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SEMAS realiza 1º Seminário das Pessoas com Deficiência de Parauapebas

A Prefeitura de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (SEMAS) e o Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Parauapebas, realizaram na última sexta-feira (23 de agosto), às 13 horas, na nova Câmara Municipal de Parauapebas, o 1º Seminário Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência.

O evento teve como tema “Viver sem Limite”, e contou com a presença de diversas autoridades, incluindo a deputada estadual Maria Alves “Tetê”, orepresentante do Prefeito de Parauapebas, José de Fátima Rodrigues, a Secretária Municipal de Assistência Social, Leudicy Leão, presidente da Câmara, Josineto Feitosa, representante do Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência, Antonio Carlos Barros Junior e o presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Parauapebas (CMDPDP), Edvaldo Lima.

Foram abordados assuntos referentes à deficiência e a inclusão social, além de apresentado melhorias sobre o tema da conferência com projetos de acessibilidade, que estão sendo trabalhados com muita responsabilidade dentro de Parauapebas pela prefeitura.

Na programação teve ainda apresentação oficial do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Parauapebas e sua importância dentro do município, palestra sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, apresentação de Acessibilidade e Mobilidade Urbana, pela Secretaria Municipal de Obras, doação de cadeiras de roda pelo Rotary Club Parauapebas, apresentação de vídeos e um delicioso coquetel no encerramento.

Recepcionando os convidados, estiveram o cantor Antonio José e Sonilde, ambos deficientes visuais, e a execução dos hinos Nacional e do Pará,cantado por Núbia Jeanny e Tonnys Athos, também deficientes visuais.

O encontro reuniu ONGs de Parauapebas, conselhos municipais, servidores públicos, profissionais das diversas áreas de atendimento da pessoa com deficiência, pessoas com deficiência e seus familiares, cuidadores e a comunidade em geral.

Reportagem: Deicharles Damascena / Foto: Luciana Queiroz

Parauapebas: Secretaria da Mulher encerra curso de biscuit para apicultoras

As 23 mulheres da região do Cedere que trabalham com produção de mel e que participaram do curso de biscuit poderão agora comercializar os seus produtos e melhorar a aparência das embalagens com os conhecimentos adquiridos ao longo das aulas.

Criatividade não faltou para essas mulheres empreendedoras. As embalagens expostas durante o encerramento das aulas demonstraram isso. “Somos muito gratas por esse curso. Sem dúvidas, o que aprendemos nele vai agregar valor para o nosso mel”, afirmou a aluna e apicultora Janete Nunes Alves da Silva.

O curso foi ofertado a partir de uma parceria entre as secretarias municipais da Mulher (Semmu) e de Produção Rural (Sempror). As aulas foram ministradas pela equipe da Casa da Mulher, que faz parte da rede de atendimento da Semmu.

Rafael Campelo, representante da Sempror no encerramento do curso, parabenizou as mulheres pela iniciativa e disposição em investir tempo na qualificação dos seus serviços. Já a secretária da Mulher, Terezinha de Jesus, reforçou o trabalho da repartição, que oportuniza crescimento para as mulheres tanto da zona urbana como rural de Parauapebas.

Reportagem: Karine Gomes / Foto: Erisvelton Silva

Curionópolis: Clima em Serra Pelada continua tenso

O clima segue tenso em Serra Pelada depois que interesses políticos mobilizaram pelo menos 2 mil garimpeiros, dos cerca de 52 mil filiados à Coomigasp (Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros) em Serra Pelada no domingo (27). A invasão da nova mina de ouro, hoje em implantação, só foi impedida pela ação do Batalhão de Choque da Polícia Militar do Pará, que formou cordão de isolamento na estrada de acesso.

Nesta segunda-feira, boa parte dos manifestantes continuavam na região, só que na vila. Mesmo com o acesso liberado, a Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral (SPCDM) disse que os 1.500 funcionários só vão ser chamados de volta ao trabalho quando houver 100% de condições de segurança.

A mobilização começou logo cedo no domingo e já era esperada, só que em número maior de pessoas. O grupo que apareceu se reuniu primeiramente na vila, onde aconteceram seguidos discursos contra o acordo fechado entre Coomigasp e Colosso, mas sem levar em conta que o mesmo foi aprovado em seguidas assembleias reunindo membros da cooperativa. Para a empresa, o grupo, que não tem na sua maioria filiados à cooperativa, está sendo incitado por políticos, o que é grave e preocupante.

Após os discursos, o grupo caminhou da vila até as proximidades da área da nova mineração, onde já chegou na metade da tarde, portando bandeiras e faixas com palavras de ordem. Um caminhão estilo trio elétrico acompanhou a passeata. POLÍCIA Ali, um isolamento foi montado pela PM e Batalhão de Choque, assim como estavam presentes oficiais da polícia.

Eles se encarregaram de ir ao encontro do grupo e intervir para que a manifestação permanecesse ordeira. Segundo jornalistas que estiveram no local, essa paz não durou muito, uma vez que algumas pessoas na multidão começaram a jogar pedras nos policiais e estes responderam com bomba de efeito moral. Segundo o blog Zedudu, sete pessoas foram feridas com balas de borracha e te3riam sido levadas a hospitais da região.

Ainda na noite de domingo, a SPCDM se manifestou por meio de sua assessoria de Comunicação afirmando que os manifestantes haviam se dispersado no final da tarde, mas que continuavam na vila. A empresa voltou a dizer que se tratava de uma tentativa de invasão e a citar o deputado federal Arnaldo Jordy (PPS) como um dos incentivadores. “A organização foi feita por grupos garimpeiros não reconhecidos pela Justiça do Pará como dirigentes da cooperativa sócia do projeto. É impraticável haver diálogo sob coação.

A Colossus considera este formato de mobilização violenta como irresponsável, que em absolutamente nada contribui para um futuro de paz duradoura em Serra Pelada”, diz a nota da empresa. A SPCDM também defende que o projeto alcançou 85% das obras de implantação, um investimento de R$ 600 milhões que emprega 1.500 profissionais diretos e indiretos – sendo 65% residentes de Serra Pelada.

A segunda-feira foi relativamente tranquila naquela região, e a PM permanecia em Serra Pelada, acompanhando as movimentações, segundo confirmou ao CORREIO DO TOCANTINS, o major Eduardo, comandante do 4º BPM. O Jornal não conseguiu contato com os oficiais da PM que lideram a operação in loco.

ENTENDA
A ação tem origem na disputa pelo controle da Coomigasp (Cooperativa de Garimpeiros de Serra Pelada), que divide grupos rivais. E adquiriu força após reunião pública realizada no último dia 16 por iniciativa do deputado federal Arnaldo Jordy (PPS-PA) em Serra Pelada. O clima de insegurança tomou conta da vila, onde vivem cerca de sete mil moradores.

“A Colossus Mineração encara a incitação a ocupar e paralisar o projeto, feita pelo parlamentar, com perplexidade e indignação. Respondemos positivamente a todas as fiscalizações feitas pelas autoridades nos últimos três anos de implantação. Investimos rigorosamente em saúde, segurança e treinamento nossos profissionais. Qualquer afirmação em contrário simplesmente não é verdadeira”, afirma Claudio Mancuso, CEO da Colossus Minerals Inc.

O parlamentar Arnaldo Jordy não recebeu a empresa em audiência, confirmada anteriormente por seu gabinete, em Brasília”, diz a empresa. A Colossus Mineração defende que o acordo firmado com a Coomigasp é legítimo, obedece a legislação brasileira e é referendado pelo Ministério de Minas e Energia.

Inédito no Brasil, o acordo tornou viáveis os investimentos para implantação em Serra Pelada de uma nova mina industrial para exploração de ouro seguindo padrões internacionais segurança, saúde e meio ambiente. O projeto está em fase final de implantação. DEFESA Sobre o caso, a assessoria de Arnaldo Jordy respondeu ao CT que ele não realizou audiência e sim a Câmara dos Deputados, acatando sua proposição. Jordy também frisa que recebeu denúncias de que o contrato firmado entre a Coomigasp e a Colossus Mineração teria sido alterado pela mineradora, que antes estabelecia 51% dos lucros para a empresa e 49% para os trabalhadores; passando para 75% para a mineradora e 25% para os garimpeiros.

“O Ministério Público Federal afastou a antiga diretoria da Coomigasp. Não é uma denúncia vazia. Isso está sendo denunciado há oito meses”, ressalta o deputado. O parlamentar enfatiza que em momento algum incitou violência na audiência pública e que a Colossus Mineração foi convidada a participar, mas não compareceu ou mandou representante. Jordy nega que tenha marcado alguma reunião com a empresa em seu gabinete.

Reportagem: Correio do Tocantins / Foto: Antônio Cícero

Parauapebas: Fórum Municipal da Educação reúne mais de 200 pessoas

Com o objetivo de discutir e propor melhorias para as políticas públicas voltadas à educação nas esferas municipal, estadual e federal, mais de 200 pessoas, entre autoridades, representantes de instituições educacionais públicas e privadas, da sociedade civil organizada e da comunidade escolar, se reuniram no último sábado (24) para a realização do Fórum Municipal de Educação, no Ceup.

Organizado pela Secretaria Municipal de Educação (Semed) e Conselho Municipal de Educação de Parauapebas (Comepa), o evento foi necessário para que o município pudesse enviar representantes para a Conferência Regional de Educação, que ocorrerá em setembro, e possibilitar a participação nas discussões em nível estadual e federal.

“Para nós é uma grande alegria realizar esse fórum. As equipes da Semed e do Comepa fizeram um esforço enorme para que não pudéssemos deixar de participar dessa discussão tão relevante”, declarou Juliana Souza, titular da Semed, durante discurso de abertura do evento.

Presente no evento, o prefeito Valmir Mariano solicitou a compreensão da comunidade escolar para esse momento da educação de Parauapebas, que, segundo ele, é uma fase de reestruturação, e antecipou novidades sobre a oferta de cursos superiores.

“Fechamos recentemente um convênio com a Universidade Federal do Pará (UFPA) para oferta dos cursos de direito, engenharia civil e mecânica, sendo que este último será realizado pela primeira vez aqui. Estamos fechando também com a Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) os cursos de administração e engenharia de produção”, revelou o prefeito.

Osvaldina Matos Aguiar, presidente do Comepa, avaliou positivamente a realização do fórum. “Estive presente em todas as salas onde os grupos se organizaram por eixo e percebi um envolvimento muito grande nas discussões e uma boa representatividade”, declarou Osvaldina Aguiar.

Os participantes do fórum se inscreveram para discutir a educação a partir de temáticas distribuídas em oito eixos. Durante o período da tarde, os grupos de trabalho fizeram proposições que foram apresentadas à plenária e estão disponíveis para download no portal da prefeitura, assim como a relação dos delegados eleitos que vão representar Parauapebas na conferência regional.

Reportagem: Karine Gomes / Foto: Marcos Rocha

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