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Pará registra perda de 2,9 mil empregos

O Pará finalizou o mês de maio com uma perda de 2,9 mil empregos formais, seguindo a retração de emprego no mercado de trabalho nacional: 21 das 27 unidades federativas brasileiras registraram saldo negativo,totalizando perda de 72,6 mil vínculos de trabalho no período de maio. O balanço da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa) foi divulgado nesta sexta-feira (15).

Segundo análise da Fapespa, esse resultado se deve, sobretudo, à baixa nos investimentos em setores propulsores da economia, a exemplo do setor industrial, e também à alta dos preços e à oneração das linhas de crédito – especialmente em relação ao aumento dos juros incidentes sobre os cartões de crédito, cheque especial e empréstimo pessoal.

SALDOS POSITIVOS

Apesar do cenário geral de retração de postos de trabalho em todo o País, alguns setores do comércio e indústria do Pará registraram saldos positivos na geração de empregos no mês de maio. O comércio atacadista e a indústria de produtos alimentícios e de bebidas favoreceram a efetivação de um total de 385 novos postos de trabalho no mercado formal nesse período. Ao todo, foram 194 novos vínculos empregatícios no comércio e 191 novos empregos na indústria.

A pesquisa dá ainda destaque para as empresas de pequeno porte do Pará, principalmente as que comportam até quatro trabalhadores: elas obtiveram um saldo positivo de 1,4 mil novos vínculos em maio. Desse total, o setor de serviços colaborou com 507 novos postos de trabalho.

O município de Curionópolis alcançou o maior saldo positivo de empregos para maio, com 194 novas contratações, ficando no topo do ranking entre os dez municípios com maiores saldos no mês. Em segundo lugar veio Parauapebas, com novos 190 vínculos de trabalho.

(Da Redação, com G1)

Moradia popular é alvo de queixas em Parauapebas

Criado para beneficiar famílias de baixa renda, os projetos de moradia popular, como o Minha Casa Vida tem, sido alvo de muitas críticas em Parauapebas. A maior reclamação é de que não estariam beneficiando realmente quem precisa e sim pessoas que inclusive estão fora das exigências do programa, voltado a quem é de baixa renda, com rendimento mensal de até três salários mínimos.

Algumas pessoas dizem que estão inscritas em programas habitacionais há mais de 11 anos e nunca conseguiram ser contempladas, enquanto há beneficiados, inclusive com renda superior ao exigido ou com casa própria, que foram contemplados com casa do programa. “Não dá para entender como funciona esse critério, já que eu sou deficiente, moro de favor, e nunca consegui uma casa, enquanto vejo outras pessoas que nem precisam sendo beneficiadas”, diz Jaime Lopes, que aguarda por uma moradia há mais 11 anos.

Parauapebas conta com vários projetos habitacionais de moradia popular. Um dos maiores é o residencial Alto Bonito, com 2.400 unidades habitacionais. A obra iniciou em 2013 e tinha prazo para ser entregue em 2015, mas até agora não foi concluído.

Outro conjunto, o residencial Nova Carajás IX, com 1.194 unidades habitacionais começou a ser construído no dia 30 de novembro de 2012 pelo ex-prefeito Darci Lermen, com prazo para ser concluída no dia 31 de maio de 2014, mas as obras foram abandonadas pela gestão do prefeito Valmir Queiroz Marino, o Valmir da Integral (PSD).

Orçado em R$ 71.640.000,00, o residencial, que já era para está beneficiando mais de cinco mil pessoas, foi invadido por pessoas que se dizem sem teto em abril deste ano. Cada unidade habitacional tem 41,42 metros quadrados de área construída. Parte das unidades já está praticamente pronta, faltando apenas o acabamento.

O município aderiu ao Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social (SNHIS) em abril de 2007, com o objetivo de viabilizar o acesso da população de baixa renda à moradia adequada. Parauapebas tem 18 bairros criados a partir de projetos de moradia popular construídos com recursos próprios ou em convênio com o governo federal.

Este ano, a prefeitura entregou o residencial Vale do Sol, construído com recursos próprios. O residencial, no entanto, antes mesmo de ser entregue, já apresentava inúmeros problemas, como rachaduras nas paredes e erosão na base das casas.

Atualmente, os moradores reclamam da falta de água constantes e também de problemas estruturais das casas, que continuam rachando.

Defesa

Em nota, a Prefeitura de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal de Habitação (Sehab), informou que atualmente dois projetos habitacionais de interesse social estão em execução no município, ambos do Programa Minha Casa Minha Vida, com contrapartida da Prefeitura de Parauapebas: O Residencial Alto Bonito, que prevê a entrega de 2.400 unidades habitacionais, e o Residencial Vila Nova I, com 650 moradias.

“É importante destacar, que além desses dois projetos citados, o município desenvolve 100% com recursos próprios o Residencial Vila Nova II, que prevê a construção de 76 unidades habitacionais. Assim como já entregou, em 2015, o Residencial Vale do Sol, o qual foi construído 100% com recursos da Prefeitura de Parauapebas e já beneficia 424 famílias de menor renda da cidade”, diz a nota, ressaltando que mais de 20 mil famílias estão cadastradas no banco de dados da Sehab.

Quanto ao critério adotado para seleção dos beneficiários, a Prefeitura garante que todo o acompanhamento social é feito por equipe técnica qualificada e que é analisado todos os requisitos exigidos pela legislação vigente, de modo que não são selecionadas pessoas que não preenchem os requisitos.

A nota informa ainda que todas as denúncias são apuradas e, caso comprovadas, os beneficiários denunciados perdem o benefício da moradia. A Sehab, finaliza o documento, orienta que denúncias e reclamações sejam feitas diretamente na Secretaria, que fica localizada no Centro Administrativo da Prefeitura de Parauapebas – 1º andar, Morro dos Ventos, Bairro Beira Rio II.

Reportagem: Tina Santos / Grupo Correio de Comunicação

Jovem de Curionópolis perde a vida em acidente automobilístico

Mais uma vez a estrada que liga as Palmares Sul e II foi palco de acidente automobilístico com vítima fatal em Parauapebas. Desta vez, o fato aconteceu na manhã deste sábado (16) quando o condutor de uma Pick-up Estrada de cor prata perdeu o controle do veículo em uma das curvas perigosas da estrada e acabou capotando e perdendo a vida.

As informações do acidente ainda são poucos e as autoridades irão fazer as perícias para que o caso seja esclarecido, porém, de acordo com informações obtidas pela equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar, a vítima identificada como João da Silva Lima, conhecida como “Júnior Sat”, trabalhava com instalação e manutenção de antenas parabólicas e de outros sistemas de TV a cabo e também com sistemas de segurança.

Junior era evangélico, residia no município de Curionópolis e também tinha muitos clientes em Parauapebas pelo fato de trabalhar muito bem na sua área.

Homens da Polícia Civil, Militar e do Instituto Renato Chaves estiveram no local e removeram o corpo da vítima para que sejam feitos os procedimentos cabíveis e posteriormente o corpo seja liberado para a família fazer o velório e sepultamento.

A equipe do Portal Pebinha de Açúcar deseja que o Senhor Jesus possa conformar os corações de familiares e amigos neste momento difícil e de tamanha dor.

Dentro de instantes iremos trazer mais atualizações sobre o trágico acidente que vitimou um pai de família que deixa dois filhos.

Foto da vítima ainda em vida
Foto da vítima ainda em vida

Criação de galinhas da raça índio gigante é destaque do Conexão Rural deste domingo

O local preserva uma matinha fechada, com ar puro, onde ele mantém há muitos anos uma plantação com cerca de 30 mil pés de cacau. A área tem dez alqueires e nela ele planta também frutas diversas e cria porcos.

Léo Alves, que mora em Parauapebas há 30 anos, disse que está gostando da experiência de criar galinhas da raça índio gigante e que a procura tem sido grande, tanto por ovos quanto por galinhas. “Estou com um plantel de duzentas galinhas e trinta galos da raça índio gigante. Montamos uma estrutura bem adequada, com orientação de técnicos de Goiânia, para que as aves possam viver sem estresse”, destacou o empresário, que conta com o apoio de dois experientes funcionários: o Paulo César Pereira e o Paulo Rafael Pinheiro.

A raça

O índio gigante surgiu nos estados de Goiás e de Minas Gerais do cruzamento das raças combatentes, Shamo e Malaio, também conhecidos por galos de rinha e de galinhas caipiras brasileiras, as dóceis galinhas nossa do dia a dia. (Ah, só lembrando que briga de galos de rinha é proibida no Brasil).

De acordo com a ANACIG/BC (Associação Nacional de Amigos Criadores de Índio Gigante e Índio Bico Curto), o índio gigante tem as seguintes características.
A galinha índio gigante tem acima de 80 centímetros, mas pode chegar a 1 metro e 15, e pesa até 8 quilos. Fazendo uma comparação, a galinha comum tem, em média, entre 30 e e 40 centímetros e pesa até três quilos e meio. A vida reprodutiva é de cinco anos em média, com queda gradativa a partir de 3 anos. Os machos começam a reproduzir com oito meses, mas atingem a plenitude aos quatorze meses. A raça índio gigante é mais resistente a doenças e a carne da galinha é macia e suculenta, de acordo com a Anacig/BC.

O programa traz ainda uma reportagem especial sobre o 20º Festival Folclórico da Amizade, realizado na Praça de Eventos e no Centro Cultural de Desenvolvimento (CDC), em Parauapebas, de 8 a 10 de julho. O evento teve como objetivo valorizar a cultura popular paraense-amazônica e integrar os grupos folclóricos da cidade e estados da região Norte.

O Conexão Rural tem produção e apresentação do jornalista Lima Rodrigues; edição de João Pezão Filho e imagens de Maurício de Souza. O programa é veiculado há mais de quatro anos todo domingo às 9h na RBATV, Band, canal 30 em Parauapebas (PA) e também no domingo, no mesmo horário, na TV Record, canal 12, de Canaã dos Carajás (PA).

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