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Candidatos ao cargo de Agente de Combate à Endemias farão curso introdutório

Veja a Chamada da segunda etapa do cargo ACE

O curso encerra no dia 27 de março e no domingo, 29, os candidatos já fazem uma nova prova objetiva baseada no conteúdo programático do curso introdutório. No período de 25 a 28 de março, o candidato poderá imprimir o novo cartão de inscrição com o local/sala de prova.

O concurso de Parauapebas ofecere um total de 100 vagas para o cargo de ACE, com salário de R$ 1.091,46. Conforme edital.

Confira esta e outras informações na página do concurso.

Liberados gabarito e prova objetiva e preliminar para o cargo de Administrador de Parauapebas

Os candidatos que concorrem a uma das 15 vagas ofertadas pela prefeitura para o cargo de Administrador tem dois dias úteis, a contar a partir desta publicação para entrar com recurso em relação a divulgação do gabarito oficial preliminar.

Acompanhe estas e outras informações na página do concurso.

Imprudência causa mais um acidente e duas pessoas são encaminhadas ao hospital

Mais uma vez a imprudência causou um acidente em Parauapebas e por pouco, não houve registro de vítimas fatais. Era por volta das 10h30, desta terça-feira (17), quando o motorista de um Corsa Classic não respeitou a preferencial da PA-275, na entrada do Bairro Nova Carajás e uma caçamba modelo bi-trem, da Scania, acabou atingindo o carro de passeio que foi arremessado bruscamente para uma pequena ribanceira do outro lado da pista.

A caçamba pertence à empresa Transporte Ribeiro e Soares, que é terceirizada da Delavolp, que tem um contrato de prestação de serviços com a mineradora Vale. Já o Corsa Classic, no momento do acidente estava sendo conduzido por um homem identificado por Haroldo, sendo que Carlos Henrique é a segunda vítima que estava de carona.

Homens do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, foram acionados e fizeram o resgate e os primeiros serviços de socorros às vítimas que estavam dentro do Corsa Classic.
Como o veículo caiu em uma ribanceira e no momento do resgate chovia, eles encontraram dificuldades, mas conseguiram encaminhas às vítimas com vida ao Hospital Municipal de Parauapebas.

Carlos Henrique, que estava de carona no Corsa Classic, em declarações prestadas à reportagem do Portal Pebinha de Açúcar, afirmou que o seu amigo, Haroldo, agiu com imprudência e ocasionou o acidente. “Deu um branco nele e percebi que ele avançou a preferencial e não percebeu que uma caçamba estava se aproximando de nosso carro. Nascemos de novo”, disse ele.

Motorista supostamente alcoolizado

Ainda não se tem uma resposta precisa, tendo em vista que não foi efetuado o teste do bafômetro, porém, de acordo com homens do Corpo de Bombeiros que prestaram os primeiros socorros às vítimas do Corsa Classic, no interior do veículo foram encontradas bebidas alcoólicas, o que indica que os ocupantes do carro estavam trafegando sobre o efeito do álcool.

Mais acidentes

De segunda-feira (16) até a manhã desta terça-feira (17), esse foi o terceiro acidente registrado na PA-275, nas proximidades da entrada do Bairro Nova Carajás, sendo que na noite de ontem, um mototaxista morreu ao colidir fatalmente com uma carreta.

Rotatória

Moradores pedem que o Departamento Municipal de Trânsito e Transporte de Parauapebas (DMTT), faça uma rotatória na PA-275, entrada do bairro Nova Carajás para evitar que outros acidentes possam acontecer.
Por outro lado, Hipólito Gomes, atual titular da Secretaria Municipal de Segurança Institucional de Defesa do Cidadão (SEMSI), órgão que tem o DMTT dentro de sua tutela, afirma que como a rodovia é estadual, o DMTT não pode agir, porém, ele vai intervir junto ao Governo do Estado do Pará, para que o problema seja resolvido o mais rápido possível.

Reportagem e fotos: Bariloche Silva – Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

Secretária de Habitação diz que denúncias de superfaturamento são atribuídas a perseguição política

Nos últimos dias a população de Parauapebas foi surpreendida com denúncias feitas pelos vereadores Francisco Pavão (SDD), Moacir Charles (SDD), José Arenes (PT), Eliene Soares (PT), Luzinete Rosa (PV), Bruno Soares (PP), João Assi (SDD), o “João do Feijão” e Josineto Feitosa (SDD) sobre os programas habitacionais levados a cabo pelo governo do município.

As denúncias foram tão fortes que ameaçam o programa habitacional do governo Valmir Mariano, que deve contemplar mais de 5 mil famílias até o final do governo.

Segundo as informações veiculadas na imprensa, na semana passada os vereadores receberam uma representação de improbidade administrativa, assinada por um advogado, dando conta que a área desapropriada para alojar famílias que tiveram que sair do morro Alto Bonito estava superfaturada e que o processo tramitou em tempo recorde, o que ensejaria mais uma irregularidade. A denúncia ainda cita outros supostos vícios administrativos.

Pela denúncia, os 15.457.000,00 (quinze milhões, quatrocentos e cinquenta e sete mil reais) referentes ao pagamento da área denominada Residencial Vila Rica, nas proximidades da rodovia Faruk Salmen, estariam fora da realidade, visto que o proprietário anterior havia registrado a área pelo valor de R$ 800.000,00 (oitocentos mil reais).

Em entrevista à reportagem, a secretária de Habitação Maquivalda Aguiar rebateu as acusações, informando que a solicitação de autorização ao prefeito para a desapropriação da área ao registro do loteamento em cartório decorreram três meses e os atos foram orientados conforme o decreto nº 447, de 07/10/2011, que dispõe sobre o procedimento administrativo para desapropriação de bens e imóveis no município.

Esclarece ainda que na análise da documentação fornecida pelo proprietário (escritura e matrícula), observou-se que o imóvel avaliado estava registrado como imóvel urbano constituído por terreno com área de 240.656,00 m2, sem considerar o parcelamento do mesmo em lotes e nem as benfeitorias de infraestrutura urbana. Além disso, o valor de compra e venda registrado nessas condições, em agosto de 2013, na ordem de R$ 800.000,00 estava bem abaixo ao do valor praticado no mercado imobiliário nessa mesma região.

Na avaliação da secretária, no afã de prejudicar a administração, os vereadores não têm se preocupado com o fato de que milhares de famílias podem perder o direito de ter a casa própria, caso o programa seja extinto. “Foram observadas todas as normas legais no processo de desapropriação e acompanhado pela Procuradoria do município que emitiu parecer favorável ao procedimento”, disse a secretária.

Maquivalda lembra ainda que a indicação assinada pelos 15 vereadores em 19/02/2013 para a construção imediata de 500 moradias para atender famílias remanejadas das áreas de risco: parte baixa do Alto Bonito (famílias numerosas), Ocupação dos Minérios, ocupação da área do SAAEP e demais famílias inseridas no programa de auxilio aluguel fortaleceu o processo de aquisição da área. Inclusive, alguns vereadores que hoje acusam o governo de mau uso do dinheiro público estiveram na localidade e aprovaram o loteamento.

Sobre os valores pagos pela área, subdividida em 533 lotes, a secretária enfatiza que estão dentro do que são praticados pelo mercado imobiliário de Parauapebas, não havendo, portanto, superfaturamento, já que os 533 imóveis em questão são assistidos por uma boa infraestrutura urbana. Numa conta simples, o jornal verificou que se os 15 milhões, quatrocentos e cinquenta e sete mil reais fossem divididos pelos 533 imóveis, destinados ao programa habitacional, se teria uma média de 29.000,00 (vinte e nove mil reais) por cada terreno, o que estaria dentro do que é considerado razoável no município.

Deve-se lembrar que os valores médios nas desapropriações praticadas no governo anterior, como Tropical e Ipiranga foram semelhantes e em locais bem menos valorizados.

A reportagem esteve no local e verificou que a área dispõe de arruamento, drenagem, esgoto, água e iluminação pública. Registrou também que a média do valor imobiliário de imóveis semelhantes aos utilizados no projeto habitacional da prefeitura varia de 60 a 70 mil reais.

Maurino Magalhães diz: “Serei prefeito de novo para limpar meu nome”

“Maurino entrou na rica Marabá pobre e saiu da pobre Marabá rico”. Essa era uma das afirmações que faziam alguns dos opositores a Maurino Magalhães quando ele saiu da Prefeitura, em 31 de dezembro de 2012. Mas a vida que o ex-prefeito leva agora, passados dois anos e três meses, mostra outra realidade. A entrevista concedida por ele aconteceu em sua chácara, seis quilômetros depois de Morada Nova, em direção a Nova Ipixuna, na manhã do último domingo, 15, e revela – pelo menos um pouco – as mágoas que Magalhães tem com uma parcela da sociedade que o perseguiu, abandonou e até plantou inverdades.

O Maurino versão 2015 está solteiro após três casamentos, retomou o labor partidário que havia deixado em segundo plano e pensa em voltar ao cenário político em 2016, quer seja como candidato a prefeito ou vereador, caso a Justiça não lhe tire esse direito.

Após a separação, ocorrida em maio do ano passado, Maurino, que agora tem 56 anos de idade, passou a morar sozinho em sua residência em Morada Nova e tem dividido seu tempo entre a criação de peixes em seis tanques que mantém em sua chácara e os cultos na Assembleia de Deus naquele bairro, onde congrega. Enquanto está enclausurado politicamente, o ex-prefeito não descarta novo relacionamento amoroso, mas avisa que ainda não é a hora para isso. Acompanhe a seguir, os principais pontos da entrevista com Maurino Magalhães.

CORREIO – O que o senhor tem feito desde que saiu da Prefeitura de Marabá, em dezembro de 2012?

Maurino Magalhães – Depois que saí da prefeitura logo no início de janeiro de 2013, eu fui para Belo Horizonte descansar. Passei momentos muito difíceis, principalmente nos últimos três meses como prefeito que eu não desejo para os que me desejam o mal.

Como foi um mandato difícil, de muitas perseguições, cassações, com mais de 800 notificações do Ministério Público, deixei o cargo respondendo a mais de 70 processos administrativos ingressados pelo Ministério Público. Então, eu precisava dar uma descansada. Mas as notícias que saem sobre mim são um pouco deturpadas, mas a Bíblia diz que todas as coisas inverídicas um dia serão reveladas, por isso que eu fiquei um pouco no anonimato, sem aparecer.

CORREIO – E o que tem feito aqui em Marabá, depois que retornou?

Maurino Magalhães – Depois que vim para Marabá, e não sai mais. As minhas viagens são a trabalho, às vezes preciso ir a Belém porque continuo como presidente do meu partido (PR) aqui em Marabá.

CORREIO – Houve um zum zum zum de que o senhor seria nomeado diretor do DNIT em Marabá. Por que isso não se confirmou?

Maurino Magalhães – Realmente, isso quase aconteceu. Eu estava atuando informalmente junto ao Dnit dando celeridade aos projetos para nossa região para melhorar as BR’s 155, 222 e 230. E naquele momento eu deveria ser indicado diretor do Dnit em Marabá, mas aí juntou muita gente numa campanha contrária e acharam melhor não me nomear diante da pressão de alguns. Mesmo assim, fiquei dando apoio mesmo sem ser titular no cargo e tivemos um crescimento de atendimento da região. Cheguei a levar para uma audiência no Ministério dos Transportes, em Brasília, uma comitiva de 11 empresários de Marabá de setores diferentes para discutir o desenvolvimento regional.

CORREIO – Qual, o senhor considera, foi a principal obra de seu governo?

Maurino Magalhães – A duplicação da Transamazônica foi uma grande obra, que mudou a cara da cidade. Mas a obra que mais me orgulha é a regularização fundiária do município de Marabá. Hoje, quando olho para os bairros que ajudei colocando energia, como Bairro da Paz, Filadélfia, Bela Vista, São Miguel da Conquista, Coca-Cola, Francolândia, todos esses bairros não tinham iluminação, estavam no “gato”. E hoje deixamos esses bairros iluminados e os lotes regularizados em diversos logradouros. Isso tudo porque montei uma equipe de Planejamento só para fazer projetos e consegui em quatro anos mais de um R$ 1 bilhão em recursos. Depois, conseguimos 6.468 casas populares para Marabá através do Minha Casa Minha Vida. No meu tempo, não houve uma invasão na cidade.

CORREIO – O senhor passou 20 anos como vereador e quatro como prefeito. Não sente saudade do poder?

Maurino Magalhães – Eu sempre coloquei a minha vida na mão de Deus, que permitiu que eu ficasse fora da vida pública por um período para eu fazer uma reflexão, analisar quem eram meus verdadeiros amigos. Não sinto saudade e não esqueci.

CORREIO – Pretende se candidatar a algum cargo em 2016, se não for barrado pela Justiça?

Maurino Magalhães – Eu não fico fora da política de jeito nenhu, disputando mandato ou não. Mas esse projeto está nas mãos de Deus e do povo de Marabá, para prefeito ou vereador. Se eu não tiver condição de disputar, não vou, mas vou participar de alguma forma. Numa pesquisa que sempre faço, percebo que de cada 10 pessoas, quatro votam em mim, se fosse para prefeito.

CORREIO – Qual a renda de Maurino Magalhães na atualidade?

Maurino Magalhães – Hoje eu não tenho nenhuma fonte de renda, vivo do sítio e não estou empregado. O emprego que iria sair pra mim do Dnit não deu certo. Algumas pessoas disseram que eu sai muito rico de Marabá. Outras me deram posto de gasolina, outros fazenda no Mato Grosso. Eu disse o seguinte para uma delegada da Polícia Federal: eu vivi 24 anos no poder e autorizo qualquer autoridade a investigar meus bens durante todos esses anos. Assumi quase todos os cargos políticos de Marabá, mas não roubei. Um dia, um oficial de justiça veio me entregar uma intimação com piadinha. Falei para ele que faria uma procuração para ele ficar com tudo que ele encontrasse que não fosse minha casa e uma parte do sítio (ele é sócio com um primo). Bens que estivessem no nome de minha família, desde filhos, irmãos, mãe, tudo.

CORREIO – É verdade que o senhor procurou a Defensoria Pública para lhe defender de um processo porque não tinha dinheiro para paga advogado?

Maurino Magalhães – Isso é boato. Claudio Correia está advogando para mim sem me cobrar honorários, mas hoje, se fosse para pagar advogado, eu não teria grana mesmo. Primeiro, meu maior advogado é Deus e Ele sabe que estou falando a verdade. Eu ando de cabeça erguida, quando as pessoas começam a falar coisas contra mim, posso olhar no olho delas e no seu, como repórter, porque ganhei o que tenho através de meu trabalho.

Eu ando de cabeça erguida, não entrei na vida pública para enricar, senão era o homem mais rico de Marabá. Quando entrei para a política ganhava R$ 15 roçando juquira numa diária, no sol quente. A partir daí, comecei a viver no salário maior de vereador e depois de prefeito.

CORREIO – O senhor acredita que um dia vai conseguir limpar seu nome diante da opinião pública, que pensa que está rico?

Maurino Magalhães – Com certeza. Bens são bons, mas não representam tudo na vida. Bom é o caráter do homem. Nesse período como prefeito perdi uma parte da minha identidade. Antes de assumir como prefeito meu nome era 100% acreditado por todos, mas depois inventaram muitos falatórios. Mas ainda penso em regatar meu nome e minha dignidade. Meu nome eu não troco por 10 mandatos de prefeitos. Se Deus me permitir, quero um dia – não sei quando – voltar a ser prefeito de Marabá para resgatar a metade da minha identidade que ficou perdida.

CORREIO – O que o senhor mudaria em sua gestão, se começasse tudo de novo hoje?

Maurino Magalhães – Hoje eu mudaria muita coisa. Errar uma vez é permitido. Errar duas vezes no mesmo ponto é burrice, e eu não sou tão burro assim. Muitas equipes (de sua gestão) fizeram ações contra mim por questões políticas, mas posso afirmar que 80% trabalharam em prol do projeto para Marabá. Senão, não seria possível alcançar o que conseguimos. A equipe realizou muitos projetos importantes nas áreas da saúde, educação, assistência social, esporte, entre outras. Tudo isso num governo que dizem que não deu certo. Imagina se tivesse dado.

CORREIO – É verdade que o senhor se separou da esposa e ex-secretária de Assistência Social, Edileusa Magalhães?

Maurino Magalhães – Sim, é verdade. Isso aconteceu em maio do ano passado. Fiquei mais abalado que a saída turbulenta da prefeitura. Eu não esperava, depois de 16 anos de casado. Mas somos amigos e temos dois filhos e os criamos por intermédio da guarda compartilhada. Eu também pago pensão. Hoje, peço a Deus que ela seja muito feliz, porque é uma pessoa maravilhosa, não tem defeito. A única coisa que não deu certo foi a nossa relação conjugal. Quando uma pessoa diz que não quer mais, a gente não pode obrigar e eu não obriguei.

CORREIO – Pretende casar-se novamente?

Maurino Magalhães – Vou esperar um pouco e vê o que Deus tem para minha vida, porque tenho sete filhos fruto de três relacionamentos. Ficar sozinho é que eu não vou. Estou orando e pedindo para Deus uma companheira, que a escolha não seja minha, mas sim o direcionamento dEle. Se for para ter outra pessoa…

Maurino Magalhães – Continuo frequentando a igreja, aqui em Morada Nova, estava numa vigília até 4 horas da manhã no Bairro da Coca-cola. Não posso largar Jesus por nada, tudo pode me abandonar, tudo eu posso abandonar. A única coisa que eu não posso abandonar é Jesus.

CORREIO – Caso não consiga concorrer a cargo eletivo, apoiaria Tião Miranda ou João Salame em 2016?

Maurino Magalhães – Primeiro eu teria de consultar minha base, que é o PR, mas não tenho nada contra nenhum desses dois nomes. Apoiaria quem tivesse o melhor projeto por Marabá e a base acompanhasse. Mas não descarto ser vereador de Marabá, o que é uma honra para mim.

Reportagem: Ulisses Pompeu e Emilly Coelho / Foto: Arquivo

Veículos apreendidos viram sucatas no pátio do DMTT em Parauapebas

Já passa de 1.100 o número de veículos retidos no pátio do Departamento Municipal de Trânsito e Transporte de Parauapebas (DMTT), metade deles sob custódia da justiça; a outra parte tem condições de ser retirados em caso de pagamento das despesas de multas e diárias, porém em muitos casos o custo ultrapassaria aos valores dos veículos.

Veículos que, segundo o diretor do DMTT, Gleidson Almeida, são proveniente de apreensões por descumprimento da legislação de transporte, descumprimento do Código de Trânsito Brasileiro e boa parte do pátio ocupada por veículos aprendidos pela Polícia como objeto de crime; e como a 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil de Parauapebas não tem pátio para guarda-los, são mantidos no pátio do DMTT.

Entre os muitos veículos, há ainda apreendidos por prática irregular do transporte público, seja ela taxi-lotação ou fretamento, e por ser alto o valor da multa, R$ 2.008 (dois mil e oito reais) somadas às diárias de pátio, R$ 50,20 (cinquenta reais e vinte centavos), muitos não são mais retirados.
Ao todo são 5.200 metros quadrados, espaço aparentemente grande, mas pequeno diante da demanda acumulada de veículos apreendidos em Parauapebas.

Novo pátio

A construção de um pátio maior e com mais estrutura para acomodar os veículos está engatinhando nos bastidores da Secretaria Municipal de Segurança Institucional e Defesa do Cidadão (SEMSI), órgão à qual o DMTT está subordinado. A área, com mais de 20 mil metros quadrados, já existe nas proximidades do Aterro Sanitário Controlado, mas ainda se faz necessário planejamento e verba para a construção.
Enquanto isso não acontece, muitos veículos vão se tornando sucatas sob o sol e chuva e breve a maioria deles não terá nenhum valor comercial, não sendo interessante nem sequer fazer leilão.

Outra alternativa

Perguntado sobre a possibilidade de leiloá-los, já que o prazo para o bem apreendido tornar leiloável é de 90 dias após a apreensão, Gleidson explica que o município de Parauapebas nunca fez antes ação como esta, sendo preciso para isso muito embasamento. “Achamos melhor, para garantir um processo consistente, fazer parceria com o DETRAN que tem uma comissão leiloeira que já atua com expertise nisso”, explica Gleidson, relatando que dentro dos detalhes está a avaliação do veículo se este enquadra legalmente, do valor do bem etc.

Gleidson conta que há inúmeros pormenores que seriam entraves para a realização do leilão, e conta que um deles é o caso de que de 2009 a 2010 o Município (DMTT) tinha um convênio com o Estado (DETRAN) que dava ao órgão municipal de trânsito autonomia para a fiscalização de competência como, por exemplo, habilitação do condutor, equipamentos obrigatórios e documentação do veículo; e muitos veículos que estão no pátio foram recolhidos dentro deste período. “E agora, vencido e desativado este convênio, permanece dando ao DMTT o direito de tomar decisões sobre a situação destes veículos”, indaga Gleidson, contando que há o interesse das partes em reativar o convênio.

Enquanto não se reativa o convênio, as atribuições do DMTT se limitam em trafegabilidade: circulação, parada e estacionamento. Já habilitação do condutor, equipamentos obrigatórios e documentação do veículo são de responsabilidade restrita do DETRAN.
Mas a regra não se aplica a veículos usados em transporte e fretamento; nestes casos o DMTT é quem regula e o faz de legalidade do condutor, do veículo e equipamentos.

Reportagem e fotos: Francesco Costa – Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

Redução da maioridade penal pode ser votada hoje (17) na CCJ da Câmara

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados pode votar hoje (17) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 171/93 que reduz a responsabilidade penal de 18 para 16 anos. A proposta está na pauta e chegou a tramitar na CCJ na última legislatura, mas não foi votada. A PEC é a mais antiga das cerca de 30 propostas que tramitam na Casa pedindo a alteração na maioridade penal.

Por outro lado, defensores da manutenção da maioridade em 18 anos argumentam que a redução da idade para responsibilização penal é uma medida simplista, que pode gerar ainda mais problemas para a segurança pública. Para eles, é preciso ampliar políticas sociais de proteção aos jovens.

Professor da Universidade de Brasília, sociólogo e estudioso da segurança pública, Antônio Flávio Testa defende que os crimes devem ser punidos de acordo com a sua gravidade, independentemente da idade de quem cometeu. “Sempre há discussão em torno de quem cometeu crimes, mas não na família das vítimas. Dizer que, pela idade, uma pessoa é menos perigosa, é falacioso”, afirmou.

Administradora executiva da Fundação Abrinq, que atua na promoção dos direitos de crianças e adolescentes, Heloisa Oliveira diz que o número de atos infracionais cometidos por adolescentes é “muito menor” que o de adolescentes vítimas de violência. “A maior parte dos adolescentes internados, de acordo o Conselho Nacional de Justiça, cometeu roubo ou foi pega praticando tráfico de drogas. Esses crimes são típicos de ausência de uma polícia de enfrentamento às drogas. Isso tem, por certo, adultos por trás”.

Segundo Testa, um crime cometido por um menor ou por um adulto não pode ser tratado de forma diferente e o contexto social não pode ser levado em conta para a punição. “Há uma dívida social com as famílias mais pobres, mais carentes, mas querer dizer que um menor de família pobre que comete um homicídio não deve ser punido, é absurdo. Na minha avaliação, se cometeu um crime grave tem que ser punido de acordo com a gravidade do crime”.

Para Heloisa, a violência deve ser vista como fenômeno social grave e tratada com políticas de prevenção e proteção. “A maioria dos adolescentes internados, quando cometeu seu primeiro ato infracional, não estava mais na escola, ou seja, já estava com um direito não garantido. Muito mais que pensar uma mudança de lei, a gente precisaria investir fortemente em uma política de proteção e de garantia de projeto de vida para esses jovens”.

De acordo com a Constituição, os menores de 18 anos não podem ser imputados penalmente, por isso ficam sujeitos a punições específicas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente, as medidas socioeducativas. O relator da PEC, deputado Luiz Couto (PT-PB), apresentou parecer contrário por considerar que as propostas ferem cláusula pétrea da Constituição. Ele argumenta que a PEC desrespeita o Pacto de São José da Costa Rica, tratado internacional de direitos humanos do qual o Brasil é signatário, segundo o qual os adolescentes devem ser processados separadamente dos adultos.

Reportagem: Agência Brasil
Foto: Arquivo

Projeto CDL Mulher Empresária é lançado em Parauapebas

Aproximadamente 100 mulheres de Parauapebas reuniram-se na tarde de desta quinta-feira, 12, no Rubi Palace Hotel para uma programação especial: o lançamento do projeto CDL Mulher Empresária. O objetivo do novo braço de ação da Câmara de Dirigentes Lojistas de Parauapebas é intensificar a atuação das empresárias em ações sociais voltadas à comunidade e, especialmente, às mulheres do município.

Na programação do evento, além da apresentação do projeto, palestra sobre o Câncer de Mama, desfile de moda, sorteio de brindes e um bate-papo descontraído sobre política, cultura, cidadania e segurança pública. Os próximos eventos já estão na agenda: em maio, uma programação voltada à família. Em agosto, jantar para casais e marcha de combate à violência contra as mulheres. Em outubro, a saúde da mulher é a pauta com a campanha de prevenção ao Câncer de Mama, o Outubro Rosa. A última ação do ano será realizada em dezembro, no Natal Solidário.

Aglaudene Tomé, associada CDL há 14 anos, e é uma das madrinhas do primeiro evento. “Acredito muito no trabalho de entidades como a CDL. Sempre tive vontade e sei que posso contribuir de alguma forma. Tem muitas pessoas que estão adormecidas e um evento como esse acaba despertando o interesse e pode fazer uma diferença muito grande”, afirmou.

Para o presidente da CDL, Marksan Gomes, essa é a primeira de muitas iniciativas da entidade para os próximos anos. “Hoje estamos prestigiando as mulheres, mas a CDL tem um compromisso com toda a sociedade. Nosso objetivo é estar mais próximo da empresária, do empresário, do microempreendedor, de outras entidades parceiras e contribuir com o desenvolvimento do município”, garantiu.

As mulheres empresárias conheceram um pouco de uma dessas iniciativas, a Feira do Comércio e Indústria de Parauapebas (Fecinp), prevista para ocorrer em junho. A CDL já está firmando algumas parcerias para a realização do evento, que deve ser apresentado em breve à comunidade.

Reportagem: Diego Pajeú / Fotos: Josean Brito/Chocopeba

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