O pedido foi feito durante a sessão ordinária desta terça-feira (12), por meio da Indicação n° 49/2015.
As ruas, localizadas no entorno da empresa Sotreq, tornaram-se vias de grande circulação de veículos e de pedestres após a mudança de tráfego feita pela Departamento Municipal de Trânsito e Transporte (DMTT). Estas ruas têm sido muito utilizadas como rota de acesso à prefeitura, ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), à Delegacia de Polícia e, ainda, às residências do referido bairro. No entanto, a circulação por estas vias está praticamente impossível, devido ao mau estado em que se encontram.
Também com a intenção de melhorar o deslocamento da comunidade no município, o vereador Antônio Chaves de Sousa, popularmente conhecido como Major da Mactra (PSDB), apresentou as Indicações n° 50 e 51/2015.
A primeira proposição pedia ao Executivo a limpeza das ruas dos bairros Vila Rica, Cidade Nova e União. De acordo com o parlamentar, esses bairros necessitam de limpezas das ruas em caráter de urgência, pois o lixo e os entulhos estão acumulados, atrapalhando a mobilidade e criando riscos a saúde das pessoas.
Para as estradas e vicinais do Assentamento Tapete Verde, na zona rural, o mesmo vereador solicitou (Indicação n° 51/2015) encascalhamento. “Em virtude do estado em que se encontram, aquelas vias precisam de uma medida rápida, pois as chuvas e o desgaste natural deixaram alguns trechos praticamente inviáveis ao tráfego”, contou Major da Mactra.
As proposições foram aprovadas pelo parlamento e serão encaminhadas à administração municipal e à Secretaria de Obras (Semob).
Para alcançar o maior número de pessoas que integram o público-alvo da campanha foram disponibilizados 36 postos de vacinação, fixo e volante, na zona urbana e rural do município. De acordo com Aline Neves, coordenadora municipal de imunização, 250 profissionais da secretaria de saúde trabalharam durante o Dia D.
A campanha de vacinação contra a gripe foi antecipada em Parauapebas, os profissionais da saúde, integrantes do público alvo da campanha, foram imunizados a partir do dia 24 de abril, duas semanas antes da campanha, a nível nacional, ser iniciada. Até então 13.704 pessoas já foram vacinadas em Parauapebas, o que representa 44% da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde para a cidade.
Além dos profissionais de saúde, integram o público-alvo da campanha, crianças de seis meses a menores de um ano, grávidas, puérperas, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis ou outras condições clínicas especiais, idosos (maiores de 60 anos), povos indígenas, população carcerária e profissionais do sistema prisional.
No último domingo, 10, Parauapebas ganhou um presente especial e as mães do município foram as que mais comemoraram. No dia delas (que coincidiu com o aniversário da cidade), a Prefeitura inaugurou a Escola Municipal de Educação Infantil Leide Maria Torres, para atender a 290 crianças de 9 meses a 5 anos de idade, com creche e pré-escola.
“É um presente para as mães, para Parauapebas e para toda a sociedade. Mais que entregar obras, nosso objetivo é formar pessoas”, disse o prefeito Valmir Mariano. Foi a primeira unidade de ensino nessa modalidade inaugurada após 10 anos sem uma creche pública no município. Mas o prefeito garante: não será a última. “Nós temos um compromisso com a sociedade de entregar 10 dessas até o fim do nosso governo, todas as obras já estão em andamento.”
A escola tem estrutura completa com salas de direção, coordenação, recepção, secretaria, almoxarifado, banheiros com acessibilidade, sala dos professores, sala multiuso, lactário, fraldário, sala de alimentação, cozinha industrial, despensa, lavanderia, rouparia, copa, brinquedoteca, parquinho e 08 salas de aula: 02 para creche I (alunos de 9 meses a 1 ano), 02 para creche II (alunos de 02 anos), 02 para creche III (alunos de 03 anos) e 02 para pré-escola (alunos de 04 e 05 anos). As salas das creches contarão com banheiros e sala de repouso para as crianças, a “sala do sono”.
“As mães podem ficar tranquilas, a nossa equipe da educação infantil está há um ano estudando, elaborando a proposta pedagógica, cuidando de tudo para que as crianças atendidas aqui sejam muito bem tratadas, muito bem cuidadas, desde o berçário até os 05 anos de idade”, afirmou a secretária municipal de Educação, Juliana de Souza.
É isso que esperam as mães como Etelvina Machado. “Achei a escola maravilhosa, perfeita pras crianças. Um presente maravilhoso desses, principalmente praquelas mães que trabalham e não tem com quem deixar seus filhos. Na escola, 16 turmas serão atendidas em dois turnos em horários parciais. Pela manhã, o atendimento será das 8h às 12h e, à tarde, das 14h às 18h.
A Escola Leide Maria Torres é fruto de uma parceria entre Prefeitura de Parauapebas e Governo Federal.
Cento e seis crianças recebem assistência na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), divididos em turnos matutino e vespertino, onde recebem acompanhamento de fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeuta ocupacional, assistente social, pedagogo e equipe de estimulação precoce das crianças, quadro que a direção diz estar suficiente para os internos, mas não para a demanda da cidade.
Atualmente, cerca de 30 crianças com necessidades especiais precisam dos serviços oferecidos pela APAE, porém não podem ser incluídas na entidade por falta de espaço físico e recursos.
Segundo uma das coordenadoras da APAE Parauapebas, Marislei de Sousa Barcelos, é grande a perda de uma criança com necessidades especiais que não tem o acompanhamento de profissionais especializados, pois é nesta fase, ainda segundo ela, que se trabalha o desenvolvimento para alcançar a independência delas. “Muitas crianças conseguem desenvolver a fala e outras andar. E o mínimo de movimento conseguido já é progresso levando em conta que terão uma longa vida pela frente e sempre dependendo de cuidados de algum adulto”, explica Marislei, detalhando que o trabalho da APAE é melhorar a qualidade de vida destas crianças.
Perguntada sobre em que emperra a ampliação do espaço físico e da oferta de vagas, Marislei diz que é por falta de recursos e conta que a entidade é mantida por doações de empresas e pessoas, além de convênios com a Prefeitura Municipal; valor que ela diz dar apenas para o pagamento de funcionários. Quanto aos recursos da iniciativa privada ela diz não ser tão grande e vem de alguns empresários que procuram a entidade e de outros que captadores de recursos da APAE buscam, porém admite que não existem muitos dispostos a auxiliar.
Segundo o coordenador administrativo da entidade, Josenil Alves, o que a diretoria da APAE está propondo para a Prefeitura Municipal de Parauapebas é que ela assuma o serviço que hoje é oferecido na APAE. Trata-se do atendimento de crianças de 0 a 14 anos. Com isso a APAE poderá receber as pessoas com mais de 14 anos, que ainda estão em casa sem atendimento, para trabalhar com elas o desenvolvimento e a capacitação física e psíquica.
Ele conta que um Centro está no Projeto da Prefeitura Municipal, apto a acolher estas crianças com necessidades especiais. “A APAE não vai fechar, vai continuar trabalhando dentro daquilo que é filosofia dela. Ela cita que há crianças que ainda estão na APAE, mas já estão também nas escolas públicas no processo de inclusão escolar de acordo com a metodologia de educação nacional.
Josenil conta que o prefeito já se reuniu com a diretoria da entidade e se propôs a assumir este compromisso. Ele planeja que para o início de 2016 será concluído o remanejamento das crianças menores de 14 anos para a educação pública normal.
Mas ele denuncia que nem sempre há uma preocupação em cumprir o que está estabelecido em convênio e conta que a última parcela não foi paga no ano passado, 2014, o que acarretou dificuldades para a entidade. E este ano agora que foi repassada a primeira parcela do convênio estabelecido para este ano. “Ainda não chegou à mentalidade do governo que isso aqui é uma extensão da educação que dá uma assistência contínua, não tem como parar”, detalha ele, lamentando ter percebido que o esporte tem mais prioridade do que o atendimento àquelas crianças atendidas na APAE.
Reportagem e fotos: Francesco Costa – Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar
As Centrais Elétricas do Pará (Celpa) e nem mesmo as Centrais Elétricas do Norte do Brasil (Eletronorte) enviaram sequer um comunicado à imprensa de Parauapebas informando sobre o desligamento “desprogramado” que aconteceu na madrugada desta quarta-feira (13) no período de 00h00 até as 02h00 que deixou toda a cidade “às escuras”.
A irresponsabilidade das empresas de não comunicar à imprensa, munícipes e autoridades, por pouco não acabou em problemas sérios nas dependências da Carceragem do Rio Verde em Parauapebas.
De acordo com informações chegadas à reportagem do Portal Pebinha de Açúcar, aproveitando a escuridão total motivada pela falta de energia na madrugada desta quarta-feira (13), os detentos iniciaram um princípio de rebelião na carceragem e por pouco não “tocaram o terror” e ganharam às ruas.
O princípio de rebelião só não teve o sucesso esperado pelos presos porque homens da Superintendência do Sistema Presidiário do Estado do Pará (Susipe), com o reforço de homens da Polícia Militar, conseguiram conter as “emoções” dos presos.
Em declarações prestadas à equipe de reportagem do Pebinha de Açúcar, o Comandante do 23º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Sandro Queiroz, afirmou que o ponto fundamental para o princípio da rebelião foi a falta de energia.
“Assim que os presos perceberam o apagão, simularam que um dos detentos estava passando mal e solicitaram que os agentes da Susipe abrissem uma das celas para que ele fosse atendido, mas como estava sem energia, os agentes da Susipe pediram apoio da Polícia Militar, e ao perceberem que os policiais estavam por lá, iniciaram um quebra-quebra nas celas”, relatou o comandante.
Ainda de acordo com o tenente-coronel Sandro Queiroz, a Polícia Militar foi obrigada a intervir com disparos de armas com balas de borracha, sendo que alguns dos detentos foram feridos e encaminhados ao Hospital Municipal de Parauapebas.
No princípio de rebelião a Polícia Militar autuou quatro presos que estavam liderando o ato.
Reportagem: Bariloche Silva – Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar Foto: Divulgação / WhatsApp
Apesar da “bandeira de paz” balançada por Odilon Rocha de Sanção (SDD) logo no início, a sessão ordinária realizada nesta terça-feira (12) na Câmara de Parauapebas não foi só “paz e amor”.
A equipe de reportagem do Portal Pebinha de Açúcar esteve no local fazendo a cobertura completa de mais uma sessão polêmica e cheia de surpresas, veja a baixo um resumo das falas dos vereadores.
A vereador Eliene Soares (PT) afirmou que Odilon só pediu desculpas por causa da repercussão na mídia nacional; o qualificou como ditador e disse que em seus cinco mandatos usou métodos semelhantes.
Para o presidente da Casa de Leis, Ivanaldo Braz (SDD), também sobraram “farpas”; e ouriçada, Eliene Soares disse que antes da sessão, Braz havia a procurado e disse para que ninguém falasse sobre o caso Odilon e “entrassem mudos e saíssem calados”. A vereadora o acusou ainda de atrapalhar os trabalhos dos vereadores contratando advogado para impedir a criação e até anular CPI.
Em declarações prestadas à reportagem do Pebinha de Açúcar, Ivanaldo Braz, disse que desde o início de seu mandato vem trabalhando de acordo como manda o Regimento Interno da Câmara de Vereadores de Parauapebas, “e isso vem incomodando alguns parlamentares que estavam mal acostumados. Não irei permitir que a nossa Casa de Leis seja conduzida de forma irresponsável e sempre estarei à disposição da população e não de um ou dois vereadores que querem levar as coisas para o lado pessoal”, retrucou Braz.
Francisco Amaral Pavão (SDD), também não deixou barato e disse que se sente impotente não podendo cumprir seu papel de fiscalizador. “Sou vereador de um mandato só”, disse Pavão, assegurando não ser candidato no próximo ano.
Josineto Feitosa (SDD), disse que “esse desgoverno a cada dia se apresenta com mais imoralidade em Parauapebas”, alegando que nas festas de comemorações do aniversário da cidade não foi inaugurada nenhuma obra. O ex-presidente da câmara acusou o Governo Valmir Mariano de ter uma grande capacidade de desviar verbas de obras, e anunciou que o grupo de oposição está entrando com outra CPI para investigar a extensão da Rua E onde, ainda segundo denúncias de Josineto, já foram gastos mais de R$ 15 milhões.
Odilon Rocha de Sanção (SDD) voltou à Tribuna e respondeu as acusações da vereadora Eliene, pedindo a ela que tirasse a mágoa do coração. Mas lembrou que ela quando estava no governo anterior disse que “quando crescesse ou quando fosse vereadora queria ser igualzinha a ele”. Afirmação que foi desmentida por Eliene Soares, de novo, usando da palavra nas explicações pessoais.
Mas quem chamou mesmo a atenção na sessão foi a vereadora Luzinete Rosa Batista (PV) ao afirmar que “teve a oportunidade de dormir pobre e acordar rica”.
Durante os cinco minutos que tem direito para falar, nas considerações finais da Sessão Ordinária da Câmara Municipal desta terça-feira (12), a vereadora não economizou nos assuntos polêmicos e disse que saiu da base do Governo Valmir Mariano porque “não poderia falar a verdade sobre as mazelas do governo. Sai, paguei um preço, meu povo foi demitido da Prefeitura, mas estou aqui na oposição e não abro. Existe vereador aqui dessa casa que está sendo pressionado. Me ofereceram R$ 1 milhão e 500 mil esses dias e eu não peguei, foram atrás de meu esposo, mas não aceitei. Cada um vai pagar o seu preço e na próxima Sessão Ordinária usarei a Tribuna da Câmara no grande expediente para dar mais detalhes”, declarou a parlamentar.
No final da Sessão, a vereadora afirmou que “a imprensa de Parauapebas não sabe de nada”. Questionada pela equipe de reportagem do Portal Pebinha de Açúcar sobre quem ofereceu à vereadora a quantia de R$ 1 milhão e 500 mil, a parlamentar disse: “Se informem mais, pesquisem”.
Reportagem: Francesco Costa e Bariloche Silva – Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar