprometeu enviar a entidade, uma relação contendo informações de todas as cooperativas ilegais etambém das que estão devidamente regulamentada, de acordo com a legislação do segmento.
A liberação da PLG irá beneficiar diretamente aproximadamente 70 famílias de garimpeiros a terem o direito de extrair minérios da área, seguindo todas as exigências do Ministério. Em busca de melhores condições de sobrevivência,eles também exercem atividades agrícolas com produção de mel, queijo e criação de peixes.

Reportgem: Mara Barcellos

Anuário da Mineração é lançado em Curionópolis

A cerimônia de lançamento será realizada nesta segunda-feira (29), às 19h, no auditório do Hotel Serra Leste. O evento contará com a participação do presidente da Frente Parlamentar de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável da Mineração no Pará, deputado estadual Raimundo Santos, empresários do setor produtivo e autoridades locais.
Antes do lançamento, o Simineral e a Frente Parlamentar da Mineração visitam as instalações do projeto Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral (SPCDM), localizado a 50 quilômetros de Curionópolis. Conduzido numa parceria entre a mineradora Colossus Minerals e a Coomigasp (Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada), o empreendimento conceberá a primeira mina subterrânea de ouro da Amazônia, com previsão para operar em setembro deste ano.

Com uma área de 100 hectares, o projeto explorará mais para frente outros metais, além do ouro, como o paladium e a platina.
O grande desafio, segundo José Fernando Gomes Júnior, é continuar difundindo as informações sobre o setor, mostrando sua significativa contribuição econômica e social para o estado. “O Anuário, desde a sua primeira edição, vem exatamente com a proposta de consolidar informações sobre o setor mineral, evidenciando sua importância para o desenvolvimento econômico e social do nosso estado”, comenta.
Com o tema “Minérios da nossa terra, riquezas para a nossa gente”, a publicação faz uma radiografia completa da mineração paraense, apresentando ao público o desempenho do setor mineral na balança comercial, além do saldo das exportações, a geração de empregos, os projetos de responsabilidade social, as ações de sustentabilidade e os futuros empreendimentos no Pará.

O sindicato também leva a Curionópolis o “Anuarinho”, versão exclusiva do Anuário Mineral do Pará para o público infantil, com o objetivo de transmitir, de forma didática e divertida, informações sobre mineração. “Não podemos mais estar dissociados da infância e da adolescência. Nossa meta é fazer com que essa futura mão de obra venha para o setor mineral. Acreditamos no potencial dessa ferramenta para contribuir na formação de futuras gerações para a mineração”, diz José Fernando Gomes.

Reportagem: Francesco Costa

Segunda Festa do Cajá movimenta a zona rural de Curionópolis

 

A Segunda Festa do Cajá – apoiada pelo Sindicato Rural de Curionópolis -, que tem como maior objetivo promover uma maior interação entre o campo e a cidade, – além de valorizar o extrativismo da fruta -, é a maior comemoração existente na região. Segundo o chefe local da Emater, o técnico em agropecuária Jorge Souza Lima, a coleta do cajá é uma das bases econômicas da comunidade e dos projetos de assentamento vizinhos, como o Cachoeira Preta e Ipiranga.

“A polpa do cajá tem rendimento de até 60%, a fruta está com participação crescente no agronegócio. E é no ramal de Serra Pelada a sua maior produção no município de Curionópolis. Estimamos uma média de 60 toneladas por safra”, disse Genival dos Santos, supervisor regional da Emater, que ministrou a palestra sobre a importância nutritiva e econômica do cajá.

Segundo dados da Cooperativa Mista dos Produtores Rurais da Região de Carajás (Cooper), uma das principais compradoras de frutas dos municípios do entorno, foi comercializado só pela comunidade, cerca de 40 toneladas do fruto nesta safra, de janeiro a março deste ano. “O produtor Edmilson Santos, campeão como maior extrator de cajá durante a Festa, vendeu mais de quatro toneladas. Isso, sem destacar que o mercado está aberto também para a goiaba e o caju”, ressaltou o presidente da cooperativa, Mauro Melo.
Os pontos altos da programação, além da possibilidade de degustar bolos, pudins, mousses, brigadeiro, mingau, suco ou caipirinha, tudo à base de cajá, foram a cavalgada e o concurso de Miss Cajá 2013.
Com mais de 30 cavalos, os produtores rurais da região fizeram demonstração de técnicas e habilidades, ressaltando a beleza e utilidade do animal que ajuda na lida diária da roça. Mas quem roubou a cena foi a pequena Dafne Abreu, de apenas quatro anos, a menor entre os montadores. Acompanhada do pai a menina mostrou desenvoltura e paixão pela montaria.

A mãe, Deucilene Pinto, disse ficar com o coração na mão, mas entende a determinação da filha. “Desde os dois anos ela monta, ela é veterana no toque e já se apresentou diversas vezes e ainda fica com raiva quando o pai vai ‘ladeando’. Ela quer dominar o cavalo sozinha”, disse a mãe, orgulhosa.
Mas a beleza da Festa foi Sara Cintia, de 14 anos. Representando a localidade de Serra Pelada, a jovem arrancou aplausos da comunidade, vencendo assim, o concurso de Miss Cajá 2013. “Eu estava muito nervosa, mas deu tudo certo. Estou muito feliz em me apresentar nessa Festa tão importante para todos nós”, disse a rainha da festividade eleita.

Parauapebas bate recorde em ‘injustiça’ na renda do trabalhador

Em se tratando de massa trabalhadora ocupada, nem de longe Parauapebas é o município com o maior número de laboriosos do Brasil, haja vista possuir apenas 63.804 pessoas que, com seu suor e sua força, efetivamente geram renda ao município. Ainda assim, em nível de interior amazônico, esse número é considerável, uma vez que é o equivalente a três cidades do tamanho de Canaã dos Carajás entupidas de gente batalhadora.
No ranking nacional, entretanto, Parauapebas é apenas o 187º município com mais trabalhadores num universo de titãs liderado pela cidade de São Paulo, que possui 5.549.787 trabalhadores (87 vezes mais que Parauapebas), seguida pela cidade do Rio de Janeiro, com 2.922.822 pessoas ocupadas (46 vezes mais).
Só para se ter ideia, a capital do Pará, Belém, tem 595.399 pessoas no batente, mais de nove vezes o número de Parauapebas. Isso, também, porque a capital paraense é mais de oito vezes maior que a “Capital do Minério”.

VALOR DO SUOR
Que ninguém se iluda com o número tímido da massa trabalhadora de Parauapebas: a “Capital do Minério” é a que tem os mais produtivos soldados de todo o Brasil. Acontece que seu PIB, de R$ 15.918.216.385,10, tem valor individual por ano de R$ 249.486,18, retirados do suor de cada soldado do labor. Em outras palavras, é como se cada um dos trabalhadores de Parauapebas produzisse em força de trabalho cerca de R$ 250 mil.
Nenhum outro lugar do Brasil, nem mesmo São Paulo, tem tanta gente produtiva assim. Num único dia, o suor derramado pelo trabalhador de Parauapebas vale R$ 683,52 – não a ele, evidentemente, mas a empresas como a mineradora Vale, que, sobre o suor de 10.833 trabalhadores da mineração, exportou cerca de 2,2 bilhões de dólares nos primeiros três meses deste ano.

A capital paulista, por exemplo, terceira cidade mais populosa do planeta e a maior de todo o mundo ocidental, tem PIB de R$ 443.600.101.653,30 (ela é a oitava mais rica do globo). Isso, divido entre seus mais de 5,5 milhões de trabalhadores, equivale dizer que cada um deles contribui com R$ 79.931,01. Logo, um trabalhador de Parauapebas é três vezes mais produtivo, em termos monetários, que um de São Paulo.
O mesmo vale para Belém, que tem PIB de 17.987.323.047,56 e cujo trabalhador produz anualmente R$ 30.210,54. Se um belenense quisesse equiparar-se a um parauapebense, deveria se mexer oito vezes mais para acompanhar o ritmo de produção de riquezas dos guerreiros da “Capital do Minério”.
Nenhum município brasileiro, entre os com mais de 100 mil habitantes, um total de 288, tem trabalhador que gere tanto valor individual no período de um ano quanto Parauapebas. Aliás, entre todos os atuais 5.570 municípios brasileiros, o que chega mais perto de Parauapebas é Paulínia, no interior de São Paulo, onde cada trabalhador produz anualmente R$ 192.988,66.

‘MARABALELA’
Balela pensar que o trabalhador de Marabá, a quarta praça financeira do Pará, ganha o que vale, em termos de produção. Nem em Marabá, nem em Parauapebas, nem em lugar algum. Nem mesmo nas sociedades brasileiras ditas “desenvolvidas”, o salário do trabalhador faz jus ao que ele produz.
Em Marabá, o fosso entre um dia de trabalho e a produção, em reais, desse dia de trabalho é uma imperfeita ilusão. Imperfeita porque a renda média do trabalhador marabaense é de apenas R$ 1.233,02 e nem nos sonhos mais incríveis se igualaria ao PIB per capita, que, para o município, é de R$ 15.427,12. A imperfeição óbvia reside no fato de que essa riqueza total está concentrada nas mãos dos grandes empresários e de empresas sediadas dentro e fora do município.

Ilusão porque, em Marabá, um dia de trabalho de um empregado médio gera R$ 105,84 para a empresa à qual ele vende seus serviços. Ao trabalhador, as migalhas: um dia de seu suor custa, em média, R$ 41,10. Ou seja, ele não recebe nem metade pelo que produz.
Em Parauapebas, o buraco é ainda mais embaixo, com e sem literalmente. O salário médio de um trabalhador parauapebense fica em torno de R$ 1.371,16 ao mês – é lógico que alguns ganham mais e muitos mais ganham menos que esse valor, daí ser média. Um dia de trabalho em Parauapebas tem o preço de R$ 45,71.
E é aí que está a indecência dos números: cada trabalhador do município produz, em média, R$ 683,52 por dia. Isso implica dizer que, de cada R$ 15 que um trabalhador produz, esse mesmo trabalhador vai ficar com mísero R$ 1 e os outros R$ 14 vão para a conta bancária do empregador ao qual vende seu dia de serviço.

O município que se orgulha de ter a massa trabalhadora mais produtiva do Brasil é, também, o mesmo que acocha seu serviçal, explora-o à exaustão e faz dele um alienado marionete em razão de um sistema capitalista predador, canibal, que maximiza cada vez mais o lucro dos grandes e apequena o suor dos muitos apoucados.
Parauapebas é, assim, um excerto perfeito da desigualdade que orgulha, embora a pão e circo, e que, paralelamente a isso, oculta as misérias existentes por trás de números pujantes. É, nas estatísticas de trabalho e rendimento, o município que possui o trabalhador mais explorado do país, outro recorde a acumular.
Um minuto de silêncio ao Dia do Trabalhador. É momento de reflexão.

Reportagem: André Santos

Servidores em greve interrompem sessão na Câmara de vereadores

Os trabalhadores ligados ao Sindicato dos Trabalhadores em Saúde Pública (SINTESP) e ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública (SINTEPP) foram à Câmara de Vereadores com nariz de palhaço, faixas e vários apitos com o intuito de pressionar os parlamentares para que os mesmos dessem apoio à greve dos servidores públicos em relação ao impasse da categoria com a Prefeitura de Parauapebas que tem como gestor o senhor Valmir Mariano (PSD).

Na oportunidade, o presidente da Câmara de Vereadores, Josineto Feitosa (PSDC) cedeu o microfone da Casa de Leis para que as duas representantes dos sindicatos que lideram a greve pudessem expor suas idéias aos parlamentares e público em geral por cinco minutos cada.

Ao usar o microfone, Luciene Salles, Coordenadora do SINTEPP, afirmou que os servidores públicos estão sendo desrespeitados pela administração de Valmir Mariano. “Infelizmente o Governo da Mudança não mudou nada. Fizemos todos os estudos necessários em relação ao reajuste salarial que estamos tentando negociar e esse papo da Prefeitura de que não tem dinheiro em caixa é mentira. A greve é constitucional e nos juntamos para vir até a Câmara de Vereadores pedir resposta dos nossos vereadores, e se não conseguirmos aqui, iremos reivindicar nossos direitos em Brasília. O povo elegeu esse governo, mas já se arrependeu”, destacou Luciene.

Por sua vez, Gleiciane, representante do SINTESP, afirmou que o atual Secretário de Educação Rômulo Pereira Maia está se fazendo de desentendido. “Estamos em greve há oito dias e o senhor Secretário de Saúde veio falar para a gente que não estava sabendo da greve”, afirmou Gleiciane, que no final de suas palavras culpou o prefeito Valmir Mariano pela greve dos servidores públicos.

Única pauta do dia
Como as indicações e requerimentos foram tirados da pauta pelos vereadores, apenas o Projeto de Lei que autoriza o crédito adicional especial foi aprovado em segunda discussão pelos edis. A suplementação de R$ 1 milhão e 600 mil reais é destinada à despesas de Organizações não Governamentais de Assistência Social de Parauapebas.
O Projeto de Lei 006/2013 foi encaminhado ao Legislativo pelo poder Executivo.

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