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Parauapebas já tem mais eleitores que Marabá, mas 20 mil são ‘fantasmas’

Onde foram parar 20 mil eleitores de Parauapebas que não procuraram o cartório para fazer o recadastramento biométrico ao longo de 2015, apesar da insistência e do apelo do Tribunal Regional Eleitoral, da prefeitura municipal e dos órgãos de imprensa, que sempre ressaltaram a importância do procedimento?

Parece exagero, mas uma multidão de 20.208 eleitores não vai dar as caras nas urnas de Parauapebas por motivos desconhecidos. Apesar de ser um município com intensa transumância, que é quando entram e saem migrantes em busca de oportunidades e melhores condições de vida, nada justifica tamanha omissão do eleitorado.

Em janeiro, Parauapebas amanheceu com mais eleitores que Marabá, este com cerca de 70 mil habitantes à frente. Aqui seriam, teoricamente, 161.905 cidadãos eleitores, enquanto lá são 153.200 – mais de sete mil eleitores de diferença.

Ocorre, porém, que na “Capital do Minério” 141.697 eleitores estão aptos a votar porque os demais sumiram do processo de recadastramento biométrico. É a maior evasão registrada no Pará e a maior do país, entre os municípios de mesmo porte que já passaram pela biometria. No frigir dos ovos, são mais eleitores “sumidos” de Parauapebas que todo o eleitorado de municípios como Curionópolis ou Eldorado do Carajás. Daqui a pouco, o município entra para o “Guinness Book”, o Livro dos Recordes, por ostentar tantas situações extravagantes no Brasil.

CANAÃ, O ESTRANHO

Se, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Canaã dos Carajás tinha população estimada em 33.632 habitantes no ano passado, conforme a Estimativa da População 2015, e este ano sobe para 35.015 residentes, na contabilidade do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o número de eleitores é muito maior que o de habitantes: 39.706 com título.
Canaã é um dos poucos municípios brasileiros com a proeza de ter mais eleitor que gente nas casas – são 194 localidades ao todo. Lá, é como se recém-nascidos, bebês à bordo e até semens em processo de ejaculação já estivessem com título de eleitor em mãos, a postos para irem às urnas.

Marcado por uma dinâmica migratória intensa desde o início da década passada e alvoroçado por grandes projetos de mineração da multinacional Vale (como o Sossego, em 2004, e mais recentemente o S11D), Canaã padece dos mesmos males de exorbitância de Parauapebas. Mas na “Terra Prometida”, diferentemente da “Capital do Minério”, a grandeza é inversamente proporcional: sobram eleitores, enquanto em Parauapebas faltam.

Atualmente, Canaã sequestra trabalhadores e famílias inteiras de Parauapebas, que se mudam daqui para lá atrás de emprego e acabam transferindo o domicílio eleitoral. Como as estimativas anuais de população do IBGE seguem determinado rito de taxa de crescimento, desconsiderando a intensa migração, e o governo federal fez o desfavor de anular a Contagem da População (uma espécie de minicenso) neste meio de década, alegando falta de dinheiro, o município vizinho vai continuar sem conhecer sua realidade demográfica ante os passos largos do eleitorado.

Isso prejudica Canaã sobremaneira, especialmente no tocante ao recebimento de recursos para fazer frente às demandas sociais, por exemplo, já que o número de habitantes é subestimado. Pelo menos, como consolo, virtualmente há mais cidadãos com poder de voto para cobrar do poder público o que realmente careça ser feito. Mas aí já é outra história, de uma mesma.

Reportagem: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

Lançado Guia do Investidor e Diagnóstico Socioeconômico de Canaã dos Carajás

O levantamento de dados e as pesquisas que resultaram nas informações contidas na publicação foram realizadas pela ONG Extensão Amazônia e seus consultores mostraram no evento, de forma resumida, os principais os principais pontos contidos no documento.

O estudo analisa as perspectivas e tendências de negócios para microempreendedores individuais, setor pecuário, industrial, comercial e de serviços e aponta um ambiente favorável de negócios em função da posição geográfica privilegiada, já que o município está localizado no centro de duas grandes regiões produtoras (Polo Carajás e Polo Araguaia).

O crescimento da população é analisado com várias fontes, incluindo o relatório da Consultoria Diagonal, apresentado no Seminário do Projeto de Atenção à Saúde Básica, que aponta uma população de 52.862 em 2014, um crescimento de 384% em relação ao ano 2004. O levantamento identificou que, em 2008, havia 8 médicos para cada 10 mil habitantes em Canaã, número que subiu para 17 médicos para cada 10 mil habitantes em 2014.

O diagnóstico mostra ainda que o município está em primeiro lugar no Índice Firjan (que mede o desenvolvimento), entre os municípios paraenses, tendo como base o ano de 2013. No ano anterior (2012) o município aparência na 5ª posição. Pelos investimentos operados pelo poder público ou por meio de parceria público-privada, ao longo de 2014 e 2015, especialmente no tocante aos setores de educação e saúde, é praticamente certo que o índice Firjam alcance números ainda mais expressivos, trazendo ainda maior destaque ao município.

O diretor-superintendente do SEBRAE no Pará, Fabrizio Augusto, afirma que “ao se unir com o poder público municipal para produzir a publicação, há uma soma de forças para atrair investimentos para o município e contribuir para a criação de um ambiente favorável aos pequenos negócios paraenses, por meio da disseminação de informações estratégicas”.

Confiança do empresário do comércio cresce 2,2%, diz CNC

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) cresceu 2,2% na passagem de janeiro para fevereiro. É a segunda alta consecutiva do indicador ajustado sazonalmente, isto é, que leva em consideração as variações características de cada mês do ano. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o Icec chegou a 80,2 pontos.

Apesar da alta na comparação mensal, o indicador continua em queda ao apresentar um recuo de 19,9% em relação a janeiro de 2015. A avaliação de empresários é feita em uma escala de zero a 200 pontos, onde a pontuação abaixo de 100 pontos é considerada de pessimismo.

A alta mensal foi influenciada principalmente pela opinião dos empresários em relação ao momento atual, que melhorou 16,3%. Eles estão mais confiantes em relação ao desempenho da economia (35,7%), ao comércio (20,3%) e ao próprio negócio (9,5%).

As avaliações sobre investimentos também melhoraram em relação a janeiro (1,4%). Os entrevistados pretendem investir mais nas empresas (8,3%) e consideram mais adequados seus estoques (2,1%). Apesar disso, eles pretendem investir menos na contratação de funcionários (3,8%).

Os empresários estão menos otimistas em relação ao futuro do que estavam em janeiro (-0,7%), devido ao pessimismo em relação ao comércio (-1%) e ao seu próprio negócio (-1,6%). Mas eles melhoraram em 0,9% a expectativa em relação à situação da economia nos próximos meses.

Desemprego em alta faz Câmara sugerir audiência pública sobre alternativas de trabalho

O município de Parauapebas atualmente vem passando por uma imensa crise e vários profissionais por mais que sejam qualificados estão desempregados e ao mesmo tempo desesperados, afinal, a grande maioria tem família e necessita de empregos.

Durante a Sessão Ordinária realizada nesta terça-feira, 1º de março, o vereador Marcelo Parceirinho (PMDB) pediu à Mesa Diretora da Câmara a convocação de audiência pública para discutir a empregabilidade no município.

Conforme ressaltou o parlamentar, o Requerimento nº 16/2016 vem a atender um pedido do Sistema Nacional de Emprego (Sine), por meio da Comissão de Emprego, através do Ofício 04/2016, assinado pelo coordenador do órgão.

“A audiência pública tem por escopo promover uma ampla discussão com os atores sociais, de forma a engajá-los na busca de solução do problema que aflige esse núcleo social, os trabalhadores que há mais de 20 anos moram em Parauapebas, e que agora não conseguem retomar uma vaga de emprego no próprio município”, destacou Marcelo Parceirinho.

Por entender que a audiência é um mecanismo de buscar junto à comunidade, uma alternativa para o problema de emprego no município, os parlamentares aprovaram o requerimento.

Reportagem: Josiane Quintino

Mesmo em baixa, Parauapebas ‘carrega’ o Pará nas costas

O resultado da Balança Comercial dos Municípios, que será oficialmente divulgado ao longo da semana pelo Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC), vai trazer números catastróficos sobre as exportações de minério de ferro, em dólar, de Parauapebas.

Enquanto em fevereiro do ano passado o município, por meio da multinacional Vale, exportou 403,5 milhões de dólares, no mesmo período deste ano o valor despencou para 254,7 milhões, embora o minério de ferro das minas parauapebenses continue firme como o fiel da balança do Pará, literalmente, já que responde por 38,76% das exportações do Estado.

De cada três dólares que o Pará exporta, um sai das costas de Parauapebas.

PARÁ É 62% MINERAÇÃO

No mês passado, roubaram a cena na Balança Comercial as minas de cobre de Salobo, em Marabá, e de Sossego, em Canaã dos Carajás. Juntas, a Vale, a partir delas, mandou ao exterior cerca de 133 milhões de dólares, o melhor fevereiro de sua história em se tratando desse metal. Na pauta de exportações paraenses, o cobre já ocupa a segunda posição, com 20% da fatia de vendas.

A mineração sozinha representou 62,6% das transações comerciais do Pará com o mundo. A China comprou 27,3% de tudo o que o Estado tinha a oferecer no período. Os argelinos, tão aguardados para fazer acontecer uma siderúrgica em Marabá, consumiram do Pará apenas 90 mil dólares em carnes, nada comparado aos 7,8 milhões de dólares devorados desse produto por Hong Kong ou aos 6,7 milhões consumidos pelo Egito.

As informações constam dos resultados preliminares para fevereiro divulgados pelo MDIC, que devem ser consolidados sem alterações e desmembrados por municípios até a próxima sexta-feira (4).

Reportagem: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

Parauapebas registra queda nos casos de dengue este ano

O Pará registrou 510 casos de dengue, 18 de zika e um importado de febre chikungunya em janeiro e fevereiro deste ano, segundo o quarto Informe Epidemiológico de 2016 emitido pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) sobre as ocorrências confirmadas das três doenças que são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Houve uma redução de 30% na quantidade de doentes com dengue no Estado em relação ao mesmo período de 2015, que registrou 729 confirmações.

Dos municípios paraenses com maior ocorrência da dengue, Oriximiná lidera no ranking, com 76 casos confirmados, seguido por Santana do Araguaia (45), Alenquer (32), Belém (27), Benevides (onze), Marituba (onze), Itaituba (onze), Ananindeua (oito), Canaã dos Carajás (cinco) e Parauapebas (um). Em todo o Estado, não houve registro de mortes por dengue em 2016. A Sespa orienta que as Secretarias Municipais de Saúde informem num período de 24 horas a ocorrência de casos graves e mortes suspeitas.

Para a confirmação de óbitos é necessária investigação epidemiológica com aplicação do Protocolo de Investigação de Óbito do Ministério da Saúde, que prevê exames específicos em laboratórios credenciados do Estado, como o Laboratório Central (Lacen) e Instituto Evandro Chagas (IEC) – que são preconizados pelo Programa Nacional de Controle da Dengue. O procedimento garante o correto encerramento de casos graves e óbitos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

A execução de ações contra a dengue é de competência dos municípios, que devem cumprir metas, entre as quais destacarem agentes de controle de endemias para fazer visitas domiciliares. Paralelamente, a Sespa faz o monitoramento dos 144 municípios que receberam o incentivo do Ministério da Saúde para vigilância, prevenção e controle da dengue, e orienta as prefeituras quando ao uso correto de inseticidas (larvicidas e adulticidas) para o controle. A secretaria também faz visitas técnicas aos municípios para assessoramento das ações do programa da dengue, além de apoiar a capacitação sobre a febre chikungunya.

Quando há necessidade, a Sespa também faz o controle vetorial, como bloqueio de transmissão viral nas localidades, e articula ações com órgãos municipais de saneamento e limpeza urbana, tendo em vista a melhoria da coleta e destinação adequada de resíduos sólidos. Também fazem parte das ações atividades de educação e mobilização, visando à participação da população no controle da dengue.

Controle – O vírus da febre chikungunya também está controlado, e não há registros de transmissões ocorridas dentro do Estado. Este ano, somente um caso, importado, foi confirmado por critério laboratorial adotado pelo Instituto Evandro Chagas. Em 2015, 14 casos importados da doença foram confirmados no Pará.

Os vírus da dengue, chikungunya e zika são transmitidos pelo mesmo vetor, o Aedes aegypti, e levam a sintomas parecidos, como febre e dores musculares, mas as doenças têm gravidades diferentes, sendo a primeira a mais perigosa. A dengue, que pode ser provocada por quatro sorotipos diferentes do vírus, é caracterizada por febre repentina, dores musculares, falta de ar e moleza. A forma mais grave da doença é caracterizada por hemorragias e pode levar à morte.

A chikungunya caracteriza-se principalmente pelas intensas dores nas articulações. Os sintomas duram entre dez e 15 dias, mas as dores articulares podem permanecer por meses e até anos. Complicações sérias e morte são muito raras. Já a febre por zika leva a sintomas que se limitam a, no máximo, sete dias e não deixa sequelas. Este ano, não há registro de casos de morte provocados pela doença no Pará.

A Sespa também deixa claro que a preocupação com a zika segue os mesmos procedimentos em relação à dengue e chikungunya. Só em 2015, foram registrados 42 casos da doença no Estado. Neste ano, até o momento, 18 ocorrências foram confirmadas pelo IEC. O tratamento para a zika é apenas paliativo, de suporte e de correção de sequelas. Logo, é preciso diminuir a incidência do mosquito transmissor.

 

Reportagem: Carla Fischer

Grande parte Pará fica sem energia nesta quarta-feira (2)

O primeiro levantamento da Eletronorte apontou que o município de Manaus, no Amazonas, e parte da Região Nordeste também foram atingidos. A área total afetada ainda está sendo contabilizada.

Ainda de acordo com a concessionária de energia, técnicos da Eletronorte já estão trabalhando para solucionar a falha, mas ainda não há previsão para a normalização do serviço. Enquanto isso, quase todos os municípios paraenses estão sem luz.

Parauapebas foi afetado rapidamente com o problema através de um “pico de energia”, porém, de acordo com a Celpa, o sul e sudeste do Pará conta com cidades que não foram afetadas e estão com o fornecimento de energia atuando de forma normal.

Em Belém, a falta de energia deixou todos os semáforos da cidade apagados, o que causa congestionamentos em toda a capital paraense. Pelas redes sociais, diversos internautas reclamam sobre a lentidão nas ruas.

Nota de Esclarecimento sobre fornecimento

Na manhã desta quarta-feira (02), por volta das 8h30, paraenses sentiram o impacto causado pelo defeito de um equipamento do sistema de Transmissão de 500KV, causando a saída completa da Subestação de Tucuruí, de responsabilidade da Eletronorte.

O problema afetou o sistema de geração e transmissão da Eletronorte, atingindo clientes das distribuidoras de energia do estado do Pará, com exceção de uma pequena parte da região Sul, Manaus e parte do Maranhão. Parte do fornecimento já está sendo normalizado no Pará desde às 9h30, e o restante previsto para normalização total às 11h.

Equipes da Celpa mantiveram contato com o Operador Nacional do Sistema (ONS) e com Eletronorte desde que foi informada do ocorrido. As causas do dano nos equipamentos da ainda estão sendo apuradas pelas instituições envolvidas.

A Celpa informa que tem atuado com a máxima urgência para interligar suas cargas ao sistema de transmissão da Eletronorte. E que fez uma força-tarefa para manter seus clientes informados através dos líderes das regionais do Estado e atualização de notícias nas redes sociais. Diz ainda que a Central de Atendimento sofreu impacto por conta da suspensão do fornecimento, mas já está funcionando normalmente.

Atenciosamente,

Assessoria de Imprensa- Celpa

Reportagem: Portal Pebinha de Açúcar, com informações do DOL

​Prefeitura disponibiliza 1360 consultas de oftalmologia para março

A procura pelos serviços oftalmológicos na rede pública aumenta cada vez mais e neste mês de março a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) disponibiliza 1360 vagas para consultas nessa área. O paciente que necessitar do atendimento deve procurar a unidade básica de saúde, fazer uma consulta com o clínico geral que fará o encaminhamento para o oftalmologista.

As consultas são realizadas no Centro de Especialidades Integradas (CEI), porém, o agendamento é realizado na própria unidade de saúde. “Sou muito grata ao prefeito por essa oportunidade de resolver o problema da minha mãe, ela já até se queimou com café quente por não enxergar quase nada”, disse Marismar Ferreira de Almeida, que acompanhou sua mãe Ivanilde Ferreira Almeida, de 76 anos, em uma consulta realizada na manhã desta terça-feira (01).

“Minha mãe vai precisar fazer duas cirurgias, uma de catarata e outra para levantar as pálpebras, ela ficou com medo, mas foi acalmada pela médica que nos atendeu muito bem”, acrescentou Marismar Almeida, informando que já tem em mãos os encaminhamentos para todos os exames pré-operatórios da sua mãe.

“Temos buscado melhorias para a saúde como um todo e sabemos que muitas pessoas não têm condição de pagar uma cirurgia oftalmológica. Assim, estamos viabilizando essa oportunidade, de forma gratuita, para a nossa comunidade”, destacou o prefeito Valmir Mariano.

Cirurgias oftalmológicas

Outros 120 pacientes que já passaram por consultas e estão em condições de serem operados, conforme resultados dos seus exames, passarão pelo procedimento cirúrgico nos próximos dias 5 e 6, no Hospital Municipal. Todos os pacientes submetidos a cirurgias receberão kits contendo medicação (colírio), para uso no pós-operatório e óculos de proteção.

Reportagem: Karine Gomes

Município de Parauapebas terá novo Código Sanitário

Projeto de lei que estabelece modificações no Código Sanitário do Município de Parauapebas foi aprovado em primeira discussão durante a sessão ordinária desta terça-feira, 1º de março.

O projeto define as competências referentes à Vigilância Sanitária Municipal, altera o anexo IX da Lei Municipal nº 4.296/2005 e revoga a Lei Municipal nº 3.226/1997. Desta feita, a proposição fundamenta-se nos princípios expressos na Constituição Federal, na Constituição do Estado do Pará, nas Leis Orgânicas de Saúde, no Código de Defesa do Consumidor e na Lei Orgânica do Município de Parauapebas.

É função do poder público promover condições ao pleno exercício da saúde, visto que este é um direito fundamental do ser humano. Cabe, portanto, às autoridades garantir à população políticas públicas e sociais que visem a redução de riscos de doenças e outros agravos.

Para o cumprimento desta legislação, haverá atuação integrada da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) e do Conselho Municipal de Saúde de Parauapebas (CMSP), ficando a cargo da Semsa a coordenação. A proposição regula o poder de polícia da Vigilância Sanitária, o plano de ação, os estabelecimentos sujeitos ao controle sanitário, os produtos sujeitos a este controle e a liberação de alvará sanitário, bem como infrações e sanções administrativas e o procedimento e julgamento das mesmas.

O projeto de lei, de autoria do Poder Executivo, justificou-se ao alegar a necessidade de atualização para acompanhar a evolução da sociedade, visto que o código vigente foi instituído em 1997, portanto, há 18 anos.

Reportagem: Josiane Quintino

Alunos das escolas municipais se envolvem no combate ao Aedes Aegypti

Os alunos e professores da escola fizeram um grande movimento. Durante a caminhada eles distribuíram repelentes caseiros, corporais e para o lar, e mais de 200 mosquetoeiras de garrafas peti, além de mudas de hortelã que servem como repelentes naturais. Ações semelhantes também foram realizadas pelas 66 escolas da rede pública municipal de ensino, envolvendo os mais de 50 mil alunos.

“Dia 22 de janeiro iniciamos um projeto pedagógico com toda a rede, para envolver os alunos no combate ao Aedes. Vamos trabalhar com esse tema o ano inteiro. Rodas de conversas, pesquisas e palestras ministradas por profissionais da secretaria de saúde integram as ações do projeto”, destacou Raimundo Félix, coordenador técnico pedagógico de Ciências, da Secretaria Municipal de Educação (Semed).

De acordo com a professora de Ciências, Almilene Paiva, da Escola João Prudêncio de Brito, a ideia foi gerar multiplicadores das práticas de combate ao mosquito. “Nossa objetivo foi o de atingir todos os moradores dos Bairros Cidade Nova e Primavera, por isso viemos às ruas, caminhando com os nossos alunos para informamos e conscientizarmos a comunidade”, disse.

Para Antônio Yury, 14 anos, aluno do 9º ano da mesma escola, o dia D é de extrema importância para toda a população. “Hoje, nas ruas, estamos colocando em prática tudo o que aprendemos dentro da sala de aula. Queremos conscientizar a população da sua responsabilidade, não adianta só nós alunos e o governo trabalhar nesse combate, é preciso que todos façam sua parte”, declarou.

Outra escola que contou com um grande envolvimento dos alunos na ação do dia D de combate ao mosquito foi a Domingos Cardoso. “O projeto teve uma aceitação muito grande por parte dos alunos e a população nos recepcionou muito bem, saíram de suas casas para olharem o movimento e receberam panfletos feitos pelos alunos e também disponibilizados pela secretaria de saúde”, destacou Wagner Ribeiro, professor de Ciências.

Reportagem: Karine Gomes / Luzandra Vilhena

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