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Rondon do Pará tem projeto caviar: ‘nunca vi nem comi, só ouço falar’

Depois de Canaã e Curionópolis, quem também, e ainda, gera empregos pelas redondezas é Rondon do Pará, com a criação de 65 oportunidades, à sombra das especulações do projeto Alumina Rondon, que, após um anúncio glorioso em 2013, fez-se à semelhança de um famoso samba de caviar, cujo autor nunca viu, nem comeu e só ouve falar.

No caso do projeto Alumina, entretanto, ninguém ouve mais falar, a bem da verdade. Não há uma vírgula na mídia, de tempos para cá, informando sobre a quantas anda o cronograma das obras. O site do projeto na internet, criado três anos atrás, tem exatamente três anos que parece não mais ser atualizado. E todos os interessados – nos empregos, na operação e na geração de renda – estão a ver navios.

Do Sudeste Paraense, a decolagem vai ao Oeste do Pará. Por lá, alvoroçados por grandes projetos da iniciativa privada, os municípios de Santarém e Itaituba estão sendo redescobertos. Eles estão se transformando nos municípios paraenses que mais geram oportunidades de trabalho, embalados pela sanha de empresas de agronegócio interessadas em fazer daquelas bandas um corredor logístico intermodal.

Em Santarém, entre janeiro e fevereiro, foram criadas 111 vagas de trabalho, enquanto em Itaituba foram abertas 42. Curiosamente, nos últimos 14 anos, esses dois municípios sofreram menos – em relação a Marabá e Parauapebas, por exemplo – em termos de desemprego. Santarém só conheceu a palavra desemprego ano passado, quando fechou 2015 com 414 trabalhadores demitidos. Já Itaituba só viu desemprego em 2008, quando 192 pais de família terminaram o ano na pior.

Reportagem: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

Canaã continua a bater recorde e Curionópolis sai da fossa

Enquanto Parauapebas e Marabá lutam contra os números negativos e preocupantes de desempregos, ao menos temporariamente, alguns lugares bombam em empregos. Canaã dos Carajás, filho e vizinho a Parauapebas, bate recorde no Pará e no Brasil em criação de vagas: foram 792 entre janeiro e fevereiro por causa das obras civis da implantação do projeto de ferro S11D, que está quase no ritmo demissões da mão de obra temporária até aqui contratada. Em breve, Canaã vai mandar trabalhador embora de seus postos em proporções “parauapéricas”, mas, para quem não vislumbra isso, a onda é aproveitar. Mesmo porque, na etapa de operação do projeto S11D, ainda serão contratados 2.600 trabalhadores para postos fixos, a esmagadora maioria para serviços especializados e que exigem formação, no mínimo, técnica.

Curionópolis, irmão e também vizinho de Parauapebas, é outro que sente o gostinho do emprego. Lá segue firme com geração de 96 postos de trabalho, a maioria com lotação nos projetos de ferro Serra Leste e de cobre da Avanco. Mesmo quietinho e comendo pelas beiradas, o município de Curionópolis está assentado sobre uma província mineral à espera de acontecer. Prova disso é que muito garimpeiro não arreda o pé de lá, até hoje, atrás de bamburrar com alguma pepita, um eterno sonho adormecido.

Atualmente, existem 163 processos minerários, de diferentes autorias, querendo explorar a “butique” de minérios de alto valor em Curionópolis, segundo dados de agora mesmo fornecidos pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Quatro desses processos foram iniciados este ano, e a maioria visa à prospecção de ouro, cobre e minério de ferro. É mais processo que em Canaã, onde há 153 procedimentos ativos. Curionópolis só perde para Parauapebas, com 298 processos minerários, a maioria deles parada por inviabilidade técnica ou logística, já que a maior parte do município é ocupada por área de preservação ambiental; e para Marabá, que tem, disparadamente, 555 processos, decorrente particularmente por sua extensa dimensão territorial.

Reportagem: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

Marabá e Parauapebas começam 2016 atolados em demissões

Os dados do mercado de trabalho divulgados anteontem, quarta-feira (23), pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), e a cujos números poucos tiveram acesso apontam: a situação continua crítica em alguns dos principais municípios do Pará. Marabá, com acúmulo de 749 demissões do primeiro dia deste ano até o último de fevereiro, e Parauapebas, com mais 469 trabalhadores que passaram no RH para “pegar a quita” em apenas dois meses, estão entre as principais zonas de desprogresso, no que diz respeito a oportunidades e geração de renda.

Com alguns grandes projetos anunciados, e caso saíam do papel, Marabá, em pouco tempo, deverá tornar-se a “meca” dos empregos. Sonhar não paga imposto. Porém, e se os projetos não vingarem, não passarem de “supositórios” para enfiar na mente da população? Se não saírem do papel, o destino de quase 103 anos de Marabá será cruel.

Às vésperas de completar aniversário, o município ocupa o segundo lugar no Pará no quesito desemprego, atrás apenas de Altamira, que apenas em janeiro e fevereiro deste ano botou na rua impressionantes 2.094 trabalhadores, o maior batalhão de desempregados do país em razão do término de serviços nas obras civis da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Para quem não se lembra, dois anos atrás, no pico das obras temporárias da mesmíssima usina, Altamira estampava noticiários de economia como o município que mais gerava empregos no Brasil. Agora, o seu nome resume-se em “alta” de problemas sociais, entre os quais a violência, que “mira” os cidadãos locais, suas maiores vítimas.

Em Parauapebas, nada muito diferente. Talvez, até pior pelo andar da carruagem dos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados anteontem: a situação é de retrocesso total das conquistas socioeconômicas acumuladas por meio de especulação, de empáfia e de falta de sensibilidade para perceber que o setor de mineração é cíclico e seus recursos não são eternos.

Nos próximos dias, a mineradora Vale, maior manda-chuva da economia parauapebense, vai entregar à Bolsa de Valores de Nova Iorque um relatório de mais de 200 páginas discriminando absolutamente todas as suas operações no Brasil e no exterior, inclusive as que possui nas minas de Serra Norte, em Parauapebas. No documento, vão constar viabilidade dos empreendimentos em operação; custo-benefício; o que a empresa tem ainda para Parauapebas; e um dos dados mais importantes e atualizados: a vida útil de cada uma das minas que ela explora no município. A expectativa, como a própria Vale já havia antecipado no relatório referente a 2014, é de que ela encerre as operações extrativas em Parauapebas no ano de 2035, sem muito esforço para continuar depois, já que o minério local, de tão excelente, deixará menos de 10% de fagulho para uma eventual recuperação sobre os rejeitos. Está tudo escrito e registrado: folha 71 do documento de 259 páginas entregue obrigatoriamente à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos – e se há alguma inconsistência ou inverdade, é de autoria da própria Vale, que assina o seu famoso “Relatório Anual”.

Reportagem: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

MC Lobato desmaia após Isquemia Transitória e está internado no Hospital Municipal

Sempre extrovertido e irreverente, o que lhe rendeu o título de “O DONO DA NOITE”, MC Lobato tem feito a alegria de muitos; quer seja nas baladas que anima ou nos programas de rádio onde ao longo dos anos vem atuando.

Na tarde de hoje (24), por pouco os inúmeros fãs de MC Lobato não tiveram uma imensa tristeza, porém não passou de uma preocupação e inquietação, enquanto esperavam por boas notícias. Ocorre que MC Lobato, enquanto apresentava seu programa diário na Rádio Arara Azul FM, passou mal, tendo um desmaio, sendo socorrido por amigos e levado ao Hospital Municipal de Parauapebas.

Inicialmente os sintomas davam sinal de que MC Lobato sofrera um AVC (Acidente Vascular Cerebral), já que um lado de seu corpo ficou parcialmente paralisado; hipótese descartada após exames feitos por um clínico geral que assegurou, de acordo com o visto no exame de tomografia, feito em um hospital particular, ser apenas uma Isquemia Transitória (ensaio de um AVC), que é a falta temporária de oxigênio no cérebro.
O dano pode ocorrer em decorrência de pressão arterial alta, já que MC Lobato se queixava de dor de cabeça nas últimas 24 horas.

Apesar de ter voltado a conversar e ter seus movimentos no corpo normalizados, MC Lobato continua internado no HMP sob observação médica e aguarda avaliação neurologista e cardiologista, respectivamente.

De acordo com o parecer médico, a necessidade de ser mantido em observação é pelo fato da possibilidade de MC Lobato ter a possibilidade de sofrer um AVC, já que sua pressão foi dada como alta quando deu entrada na emergência do hospital.

Todos os amigos da imprensa se mobilizaram em apoio ao radialista que já apresenta melhora.
Mais notícias sobre o quadro clínico de MC Lobato serão dadas através deste portal em breve.

Reportagem: Francesco Costa – Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

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