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Márcia Fellipe leva multidão à Praça de Eventos no encerramento do 27º Encontro da Mulher

Durante a noite do último sábado (11), uma multidão formada por mais de 25 mil pessoas, segundo dados da Polícia Militar, lotou a Praça de Eventos, localizada no Bairro Cidade Nova, e mesmo com muita chuva, não ficou parada no show da forrozeira Márcia Fellipe, que se apresentou no encerramento do 27º Encontro da Mulher de Parauapebas, realizado pela Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria Municipal da Mulher.

Ponto negativo

No final do show da cantora Márcia Fellipe, houve um princípio de confusão que gerou “corre-corre” grande na Praça de Eventos.

Após um homem não identificado pela polícia ter sido atingido por uma garrafada no rosto, sacou uma pistola e fez um disparo para o alto, momento em que rendeu o outro homem que teria o atingido, até que os seguranças chegassem ao local.

Com o disparo, as pessoas ficaram apavoradas e muitas ficaram inclusive deitadas no chão.

A reportagem do Portal Pebinha de Açúcar entrou em contato com o Comandante da Polícia Militar de Parauapebas e espera o pronunciamento oficial da PM, tenho em vista que testemunhas afirmaram que quem disparou o tiro se tratava de um policial que não estava em serviço.

Felizmente não aconteceu o pior, afinal, segundo dados da própria Polícia Militar, mais de 25 mil pessoas estavam prestigiando o show no Bairro Cidade Nova.

Homenageando Rachel de Queiroz, Equipe Vermelha é a grande campeã do 27º Encontro da Mulher

Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, a Prefeitura de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal da Mulher (Semmu), realizou o 27º Encontro da Mulher.
Foi uma semana inteira voltada para as mulheres do município. Seis equipes trabalharam intensamente para que o encontro fosse um dos melhores. E essas mesmas equipes participaram da gincana, com obrigação de cumprir várias tarefas ao longo do evento.

Durante a programação, a mulherada passou por uma roda de conversa, fez passeio ciclístico, participou de um sarau, no Centro de Desenvolvimento Cultural (CDC), e brincou no meio da rua resgatando as brincadeiras de rua, como corrida da vassoura, corrida de pneu, corrida do ovo, bambolê de guerra, entre outras.
As mulheres também se empenharam em ajudar pessoas carentes. As equipes mobilizaram a sociedade para doações de roupas e calçados, além de promover oficinas de arte com ONGs. Participaram de uma gravação no SBT para o programa “Marias” e dançaram muito, com a aula de zumba.

Da programação do 27º Encontro ainda fez parte um seminário com o tema “Mulheres Modernistas x Mulheres da Atualidade”. E na sexta-feira, 10, Parauapebas ficou linda e florida com a realização da marcha, que reuniu cerca de 300 mulheres. Elas puderam acompanhar apresentações religiosas, feita por cada equipe, e prestigiar um belo show da cantora Cassiane.

No sábado, 11, o evento foi encerrado com chave de ouro. Mesmo debaixo de chuva, a população saiu de casa para a Praça de Eventos, onde prestigiou as últimas apresentações das equipes e o show da cantora Márcia Felipe. Cerca de 25 mil pessoas compareceram à festa.

Para a secretária municipal da Mulher, Ângela Pereira, o 27º Encontro superou as expectativas da organização. “Estou muito feliz porque dentro de dois meses conseguimos fazer um bom trabalho. Não é apenas um evento. Nosso principal objetivo é unificar as mulheres do nosso município. Sem dúvidas, superou as nossas expectativas”.

 

 

Equipe vermelha vence gincana

Como em toda competição, a gincana do 27º Encontro também teve uma campeã. A equipe vencedora foi a Vermelha, com 1.113,33 pontos, seguida pela equipe Branca, com 1.083,24 pontos; Rosa, com 1.021,63 pontos; Lilás, com 987,32 pontos; Verde, com 977,66 pontos; e Azul, com 918,98 pontos.

Após as apresentações e o resultado final da gincana, o cantor Léo Bruno fez o “esquenta” para o grande show da Márcia Felipe, que encerrou o 27° Encontro da Mulher de Parauapebas em grande estilo.

Reportagem: Sabrina Linhares

Apesar de queda, Parauapebas é a quarta cidade com mais casos de Dengue no Pará

Dados do novo Informe Epidemiológico de 2017 emitido pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), por meio da Coordenação Estadual de Vigilância em Saúde, apontam queda de 74% nos casos de dengue no Pará em relação ao mesmo período do ano passado. Divulgado na última quinta-feira (9), o levantamento, referente a fevereiro, aponta o registro de 635 casos de dengue, 22 de zika e 549 de febre chikungunya no Estado, que não teve nenhum registro de febre amarela em humanos.

Uma medida da Sespa que tem ajudado no controle e vigilância de casos suspeitos é a Sala de Situação, que articula parcerias com o Exército Brasileiro nas ações de combate ao mosquito Aedes aegipty. Os soldados já estiveram em campo nos municípios de Tucuruí, Marituba, Ananindeua, Belém, Marabá, Sapucaia, Rio Maria e Xinguara. Eles foram treinados e capacitados para lidar com diversas situações junto à educação da população.

O informe técnico detalha os dez municípios que tiveram casos confirmados de dengue: Anapu (106), Marabá (95), Tucumã (74), Parauapebas (60), Ourilândia do Norte (46), Xinguara (34), Rio Maria (27), Novo Progresso (24), Tucuruí (18) e Alenquer (14). Os dez municípios com mais registros confirmados de febre chikungunya foram Xinguara (175), Canaã dos Carajás (68), Parauapebas (58), Rio Maria (57), Novo Repartimento (35), Marabá (27), Marituba e Tucumã (ambos com 25), Belém (20) e Eldorado dos Carajás (15). Casos confirmados de zika foram registrados em Rio Maria (oito), Canaã dos Carajás (quatro), Ourilândia do Norte (três), Ananindeua e Marituba (ambos com dois), e Belém, Curionópolis e Vigia com um caso cada.

Em todo o Estado, não houve registro de mortes por dengue e zika este ano e nem em 2016, mas a Sespa orienta que as Secretarias Municipais de Saúde informem no período de 24 horas a ocorrência de casos graves e mortes suspeitas. A execução de ações contra as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegipty é de competência dos municípios, que devem cumprir metas, entre as quais se recomenda a estabilidade de agentes de controle de endemias capacitados para fazer visitas domiciliares.

Mobilização – Paralelamente, a Sespa faz o monitoramento dos 144 municípios que receberam o incentivo do Ministério da Saúde para vigilância, prevenção e controle da dengue, e distribui às prefeituras inseticidas (larvicidas e adulticidas) para o controle. Equipes da secretaria estadual também fazem visitas técnicas aos municípios para assessoramento das ações do programa da dengue, além de apoiar capacitação sobre as doenças causadas pelo Aedes aegypti.

Quando há necessidade, a Sespa também faz o controle vetorial, como bloqueio de transmissão viral nas localidades, e articula ações com órgãos municipais de saneamento e limpeza urbana, tendo em vista a melhoria da coleta e destinação adequada de resíduos sólidos. Também fazem parte das ações atividades de educação e mobilização, visando a participação da população no controle da dengue.

Segundo o informe epidemiológico emitido pelo Programa de Controle de Endemias da Sespa, não existe tratamento específico para dengue, chikungunya e zika vírus. O tratamento é sintomático e baseia-se em hidratação adequada, levando em consideração o estadiamento da doença, segundo os sinais e sintomas apresentados pelo paciente, para decidir condutas, bem como o reconhecimento precoce dos sinais de alarme. É importante que os profissionais de saúde, sobretudo, os médicos, reconheçam precocemente os sinais de hemorragia para a correção rápida com infusão de fluídos, bem como a lista de medicamentos contraindicada em casos de suspeitos de dengue.

Controle – A Sespa informa que não são registrados casos de febre amarela em humanos no Estado desde 2015 e descarta qualquer situação alarmante porque as ações estão sendo intensificadas. Em 2017, até o momento, não há mortes a serem apuradas e tampouco pessoas internadas com sintomas da doença no Estado.

Somente no ano passado, 71.195 pessoas foram vacinadas no Pará contra a doença. Em 2015, o quantitativo foi de 80.230 imunizados. Dos 144 municípios paraenses, 129 estão indicados pelo Ministério da Saúde para vacinação contra a febre amarela. Até março deste ano a Divisão de Imunização do Pará solicitou ao Ministério da Saúde 190 mil doses da vacina contra a febre amarela para ser usada na rotina dos municípios; deste total, o Estado recebeu somente 133.270 doses.

Segundo o Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização, até o momento, neste ano, foram administradas 7.022 doses de vacina contra febre amarela na população. Para cobrir os pedidos extras de vacinação nos municípios paraenses foram solicitadas mais 200 mil doses.

A Sespa orienta o mesmo que o Ministério da Saúde vem estimulando em todos os Estados: a de que toda pessoa que mora ou vai viajar para regiões silvestres, rurais ou de mata, que são áreas com recomendação da vacina contra febre amarela, deve se imunizar. Isso ocorre porque a transmissão da febre amarela é tida como possível na maioria das regiões do Brasil entre dezembro e maio.

A vacina contra a febre amarela é ofertada no calendário nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) e, no Pará, pode ser encontrada em qualquer Unidade Básica de Saúde, mantida pelas prefeituras. As doses podem ser aplicadas a partir dos nove meses de idade, em residentes e viajantes a áreas endêmicas ou, a partir de seis meses de idade, em situações de surto da doença.

Reportagem: Mozart Lira / Agência Pará

Membros da CPI da Vale se reúnem com representantes da mineradora em Parauapebas

A Comissão Especial de Inquérito (CEI 01/2017), denominada CPI da Vale, se reuniu pela primeira vez com representantes da mineradora Vale na manhã desta sexta-feira (10), na sala das comissões, no prédio do Legislativo municipal.

Estiveram presentes os vereadores Eliene Soares (PMDB), Francisca Ciza (DEM), Joel do Sindicato (DEM) e Horácio Martins (PSD), integrantes da CPI, e Marcelo Parcerinho (PSC), Zacarias Marques (PSDB) e o presidente da Câmara Municipal, vereador Elias Ferreira (PSB). A reunião foi conduzida pela presidente da referida CPI, vereadora Eliene Soares.

Dentre os pontos suscitados durante a reunião, estava a falta de pagamento aos empresários locais por parte das empresas terceirizadas pela mineradora. O vereador Joel do Sindicato ressaltou que muitas empresas estão quebradas por não receberem os serviços prestados, por isso deve haver uma reavaliação do valor e dos preços destes serviços. “Os contratos feitos com base no menor preço, principalmente os de outros municípios, acarretam este problema, visto que não conhecem a realidade e os preços de nossa região”, destacou.

O líder de projeto do ramal ferroviário, Plínio Tocchetto, esclareceu afirmando que antes de contratar uma empresa para prestação de serviços terceirizados a mineradora avalia a saúde financeira da empresa a ser contratada. “Ninguém arrisca seu capital se não houver retorno. Até porque para prestar serviço para a Vale é preciso ter estrutura organizacional”, disse Plínio Tocchetto.

A vereadora Francisca Ciza pediu uma parceria entre a mineradora e o poder público municipal. Para a parlamentar, ainda não é possível dizer que a Vale tem colaborado efetivamente com Parauapebas. Para haver parceria é necessário que haja contrapartida em prol da cidade.

O vereador Zacarias Marques, por sua vez, destacou que já investigou a Vale na legislatura anterior e foi verificado o modo como a empresa trata o município. “O projeto de Carajás corresponde a 1/3 de toda empresa. Esta cidade sustenta a mineradora. Porém, a contrapartida social que se espera de uma empresa do tamanho da Vale é maior”, explicou.

Ao se pronunciar, o vereador Horácio Martins relatou que onde há extrativismo, como o encontrado em Parauapebas, há, também, uma pobreza muito grande. Conforme o parlamentar, para se constatar este fato basta olhar para o exemplo do município de Itabira (MG). “Não tem justificava o local que abriga uma das maiores minas a céu aberto do mundo ter uma cidade tão carente. A periferia de nossa cidade é um caos. A Vale tem que olhar para nossa cidade de forma diferente, porque o ferro não se reproduz. O agronegócio se repõe, mas o ferro não. Não queremos gerar uma cidade abandonada, até porque, se a Vale é uma multinacional respeitada mundialmente, é graças ao melhor minério do mundo: o nosso”, desabafou Horácio Martins.

Ainda segundo o vereador, o crescimento da mineradora se deu por Parauapebas. “Não queremos que esta empresa seja a maior multinacional do mundo deixando um buraco em nosso município. Vocês receberam equipamentos, estão usando, mas o verdadeiro dono deste material está sem receber. Nas grandes capitais que a empresa tem representantes, eles não têm conhecimento das mazelas que enfrentamos. Em meio a essa crise, quem salvou o Brasil e o Pará na balança comercial foi Parauapebas, e é por isso que esta empresa tem a obrigação de entregar para a nossa comunidade uma contrapartida social”, finalizou.

A presidente da CPI, vereadora Eliene Soares, se comprometeu a coletar dados e material para que seja realizada uma nova reunião, em que será discutido o controle do pagamento dos fornecedores das empresas terceirizadas e a viabilidade de maior prestação de serviço social para a população de Parauapebas.

Reportagem: Josiane Quintino

Projeto que prevê alteração da Política Municipal de Meio Ambiente é apresentado à Câmara

Uma equipe formada por engenheiros, biólogos e advogados esteve reunida com a presidente da Comissão de Mineração, Energia e Defesa do Meio Ambiente, Joelma Leite (PSD), para tratar de mudanças na Política Municipal de Meio Ambiente.

Na ocasião, a bióloga Lidiane Pereira apresentou à vereadora um projeto de lei que vai regulamentar e dar celeridade aos processos de licenciamento ambiental em Parauapebas.

A proposição está sendo analisada pela Procuradoria Geral do Município e em breve deve ser encaminhada para tramitar na Câmara Municipal.

Reportagem: Nayara Cristina

Saaep empossa 29 classificados em Concurso Público

Em cerimônia realizada na manhã desta segunda-feira (13), o Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Parauapebas (Saaep), empossou 29 pessoas que foram classificadas no concurso público que foi realizado pela autarquia em meados de 2016.

Na oportunidade, o evento contou com os classificados, além da Diretora do Saaep, Claudenir Rocha, vice-prefeito, Sérgio Balduíno (PSB), entre outras autoridades.

Veja a convocação, assinada pela diretora-executiva do Serviço, Claudenir Rocha, e a relação dos concursados que devem se apresentar:

A DIRETORA EXECUTIVA DO SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO DE PARAUAPEBAS – SAAEP, no uso de suas atribuições legais, torna pública a NOMEAÇÃO dos candidatos aprovados no Concurso Público N°001/2016SAAEP, destinado ao preenchimento de vagas de cargos de Auxiliar de Serviços Gerais, Auxiliar Operacional, Operador de Sistemas Alternativos, Vigia, Encanador, Motorista, Auxiliar Administrativo, Técnico em Saneamento, Técnico em Química, Topógrafo, Engenheiro Ambiental, Engenheiro Civil, Engenheiro Sanitarista, para o quadro de pessoal efetivo de Nível Superior, Nível médio e Nível Fundamental do SAAEP e CONVOCA para tomada de Posse no dia 13 de março de 2017 às 09:00 h, conforme Portarias abaixo:

01 – AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS: Ordem de Classificação-Nome-Portaria/Ano: 01-NATIA MARIELLE ALVES PAIVA-0148/2017; 02-DANIELA LAZARA APARECIDA DE ARAUJO-0149/2017; 03-LILIANE PEREIRA ANDRADE-0150/2017; 04-ILDETE PEREIRA DA SILVA-0151/2017.

02 – AUXILIAR OPERACIONAL: Ordem de Classificação-Nome-Portaria/Ano: 01-IRANELDE SILVA SANTIAGO-0152/2017; 02-WAGNER DE JESUS CONCEICAO POMPEU-0153/2017; 03-NAJILA MARIA SOUSA SANTOS CARVALHO-0154/2017; 04-ANTONIO BELCHIOR CARVALHO DE ARAUJO-0155/2017; PCD – MARINES GOMES DE SOUSA-0156/2017.

03 – OPERADOR DE SISTEMAS ALTERNATIVOS: Ordem de Classificação-Nome-Portaria/Ano: 01-GETULIO DALLAS PEDROSA DE SOUSA-0157/2017; 03-HELANE SANTOS PEREIRA-0158/2017.

04-VIGIA: Ordem de Classificação-Nome-Portaria/Ano: 01-LUCIANO BARROS DE ARAUJO-0159/2017; 02- WESLLEY MACEDO DA COSTA-0160/2017;05-RONILDO RIBEIRO SILVA-0161/2017; 07-RENATO SOUZA DA SILVA JUNIOR-0162/2017;

05-ENCANADOR: Ordem de Classificação-Nome-Portaria/Ano: 01-BRUNO DOUGLAS CANTAO MARQUES-0163/2017; 02-WALTER REIS DE ALMEIDA-0164/2017; 03-RONYLSON SANTOS VIEIRA-0165/2017; 04-WANDERSON ADRIANO DA CRUZ SILVA-0166/2017; PCD-EVERTON CARPEGIANE NEGREIROS OLIVEIRA-0167/2017.

06 – MOTORISTA: Ordem de Classificação-Nome-Portaria/Ano: 01-FRANCY THARLES BANDEIRA DA SILVA-0168/2017; 02-NELSON DOS SANTOS RIBEIRO-0169/2017; 03-DENIS CLEYTON FERREIRA ASSAD-0170/2017.

07-AUXILIAR ADMINISTRATIVO: Ordem de Classificação-Nome-Portaria/Ano: 01-PAULA BRASILEIRO BEZERRA-0171/2017; 02-FRANCISCO GLAUBER PEREIRA ABREU-0172/2017;

11-TÉCNICO DE SANEAMENTO: Ordem de Classificação-Nome-Portaria/Ano:

01-MARIZA VALENTE LISBOA-0173/2017

14-TOPÓGRAFO: Ordem de Classificação-Nome-Portaria/Ano:

01-WESLEY PANTALEAO NASCIMENTO-0174/2017

19-ENGENHEIRO CIVIL: Ordem de Classificação-Nome-Portaria/Ano:

01-LUCAS DA SILVA JORGE-0175/2017

21-ENGENHEIRO SANITARISTA: Ordem de Classificação-Nome-Portaria/Ano:

01-ADENILSON CAMPOS DINIZ-0176/2017

Aula inaugural da Escola de Música Waldemar Henrique será realizada nesta segunda-feira (13)

A Secretaria Municipal de Cultura (Secult), por meio da Escola Municipal de Música Maestro Waldemar Henrique, informa que a lista de aprovados no processo letivo já está disponível na escola. A aula inaugural para esses alunos ocorrerá nesta segunda-feira, 13, às 19h30, na Secult, localizada na rua “E”, nº 505, bairro Cidade Nova (antiga Câmara de Vereadores).

Ao todo, a secretaria recebeu 800 inscrições, desses, 184 foram aprovados e serão apresentados ao corpo docente da escola, bem como às regras, direitos e deveres da instituição. No mesmo dia também haverá uma apresentação da banda de alunos já formado na escola Maestro Waldemar Henrique.

A Escola de Música Maestro Waldemar Henrique oferece os cursos de musicalização, bateria, piano, teclado, saxofone, trombone, trompete, flauta transversa, clarinete, canto, violão.

Vale e Fundações de Amparo à Pesquisa de MG, PA e SP investem quase R$ 100 milhões em quatro anos

A Vale e as Fundações de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), do Pará (Fapespa) e de São Paulo (Fapesp) concluíram, no fim de dezembro, uma parceria que resultou em investimentos de R$ 99 milhões em projetos de Ciência e Tecnologia (C&T) ao longo dos últimos quatro anos. Considerado o maior convênio já assinado entre uma empresa privada e órgãos estaduais de amparo à C&T do país, o Vale-Faps contratou 114 dos 117 projetos selecionados, que viabilizaram 621 bolsas de pesquisa, envolvendo 30 instituições nos três estados. As pesquisas se concentraram nas áreas de mineração, energia, ecoeficiência e biodiversidade e processos ferrosos para siderurgia. Do total investido, a Vale desembolsou R$ 61 milhões e as Faps, outros R$ 38 milhões.

“Esta ação contribuiu significativamente para a produção de conhecimento técnico cientifico e resultados que estão sendo transferidos para a Vale. A parceria rendeu bons frutos no que diz respeito a formação de recursos humanos, publicação de artigos em revistas especializadas, desenvolvimento de protótipos e metodologias, entre outros avanços tecnológicos”, comemora o gerente-executivo de Tecnologia e Inovação da Vale, Luiz Mello.

Nos primeiros dois anos de vigência do convênio, mais de 60 projetos já estavam em execução em áreas de negócio da Vale, que passaram a receber diversos grupos de pesquisa ligados à comunidade acadêmica dos três estados parceiros. Por sua vez, empregados das áreas de Meio Ambiente, Saúde & Segurança, Cobre, Fertilizantes, Logística, TI, RH e de Ferrosos passaram a interagir ativamente, em uma parceria inédita no país.

“Diversas áreas da empresa tiveram acesso a conteúdo científicos e tecnologias inovadoras, possibilitando novas formas de solucionar desafios. Em alguns casos, empregados da Vale passaram a interagir ativamente com os projetos de P&D, ocorrendo casos nos quais eles próprios se tornaram parte integrante dos programas de pós-graduação das instituições executoras dos projetos”, conta Mello.

O convênio Vale-Faps nasceu em 2010, quando a empresa assinou um acordo de cooperação com as Fundações de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais, Pará e São Paulo. No ano seguinte foi lançado o edital. Os primeiros projetos começaram em 2012. Em São Paulo, a parceria Vale-Fapesp financiou 24 projetos e 105 bolsas de pesquisa, distribuídos por nove instituições de Ciência e Tecnologia. No Pará, o convênio com a Fapespa viabilizou 34 projetos, 353 bolsas de pesquisa, envolvendo quatro instituições de C&T. Finalmente, em Minas Gerais, a parceria Vale-Fapemig permitiu a realização 56 projetos, que resultaram em 163 bolsas de pesquisa, envolvendo 17 instituições.

Moinho SAG

Uma das pesquisas, financiadas com recursos da Vale e da Fapespa, teve como foco principal desenvolver uma liga por meio de soldagem para ser aplicada em chapas e revestimentos desgastados do moinho SAG, conhecido como moinho de bolas. O equipamento é usado para reduzir o tamanho do minério no processo de moagem. “A principal função do revestimento é proteger a carcaça do moinho, mas ele também participa do processo de moagem, levantando a carga (o minério e as bolas de aço), reduzindo a granulometria do mineral e classificando-o”, explica o engenheiro de materiais Sham Oliveira, que trabalha na equipe de Engenharia de Manutenção da Mina de Cobre do Sossego, em Canaã dos Carajás (PA), onde a pesquisa foi desenvolvida.

As chapas de revestimento são feitas de aço fundido e têm vida útil que variam de quatro a 26 meses, dependendo de qual parte do moinho são instaladas. O desgaste do material ocorre por causa da abrasividade do minério e do alto impacto decorrente da moagem. Hoje, as placas desgastadas são retiradas e vendidas como sucata, o que representa um custo alto para a empresa. O desafio da pesquisa foi desenvolver um liga por meio de soldagem que permitisse reutilizar o material usado com a mesma segurança de um novo.

“É como se essa placa fosse simplesmente uma matriz, na qual apenas reconstituímos a peça na medida em que ela vai se desgastando. E esse mesmo processo se aplica para chutes de correias transportadoras, revestimento de báscula de caminhão fora de estrada, dente de escavadeira. Enfim, há várias possibilidades de uso da liga na área operacional”, explica Sham. “Isso vai representar uma economia muito grande para a empresa em termos de custo com a compra de novas placas”, ressalta.

Por enquanto, os estudos ainda estão em fase de laboratório. A previsão é de que os testes em campo ocorram ainda este ano em chapas que revestem chutes e na reconstituição de grelhas desgastadas. Segundo o engenheiro da Mina do Sossego, a liga ainda precisa ser aprimorada, pois apresenta alto percentual de cristais de carbono, o que lhe dá uma dureza excessiva, podendo provocar trincas prematuras na estrutura do revestimento.

Um dos pontos interessantes do desenvolvimento da nova liga é que ela foi resultado do interesse de Sham Oliveira em participar da pesquisa, coordenada pelo professor Eduardo Braga, da Faculdade de Engenharia Mecânica, da Universidade Federal do Pará (UFPA). “Ele me ligou explicando o que queria e eu, como responsável pela área de materiais da Mina do Sossego, me interessei em participar do projeto”, lembra Sham. A nova liga, que poderá render uma patente, foi resultado da dissertação de mestrado do engenheiro, defendida em dezembro do ano passado, após dois anos de pesquisa que o obrigou a se deslocar uma vez por semana de Canaã dos Carajás a Belém para assistir às aulas e fazer os testes de laboratório, que ocorriam, geralmente, aos sábados e domingos. O desafio da estabilização da liga transformou-se no tema da tese de doutorado de Sham. “A sensação é de realização pessoal e profissional. A gente sai do achismo para a pesquisa científica e tecnológica, fundamentada, com os pés no chão. A parceria empresa e universidade precisa continuar e perdurar. Ganha a empresa, ganha a instituição e ganha o profissional que está fazendo a pesquisa”, conclui Sham.

Biorremediação

Em Minas Gerais, professores do Instituto de Ciências Biológicas, da Universidade Federal de Minas Gerais, realizaram uma pesquisa, em laboratório, sobre o uso de micro-organismos no tratamento de efluentes industriais contaminados por metais pesados e hidrocarbonetos, técnica conhecida como biorremediação. Um dos trabalhos, liderado pela agrônoma Vera Lúcia dos Santos, resultou em um pedido de depósito de patente. Os pesquisadores isolaram e identificaram bactérias resistentes a metais e produtoras de polímeros em tanques de flotação de minério de cobre e em barragens de rejeitos. Em seguida, esses polímeros, que são macromoléculas compostas por açúcares, lipídios e proteínas, foram avaliados quanto a capacidade de remoção de metais.

Em outra frente da pesquisa, Vera e sua equipe aplicaram ainda uma técnica que usa bactérias para biodegradar hidrocarbonetos, como benzeno e naftaleno, presentes em derivados de petróleo. “Uma limitação à biodegradação dos hidrocarbonetos é a sua alta hidrofobicidade, ou seja, não são solúveis em água”, explica a pesquisadora. A solução foi usar produtos biosurfactantes, mesmos compostos presentes no detergente de cozinha, e que têm a capacidade de alterar as propriedades superficiais de um líquido. “Isso permitiu emulsionar poluentes hidrofóbicos na água e promover a sua remoção usando bactérias”, completa.

O trabalho dos pesquisadores da UFMG resultou no convite da área de meio ambiente da Vale para que o grupo investigasse também o uso da biorremediação em áreas industriais que contém creosoto, uma substância química formada, em sua maioria, por hidrocarbonetos. Os pesquisadores da UFMG já identificaram as famílias de micro-organismos que degradam o creosoto dentro das próprias áreas industriais e isolaram 200 deles com melhor potencial de absorver o contaminante. “Já sabemos quais são os micro-organismos mais eficientes e qual é a rota tecnológica para a sua degradação. Agora estamos vendo como transformar os experimentos de bancada em escala industrial”, completa Guilherme Alves, analista de Meio Ambiente da Vale. Segundo ele, os estudos laboratoriais se encerram ainda neste primeiro semestre e, a partir de agosto, serão aplicados em campo.

Um dos pesquisadores da UFMG, o professor Ronaldo Nagem, do Departamento de Bioquímica, aproveitou o trabalho com o creosoto para estudar o funcionamento do mecanismo molecular das bactérias na absorção do contaminante. “Estamos tentando entender, do ponto de vista de uma ciência básica, a ação das enzimas responsáveis pela função biológica que levam essas bactérias a degradar esses contaminantes. Em outras palavras, como, esses micro-organismos conseguem, vamos dizer, comer o creosoto”, explica Nagem.

Para o pesquisador, a parceria com a Vale trouxe uma nova concepção de se fazer C&T no país. “A pesquisa científica, claro, deve gerar conhecimento futuro, mas também tem que trazer um retorno para a sociedade. E isso foi feito. Pesando na maneira como esse projeto de biorremediação foi conduzido, a chance de haver este retorno é muito maior”, completa o pesquisador.

Bioengenharia

Uma pesquisa, financiada pelo convênio Vale-Fapesp, tem mudado a realidade da área de deposição de estéril do Complexo Minero-químico de Cajati, da Vale Fertilizantes, localizado no Vale do Ribeira, em São Paulo. O estéril é o material descartado na operação da mina por conter baixa ou mesmo nenhuma concentração de fósforo, elemento químico utilizado na produção de fosfato. Pela legislação ambiental, a empresa é obrigada a recuperar as áreas de deposição de estéril, o que para a unidade de Cajati é um desafio maior, já que neste caso o material é formado somente por rochas sem solo. “É como se você empilhasse pedras numa grande pedreira. Há uma enorme dificuldade na recuperação natural destas áreas”, compara o engenheiro Henrique Miguel Martinho, supervisor de meio ambiente do Complexo de Cajati.

A realidade começou a mudar em março de 2012, quando pesquisadores do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT), em conjunto com a equipe de Henrique, passaram a buscar alternativas para diminuir o impacto visual da existência destas pilhas na geografia e no meio ambiente local. A solução encontrada foi a utilização de técnicas de bioengenharia, que aliam conhecimentos de engenharia civil, agronomia e biologia para estabilização das camadas de solo.

“O projeto buscou utilizar os materiais disponíveis na unidade operacional e na região de Cajati para fazer a recuperação de áreas degradadas. Para formar o solo sobre a rocha, foi selecionado um módulo com cerca de 20 metros de altura por 20 metros de largura, de uma face de uma pilha de estéril. Ali, os técnicos aplicaram argila e calcário para trazer linearidade ao terreno”, explica Henrique. Em seguida, com o objetivo de reter a argila e o calcário sobre a pilha de estéril, foram fixadas três estruturas diferentes: a guirlanda, preenchida com palha de junco, colmeias e sacos de café vazios, formadas essencialmente por juta (tecido vegetal). Essas estruturas eram periodicamente testadas com o uso de água simulando chuvas e nelas foram depositadas sementes de espécies arbustivas de ciclo de vida curto para iniciar tanto o processo de formação de solo, como a sua vida através da adubação verde. Após três anos, foram também inseridas mudas de espécies leguminosas visando atrair animais que pudessem acelerar a recuperação ambiental. Atualmente, o processo de germinação das mudas já pode ser verificado em campo. “As mudas de leguminosas inseridas germinaram e já é visível o seu crescimento”, comemora a engenheira ambiental Gabriela da Costa, que no início do projeto era estagiária e hoje faz parte da equipe de Henrique.

A capacitação de pessoal foi um dos benefícios trazidos pelo desenvolvimento da pesquisa do IPT, além dos resultados já obtidos e da geração de conhecimento científico. “O nome da nossa operação de Cajati virou referência bibliográfica em diversos trabalhos, que não são poucos. Tivemos, por exemplo, um pesquisador que se debruçou apenas nos potenciais ganhos sociais do projeto para a região, essencialmente relacionados à geração de renda para artesãos que comercializam sobras de juta em suas atividades “, conta o engenheiro Henrique.

Os trabalhos de pesquisa acabaram em agosto de 2016 e foram utilizados três critérios para a identificação da melhor estrutura a ser utilizada na recuperação ambiental da área: desempenho de cada técnica individual, fornecimento dos serviços ambientais e valoração ambiental. Dentro desta análise, a estrutura que apresentou os melhores resultados foi a guirlanda, seguida pelos sacos de café e colmeias. A equipe de meio ambiente de Cajati monitora a área e acredita no aumento da velocidade de recuperação justamente por ela estar próxima a uma região naturalmente vegetada. “O crescimento das espécies plantadas proporcionará ainda um ambiente ideal para que a fauna local ajude no processo de dispersão de sementes”, completa Henrique.

Hospital Regional de Marabá orienta sobre prevenção do câncer do colo de útero

Nesta sexta-feira, 10/3, o ginecologista Francisco de Assis Alves orientou usuárias e colaboradoras do Hospital Regional do Sudeste do Pará – Dr. Geraldo Veloso (HRSP), em Marabá, sobre prevenção do câncer do colo de útero.

Segundo o médico, que coordena o Serviço de Obstetrícia de Alto Risco da instituição, mais de 90% dos casos estão relacionados ao papilomavírus humanos (HPV), a doença sexualmente transmissível mais comum. Outros fatores de risco para o desenvolvimento de câncer de colo de útero são: tabagismo, número elevado de gestações, imunidade baixa persistentemente e idade.

O bate-papo integrou a agenda da “Semana da Mulher”, promovida pela instituição para comemorar o Dia Internacional da Mulher, celebrado na última quarta-feira, 8/3.

A técnica de Enfermagem do HRSP, Simone Oscar, participou da palestra. “De forma muito objetiva e simples, ele falou sobre um assunto que toda mulher precisa estar informada. Até porque, como o próprio médico falou, há problemas que, muitas vezes, tiram o nosso sono porque não temos o esclarecimento devido”, comentou a colaboradora.

Para o médico, a inclusão desse assunto na programação demonstra o compromisso do hospital em promover a saúde e capacitar a equipe. “As pessoas que assistiram à palestra se tornarão multiplicadoras dessa informação, ou seja, além do autocuidado, elas ainda vão poder repassar essa informação adiante. Isso demonstra o compromisso que o hospital tem com a formação técnica dos seus colaboradores”, afirmou Francisco.

Programação

Ao longo desta semana, o Hospital Regional de Marabá, unidade gerenciada pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, sob contrato com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), promoveu uma ampla programação para comemorar o Dia Internacional da Mulher. Foram realizadas ações de beleza, com a oferta de serviços como limpeza de pele, penteado e design de sobrancelhas, sessão de cinema, aula de zumba, palestras e risoterapia.

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