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Sindicato dos Médicos diz que HGP abriu Diálise sem licença de funcionamento

Mais uma vez o Hospital Geral de Parauapebas (HGP) foi alvo de denúncias por parte do Sindicato dos Médicos do Pará (SINDMEPA). A instituição acusa a empresa que administra o HGP sobre o funcionamento da Diálise, veja abaixo a nota:

“Mais irregularidades são constatadas na atuação da empresa Gamp em Parauapebas. A mais recente foi a inauguração do setor de Diálise do Hospital Geral de Parauapebas, na última quinta (29), sem o Alvará da Vigilância Sanitária Estadual e sem o setor ter sido submetido à nova vistoria para receber a licença de funcionamento. Nem os testes finais que avaliam a qualidade da água estavam liberados. Mesmo sem obedecer as regras de segurança, começaram a dialisar pacientes no sábado, 01. Isso tudo com o aval da Secretaria Municipal de Saúde de Parauapebas.

O que era para ser um momento de alegria, tornou-se de temor, pois os pacientes estavam com medo de fazer a diálise no setor. Alguns deles manifestaram claramente seu desejo de não se submeter ao tratamento sem segurança, mas não foi dada esta opção pela Secretaria Municipal de Saúde. Eles foram avisados na tarde do dia 30 de que não teriam mais vagas em Marabá e que seriam levados para dialisar no Hospital Geral de Parauapebas.

No sábado, 01, duas crianças graves ficaram na UTI adulto, que apesar de aberta, não tem médicos no plantão. Uma delas, inclusive com necessidade de Diálise, porém o Gamp não tem Nefropediatra para cuidar dos casos pediátricos.

Além de tudo, há denúncias de pacientes de que membros da Gestão Municipal estavam fazendo fotos sem autorização deles na sala de tratamento. Várias pessoas receberam em grupos de whatsApp estas fotos promocionais, inclusive vídeos sem nenhuma preservação da identidade dos pacientes.

O Sindmepa já formalizou a denúncia ao Conselho Municipal de Saúde e encaminha hoje denúncia ao Conselho Regional de Medicina, Ministério Público e Vigilância Sanitária Estadual”.

OUTRO LADO

Em nota, a prefeitura de Parauapebas esclareceu que: “A Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA) informa que   o serviço de diálise no Hospital Geral de Parauapebas (HGP) iniciou no último sábado (01), dentro dos conformes, e os documentos, tais como laudos técnicos que atestam a qualidade do serviço, estão disponíveis para qualquer tipo de consulta na direção do hospital. A Semsa informa ainda que a equipe técnica responsável pela diálise no município tem especialização na área e experiência profissional, tanto os médicos nefrologistas, quantos os enfermeiros e técnicos de enfermagem, assim como também o engenheiro clínico, responsável pelo acompanhamento dos processos técnicos realizados com a água utilizada para dialisar. Nesta quarta-feira (05), uma equipe da Secretaria de Saúde do Estado (Sespa), estará no município para realizar o processo de habilitação da diálise, que só pode ser realizada após o início dos trabalhos e tem como principal objetivo a liberação de recursos do governo estadual para custeio do serviço de diálise”.

PARAUAPEBAS: Retirada de minério de ferro em setembro é a maior da história

Nas próximas horas, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) vai divulgar o resultado da Balança Comercial por Municípios referente a setembro. Os números ainda não estão prontos, mas já é possível adiantar as perspectivas para Parauapebas, regionalmente conhecida como “Capital do Minério”.

Aqui na região, a mineradora Vale retirou 13,93 milhões de toneladas de minério de ferro no mês passado, gerando 518,78 milhões de dólares em receitas. Esse minério saiu das serras Norte (município de Parauapebas) e Leste (município de Curionópolis), parte da porção maior que é o complexo minerador de Carajás – ou, para a Vale, Sistema Norte de Produção.

Parauapebas sozinho assistiu à retirada de 13,5 milhões de toneladas de minério de ferro, conforme cálculos preliminares. Confirmados esses números, essa será a maior retirada de minério de ferro em um mês da história da Vale, desde que começou a operar em Parauapebas no ano de 1984.
O título de mês mais produtivo da Vale por aqui pertence a dezembro de 2015, empatado tecnicamente com setembro deste ano. No final do ano passado, Parauapebas rendeu à devassa da empresa 13,46 milhões de toneladas do minério de mais alto grau de pureza do globo. Traduzida em moeda corrente, a tonelagem garantiu 346,4 milhões de dólares ao caixa da mineradora de uma tacada só.
Agora, porém, são quase 500 milhões de dólares retirados pela Vale de Parauapebas, uma receita igualmente histórica e que deve engajar a “Capital do Minério” novamente entre os cinco maiores exportadores do país.

Sobre as costas de Parauapebas, o mês de setembro foi tão bom para os negócios da Vale que o município, sozinho, respondeu por mais da metade do valor das exportações de todo o Estado do Pará. Na prática, em moeda brasileira, de cada um real exportado pelo Pará com tudo isso, 53 centavos saem de Parauapebas.
Ainda assim, é quase zero o retorno – tanto financeiro quanto social – desses milhões de dólares (ou reais) que deixam Parauapebas pelo trem em forma de minério bruto.

TAXA E TACA

Além de ver seus recursos minerais saírem de fininho, acelerando o processo de esgotamento das reservas existentes, Parauapebas ainda sofre o duro golpe da Taxa de Fiscalização de Recursos Minerários (TFRM), criada pelo Estado para espertamente lucrar em cima dos braços da “Capital do Minério”, sem, contudo, mostrar ao município para quê serve. Parauapebas leva taca de todo lado. É uma surra pesada, injusta, desigual.
Com essa tal TFRM, cujo valor é padronizado por uma unidade fiscal do Pará e aumenta a cada tonelada de minério lavrado, foram ganhados sobre a produção de Parauapebas R$ 274 milhões – dos R$ 323,3 milhões em que o Estado passou a mão, de janeiro a agosto deste ano. Pouquíssimas pessoas sabem – ou têm interesse de saber – dessa taxa, da qual Parauapebas é a maior vítima no Pará.
A mesma situação ocorre em Curionópolis, Canaã dos Carajás, Marabá, Ourilândia do Norte ou quaisquer outros municípios mineradores do Pará. Seus minérios lavrados são sobretaxados, mas os municípios produtores ficam chupando o dedo. E como recitaria um famoso cantor, “assim caminha a humanidade: com passos de formiga e sem vontade”.

OS ROYALTIES

Também nas próximas horas, o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) vai depositar na conta das prefeituras no Banco do Brasil a cota-parte da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem), os cobiçados royalties. A Cfem diz respeito à lavra realizada no mês de agosto, e Parauapebas deve receber algo em torno de R$ 12 milhões.

Reportagem: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

Primeira sessão após as eleições é marcada por agradecimentos de vereadores e confusão

Com a falta de matérias importantes na pauta para serem discutidas na sessão ordinária desta terça-feira (4), o presidente da Câmara Municipal de Parauapebas, vereador Ivanaldo Braz (PSDB), disponibilizou o espaço denominado tribuna livre para que os vereadores presentes avaliassem seus desempenhos nas eleições do último domingo (2) e agradecessem os votos conquistados.

Marcaram presença na sessão os vereadores Ivanaldo Braz (PSDB), Francisco Pavão (PSDB), Maridé Gomes (PSC), Euzébio Rodrigues (PT), Ivaniti Barrão (PSDC), Marcelo Parcerinho (PSC), Antonio Massud (PTB), Charles Borges (Pros), João do Feijão (PV), Eliene Soares (PMDB) e Israel Miquinha (PT).

Agradecimentos


Eliene Soares (reeleita) – “Em primeiro lugar, agradeço a todos que contribuíram com minha reeleição. Com um novo mandato, vou continuar defendendo o povo de Parauapebas, agora com outra gestão no município. Aquilo que for bom para o povo estarei sempre votando aqui nesta Casa”.


Antonio Massud – “Parabenizo todos os vereadores que foram reeleitos aqui nesta Casa para mais um mandato. Não fui um deles, mas me sinto satisfeito em poder ter ajudado a tirar o atual prefeito do mandato e eleger Darci Lermen”.


Charles Borges – “Quero aqui parabenizar todos os colegas que foram reeleitos. Não estou triste por não ter sido reeleito nestas eleições. Minha carreira política está apenas no início. Às vezes é melhor recuar. Foi uma politicagem barata e desnecessária”.


Ivaniti Barrão – “Só tenho que agradecer a todos que me apoiaram nesta campanha. Não considero que perdi o pleito. Acho que ganhei, pois não tinha estrutura suficiente para desenvolver a campanha. Mas a luta continua”.


Marcelo Parcerinho (reeleito) – “Primeiramente, agradeço a Deus, à minha família e a todos os apoiadores de campanha. Parabéns a meus colegas que foram também reeleitos e aos novos que foram eleitos pela primeira vez. A campanha acabou”.


Francisco Pavão (reeleito) – “Hoje seria um dia de festa, mas parece que algumas pessoas do auditório ainda não desmontaram os palanques. Disseram que eu teria dado um tiro no pé, ao ir para o PSDB, mas estão aí os resultados. Desejo sucesso ao novo gestor municipal, e que ele faça uma administração voltada para toda população”.


Israel Miquinha – “Desejo boa sorte aos companheiros reeleitos. Sabia que era difícil me eleger com a coligação que fizemos, mas meus votos ajudaram a reeleger outros vereadores. Agradeço a todos os apoiadores da campanha”.


Euzébio Rodrigues – “A alternância do poder é muito importante para a sociedade, pois ela vem com novas visões. Alerto que a proposta orçamentária para o próximo ano é de pouco mais de 808 milhões de reais. Uma queda muito grande. É possível que com esse orçamento 4 a 5 mil pessoas devam perder emprego na prefeitura”.


Ivanaldo Braz (reeleito) – “Agradeço a todos os parceiros que contribuíram com esta campanha. Parabenizo aos que venceram e aos que não conseguiram se reeleger. Foi uma luta muito árdua, mas vencemos, para dar continuidade a esse trabalho em prol da população. Desejo boa sorte ao prefeito eleito, para que ele faça uma boa gestão. A presidência da Câmara foi uma universidade pra mim”.

Princípio de confusão

Durante o pronunciamento do vereador Marcelo Parcerinho, reeleito pelo PSC, um grupo de populares iniciou uma pequena manifestação contra o parlamentar, que por sua vez, solicitou ao presidente da Câmara, vereador Braz, que solicitasse que os policiais legislativos acalmassem os ânimos dos manifestantes.

Reportagem: Waldyr Silva

Parauapebas teve eleições tranquilas, porém, 18.321 eleitores deixaram de votar

Segundo balanço divulgado na última segunda-feira (3) por órgãos de segurança e Justiça Eleitoral, as eleições em Parauapebas foram tranquilas. Apenas um homicídio foi registrado, mas não tem qualquer ligação com a disputa eleitoral. No dia da eleição, apenas seis pessoas foram detidas sob suspeita de estarem fazendo boca de urna. Todas foram liberadas, após serem ouvidas pela polícia.

Segundo delegado Gabriel Henrique, diretor da 20ª Seccional do Polícia Civil, não houve qualquer registro de brigas ou outro caso de violência ligado à disputa eleitoral. Na avaliação do promotor eleitoral Hélio Rubens, todo pleito ocorreu dentro da normalidade, com apenas uma prisão, feita no sábado (1º), no comitê do candidato a prefeito Marcelo Catalão, onde foram apreendidos mais de R$ 100 mil em dinheiro, que suspeita-se ter sido usado na captação de votos no dia da eleição.
Ele destacou que todo aparato de segurança foi empregado para garantir que o eleitor exercesse seu direito de livre escolha na hora da votação. O juiz Acrísio Tajra de Figueiredo, titular da 106ª Zona, também destacou o clima tranquilo das eleições, apesar da disputa acirrada entre os candidatos.
De acordo com ele, não houve nenhum problema no processo de votação biométrico, usado pela primeira vez no município, assim como nenhuma urna teve problema técnico. “Garças a Deus, tudo deu certo e concluímos a apuração dentro do prazo previsto”, afirmou o juiz.

Abstenção alta

O número de abstenções foi considerado no município, com a falta de comparecimento de 18.321 eleitores, o que equivale a 12,21% do eleitorado de Parauapebas nestas eleições, que foi 149.584. Votaram 131.321 eleitores (87,79%). O número de votos válidos foi de 124.315 (94,66%). Votos brancos foram 2.124, um percentual de 1,6% do eleitorado.

Reportagem: Tina Santos

Vereador Pavão afirma que trabalhará ainda mais em prol de Parauapebas

O vereador José Francisco Amaral Pavão (PSDB), que foi reeleito com 2.026 votos nas eleições municipais realizadas no último domingo (2), disse que sua principal meta “é trabalhar em prol do município e crescer na política de Parauapebas”.

Ao se reunir com um grupo de simpatizantes na noite de domingo, em uma chácara no bairro Liberdade, Pavão agradeceu o apoio de todos e deixou um recado bastante positivo. “Com certeza vamos lutar para representá-los bem na Câmara de Vereadores, como sempre nos preocupamos. Agradeço o voto e o empenho de cada um por esta grande conquista da reeleição”, afirmou, ressaltando que “o sonho continua mais forte para 2020”.

Pavão disse ainda que o resultado da eleição foi emocionante, “porque conseguir ser reeleito com mais de dois mil votos com poucos recursos e muita dificuldade não é fácil, mas graças a Deus a família Pavão mais uma vez provou que é guerreira e forte em Parauapebas”, destacou o vereador tucano.

Candidíase é uma das doenças ginecológicas mais comuns e merece atenção

A candidíase é uma doença causada nas mucosas pelo fungo cândida e estudos apontam que até 75% das mulheres já a desenvolveram em algum momento de suas vidas. Diferente do que muitas pessoas possam pensar, a candidíase não é considerada uma doença sexualmente transmissível, mas existe o risco de contaminação ao ter relações sexuais constantes com uma pessoa que tenha candidíase.
Essa é uma das causas mais comuns de infecção genital e os sintomas principais são coceira, ardor, corrimento branco e até mesmo desconforto no momento da relação sexual. Com a falta de tratamento, as lesões causadas pela doença podem atingir o períneo e também pode estar relacionada com a queda da imunidade. O tratamento da candidíase, essencialmente precisa ser realizado com medicamentos, como o comprimido Gino-Canesten, que deve ser aplicado diretamente na parte interna na vagina e, com apenas uma dose, é possível eliminar a candidíase. O acompanhamento médico é indispensável para garantir que o tratamento utilizado é o adequado, evitando a reincidência do quadro.
Mesmo sendo considerada rara em homens, a candidíase também pode se manifestar no pênis, e os sintomas principais são manchas em torno da glande, inchaço, vermelhidão na pele, irritação e até mesmo dor. O tratamento é realizado também com medicamentos que devem ser indicados por um médico.
Diversos fatores podem desencadear a candidíase, como a utilização de medicamentos, constantemente, que contribuam com a queda do sistema imunológico. Obesidade, falta de higiene e usa roupas muito apertadas na região genital também podem ser responsáveis pelo surgimento da doença.
A candidíase também pode ser oral e é transmitida pela saliva, através do beijo por exemplo. Os sintomas são o surgimento de placas removíveis na região bucal, como pequenas espinhas brancas. Para esses casos, normalmente, o médico especialista recomenta a utilização de antifúngicos durante uma ou duas semanas, combatendo o fungo cândida e evitando que ele atinja outras áreas de mucosas do corpo.

Desconfiança do eleitor aumentou índice de abstenção, dizem especialistas

O número de eleitores que deixaram de comparecer às urnas neste domingo (2) chamou atenção de especialistas. A eleição municipal deste ano registrou o maior índice de abstenções da história: mais de 25 milhões de cidadãos aptos deixaram de votar em todo país.

Segundo dados oficiais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a taxa de abstenção é crescente desde 2008, quando 14,6% dos eleitores não compareçam à votação. No pleito deste ano, o índice chegou a 17,6%. O maior percentual de abstenções foi na cidade do Rio de Janeiro, 24,28%. Em seguida, ficaram Porto Alegre (22,51%) e São Paulo (21,84%). Os menores índices foram verificados em Manaus (8,59%), Vitória (10,76) e Recife (11,31%).

Para a professora do Departamento de Política do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, Vera Chaia, os números refletem a desconfiança do eleitor com a classe política. “Esse fenômeno é reflexo de todos os movimentos anteriores, as manifestações que começaram em 2013. Apesar de ter havido alguma mudança no cenário político, não foi substancial. O mesmo grupo político continua no poder, com o governo do presidente Michel Temer. Essa é uma demonstração de repúdio do eleitor, um reflexo da negação desse atual sistema político.”

A mudança desse cenário não deve ser sentida em curto prazo, diz a cientista política. “Enquanto o político não mudar, o eleitor não vai legitimar esse cenário, com práticas políticas que são negadas do ponto de vista ético. Porque é isso que está acontecendo, ele está deslegitimando o sistema eleitoral.”

O cientista político e professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) Geraldo Tadeu Moreira Monteiro ressalta que cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte tiveram mais votos brancos, nulos e abstenções do que os candidatos que saíram em primeiro lugar na disputa. “A expectativa é que os prefeitos sejam eleitos nessas capitais com um número de votos pequeno, em torno de 35% dos votos válidos. Eles terão baixa legitimidade, o que é preocupante.”

Para Moreira, a reforma política, com a diminuição do número de partidos políticos para dar mais “coerência” aos governos, é imprescindível para a mudança do cenário de desconfiança por parte dos eleitores brasileiros. “Há uma crise de representatividade. O sistema político resistiu e não lidou com ela, manteve-se do mesmo jeito. Assim, o eleitor desiste e vai cuidar da sua vida ou procura candidatos que não representem esse sistema, como os que se dizem administradores, e não políticos. O comportamento pode se reproduzir à medida que o sistema não responder a essas inquietações da população.”

Michel Temer

Em visita à Argentina, o presidente Michel Temer disse que o alto índice de abstenções nas eleições municipais é um recado da população para a classe política. Segundo o presidente, o recado dos eleitores precisa ser assimilado para que políticos e partidos reformulem “eventuais costumes inadequados” da política brasileira.

“Há uma decepção, sem dúvida nenhuma, com a classe política em geral. Não se pode particularizar o partido A ou B. Temos 35 partidos no país. Quase todos com candidatos às prefeituras municipais. Mesmo assim, a abstenção foi realmente muito significativa”, disse Temer durante encontro com o presidente argentino, Maurício Macri.

Greve dos bancários completa 30 dias

A greve dos bancários continua, segundo decisão tomada em assembleia feita na última terça-feira (03), em São Paulo.  Nesta quarta-feira, a paralisação completa 30 dias.

“Os trabalhadores cobraram dos bancos uma proposta condizente aos seus altos lucros. Não vamos aceitar proposta rebaixada e queremos o fim das demissões”, disse Juvandia Moreira, presidenta do sindicato.

Segundo o sindicato, oito centros administrativos e 804 agências bancárias, localizadas nas cidades-base do sindicato, estão paradas. O sindicato estima que mais de 28 mil trabalhadores participam da paralisação.

A última proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) foi, segundo os bancários, no dia 28 de setembro, quando foi proposto reajuste de 7% e um abono de R$ 3,5 mil, com aumento real de 0,5% para 2017. Os bancários, no entanto, pedem reajuste de 14,78%, sendo 5% de aumento real.

Reportagem: DOL

Ministério Público do Pará avança e já é o 8º no ranking nacional da transparência

O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) melhorou a sua posição no ranking que avalia a transparência na divulgação de informações à sociedade. Em menos de um ano, a instituição saltou da 25ª para a 8ª posição na classificação elaborada pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
O resultado foi divulgado na última sexta-feira (30) pelo CNMP, que publicou a avaliação dos Portais Transparência do MP relativo ao segundo trimestre de 2016. Numa escala de 0 a 100%, o Pará atingiu 98% e chegou à 8ª posição, apenas um ponto percentual atrás do primeiro colocado, o Ministério Público do Mato Grosso. Os portais da transparência garantem ao cidadão o acesso pleno às informações detalhadas sobre a gestão administrativa e a execução orçamentária e financeira da instituição.
Desta vez, o resultado divulgado pelo CNMP aparece em novo formato: como um mapa colorido, em que as cores representam as faixas de porcentagem de transparência alcançadas pelas 26 unidades do Ministério dos Estados, pelo CNMP e pelos quatro ramos do Ministério Público da União (Federal, Militar, Distrito Federal e Territórios e do Trabalho).
“Esta melhora no ranking é resultado da colaboração de todos os departamentos do Ministério Público do Pará, que repassam informações para inclusão no Portal da Transparência”, comemora o promotor de justiça Aldo Saife, ouvidor-geral do MPPA.
Cliquei aqui para acessar o Transparentômetro detalhado.
Divulgado desde julho de 2014, o ranking é fruto do trabalho realizado pela Comissão de Controle Administrativo e Financeiro do CNMP (CCAF), que verifica trimestralmente o desempenho dos órgãos avaliados em relação a cerca de 250 itens. Esses critérios constam no Novo Manual do Portal da Transparência, cujo lançamento ocorreu em setembro de 2016.
Na primeira apuração de 2016, oito unidades do Ministério Público ficaram abaixo do índice de 80% de cumprimento dos itens analisados. Neste segundo trimestre, porém, todos os avaliados superaram o referido percentual. O diagnóstico demonstra que as unidades e os ramos do MP, além do CNMP, têm conquistado melhorias para alcançar uma gestão marcada pela transparência.
Essa melhora geral do Ministério Público brasileiro é ainda mais destacada quando se vê que a avaliação não se limita ao cumprimento da Lei de Acesso à Informação – LAI (Lei nº 12.527/11). Há três resoluções do CNMP, nº 86/2012, 89/2012 e 115/2014, que buscam um aprofundamento bem mais detalhado e específico do que o cobrado pela LAI.
“Nossa transparência é mais aprofundada e aperfeiçoada. Nenhum outro órgão, conselho, Poder ou instituição tem tantos itens avaliados”, disse Marcelo Ferra, conselheiro do CNMP e presidente da Comissão de Controle Administrativo e Financeiro (CCAF) do Conselho. Ele complementou afirmando que “o rigor da atuação da CCAF explica-se pelo fato de o Ministério Público ser uma instituição responsável pela fiscalização, por isso precisa dar exemplo”.

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