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Dia mundial do rock será comemorado com show no Partage Shopping Parauapebas

Numa época em que a bossa nova predominava, o rock desembarcou no Brasil no fim da década de 1950. Os primeiros sucessos de rock genuinamente brasileiros foram “Banho de Lua” e “Estúpido Cupido”, da cantora Celly Campelo, no começo daquela década. Ainda nos anos sessenta, surgiu a Jovem Guarda, primeiro movimento do rock no país e de sucesso entre boa parte da juventude brasileira. Inspirado nas letras românticas e no ritmo acelerado padrão nos EUA, o gênero se popularizou em terras brasileiras através de cantores como Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa.

No final da década, o grupo Mutantes misturou o rock à diversidade da música brasileira. Foram também os primeiros a serem conhecidos no exterior. Décadas mais tarde, seriam redescobertos e mais cultuados internacionalmente. Na virada para a década de 1970, surgiram, no cenário rock brasileiro, nomes como Raul Seixas, Rita Lee e o grupo Secos e Molhados.

Na década seguinte, o rock brasileiro seguiu um caminho com uma temática mais urbana e cotidiana. Entre os principais destaques comerciais, estavam bandas como Legião Urbana que foi uma das maiores bandas de rock dos anos 80 e 90 no Brasil, RPM, Ultraje a Rigor, Ira, Titãs, Barão Vermelho, Kid Abelha, Engenheiros do Hawaii, Blitz e Os Paralamas do Sucesso. Das entranhas da banda brasiliense Aborto Elétrico, vieram às bandas Capital Inicial e Legião Urbana. Na virada daquela década, a banda brasileira Sepultura – apesar de não estar ligada ao cenário rock do país, se torna um dos principais nomes do heavy metal no Brasil e de destaque no mundo. É impossível ignorar as misturas que o rock brasileiro traz. Uma banda que possui uma densidade e atitude do rock, mas é considerada oriunda do movimento cultural, musical e regionalista mangue beat é a Nação Zumbi.

Por se tratar de uma data tão importante nós, não poderíamos deixar passar em branco, e para homenagear a todos os amantes deste estilo musical é que o PARTAGE SHOPPING PARAUAPEBAS proporcionará um Show de ROCK garantindo a diversão para a família inteira. Com a organização da Blessed Boutique e apoiadores como: Lojas Avenida, Geovanna, Coca Cola Jeans, kibom, Belle Biju, Vitor, Marisa, Carmen Steffens, Chilli Beans e Melissa. O evento ocorrerá na Praça de Alimentação no próximo dia 17 de julho, com início previsto para as 19h00.

O espetáculo ficará por conta da Banda SOM DE BAR que proporcionará aos participantes três horas de muita música, com um repertório variado desde a década de 50, 60, 70, 80, 90, POP Rock e atualidade.

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Se Vale fosse embora hoje, rombo financeiro seria de R$ 675 milhões por ano

Recentemente, a mineradora Vale confirmou – sem querer, querendo – a informação divulgada exaustivamente e em primeira mão por meio do Portal Pebinha de Açúcar, sobre o fim de cada uma das minas existentes na região de Carajás sob a batuta da empresa. E a sociedade não sabe sequer a missa a metade do que pode acontecer.

Há estudos já elaborados, e específicos sobre a realidade de Parauapebas, que versam sobre o impacto ao município e dimensionam como ficará a “Capital do Minério” caso a lavra de minérios se encerre. A própria Vale se mostra preocupada com a dependência de Parauapebas de suas operações.

Em 2011, quando um dos estudos ficou pronto, o impacto seria da ordem de R$ 300 milhões, apenas em receitas diretas, como Cfem, ICMS e ISS, de acordo com texto na página 84 de um relatório crítico elaborado pela consultora Amplo contratada pela multinacional para trabalho específico sobre a socioeconomia parauapebense, por ocasião da ampliação da capacidade de produção das minas de Serra Norte.

Trazendo aos números atuais, hoje o impacto seria, nesse mesmo conjunto, de R$ 675 milhões. Ou seja, se a mineração efetuada pela Vale acabasse em 2016, as receitas locais diretas seriam diminuídas em 65%, sem contar o caos que se instalaria com o desligamento de 12 mil trabalhadores da indústria extrativa local.

CORPOS MINERAIS

É sabido que, quando os dois maiores e principais corpos atualmente explorados pela Vale se exaurirem, ainda vai restar minério. Sim, vai. Mas não em quantidade e teor empolgantes. A empresa fez prospecção geológica em toda a área municipal, desde que aportou por aqui no final da década de 1960, e sabe onde o minério de ferro está e os empecilhos para retirá-lo. Há outros recursos minerais, mas ela prefere concentrar suas operações em ferro por ser mais demandado e em relação ao qual a empresa tem know-how e expertise.

Os corpos de minério de ferro na Serra Norte de Carajás, que fica no município de Parauapebas, vão dos enes (N de Norte) 1 ao 9. Até 2034, serão exauridos os enes 4 e 5.
Vão restar, portanto, os enes 1, 2, 3, 6, 7, 8 e 9. Mas a quantidade de minério de alto teor neles é tão pequena se comparada aos enes 4 e 5 que, no ritmo em que atualmente a Vale lavra, só durará 11 anos. Barreiras ambientais (como a existência de espécies endêmicas de animais e plantas, bem como cavernas e achados rupestres) e logísticas (necessidade, em alguns casos, de ramal ferroviário para transportar o produto) estão no caminho e desanimam.

Aos poucos, e discretamente, as atenções serão voltadas à produção em Canaã dos Carajás. Os 90 milhões de toneladas anunciados como capacidade máxima de lavra em S11D serão ampliados gradativamente.
A saber, com base em informações de relatórios estratégicos que a Vale não se atreve a divulgar para não causar fofoca, apenas o bloco D do corpo S11, todo localizado dentro das terras de Canaã, tem mais minério de alto teor que os corpos de minério já medidos e provados existentes em Parauapebas. E observe-se que Canaã ainda terá os blocos C, B e A, todos com lavra fora de cogitação no momento. Ao tirar 90 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, nem mais ou menos que isso, o bloco D terá minério com duração até 2065, caso comece a ser lavrado este ano.

Na metade da metade do caminho a 2065, Parauapebas deverá ficar com uma mão na frente e outra atrás, por não se atentar para a necessidade de sair das asas da mineração. O tempo passa, a arrecadação local cai dia após dia, ainda assim é elevada, considerando-se o porte populacional do município. Mas se hoje, com o que tem, não está dando para solucionar todos os problemas internos, o que será de Parauapebas com a redução de 65% da arrecadação?
A projeção que tem como ano-base 2015 indica que as reservas principais de minério deverão se esgotar em 2034. Contudo, com base na lavra já efetuada este ano, a previsão pode cair para 2033, uma vez que a perspectiva é cada vez mais se aproximar da capacidade total de Serra Norte, de extrair 150 milhões de toneladas por ano.

Se, por exemplo, a Vale operar cinco anos seguidos com produção máxima, a vida útil das reservas poderá cair para 2030. Daí para o fim da bonança é um pulo.

Tudo, em se tratando de Parauapebas, é questão de tempo. E não se deve brincar com ele. Quem viver verá.

Reportagem: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

Prefeituras de Parauapebas, Marabá e Canaã começam a receber royalties nesta terça-feira (5)

Cai hoje, terça-feira (5), na conta das prefeituras a cota-parte da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem), o popular royalty pago por empresas mineradoras e distribuído pelo Governo Federal, por meio do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).

Prefeituras da região – particularmente as de Parauapebas, Marabá e Canaã dos Carajás – vão tirar a barriga da miséria, num mês que tradicionalmente é de vacas magras por conta do período de férias. Mas a grana, conforme previsto na lei que instituiu a compensação, não pode ser usada para pagar dívidas administrativas nem salários de servidores públicos.

Parauapebas já recebeu R$ 90 milhões em 2016 como pagamento de royalties sobre minérios de ferro (80,5% da Cfem), manganês, níquel, granito e gnaisse, entre outros. Deve receber nesta terça cerca de R$ 13 milhões. O município está longe de bater a meta prevista pela prefeitura local de arrecadação de Cfem este ano. Até o momento, só arrecadou 35% da receita esperada. Em Parauapebas, a fonte de riqueza financeira jorra da porção norte da Serra dos Carajás (ou simplesmente Serra Norte), onde se espremem as minas de ferro. Há também a reserva de manganês do Azul, com mina de mesmo nome.

Marabá faturou até o momento R$ 24 milhões e bateu em 124% a meta esperada para o ano todo – de R$ 19,5 milhões, estimados pela prefeitura local. Deve receber amanhã algo em torno de R$ 3,5 milhões pela lavra de cobre (99,8% da Cfem), areia, argila, cascalho, saibro e retirada de água mineral. Em Marabá, a fonte de dinheiro é a mina de cobre em concentrado de Salobo, que muitos supõem equivocadamente estar no município de Parauapebas, já que o alojamento dos trabalhadores está mais próximo à cidade de Parauapebas do que de Marabá.

Canaã dos Carajás vive seu inferno astral em 2016, no tocante à arrecadação de royalties. Este ano é o pior de sua história recente, com a desaceleração da mina de cobre em concentrado do Sossego. Até o momento, a prefeitura local acumula R$ 9,5 milhões em Cfem, o que representa apenas 28% do que o executivo municipal presumiu receber. E deve ser compensado nesta terça com aproximadamente R$ 1,5 milhão. É a expectativa mais frustrante de Canaã, que, apesar disso, deve voltar a sorrir à toa quando o projeto S11D estiver lavrando e mandando minério de ferro ao exterior. Hoje, Canaã ganha royalties sobre cobre (99,8% da Cfem) e granito. A fonte maior da compensação sai da Serra do Sossego, mas a geografia deve mudar a partir de novembro deste ano para a porção sul da Serra dos Carajás (ou simplesmente Serra Sul).

Reportagem: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

Vírus bovino é encontrado em tecidos de bebês com microcefalia

Pesquisadores brasileiros encontraram partículas do vírus da diarreia viral bovina (VDVB), além do vírus Zika, em tecido cerebral de fetos e recém-nascidos com microcefalia. O Ministério da Saúde emitiu hoje (4) nota na qual diz que está acompanhando a investigação sobre os fatores que podem estar associados ao Zika no desenvolvimento de malformações congênitas.

Os estudos foram feitos em parceria entre a Universidade Federal do Rio de Janeiro e o Instituto de Pesquisa Professor Joaquim Amorim Neto (Ipesq), da Paraíba. Os exames foram feitos em amostras obtidas por necropsia de tecidos cerebrais de fetos e de recém-nascidos com microcefalia.

O Ministério da Saúde ressalta que a presença do vírus nestes tecidos não significa necessariamente que ele está relacionado às malformações. Novos estudos serão feitos para confirmar ou descartar a hipótese.

Como o nome indica, o VDVB afeta predominantemente bovinos, podendo causar malformações nos animais.

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