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Confira os assuntos que entrarão em pauta na sessão da Câmara de Parauapebas nesta terça (28)

Pauta prevista da CMP para sessão ordinária desta terça-feira (28), a partir das 9 horas

1) Indicação nº 48/2017, de autoria do vereador Ivanaldo Braz (PSDB), indicando ao Poder Executivo a construção de uma escola no complexo do Bairro Tropical e adjacências.

2) Indicação nº 49/2017, de autoria do vereador Elias Ferreira (PSB), sugerindo que o prefeito Darci José Lermen mande fazer a recuperação da iluminação pública na Rodovia PA 275, às margens da Av. Liberdade, trecho entre o quartel da Polícia Militar e a Rua do Comércio, e reparo urgente na ponte sobre o igarapé Ilha do Coco, conhecido como “Sebosinho”.

3) Indicação nº 50/2017, de autoria do vereador João do Feijão (PV), propondo ao Poder Executivo a construção de uma academia popular na Estrada Faruk Salmen, entre os bairros Novo Horizonte e Vila Rica.

4) Indicação nº 51/2017, de autoria do vereador Zacarias Marques (PSDB), pedindo que a prefeitura viabilize a construção das arquibancadas e dos vestiários do campo de futebol da Vila Cedere I, na zona rural do município.

5) Indicação nº 52/2017, de autoria também de Zacarias Marques, indicando ao Poder Executivo que faça a reforma, cobertura e construção da calçada da quadra poliesportiva da Vila Cedere I, na zona rural do município.

6) Indicação nº 53/2017, de autoria do vereador Luiz Castilho (Pros), sugerindo à prefeitura a instalação de display (indicadores de velocidades) e ampliação da sinalização vertical próximo aos medidores eletrônicos de alta velocidade.

7) Indicação nº 54/2017, de autoria do vereador Horácio Martins (PSD), solicitando a retomada da construção de uma escola situada no Bairro Parque das Nações, no complexo da VS 10.

8) Indicação nº 55/2017, de autoria também de Horácio Martins, propondo a reabertura da creche, reformada, situada na Rua Pernambuco, entre as ruas Macapá e Paraíba, no Bairro Liberdade.

9) Indicação nº 56/2017, de autoria do vereador Joel do Sindicato (DEM), pedindo ao Poder Executivo melhorias nas condições de saúde e educação para a comunidade do Bairro Alto Bonito II.

10) Indicação nº 57/2017, de autoria da vereadora Francisca Ciza (DEM), indicando ao Poder Executivo a limpeza, drenagem, aterramento, saneamento e revitalização, com a construção de uma área de lazer composta por quadras de esportes, praça, academia pública, entre outras, numa área localizada na Rua Araguaia, entre as ruas Ângela Diniz e Monteiro Lobato, trecho este que se estende até os fundos da Avenida Liberdade.

11) Indicação nº 58/2017, de autoria do vereador Maridé Gomes (PSC), sugerindo a interligação da avenida localizada no Bairro Jardim Canadá com a Avenida Presidente |Kennedy, no Bairro Beira Rio.

12) Indicação nº 59/2017, de autoria da vereadora Joelma Leite (PSD), propondo ao Poder Executivo a realização de um censo empresarial no município.

13) Requerimento nº 3/2017, de autoria do vereador Joel do Sindicato (DEM), solicitando informações ao Poder Executivo sobre as futuras instalações do Restaurante Popular de Parauapebas.

14) Requerimento nº 4/2017, de autoria do vereador José Pavão (PSDB), requerendo a realização de sessão itinerante da Câmara Municipal nos bairros Jardim Ipiranga e Tropical I e II.

15) Projeto de Resolução nº 1/2017, de autoria do vereador José Pavão, alterando a Resolução nº 005/2016, que dispõe sobre a concessão de diárias, passagens e reembolso de combustível, no âmbito da Câmara Municipal de Parauapebas.

Vila Onalício Barros comemora 19 anos com grande festa

Localizada a 30 quilômetros de Parauapebas, a Vila Onalício Barros completou 19 anos de fundação no último sábado, 25. Para a grande festa, a Prefeitura de Parauapebas, por meio de suas secretarias realizou uma ação social para a comunidade da vila, onde cerca de 600 moradores vivem basicamente da agricultura familiar.

Os moradores aproveitaram os serviços de saúde, emissão de documentos, cadastro único, corte de cabelo, limpeza de pele, maquiagem, atividades esportivas e, para finalizar o dia, o show do cantor Leo Bruno.

O prefeito Darci Lermen participou do momento de festa da comunidade e foi recebido com abraços e agradecimentos por levar serviços essenciais para o local.

“Essa é uma ação de governo que vai acontecer em toda a zona rural. Tenho carinho muito especial por essa vila que conheço desde sua fundação. É o governo municipal próximo da população”, destacou o prefeito.

 

Semsa atende mais de 100 moradores

Durante os festejos da vila, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) ofereceu consultas médicas, distribuição de medicamentos e de kits odontológicos, teste de glicose e aferição de pressão arterial.

“Contamos com apoio das equipes de nossa secretaria para atender mais de 110 pessoas. Estamos ofertando serviços com toda qualidade no atendimento que o cidadão precisa”, afirmou o secretário municipal de Saúde, Francisco Cordeiro.

Para o aposentado João da Cruz Santos, o trabalho da saúde é de extrema importância. “Estou muito satisfeito com os atendimentos, pois hoje deu pra eu me consultar com o médico e fazer teste de glicose”, disse ele, entusiasmado.

O atendimento também agradou a estudante Joira Gonzaga. “Me consultei com o médico e também recebi meu kit odontológico. Fiquei muito feliz por ter aproveitado o aniversário da vila e também por ter cuidado da minha saúde”, disse ela.

Reportagem: Liliane Diniz – Janaina Ravanelli

Estradas da zona rural de Parauapebas são recuperadas

Desde janeiro deste ano, a Prefeitura de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal de Obras (Semob), vem realizando a recuperação das estradas vicinais na zona rural. O serviço que iniciou no Cedere, especificamente pela VS 13 e VS 14, continua na Palmares Sul, Palmares II e APA do Gelado.

Somente na APA já foram mais de 16 quilômetros de estradas recuperadas. Na Palmares Sul, a vicinal 5 que estava intrafegável já recebeu galerias celulares (aterro de aduelas) possibilitando melhorias na rota do transporte escolar. Na Palmares II, a vicinal dos Padres e vicinal 01 que interliga o local conhecido como limão ao assentamento Rio Branco e Três Voltas receberam serviços de limpeza e terraplanagem.

A recuperação das estradas proporciona melhores condições de acesso aos produtores que trafegam pelo local todos os dias. A produtora rural Maria José Lima, 62 anos,  conta que se desloca para cidade uma vez na semana para vender seus produtos, mas há quatro anos precisa caminhar cerca de um quilômetro para ter acesso ao caminhão que transporta os agricultores para a feira, pois a estrada que passa em frente a sua propriedade estava só buraco.

“Já sofremos muito porque essa estrada estava muito ruim. Agora o caminhão para na frente da minha casa. Estou feliz porque todos os moradores daqui estão recebendo esse serviço nas estradas”, comemorou a moradora da APA do Gelado.

A secretária de Obras, Silvana Faria, faz questão de acompanhar de perto o andamento do serviço. A Semob segue um cronograma para a realização dos serviços tanto na zona rural como na urbana. “Neste momento, estamos fazendo a recuperação dos pontos mais críticos, aqueles que estavam intrafegáveis. Já temos um planejamento para substituir as pontes de madeiras por concreto e outros serviços, que precisam ser feitos no verão”, adiantou Silvana Faria.

Reportagem: Liliane Diniz

 

Em evidência, contadora vai à capital federal em viagem de negócio

Ainda repercute positivamente nas redes sociais a indicação da contadora Onilce Pereira, de Parauapebas, à comenda “Mulheres de Destaque do Pará 2017” em evento que será realizado na capital paraense, Belém, e faz alusão ao Dia Internacional da Mulher, ocorrido no último dia 8.

De origem humilde, a goiana que se considera paraense de coração e adotou Parauapebas para viver e trabalhar venceu na vida à custa de muito estudo. Por sua inteligência, perspicácia e visão, hoje ela está no rol dos contadores top do Pará.

Além de contadora, Onilce é administradora, filósofa e especialista em diversas áreas. Fez carreira na educação, setor do qual se desligou há três anos para tornar-se uma empresária de sucesso no mercado da assessoria contábil.

Nas últimas 72 hora, a contadora pousou em Brasília para uma viagem de negócios que tem foco no desenvolvimento técnico-contábil e social de Parauapebas. A profissional top movimenta uma empresa com mais de uma dezena de funcionários, gera divisas para o município e presta serviços a instituições e órgãos públicos sempre antenada com a Lei de Responsabilidade Fiscal e outros conteúdos intrínsecos às Ciências Contábeis modernas.⁠⁠⁠⁠

Médicos do Hospital Regional de Marabá participam de capacitação sobre Declaração de Óbito

O planejamento de políticas de prevenção e promoção da saúde está diretamente relacionado à identificação dos fatores que provocam doenças na população. É a partir desse levantamento que são definidos os investimentos estratégicos na área. Um dos instrumentos para essa análise é a Declaração de Óbito, documento preenchido pelo médico, após a confirmação de morte, cujos dados integram o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), desenvolvido pelo Ministério da Saúde.

Para melhorar a qualidade dessas informações, dentre outras ações, o governo federal tem capacitado médicos de todo o País sobre o preenchimento da Declaração de Óbito. No Hospital Regional do Sudeste do Pará – Dr. Geraldo Veloso (HRSP), em Marabá, o encontro entre o Corpo Clínico e os consultores do Ministério da Saúde foi realizado nesta quinta-feira, 23/3. O debate contou com a participação de estudantes do curso de Medicina da Universidade do Estado do Pará (Uepa) e representantes da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), do 11º Centro Regional de Saúde e da Vigilância Epidemiológica de Marabá.

A iniciativa integra o esforço conjunto de mais de 20 países que se empenham para qualificar a definição de causas básicas de óbito, reduzindo, assim, os chamados garbages codes na Declaração de Óbito, que são informações com pouca utilidade para a saúde pública, ou seja, inespecíficas para o planejamento de ações de enfrentamento.

No Brasil, 30% dos óbitos têm como causa os garbages codes e, no Pará,35%. São registros como insuficiência cardíaca ou renal aguda, indicadas como causa de morte, mas, que, na verdade, são complicações decorridas de um problema anterior. E é justamente essa causa de origem que deve ser combatida pelas políticas públicas.

Segundo a consultora do Ministério da Saúde e coordenadora de Saúde da Criança e do Adolescente do Estado do Rio Grande do Sul, Eleonora Gehlen Walcher, que conduziu a capacitação no HRSP, o preenchimento correto da Declaração de Óbito é uma das matérias-primas para as políticas públicas de saúde no Brasil.

No Hospital Regional do Sudeste do Pará, a Comissão de Revisão de Prontuário e a Comissão de Revisão de Óbitos atuarão em conjunto para melhorar a qualidade da definição da causa básica de morte de pacientes internados na unidade, de acordo com o diretor Técnico da instituição, Cassiano Barbosa. Pertencente ao Governo do Estado e gerenciada pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, a unidade é referência em atendimento de média e alta complexidades para mais de 1 milhão de pessoas em 22 municípios.

Raimundo Lopes diz que pretende encerrar o ano produzindo na Cutia

Foi durante a Assembleia Geral Ordinária – AGO, realizada na manhã de ontem, domingo dia 26 na sede da cooperativa na vila Cutionópolis à 20 quilômetros do município de Curionópolis que o presidente da entidade Raimundo Lopes falou da pretensão.

A Assembleia tinha como Ordem do Dia a apreciação e votação da prestação de contas do exercício de 2016 e ainda a votação e posse do Conselho Fiscal conforme reza a Lei do cooperativismo que determina o exercício do Conselho Fiscal de um ano.

Em apreciação e votação as contas da diretoria da cooperativa composta pelo presidente Raimundo Lopes, diretor administrativo Ranilton Fernandes e diretor financeiro Francisco Correia foram aprovadas por unanimidade.

Em seguida foi colocada em votação a única chapa inscrita para o Conselho Fiscal, presidida pelo sócio João Moreira Dias e composta por três membros efetivos e três suplentes. A Assembleia também votou a favor da chapa que foi eleita e empossada.

Na oportunidade o vereador Aderbal da Serra Pelada – DEM disse que enquanto Legislador está apoiando as ações da COOMIC, e também conta com apoio de toda a Câmara de Curionópolis, uma vez que esse é um projeto importante para o município e para toda sociedade garimpeira da Cutia. “Não só eu e meus colegas vereadores, mas nosso prefeito Adonei Aguiar – DEM, também está apoiando e se colocou à disposição para ajudar no que for possível para o desenvolvimento do projeto e também do nosso município”, afirmou o vereador.

No encerramento da Assembleia o presidente Raimundo Lopes agradeceu a presença de todos e explicou como andam os projetos da cooperativa. “É um prazer recebê-los em nossa sede e nos deixa muito feliz que todos vocês tenham saído de suas casas em várias regiões do país para cuidar do que é seu, porque a cooperativa é um patrimônio nosso, de todos os sócios da COOMIC”, disse o presidente.

Raimundo Lopes afirmou ainda que acredita que até o final do ano a mina esteja produzindo e explicou: “A parte documental já conseguimos, graças a Deus, e digo mais, além da liberação beneficiar o ouro, também conseguimos autorização para beneficiar e comercializar o cobre”, comemorou.

Em suas palavras o presidente disse ainda que a área onde será implantado o projeto já está em faze final de preparação, e que os equipamentos necessários que são importados já se encontram no Brasil, e já estão em Marabá em breve chegarão a vila da Cutia na área do empreendimento.

Fechando a AGO o presidente Raimundo Lopes agradeceu a Deus, aos sócios e fez menção de sua fé: “Acredito que Deus vai continuar nos abençoando, com ele nos guiando e iluminando tudo correra bem assim que tiver tudo pronto estaremos anunciando para que toda sociedade possa se fazer presente na inauguração do nosso grande projeto”, finalizou Raimundo Lopes.

Curso de Resgate e Salvamento em Altura será realizado no norte do Tocantins

Profissionais da saúde e de outras áreas de interesse do Tocantins, Pará e Maranhão terão uma oportunidade única de aprimorar sua formação! A Associação Brasileira de Medicina de Urgência e Emergência – Abramurgem, regional Tocantins, está promovendo o Curso de Resgate e Salvamento em Altura e Locais Confinados, entre os dias 10 a 16 de abril, em Araguaína, na região norte do Tocantins.

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pelos telefones (63) 9 9962-3211 (Dr. Hugo) ou (63) 9 9212-6222 (Ana Paula).

O curso será dividido em dois momentos: de segunda à sexta à tarde (10 a 14 de abril), as aulas serão teóricas no período noturno, com introdução de situações práticas simples. Já de sexta à noite a domingo de manhã (14 a 16 de abril), os alunos ficarão acampados na zona rural da cidade para o curso de imersão prática.

O presidente da Abramurgem – Regional Tocantins, Dr. Hugo Weysfield Mendes, conta que a estrutura montada para o curso e o corpo de professores foram preparados com bastante rigor e qualidade. “São mais de 40 quilos de material, que estão vindo do Rio Grande do Sul, além dos professores, com ampla experiência na área”.

A equipe de docentes será formada por dois enfermeiros, um deles, Sandro Almeida, é especializado em atendimento pré-hospitalar, fixação de paciente, preparação do socorro e atendimento inicial ao trauma; o próprio Dr. Hugo, instrutor de ATLS (Atendimento Avançado em Trauma); e pelo bombeiro Civil Edmar Silva Abrantes, do Rio Grande do Sul.

Abrantes é instrutor nível 3, responsável pelo treinamento e fiscalização de socorro em quase todas as plataformas da Petrobrás no RS. Possui cursos internacionais tipo BREC (Busca e Resgate em Estruturas Colapsadas), resgate em montanhas, na neve, selva e aeromédico.

“Vamos ensinar todas as técnicas para deslocamento de pacientes por corda, como trazer a vítima junto ao corpo do socorrista e como retirá-lo sem causar danos”, informa Dr. Hugo.

A certificação do curso será entregue logo no final das aulas práticas e trará as assinaturas do Bombeiro Civil Nível 3, do presidente regional da Abramurgem e da Universidade Federal do Tocantins – UFT (em estágio de negociação).

“É a primeira vez que Araguaína terá um curso deste nível e acreditamos que há uma grande demanda por essas técnicas, muito em função das características da cidade e da região”, reforça o presidente regional da Abramurgem.

Todo o material para treinamento será oferecido pelo curso (coffee break, almoço e jantar). Será disponibilizado, ainda, espaço para tomar banho e ambulância UTI no local do curso prático.

Nota Fiscal Cidadã já entregou mais de R$ 5 milhões em prêmios

Desde que foi criado, em 2012, o Nota Fiscal Cidadã já distribuiu mais de R$ 5,5 milhões em prêmios para mais de 50 mil consumidores. O programa foi criado pelo Governo do Estado para estimular a cidadania fiscal na população. “É o entendimento, por parte do cidadão, da função do tributo. De onde vem, para onde vai e da forma como é arrecadado”, explica o coordenador do programa, Dauglish Alves.

Só no último sorteio, realizado no dia 9 de março, foi sorteado mais de meio milhão de reais em prêmios. Concorreram 2.372.363 bilhetes, gerados para 108.077 consumidores. Foram sorteados 3.163 bilhetes, de 3.014 consumidores que pediram nota fiscal no momento das compras.

O valor global dos prêmios foi de R$ 520 mil, sendo um prêmio de R$ 40 mil; dois prêmios de R$ 20 mil e dois prêmios de R$ 10 mil; 21 prêmios de R$ 1 mil; 84 prêmios de R$ 500,00; 526 de R$ 200,00 e 2.527 prêmios de R$ 100,00.

Para concorrer aos prêmios do próximo sorteio, que deverá ser realizado no mês de junho, o consumidor deve fazer o seu cadastro no site do Programa Nota Fiscal Cidadã, ou em qualquer posto da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa).

Depois do cadastro, ao realizar uma compra, o consumidor deverá solicitar a emissão da nota ou cupom fiscal e informar ao estabelecimento fiscal o número do CPF ou CNPJ. “A cada 100 reais em compras é gerado um bilhete para concorrer a prêmios que variam de 200 a 40 mil reais”, explica Dauglish.

Ele informa, ainda, que depois de fornecido o CPF ao caixa do estabelecimento comercial, o contribuinte envia a informação à Sefa até o dia 15 do mês subsequente da compra e o bilhete é gerado. “A Sefa também utiliza esta informação para fiscalizar o volume de vendas do contribuinte. Não é o consumidor que a Sefa quer fiscalizar”, afirma.

Ao ser sorteado o consumidor recebe um e-mail e uma mensagem via SMS. Os primeiros colocados, nas maiores faixas de premiação, são comunicados via telefone para receberem seus prêmios em uma cerimônia pública. Os demais sorteados recebem a premiação direto na conta cadastrada no site.

Dauglish explica que desde que foi criado, o programa já propiciou uma mudança de comportamento do consumidor, que passou a exigir o documento fiscal, o que reflete no comportamento, na emissão e no recolhimento do tributo. “Este é o grande objetivo do programa”, explica. Mais informações sobre o Programa Nota Fiscal Cidadã estão disponíveis no site www.sefa.pa.gov.br/nfc ou pelo call center 0800.725.5533.

Reportagem: Márcio Flexa

Hóspede mais folgado da região, caracol pode transmitir doença mortal

Ele chega lerdão, como quem nada quer, mas mesmo devagar e sempre consegue se instalar em sua casa. Muito folgado, gosta de sombra e água fresca, e a Amazônia, com seu clima quente e úmido, é o paraíso ideal. Age como uma fábrica estrangeira naturalizada no Brasil, desde a década de 1980, e que possui filiais em, pelo menos, 23 estados. E não adianta você colocar uma vassoura detrás da porta porque essa visita indesejada passa batido e “vara” casa adentro, chegando à cozinha para ajudar a temperar a comida com sua baba esbranquiçada.

Quem é o hóspede? É o songamonga do caracol-africano, um bichinho gosmento, mas com o qual Marabá e Parauapebas convivem diariamente, sobretudo no inverno. O nome científico da praga é “Achatina fulica”, ainda assim muitos o têm como “bichinho de estimação”, dando-lhe refeição, abrigo e, não raro, carinho.

Muita gente de coração mole se ilude com a aparência vagarosa desse molusco e até se diverte com ele, ao vê-lo se arrastar por aí. Contudo, é preciso muito cuidado. O caracol-africano é uma tradução viva de um Brasil cuja deficiência de saneamento básico se arrasta há décadas nas áreas urbanas.

Esse invertebrado — também batizado popular e equivocadamente como “caramujo” ou “lesma” — é uma espécie exótica na fauna brasileira, isto é, ele foi introduzido aqui. Trazido da África há cerca de 40 anos, a intenção era de que o bicho nó cego substituísse o escargot como comida de “barão”. Porém, o fracasso da tentativa de comercialização levou os criadores, por mera desinformação ou irresponsabilidade, a soltar o caracol-africano a ermo. Pronto: o molusco se tornou uma praga.

Hoje, em cidades do interior da Amazônia à beira de grandes rios, como Marabá e Parauapebas, o molusco é símbolo de um problema tão severo quanto o desequilíbrio ecológico que ele causa ao competir com espécies nativas da fauna silvestre.

Nas cidades de Marabá e Parauapebas, onde a sujeira é protegida por precários ou inexistentes sistemas de esgotamento sanitário, o caracol encontra seu santuário, em contato direto com 400 mil habitantes.

ASAS AO CARACOL

A omissão secular das prefeituras e seus nobilíssimos gestores em cuidar dos serviços sociais básicos é o primeiro tônico de que se aproveita o animal. Embora não possa voar, e nem precise, o molusco se projeta como um foguete na sujeira e na imundície humanas. Se os dejetos estiverem à sombra e em áreas de esgoto a céu aberto, eis que lá estará o onipresente invertebrado.

Quando ele surge em alguma residência, deixa logo seu rastro, que é caracterizado por uma gosma capaz de disseminar doenças, algumas delas fatais. Embora alguns pesquisadores demonstrem que o potencial de transmissão de moléstias graves por essa espécie seja pequeno, não é bom pagar para ver, mesmo porque há inúmeros registros de internações em razão do contato com o bicho.

O caracol pode carregar em seu corpo — e, por isso, é considerado hospedeiro intermediário — um verme parasita (“Angiostrongylus cantonensis”) que, quando alojado no sistema nervoso da pessoa, causa uma variedade de meningite (eosinofílica) mortal. O nome dessa doença que o bicho abriga e transporta debaixo da concha tem pronúncia difícil: angiostrongilíase meningoencefálica. Ainda assim, é o bastante saber que ela pode causar cegueira, além de deixar sintomas neurológicos (dormência, formigamento, queimação na pele) que se arrastam por meses.
Além da meningite, o marcha lenta pode transmitir doença de outro parasita (“Angiostrongylus costaricensis”) que atinge o trato gastrointestinal. Isso porque, como as larvas do verme carregado pelo caracol são encontradas no muco (aquela gosma branca deixada por ele como rastro), e o molusco perambula facilmente entre verduras, legumes e frutas que são sua fonte alimentar, é provável que o consumo humano desses vegetais seja a maneira mais comum de aquisição do parasita.

CARACOL OU GESTORES?

Deficiência na distribuição de água encanada, falta de esgotamento sanitário e não regularidade na coleta de lixo são os principais aliados do caracol-africano em duas das maiores cidades paraenses. É até injusto processar o molusco sozinho e não arrolar os gestores públicos, a quem compete as canetadas da vida para promover saúde ou propagar doenças e morte, diante da ausência de políticas sanitárias eficientes e que tirem do estado de vulnerabilidade a população de uma das regiões mais ricas do Brasil.

Em Marabá, algumas localidades estão mais expostas ao molusco que outras. Na Nova Marabá, as folhas 5, 6, 7, 8, 9 e 10 são aquelas que apresentam maior trânsito de caracóis, por se localizarem mais próximas ao Rio Tocantins. Nos bairros Santa Rosa e Santa Rita (complexo Marabá Pioneira) e São Félix 1 e São Félix 2 (complexo São Félix), também é comum ver o molusco andando tranquilamente nas varandas durante o dia e se ocultando nos quintas ou dentro de casa à noite. São 75 mil pessoas diretamente “influenciadas” pelo invertebrado, como o jovem estudante Romário Ribeiro, 16 anos. “Eu brinco com eles [caracóis] e até boto para andar no meu braço. Sinto uma ‘gasturazinha’, mas nunca passei mal”, confessa ele, de maneira inocente, sem se ater a um velho ditado da vovó, segundo o qual “o costume do cachimbo é o que entorta a boca”.

Já em Parauapebas, cerca de 30 mil habitantes dividem cama, mesa e banho, todos os dias, com o molusco. São bairros como o Liberdade 1 e o Primavera, e pessoas como a dona de casa Sandra Dantas, que acaba de ser expulsa do lar pela cheia do Rio Parauapebas. “Esta semana eu tirei uns 50 ‘insetos’ aqui de casa”, conta ela, que mora numa casa de madeira erguida há mais de uma década e que espera uma prometida orla “passar” por sua casa para que seja indenizada e se mude para um lugar melhor. “Não tenho medo deles [caracóis], não. Só tenho um pouco de nojo da gosma porque eles andam em tudo quando é lugar: no fogão, na fruteira, na cama das meninas”, descreve Sandra, que tem duas filhas, de 16 e 4 anos. “Minha pequena brinca com o ‘bichinho’, e eu só digo a ela para não colocar na boca. É natural”, ri.

Embora pessoas como Romário e Sandra não se toquem do risco que é ter por perto esse bicho que pode chegar a 200 gramas (peso de um pote de margarina), já que ele não morde, não ferra e nem solta veneno, é preciso que cada um tome juízo e ciência de que o caracol-africano pode transmitir doenças graves. Um invertebrado desse pode viver até meia década e fazer 10.000 herdeiros em vida. Cada novo caracolzinho começa a fornicar aos quatro meses, e aí é uma fornicação doida, para o resto da vida.

Enquanto tudo isso acontece, a população leiga se diverte com um molusco que carrega perigo em potencial, sem se dar conta da gravidade do ato. E, no final, todos pagam a fatura da inconsciência, lotando os ambulatórios de moribundos, à medida que o molusco se prolifera livremente e — ele, sim — brinca na sujeira nossa de cada dia, espalhada nas cidades que insistem em se comportar com hábitos de 1900, no tocante a saneamento básico. Tratado tão bem, o caracol-africano agradece a visita, de coração.

Reportagem: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

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