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Profissionais e estudantes participam da XV Semana de Enfermagem em Parauapebas

A XV Semana da Enfermagem de Parauapebas foi iniciada nesta sexta-feira (12), com a presença de vários profissionais do ramo e de alunos dos cursos técnicos e de nível superior. O evento é promovido pelo Sindicato dos Enfermeiros do Estado do Pará (Senpa) e Associação de Enfermeiros de Parauapebas (AEP) e vai até o dia 20 de maio. O deputado estadual, Gesmar Costa, prestigiou o evento.

No uso da palavra o parlamentar ressaltou a importância da profissão e comparou-a a um sacerdócio: “Vocês escolheram umas das coisas mais difíceis, cuidar das pessoas, principalmente quando elas estão doentes, a enfermagem é um sacerdócio, parabéns pelo empenho de cada um em fazer o melhor no atendimento em saúde”, disse o deputado ao elencar algumas das ações que tem sido realizadas em seu mandato, no sentido de contribuir com a melhoria da saúde púbica da região.

Sobre o convênio em vias de ser homologado, no qual os quatro municípios da microrregião de Carajás estarão juntos no esforço de dotar Parauapebas, Curionópolis, Canaã dos Carajás e Eldorado do Carajás de bons serviços na área de saúde, Gesmar falou da sua importância. “O município de Parauapebas sozinho não consegue manter o hospital. Em breve teremos aqui o consórcio de saúde, envolvendo Parauapebas e mais três municípios da região, que vai ajudar muito a nossa população no atendimento de saúde. O governo do Estado entrará com 51% dos custos, isso vai tirar essa carga pesada das costas de Parauapebas, e esse processo está bem avançado e quando concluído, quero trabalhar para levarmos esse modelo de consórcio para a 279, ou seja, de Xinguara à São Félix do Xingú, por que eu entendo que se nós fizermos lá também, diminui a demanda aqui, vocês vão trabalhar com certeza tranquilidade”, acrescentou o deputado.
“Também estamos em conversa para trazer para Parauapebas o Iasep, que atenderá com serviços de saúde, na rede particular, os servidores públicos estaduais e seus dependentes. Estimamos que cerca de quatro mil pessoas serão beneficiadas, vamos tirar esse quantitativo da rede pública municipal, diminuindo a carga para os profissionais”, adiantou Gesmar.

A conquista de mais dez máquinas de hemodiálise também foi citada pelo deputado, “nós pleiteamos junto ao Estado e assim que preparem a sala, estarão vindo essas dez máquinas de hemodiálise, para melhorar e ampliar o trabalhado desenvolvido até então”.

JUCEPA está em pleno funcionamento em Parauapebas

Após ser informado por um internauta de que a unidade da JUCEPA (Junta Comercial do Estado do Pará) já fazia algum tempo que não estaria funcionando, nossa equipe de reportagens foi ao local para conferir a denúncia e trazer a informação verdadeira aos populares, cumprindo assim o papel de informar com imparcialidade.

O internauta contou em um grupo de WhatsApp que: “Os empresários têm que ir até Canaã dos Carajás ou Eldorado do Carajás para fazer os serviços referentes a este órgão”.

Nossa equipe foi à Rua N, 77, entre as Ruas 10 e 11, no bairro União, onde está instalada a JUCEPA em Parauapebas e encontrou a unidade aberta e em pleno funcionamento, ao contrário do que foi relatado pelo denunciante que afirmou ainda em sua mensagem: “…pois um órgão tão importante desse não pode ficar de portas fechadas”.

Em off, fomos informados de que a unidade de Parauapebas está sem analista e sem coordenador desde o final de abril. “Os empresários não precisam ir até Canaã ou Eldorado para fazer os serviços”, pois a própria JUCEPA recebe as demandas, em Parauapebas, e se encarrega de mandar para análise nos municípios citados, não aumentando tempo de espera nem onerando em nada ao interessado.

A recepção de processos, informações e todos os serviços oferecidos estão disponíveis na JUCEPA: Análise de processos, constituição e alteração de empresa etc., portanto não tem previsão de chegar coordenador nem analista o que, segundo informado à nossa reportagem, depende da direção em Belém de acordo com parceria com a Prefeitura Municipal de Parauapebas que cede servidor para tal cargo.

Reportagem: Francesco Costa / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

Pará reduziu pela metade os casos de zika e chikungunya

O Ministério da Saúde declarou, na última sexta-feira, 11, o fim da Emergência Nacional em Saúde Pública no País por causa do vírus zika e sua associação com microcefalia e outras alterações neurológicas. O número de registos da infecção caiu cerca de 95% nos primeiros meses deste ano, em meses com o mesmo período de 2016. O Brasil não preenche mais, portanto, os requisitos do estado de emergência. Segundo a Secretaria do Estado de Saúde (Sespa), o Pará segue uma tendência nacional e reduziu em 50% os casos de zinco vírus, de janeiro a abril do ano passado, em relação ao mesmo período deste ano. “Até o último dia 17, na 16 semana epidemiológica, foram confirmados 186 casos. Todos eles são monitorados e não há um caso de morte por zika no Pará, entre 2016 e 2017. Ocorreu uma morte por microcefalia ocasionada pelo zinco em 2015 “, informa.

Cardoso diz que a tendência é de que os casos de zinco vírus caiam cada vez mais no Brasil e no Estado, pois há um sorotipo da doença. “O que se chikungunya consiste em uma tendência de semicondicionamento dos números de processos, por que se trata de uma pessoa que sofre de uma doença e, Diferente da dengue, que conta com quatro sorotipos”.

Os municípios que lideram o ranking dos casos de zika vírus são Afuá, Marajó (55 casos), Parauapebas (30), Ourilândia do Norte (28), Canaã dos Carajás (19), Rio Maria (9), Xinguara Jacundá (5), no sul do Pará; E Belém (8) e Ananindeua (3), na região metropolitana.

Este ano foram confirmados 1.554 casos de dengue e 1.592 de chikungunya. “Em 2017 também não houve morte por dengue nem chikungunya no Estado. De chikungunya teve como mortes de duas crianças, cerca de dois, três meses, não interior do Pará “.

Com relação a dengue, Cardoso destaca que, entre janeiro e abril de 2017, em relação ao mesmo período de 2016, teve queda de 51%. “Belém não está mais entre os dez municípios que se destacavam sem classificação da dengue e passou para o 25º lugar”, ressalta Cardoso.

O fim da emergência pública, que inclui, entre outros itens, o risco de propagação internacional. De acordo com a Portaria 204, de 17 de fevereiro de 2016, do Ministério da Saúde, os casos suspeitos serão inseridos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan Net).

Embora o Ministério da Saúde tenha declarado o Estado de emergência no País, Cardoso frisa que a Sespa mantém uma fiscalização e apontamentos para municípios; Como secretarias e uma firma para continuar como ações de combate ao Aedes Aegypti. “Todos precisamos manter a nossa luta contra a Aedes Aegypti, que transmite uma febre amarela, dengue, chikungunya e zika vírus. A população é muito importante, no entanto, não necessariamente”.

Cerca de 90% dos Aedes aegypti nascem nos quintais e lixões das ruas, então, a limpeza da cidade diminui em 80% a incidência do mosquito. Os cuidados básicos para combater os focos do mosquito Aedes aegypti são os mesmos: não deixar água parada e limpa; Virar os pratos das plantas; Fazer furos ou colocar areia, para não acumular água; Não deixar os pneus ao ar livre, a chuva, a chuva e a chuva; Deixar como garrafas semper com uma boca para baixo, e sem acúmulo de água; Deixar uma caixa de água semper fechada; Não deixar piscina com água parada e suja e outros.

Reportagem: ORM News

Garis são homenageados durante café da manhã em Parauapebas

A Prefeitura Municipal de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semurb), realizou na manhã desta segunda-feira (15) uma bela homenagem para os garis que fazem parte da administração municipal.

Com a presença do prefeito Darci Lermen, do Secretário de Urbanismo Edmar Cruz Lima, de membros do Staff do governo e servidores em geral, o Dia do Gari, que será comemorado amanhã em todo o Brasil, foi festejado hoje no pátio do complexo onde fica localizada a Semurb com um café da manhã.

Para Darci Lermen, os garis têm um papel importantíssimo no governo, “afinal, são os responsáveis por deixar a cidade limpa, porém, os nossos munícipes precisam cooperar com cada um desses servidores, afinal, é dever de todos nós cuidar da nossa querida Parauapebas”, relatou o prefeito.

Sobre a data

O Dia do Gari é comemorado anualmente em 16 de maio, em todo o Brasil.
Esta data tem o objetivo de homenagear os profissionais responsáveis em manter as ruas, praças e praias limpas de todo o lixo gerado naturalmente ou por ação do ser humano.

No Brasil os garis não recebem o devido respeito e visibilidade que merecem, pois é graças ao seu trabalho que os cidadãos podem viver em uma cidade mais limpa e bonita. É muito importante cada indivíduo fazer a sua parte e não jogar lixo nas ruas.

O termo “gari” surgiu em homenagem ao francês Pedro Aleixo Gary, que ficou conhecido por ser o fundador da primeira empresa de coleta de lixo nas ruas do Rio de Janeiro, em 1976.
Assim, os cariocas quando queriam que as ruas fossem limpas após a passagem dos cavalos, chamavam os “garis”.

Prefeitura e Câmara serão proibidas de contratar ou nomear pessoas que praticaram crimes

Foi aprovada, por unanimidade, a Proposta de Emenda à Lei Orgânica Municipal nº 1/2017, de autoria da vereadora Joelma Leite (PSD), que proíbe a contratação ou nomeação de servidor, no âmbito da administração pública municipal, para cargos de natureza temporária, efetiva, comissionada ou função de confiança, que tenha sido condenado por crimes de violência contra a mulher e/ou abusos sexuais contra crianças e adolescentes.

A proibição prevista se estende aos cargos de secretários municipais, conselheiros tutelares, membros de conselhos, presidentes e diretores de órgãos da administração direta e indireta, ou que tenham a participação acionária do poder público municipal.

“A ideia aqui não é aumentar a condenação de ninguém. Se temos secretários e conselheiros, responsáveis por guardar, manter a integridade e realizar a elaboração de políticas públicas, não é justo que os mesmos tenham cometido crimes contra aqueles que deveriam proteger. A ideia é inibir qualquer tipo de crime contra a mulher e contra crianças e adolescentes”, explicou Joelma Leite.

Emenda

A Proposta de Emenda nº 1/2017 acrescenta o Artigo 161-A à Lei Orgânica do Município. No texto inicial, a vereadora também incluiu na proibição a contração de prestadores de serviços ou participantes de licitações públicas com antecedentes criminais contra mulheres e menores. Entretanto, essa parte foi retirada da matéria por meio de uma emenda modificativa.

Joelma Leite informou que a supressão foi feita porque extrapola a competência do Poder Legislativo. “Não temos autoridade para interferir na questão de quem presta serviço ou participa de licitação pública”.

Tramitação

Por se tratar de uma emenda à Lei Orgânica, a proposição passará ainda por mais uma votação, que só poderá ser realizada no mínimo 10 dias após a primeira.

Reportagem: Nayara Cristina

Engenheiros de minas vão ganhar associação de classe no Pará

Nos próximos dias, o Brasil vai conceber sua 15ª associação de engenheiros de minas aqui no Pará. O estado, que é o segundo mais forte minerador do país, deverá superar Minas Gerais na produção extrativa mineral na próxima década. O engenheiro de minas Artur Alves, formado pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e mestrando pelo Instituto Tecnológico Vale (ITV), é quem encabeça o projeto de tornar a associação uma realidade.

Juntamente com outros profissionais, Alves visualiza a necessidade urgente de uma associação classista, diante do número crescente de novos engenheiros de minas que o mercado de trabalho recebe por ano. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), há 29 cursos de Engenharia de Minas espalhados no país em andamento, um deles no Pará — no município de Marabá, sede da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), que ainda era UFPA quando Alves se formou.

Dez anos atrás, quando Artur ainda prestava vestibular para a UFPA, havia apenas 14 cursos de Engenharia de Minas, e apenas um deles em toda a Amazônia, justamente a graduação do Pará. Hoje, há três instituições de ensino superior oferecendo a formação na região amazônica, que nos próximos meses vai ganhar mais dois cursos, justamente no Pará: um em Juruti e outro em Canaã dos Carajás.

NECESSIDADE

Além da quantidade de formandos, o número de profissionais é expressivo. Atualmente, cerca de 4.600 engenheiros de minas estão cadastrados na base de dados dos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia (Crea), sendo que 151 fizeram seu registro no Crea do Pará.
“É um número considerável de engenheiros de minas que estão no mercado, ou que não estão, e aos quais a associação precisa servir”, observa Alves, destacando que a associação terá como atribuição, entre outras coisas, congregar os diplomados em Engenharia de Minas e com registro no Crea, manifestar-se em nome de seus associados sobre temas ligados à mineração, ao exercício da profissão e ao seu ensino, bem como orientá-los sobre suas responsabilidades técnicas, bastante confundidas com as atribuições de um geólogo, por exemplo, mas substancialmente diferentes.

Para o também engenheiro de minas e jornalista André Santos, que comprou a ideia de criação da associação, as vantagens para a sociedade paraense serão positivas. “Há muita besteira divulgada por aí sobre a mineração, que é vista como vilã por um conjunto de leigos e desinformados. A associação, por meio de seus profissionais, terá voz e vez para posicionar-se em questões relacionadas ao desenvolvimento sustentável, entre as quais a defesa racional de aproveitamento econômico dos bens minerais do Pará, com a melhor técnica de engenharia disponível e com respeito ao meio ambiente amazônico”, explica, ressaltando que o Pará desbancou Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo, nos últimos três anos, e já é a segunda praça do país em números de profissionais em atividade, atrás apenas de Minas Gerais.

Mesmo com o momento econômico delicado, que reduziu a quantidade de postos de trabalho para engenheiros, o Pará ainda tem capacidade de criar vagas dada a abertura de novas fronteiras de mineração. “Na próxima década, com a abertura de novos empreendimentos minerários, devemos ter tantos engenheiros de minas trabalhando na indústria extrativa quanto Minas Gerais”, projeta André, afirmando que há estados brasileiros com muito menos engenheiros de minas e com mineração menos expressiva, mas com associação criada desde o início da década de 1980.

REPRESENTAÇÃO

De acordo com Artur Alves, o Estatuto da associação está sendo rigorosa e criteriosamente elaborado a fim de que possa dar espaço às dezenas de estudantes de Engenharia de Minas que há no Pará. A ideia é que a entidade já nasça com profissionais e aspirantes, democraticamente, para que todos se sintam representados. “Vamos tirar a Engenharia de Minas do banco da universidade e das minas longínquas e aproximá-la da sociedade”, almeja, explicando que, neste primeiro momento, a capital do Estado, Belém, será a sede provisória da entidade, em razão da facilidade institucional para dar celeridade no processo de criação da associação.

No futuro, a sede deverá ser levada a Marabá, para ficar mais próxima dos profissionais paraenses, a maioria dos quais trabalhadores da região de Carajás. De acordo Alves, no máximo em um ano, após superados os trâmites administrativos, a sede se fixará em Marabá. “Por ser polo e estar em região privilegiada, em termos de mineração, Marabá é o município mais indicado para ser sede da associação, além de contar com um polo universitário que congrega a Faculdade de Engenharia de Minas”, justifica.

A ideia é de que a associação passe a receber os primeiros associados nas próximas semanas e que em breve tenha portal de serviços e notícias próprio, para pautar a imprensa regional com análises e informações diversas sobre o setor em que o engenheiro de minas atua. “No segundo semestre, estaremos funcionando de vento em popa”, finaliza o engenheiro Artur Alves.

Garotinha de 2 anos é picada por carrapato e morre de febre maculosa em Parauapebas

“Não estamos procurando culpados; essa não é essa a nossa intenção”. Afirmações de Kléber Martins de Almeida e Ediane Silva Lopes. Eles são os pais de SOPHIA LOPES DE ALMEIDA, que morreu no dia nove de maio deste ano, 2017.

Quem falou com nossa equipe de reportagens foi Sinara da Silva Albuquerque e relatou a trajetória da criança de apenas dois anos e meio de idade que, segundo ela, poderia estar viva.

Sinara, que é madrinha de Sophia, conta que dia 28 de abril, uma quinta-feira, a criança foi picada por um carrapato, no rosto, removido rapidamente pela sua mãe que, imediatamente, limpou o local com álcool e tudo ficou normal. Mas ela lembra que tudo mudou 7 dias depois, no dia 4 de maio, quarta-feira, quando Sophia apresentou sintomas de febre e dor, sendo levada pela manhã para a Clínica Cristo Rei, onde foi diagnosticada com infecção na garganta, medicada e liberada para voltar para sua casa.

Porém, os medicamentos não foram suficientes para resolver os problemas da criança, que se agravaram com o surgimento de manchas avermelhadas por todo o corpo, sendo preciso ser levada às pressas mo final da tarde ao Hospital Yutaka Takeda, tendo seu estado agravado com convulsões, motivo que necessitou ser removida (entubada) às pressas em UTI aérea.

O destino da pequena paciente foi Belém do Pará, onde chegou ao amanhecer do dia 6 de maio no Hospital Vida Mamaray, mas antes do meio dia, a triste notícia foi dada à família: Sophia havia tido morte encefálica; o que para a medicina é quadro irreversível.

Cheia de vida, Sophia aparece nesta foto de arquivo familiar

Com a morte de Sophia, a mãe lembra que falou ao médico na Clínica Cristo Rei que a filha havia sido picada por um carrapato, sete dias antes de ter sido levada àquela clínica, porém, segundo ela, sua informação foi ignorada.

Com os levantamentos para o a conclusão da Certidão de óbito de Sophia, ficou confirmada morte por Febre Maculosa. Uma novidade para a população de Parauapebas, mas que, pelos modelos sanitários aplicados pelas autoridades em saúde, pode estar exposta a novos casos.

A doença é desenvolvida em um mamífero roedor de grande porte, a capivara, cujo nome científico é: Hydrochoerus hydrochaeris. Neste animal é desenvolvida a bactéria rickettsia.

 

Mas como pode em um perímetro urbano?

Ocorre que os loteamentos surgidos depois de 2010, nos quais, para cumprir a legislação, foram reservadas áreas de preservação ambiental. E é nestas áreas que o roedor ainda pode ser encontrado.

Mas como a doença pode ter chegado à residência da família de Sophia?

É aí que entra a ação do, que muitos podem identificar como, acaso.

Nos mesmos lugares em que as capivaras frequentam, também é local visitado por cavalos que, por viver soltos, perambulam por lá. E é aí onde começa a jornada da doença até os seres humanos.

A capivara que hospeda a bactéria rickettsia a transmite para carrapatos, estes pegam carona nos cavalos até as ruas da cidade onde encontram animais domésticos como, por exemplo, o cachorro e é nestes que continuam a caminhada até às residências.

No caso em questão, que levou Sophia a óbito, faz todo sentido, já que no bairro em que família mora, Cidade Jardim, existem as citadas áreas e muitos cavalos soltos.

A celeridade da bactéria em atingir o cérebro da criança se deu, segundo o parecer médico, por causa da localização da picada do carrapato contaminado, o rosto; e como a bactéria propaga pela corrente sanguínea ela se aloja no órgão mais próximo em um período máximo de sete dias, matando ou deixando com sequelas irreparáveis.

O objetivo do registro, segundo Sinara Albuquerque, não é buscar culpados, mas evitar que outras pessoas passem por situação semelhante e que o poder público tome medidas para evitar a propagação da doença. “Um município que gasta com shows milionários e não se preocupa com a saúde pública é vergonhoso”, conclui Sinara, que fez um post em sua conta no Facebook e pede que todos compartilhem para que tome força e comova as autoridades.

Prevenção

A medida paliativa é a construção de um Centro de Controle de Zoonozes, que, apesar de ter tido projeto pronto no governo anterior, nunca saiu do papel por conta de impasse com o Conselho de Saúde, porém, com a mudança de gestão, a unidade deve ser construída em breve.

Os animais soltos pelas ruas de Parauapebas continuam sendo perigo eminente e com a presença da bactéria rickettsia pode se tornar uma “bomba relógio”.

Confira abaixo os documentos disponibilizados à família da garotinha pelos hospitais:

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Reportagem: Francesco Costa / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

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