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Parauapebas, Barcarena, Canaã e Marabá sustentam lucro do Brasil

Quatro municípios paraenses posicionaram-se em janeiro entre os 20 lugares que mais dão lucro ao Brasil. O orgulho nacional tem nome e endereço: Parauapebas, Barcarena, Canaã dos Carajás e Marabá. Todos esses municípios têm estrita ligação com a indústria mineral, e a Associação Paraense de Engenheiros de Minas (Assopem) compilou o balanço das exportações de cada um, conforme divulgado na última segunda-feira (5) pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).

De acordo com o presidente da Assopem, Artur Alves, janeiro foi marcado por diversas curiosidades na balança comercial, com avanços e retrocessos. “De forma didática, em termos de perdas de dólares, Parauapebas e Marabá ficaram, digamos, mais pobres no cenário das exportações no comparativo com janeiro de 2017. Na verdade, exportaram menos”, observa Alves.

Já em se tratando de ganhos, Barcarena e Canaã se destacaram no mês passado. “Barcarena apresentou o melhor mês dos últimos três anos na balança comercial. Isso mostra que está se recuperando da crise, que afetou até as exportações de commodities”, revela o presidente da Assopem. “Sobre Canaã, o que falar? O município literalmente atropelou Marabá, tomando-lhe o terceiro lugar de representante paraense na balança e vai atropelar Barcarena até o final do ano”, destaca o engenheiro de minas, observando que Canaã dos Carajás é a grande promessa mineral desta e da próxima década.

Ele adverte, contudo, que as sociedades precisam entender que as compensações advindas da extração mineral precisam ser utilizadas em prol delas mesmas. “A maior riqueza que temos é o nosso capital humano, que precisa estar preparado para enfrentar os desafios de empreendimentos cada vez mais produtivos e, ao mesmo tempo, com menor demanda de mão de obra. Cabe aos governantes viabilizar o preparo desse capital e implementar o desenvolvimento de formas econômicas alternativas e que gerem emprego e renda”, sintetiza.

Fonte: Assopem

Sintepp denuncia suposta truculência da Polícia Militar contra professora em Parauapebas

Durante a tarde da última segunda-feira (5), o coordenador da subsede de Parauapebas do Sindicato dos Professores em Educação Pública do Pará (Sintepp), Rosemiro Laredo, procurou a equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar para denunciar uma suposta truculência da Polícia Militar do município contra uma professora.

Confira abaixo o texto divulgado pelo Sintepp:

“A Coordenação do Sintepp de Parauapebas vem a público repudiar a conduta de policiais militares do estado do Pará, que de forma truculenta e desrespeitosa abordaram, agrediram física e verbalmente, algemaram e conduziram a professora Bruna Furtado e seu primo na noite da última quinta-feira, 01 de fevereiro de 2018.
A coordenação salienta que, além de ser mulher, Bruna é professora das redes municipal e particular, é filiada a este sindicato e é membro do Conselho Municipal de Representantes deste Sindicato e seu primo Fernando Borges é prestador de serviços a esta entidade.
Segundo os relatos das vítimas, os policiais usaram de força bruta e desproporcional fato que será comprovado através de laudo do IML, e também foram bastante desrespeitosos com a utilização de palavrões, também em excesso.
Na delegacia, apenas a professora Bruna foi denunciada por desacato a autoridade. Acusação que a mesma nega veementemente.
Ressaltamos que na manhã de ontem, 04 de fevereiro, o professor Pedro Augusto Cavalcante, que também é coordenador deste sindicato fora abordado nas proximidades de sua residência, com a mesma truculência e desrespeito.
A coordenação ressalta que mesmo que a acusação contra a professora Bruna fosse verídica, nada justificaria os excessos cometidos pelos policiais e espera que o comando da PM de Parauapebas se manifeste quanto ao ocorrido, pois é inadmissível que pessoas despreparadas estejam nas ruas abusando da sua autoridade para aterrorizar cidadãos de bem”.

Em informação repassada à imprensa, o Comando do 23º Batalhão de Polícia Militar, que tem sede em Parauapebas, informou que a instituição precisa ser oficializada sobre a denúncia, para que possa iniciar as investigações através de sua corregedoria.

Nível do Rio Parauapebas sobe para 8,18 metros e prefeitura afirma que vai agilizar execução da macrodrenagem

A chuva torrencial sobre Parauapebas nas últimas horas não apenas deixou a prefeitura em estado de alerta, como de acordo com o Governo Municipal, vai acelerar os trabalhos para a execução do Projeto de Macrodrenagem do município, num investimento de US$ 87,5 milhões – R$ 282,7 milhões na cotação desta terça-feira, 6 – com contrapartida de US$ 17,5 milhões dos cofres municipais. Recursos esses que já estão alocados no Orçamento de 2018.

O Projeto da Macrodrenagem vai percorrer cerca de 10 quilômetros de Parauapebas e irá beneficiar mais de 80 mil famílias. Já no início das obras, ainda neste primeiro semestre, haverá intervenção no igarapé Guanabara, que passa por traz do Mercado Municipal, um dos pontos críticos de alagamento da cidade.

A prefeitura vem acompanhando todos os problemas causados pela forte chuva e está com as atenções voltadas especialmente para o Rio Parauapebas, cujo nível estava em 7,74 metros e subiu para 8,18, no final da manhã de hoje. Na área do Tropical, foi feita a limpeza dos canais e a vazão da água está mais rápida, contudo a chuva, com água acima da média esperada, também chamou atenção da prefeitura, que vai agilizar ainda mais a licitação para o início da macrodrenagem.

Chuvas provocam alagamentos e deixam trânsito confuso em Parauapebas

Os dias seguidos de chuva assinalam que só agora o inverno da região norte se intensificou. Em Parauapebas, já são três dias com chuvas constantes, o que agravou a situação dos igarapés que cortam a cidade; estes, com grande parte de seus leitos tomados por aterros e construções, alagam residências, comércios e ruas.

O bairro mais crítico, em se tratando de trânsito é o Rio Verde, onde os logradouros recebem águas pluviais que não cabem no leito do igarapé. Na manhã de hoje (6), o trânsito ficou em situação caótica, pois as diversas ruas que fazem importantes ligações entre os bairros passando pelo Rio Verde, ficaram intrafegáveis pelas águas. São elas: Avenida Liberdade, no cruzamento com a Avenida JK, indispensável para quem precisa ir do Cidade Nova ou para acessar o bairro Da Paz, Cidade Jardim e Nova Carajás, ou ainda para quem quer acessar a PA-275 para seguir destino aos municípios vizinhos; Avenida JK, no cruzamento com a Liberdade, importante para quem queira acessar a PA-275, para seguir rumo ao bairro Cidade Nova ou seguir rumo aos bairros Cidade Jardim e Nova Carajás, ou ainda para quem quer acessar a Avenida Liberdade, para seguir destino aos municípios vizinhos; Rua Araguaia nas proximidades do Mercado do Rio Verde, esta é uma coletora que faz ligação com a Rua do Comércio e Avenida JK; Rua Rio de Janeiro, próximo ao cemitério, importante para os que vem do Bairro da Paz e queira acessar os bairros Rio Verde e União; Rua Sol Poente, na Baixada Fluminense, importante para os que vem dos bairros Rio Verde e União e queira acessar o Bairro da Paz.

 

Com as ruas alagadas, está sendo preciso o trabalho da equipe do Departamento Municipal de Trânsito e Transporte de Parauapebas (DMTT), que orienta os condutores a respeito das mudanças feitas para facilitar o tráfego. Uma das mudanças feitas por volta das 8h30, foi a conversão da PA- 275, que ficou naquele momento mão dupla no trecho compreendido entre as Avenidas do Comércio e JK; a mudança foi necessária para desviar do alagamento existente na Avenida Liberdade, entre as Ruas do Comércio e JK. Em seguida volta-se o curso normal.

Muitos condutores arriscam a travessia, porém alguns tiveram os veículos danificados pelas águas ou por se envolverem em acidente por causa da pouca visão dada à intensa chuva.

As chuvas continuam fortes e pelo visto não tem previsão para parar, o que significa mais alagamentos e consequentemente mais transtornos para comerciantes, moradores, condutores e pedestres.

Reportagem: Francesco Costa / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

Chuva alaga ruas e ‘arrasta’ veículos em Canaã dos Carajás

O grande volume de água da chuva que cai na Região de Carajás desde as primeiras horas desta terça-feira (6) também ocasionou alagamentos em vias no município de Canaã dos Carajás.

Populares que estavam com seus veículos estacionados na Avenida Parakanã, uma das mais movimentadas da cidade, que a mesma dá acesso ao Bairro Cidade Nova, nas proximidades do cemitério municipal, foram surpreendidos, tendo em vista que com o grande volume de água da chuva, um igarapé acabou transbordando e dois motoristas tiveram seus carros “levados” pela correnteza.

Ninguém ficou ferido, porém, homens do Corpo de Bombeiros foram acionados fizeram os levantamentos das residências ao entorno da área alagada, afinal, os populares estão em alerta.

Reportagem: Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar, com informações e fotos do Blog do Pedro Reis

Parauapebas amanhece debaixo d’água

Entra governo e sai governo e o município de Parauapebas continua com muitos problemas de saneamento básico, que no período chuvoso, sempre provocam alagamentos em vários pontos da cidade, principalmente em áreas periféricas, onde muitas pessoas não respeitam áreas de proteção, nas proximidades de rios e igarapés, e acabam construindo suas casas.

A chuva que cai no município desde as primeiras horas desta terça-feira (6) está ocasionando vários alagamentos, deixando pessoas “ilhadas” e colocando a Defesa Civil em estado de alerta, afinal, essas pessoas precisam do apoio das autoridades.

Na manhã desta terça-feira (6), até mesmo o centro da cidade está sofrendo com os alagamentos, como por exemplo, no cruzamento da Avenida Liberdade com a Avenida JK, no bairro Rio Verde. A área ficou alagada e homens do Departamento Municipal de Trânsito e Transporte (DMTT) precisaram duplicar provisoriamente um trecho da PA-275 para que o tráfego de veículos da Avenida Liberdade fosse desviado.

Outros pontos como na “Baixada Fluminense”, entre os bairros Da Paz e Rio Verde, Casas Populares II, Guanabara, Liberdade II, VS-10, Caetanópolis e Polo Moveleiro também registam alagamentos.
A Defesa Civil de Parauapebas pode ser acionada através do número (94) 3356-2597 ou 199.

 

Solução dos problemas

A gestão municipal, que tem como prefeito Darci José Lermen, pretende solucionar problemas como estes registrados hoje em várias partes de Parauapebas com o Projeto de Macrodrenagem, Proteção de Fundo de Vales e Revitalização da Margem do Rio Parauapebas (Prosap), que tem como objetivo canalizar rios e igarapés em seus trechos urbanos, criando parques em suas margens e protegendo de forma inteligente este importante recurso natural.

Além de recuperar o meio hídrico e garantir a preservação ambiental, o projeto proporciona também a integração da população com estas regiões, anteriormente degradadas.

O Prosap abrangerá o Igarapé Ilha do Coco, com beneficiamento de 10.910 metros de extensão, Córrego Caetanópolis (900 m), Córrego Guanabara II (1.870 m), Córrego Rua da Chácara (900 m), Igarapé Riacho Doce (850 m) e a orla do Rio Parauapebas (2.000 m).

EXPORTAÇÕES: Dos 10 principais produtos do Pará, 8 saem da cadeia mineral

O ferro e outras sete commodities oriundas da mineração marcam presença no topo das exportações paraenses. Alumina calcinada, minério de cobre e seus concentrados, alumínio não ligado, minério de manganês, hidróxido de alumínio, caulim e ligas de ferro-níquel respondem, juntos, por 88,23% do 1,21 bilhão de dólares que o Pará exportou no mês passado. O superávit comercial paraense foi de 1,06 bilhão, o melhor resultado dos últimos quatro anos.

As maiores contribuições são oriundas dos municípios de Parauapebas, Barcarena, Canaã dos Carajás, Marabá e Curionópolis, todos os quais com alguma relação com a indústria mineral.

A China ampliou sua participação nas compras dos produtos paraenses em 19,26%. Em janeiro de 2017, consumiu 40,58% da produção do estado; agora, consome 45,64%. O Japão, por outro lado, é o país que mais reduziu as importações de produtos do Pará, passando de 7,21% em 2017 para 5,8% em 2018.
Noruega, com compras de 4,62%; Canadá, com 4,24%; Suécia, com 3,87%; e Estados Unidos, com 3,24%, vêm na sequência como nações que mais atribuem valor aos produtos daqui. Os norte-americanos batem recorde na importação de produtos paraenses, com crescimento de 71,47% em janeiro deste ano.

 

Fonte: Assopem

INÉDITO: Pela primeira vez, Pará passa Minas na produção de minério de ferro

A Associação Paraense de Engenheiros de Minas (Assopem) levantou com exclusividade nesta segunda-feira (5) que, pela primeira vez na história, a produção física de minério de ferro do Pará ultrapassou a de Minas Gerais, líder da produção mineral brasileira. Os dados de produção física dos estados referentes a janeiro acabam de ser divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).

Em janeiro, o Pará produziu 14,1 milhões de toneladas (Mt) de minério de ferro, o que rendeu 652,92 milhões de dólares em exportações. É muito mais que os 11,91 Mt de janeiro de 2017, que movimentaram 638,79 milhões de dólares. Enquanto isso, Minas Gerais produziu em janeiro deste ano 11,21 Mt de ferro e movimentou 534,72 milhões de dólares, uma queda em relação ao ano passado, quando extraiu 14,06 Mt e as vendeu por 754,99 milhões de dólares. O minério de ferro responde por 54,04% das exportações paraenses, enquanto em Minas Gerais reponde por 27,18%.
Além de inédito, o dado revela a força adquirida pelo projeto de ferro S11D, na Serra Sul do complexo minerador de Carajás, que está em franca expansão da capacidade produtiva e com previsão de atingir carga plena em 2020. A Serra Sul fica no município de Canaã dos Carajás.

O MDIC aponta crescimento de 1.360% na produção de minério de ferro de S11D em janeiro deste ano frente a janeiro do ano passado. Na prática, o projeto adicionou pelo menos 3,5 Mt à produção conjunta das minas de Serra Norte (em Parauapebas) e Serra Leste (em Curionópolis).

PRODUÇÃO EM 2017

De acordo com o MDIC, as saídas de minério a partir de Parauapebas, Canaã dos Carajás e Curionópolis, municípios nos quais a mineradora multinacional Vale mantém operações, totalizaram 163,82 milhões de toneladas métricas em 2017. Esse dado pode não bater com o número consolidado da Vale, a ser apresentado este mês, por conta da metodologia de cálculo.

No próximo dia 16, uma sexta-feira, antes da abertura dos mercados financeiros, a Vale vai divulgar seu relatório de produção referente ao 4º trimestre do ano passado do qual vai constar a produção do Sistema Norte, ao qual estão integradas as minas do complexo de Carajás (Serra Norte, Serra Sul e Serra Leste). A partir deste ano, o relatório de produção será divulgado dez dias antes do relatório de desempenho financeiro e incluirá informações sobre o desempenho das vendas no trimestre. Já o relatório de desempenho financeiro referente ao quarto trimestre de 2017 será divulgado no dia 27, uma terça-feira, após o fechamento dos mercados.

Fonte: Assopem

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