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Carne clandestina que abasteceria açougues de Parauapebas é apreendida

Pelo menos cinco açougues seriam abastecidos pela carne clandestina apreendida na madrugada do último domingo (25), em operação da Polícia Militar. De acordo com os militares, foi através de denúncia que chegaram a apreender o veículo com placas de Eldorado do Carajás (PA) e que transportava a mercadoria oriunda de Canaã dos Carajás. Os flagrados não souberam explicar a origem dos produtos.

O material foi apresentado na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, em Parauapebas, onde o delegado plantonista, Patrício Andrade, afirmou que o flagrante foi feito e os responsáveis, mesmo liberados após serem ouvidos, responderão pelo crime. Segundo ele, a irregularidade no produto se dá por não ter nenhuma inspeção sanitária e nem ter passado por fiscalização da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará).

“As investigações continuam para chegar aos receptadores e ainda ao responsável pelo envio, que responderão pela venda do produto clandestino e por expor os consumidores ao perigo de produtos sem procedência”, resume o delegado.

De acordo com Denilson Lima, médico veterinário da Agência de Defesa Agropecuária do Pará, por tratar-se de carne de procedência duvidosa, faz dela imprópria para o consumo humano, o que inviabiliza doação. Sendo assim, na manhã desta segunda-feira (26), todo o material apreendido foi destruído no Aterro Controlado de Parauapebas.

 

 

Reportagem: Francesco Costa / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

Em Parauapebas, pinto nasce com quatro patas e surpreende família

Durante a manhã desta segunda-feira (26), familiares do patriarca Antônio Pereira de Moura, que reside na rua Araguaia, no Bairro Rio Verde, em Parauapebas, ficaram surpreendidos quando perceberam que um dos pintinhos que criam, nasceu com quatro patas.

O fato pegou todo mundo de surpresa e o pintinho vem ganhando fama nas redes sociais, onde familiares de Antônio fizeram fotos e compartilharam no Facebook e WhatsApp, por exemplo.

Apesar de raros, casos como este ocorrido em Parauapebas já foram registrados em outras partes do Brasil.

O veterinário Cláudio Yudi explicou que é raro que animais domésticos com polimolia se desenvolvam normalmente.
“A má-formação pode ter sido causada por fatores genéticos ou por causas externas. Pode ser que durante a formação do ovo, a galinha tenha comido algo que alterou, ou até mesmo uma mudança na temperatura, utilização de medicamentos, entre outros fatores externos. É bem difícil acontecer casos assim e mais raro ainda é ele crescer saudável”, explicou.

 

Instituto Amigos que Brilham firma parceria com Havan na campanha “Troco Solidário”

“É preciso um trabalho de vários anos para adquirir a credibilidade das pessoas e transforma-las em parceiras”, explica Maria José, presidente do Instituto Beneficente Amigos Que Brilham (IAB).
Ela e sua equipe comemoram o fato de que a instituição será a próximaa receber o “troco solidário” da Loja Havan – Parauapebas. A parceria, que já está valendo desde o dia 3 de janeiro de 2018, será mantida até 3 de junho deste ano.

“A sua doação nos ajudará na aquisição do carro adaptado para nossa instituição”, planeja Maria José, incentivando que as pessoas, ao deixar o troco recebem um comprovante para depositar nas urnas para concorrer prêmios oferecidos pela loja.

Com isso, o IAB entra para a lista de entidades que são beneficiadas com a parceria da Havan que só no segundo semestre de 2017 realizou a campanha em 86 cidades, onde as 106 filiais da loja estão contribuindo para a melhoria e o andamento das instituições contempladas que receberam R$ 2,4 milhões.

Em Parauapebas a entidade beneficiada recentemente foi o Instituto Vencendo o Câncer (IVECAN), que recebeu R$ 14 mil, recurso proveniente da campanha “troco solidário” doado por clientes de forma voluntária no segundo semestre de 2017.

Reportagem: Francesco Costa / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

Com “bonecão do Bolsonaro”, Direita Parauapebas se manifesta em favor do voto impresso

Um manifesto em favor da garantia do voto impresso. Assim, militantes do movimento “Direita Parauapebas”, com apoio de diversos municípios do sul e sudeste do Pará, se reuniram na Praça de Eventos, em Parauapebas, na tarde de domingo (25), com o objeto de mobilizar o governo, através da Justiça Eleitoral, para que o eleitor tenha certeza que seu voto foi “depositado” para quem realmente ele deu.

“Este manifesto é nacional iniciado no dia 21 e a gente está desenvolvendo em algumas cidades do Pará”, explica um dos coordenares do movimento, Gildo, mensurando que hoje há 193 países onde os eleitores ainda votam de forma tradicional, tendo apenas três que usam urnas eletrônicas, sendo Brasil, Venezuela e Cuba, porém, o Brasil é o único que não tem o voto impresso. Ele relata que é possível que a urna eletrônica emita um comprovante impresso, que após o eleitor possa ver a legitimidade de seu voto, é guardado na urna e em caso de processo de recontagem dos votos, a urna pode ser auditada.

 

A preocupação de Gildo é com uma possível manipulação das urnas eletrônicas, não tendo depois como o eleitor contestar a mudança do destino do seu voto. Outra preocupação apresentada por Gildo, é que as urnas eletrônicas usadas nas eleições no Brasil são desenvolvidas por empresas venezuelanas, a Smart Matic, “país também ditador”, o que, ainda segundo ele, pode estar manipulando os dados para manter o sistema ditatorial.

O ato, que chamou a atenção por conta da instalação de um boneco inflável do deputado federal Jair Messias Bolsonaro, que tem 12 metros de altura, conforme informado por Gildo, continuará ocorrendo em outras cidades do país, inclusive do Pará.

Reportagem: Francesco Costa / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

Agricultura familiar sustenta a produção de mandioca e a mesa do paraense

 
O dia começa cedo para a família do agricultor Adilson dos Santos, 33 anos. Produtores de mandioca da comunidade quilombola Boa Vista do Itá, de Santa Izabel do Pará, região metropolitana de Belém, eles são o retrato de uma tradição que vem se perpetuando por gerações e garantindo na mesa dos paraenses o produto que é a base alimentar do Estado. Do plantio ao beneficiamento, o lavrador herdou do pai a cultura que hoje é a principal fonte de renda da vila, onde vivem cerca de 50 famílias. No Pará, 96% da mandioca produzida vem da agricultura familiar.

“Mandioca é pop, mandioca é tudo”, brinca Adilson. Ele está certo. Os produtos derivados da planta são diversos e ajudam a compor alguns dos pratos típicos mais conhecidos da região. Quase onipresente na mesa do paraense, a farinha é, muitas vezes, o alimento principal, nos sete dias da semana. Mas para chegar até as nossas casas, é preciso muito esforço e dedicação, aliado ao emprego de pesquisa e investimentos cada vez maiores do poder público. O conhecimento empírico do homem do campo hoje recebe o apoio de novas tecnologias e técnicas de plantio, que resultam em mais qualidade e produtividade.

Maior produtor brasileiro, com cinco milhões de toneladas por ano, em uma área plantada de 300 mil hectares, o Pará vive o desafio de substituir a defasagem tecnológica por novas técnicas, que incluem mecanização, uso de mudas mais resistentes a intempéries e doenças, adaptadas à região, e a substituição da chamada roça de toco, mais agressiva ao solo, por plantios sustentáveis. A produção está presente nos 144 municípios paraenses e serve, basicamente, para a subsistência. Uma cadeia produtiva que envolve, do plantio à comercialização, cerca de 300 mil pessoas. São agricultores, atravessadores e comerciantes, que juntos movimentam R$ 1 bilhão na economia local por ano.

Diante de tamanha expressão agrícola, o papel do Estado é dar apoio ao produtor, para garantir-lhe condições de gerar renda, ter qualidade de vida e promover a segurança alimentar. “Temos que pensar à frente para andar no caminho do desenvolvimento. Não acreditamos em produção sem renda; para ter renda, precisamos de produtividade, e isso exige tecnologia. É graças ao produtor que temos alimento na mesa, por isso investimos para que esse agricultor tenha qualidade de vida”, diz o secretário adjunto da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), Afif Jawabri.

Vida no campo

O apoio institucional, feito muitas vezes em parceria com as prefeituras, é traduzido no trabalho do extensionista rural, profissional que acompanha o produtor e leva para a lavoura o conhecimento que, muitas vezes, transforma as pequenas lavouras em grandes áreas produtivas. “É a experiência no campo propriamente dita. Estamos todos os dias ao lado do agricultor, para ajudá-lo a melhorar a plantação, seja com a obtenção de empréstimos, seja na aplicação de novas técnicas de manejo”, resume o diretor técnico da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater), Rosival Possidônio.

A comunidade Boa Vista do Itá, em Santa Izabel, recebeu no ano passado 400 mil mudas da maniva do tipo Poti, mais resistente à doença e à podridão, e 75 toneladas de fertilizantes. A distribuição foi feita pela Sedap em parceria com a prefeitura. Com novas técnicas de plantio e uso de adubo – uma novidade no local –, e a introdução da mecanização, a propriedade de Adilson já melhorou a produtividade. O resultado é mais renda para a família. O agricultor chega a faturar R$ 500 por semana com a venda dos produtos derivados da mandioca, que ele mesmo e a família produzem na casa de farinha que mantêm, rusticamente, no quintal. “Começamos na segunda-feira e, na quinta, estamos finalizando tudo, farinha, goma e tucupi”, diz Vilma dos Santos, enquanto prensa a mandioca no tipiti.

Adilson reconhece o apoio do Estado na produção e a parceria quase diária com a Emater. “Depois que recebemos as mudas e aprendemos a usar adubo, melhoramos e muito a plantação. Comecei sem muito conhecimento, aprendi tudo com o meu pai. A Emater chegou e abriu nossos olhos, além de dar um suporte que não teríamos como conseguir de outra maneira. Estou confiante que, em breve, não vamos precisar comprar mandioca de outras cidades para fazer farinha”, diz Adilson.

O secretário de Agricultura de Santa Izabel, Gilvandro Andrade, reforça o apoio ao pequeno produtor. “Investimos nas comunidades porque elas são a base de tudo. Produzem o alimento que consomem e que também abastece as cidades. O maior desafio ainda é unir a prática empírica repassada por gerações ao conhecimento científico que avança na área a partir de pesquisas e estudos feitos para melhorar a produtividade”, explica. No município, que fica a 50 quilômetros de Belém, cerca de 1,5 mil famílias vivem da produção de mandioca.

Gestão de negócio

Segundo a Emater, a região Norte é a maior produtora de mandioca do Brasil, e o Pará responde por 70% dessa produção. É possível, no entanto, ir além, sobretudo porque hoje o Estado, embora seja autossuficiente em farinha d’água, importa a fécula (ou polvilho doce, do qual é feita, por exemplo, a farinha de tapioca) de Estados do Sul e Centro-Oeste. “É fato que a extensão rural gera maior produtividade, mas precisamos avançar na pesquisa e levar esse conhecimento científico ao encontro do produtor. Também precisamos ter a participação de outros agentes, entre eles financiadores, para que possamos explorar o potencial produtivo que temos”, defende Rosival Possidônio.

Mais do que produzir, porém, é saber gerir a própria propriedade, isto é, aprender a trabalhar com novas tecnologias e menor custo e esforço físico. “Tanto é assim que a maioria dos agricultores não sabe negociar. Chega com o produto e pede para o comprador colocar o preço. Essa mentalidade também precisa mudar”, sugere o diretor da Emater. Mais de 100 mil produtores rurais da mandioca recebem apoio direto da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural no Estado. Para Possidônio, com a aplicação de programas específicos voltados a essa cadeia, é possível saltar das atuais 15 toneladas por hectare ao ano para 22 toneladas anuais, sem aumentar um centímetro de área plantada no Estado.

O Estado também investe para melhorar o processamento da mandioca. É comum ver como surgem, no interior, produtos como farinha e tucupi. As casas de farinha, muitas vezes rústicas, são o local de fabricação dessas iguarias. Sem atender, na maioria das vezes, os requisitos básicos de higiene e vigilância sanitária, é nessas pequenas choças que a raiz vira alimento. Para melhorar as condições dos espaços, a Emater vai distribuir 100 kits contendo equipamentos mais modernos. A meta é substituir, aos poucos, os utensílios ultrapassados por mecanismos mais fáceis de limpar e manusear, sem que a farinha perca a textura característica desejada pelo cliente.

Além das cerca de 50 mil casas da farinha espalhadas pelo Estado, a mandioca já é processada também em pequenas agroindústrias, onde o beneficiamento é feito com maquinário específico e de maneira mais ágil. No método tradicional, o processo dura cinco dias, da colheita até a embalagem do produto. Na comunidade Espírito Santo do Itá, também em Santa Izabel, a casa de farinha da líder comunitária Cristina Borges, 33 anos, produz dez sacos de 60 quilos toda semana. Cada um é vendido em média a R$ 180. “A mandioca é o que nos sustenta aqui, literalmente. Todo ano, em abril, fazemos um festival, que nos ajuda a arrecadar recursos para a comunidade. Somos cerca de 40 famílias, e todas vivemos disso”, afirma.

Debates

O destaque paraense na produção de mandioca vai trazer ao Estado o maior evento do gênero. Pela primeira vez, o Pará recebe o Congresso Brasileiro de Mandioca. Com promoção da Sociedade Brasileira de Mandioca, realização da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), juntamente a Corporación Clayuca, o encontro ocorre entre os próximos dias 12 e 16 de março, no Hangar Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém. Considerando a importância do cultivo da mandioca também para os países da América Latina e região do Caribe, ocorre, paralelamente, o II Congresso Latino-Americano e Caribenho de Mandioca.

Os eventos constituem o principal fórum de integração dos agentes da cadeia produtiva da mandioca, representados por instituições de ensino, pesquisa, fomento, assistência técnica e extensão, defesa vegetal, produtores agrícolas e empresários. São também fortes oportunidades para apresentação de inovações geradas no setor de máquinas e equipamentos, bem como para levantamento e prospecção de novas demandas de interesse.

Para o secretário adjunto da Sedap, Afif Jawabri, é bastante oportuna a vinda dos eventos ao Estado. “Os debates vão apresentar as últimas novidades no cultivo e processamento de mandioca. É a oportunidade de qualificar técnicos e apresentar ao produtor paraense o que há de mais atual em termos de tecnologias e pesquisas, além de evidenciar à sociedade a importância dessa cultura no Estado. No evento também vamos discutir a criação de uma política específica para o setor, com a participação de diversos órgãos parceiros”, diz o secretário.

Serviço: O XVII Congresso Brasileiro de Mandioca e o II Congresso Latino-Americano e Caribenho de Mandioca vão de 12 a 16 de março, no Hangar. Mais informações, programação e inscrições aqui.

Grupo de gastronomia ‘dá voz’ aos consumidores em Parauapebas

É graças às redes sociais que as pessoas estão se tornando ‘especialistas’ e passando suas opiniões e ideias mundo afora. Antes, todos se debruçavam para ler nas revistas de circulação nacional, ouvir na rádio ou ver na TV um especialista que ditava regras e nem sequer era contestado. Hoje, a coisa é um pouco diferente, e talvez, até melhor, já que as redes sociais deram voz e vez a todos quanto queiram.

O grupo “Gastronomia Parauapebas” é um exemplo disto. Criado por Kissy Ferreira, que diz ter como objetivo, para os consumidores, saber o que tem de comércios no segmento de alimentação pronta, saber dos preços, da qualidade e ainda dar suas opiniões a respeito daquilo e do lugar que comeram. “O importante é as pessoas usarem do bom senso e, caso faça, que a crítica seja construtiva e não depreciativa; ou em caso de elogios, que eles retratem a realidade. Além de divulgar o preço para que assim quando a pessoa que ver a publicação decidir sair para comer fora, saiba para aonde ir e até o preço médio que irá pagar”, orienta Kissy Ferreira, dando conta de que criou o grupo ao ver em outra cidade um neste mesmo modelo e interesse, e a partir daí, e sentiu a necessidade de ter um também em Parauapebas.

O grupo vem se formando com a participação de clientes e empresários do ramo gastronômico, segmento que Kissy qualifica como “crescente” em Parauapebas. Sendo assim, em sua opinião, os consumidores podem usar a experiência do outro para conhecer novos lugares e as novidades que surgem.

Quanto à participação do empreendedor do ramo gastronômico, ela explica que é mais para verificar como está a aceitação de seu estabelecimento e produto pelo consumidor; o que lhe proporciona a oportunidade de corrigir algumas falhas citadas nas portagens como, por exemplo, um tempero a mais ou a menos; o atendimento ou o tempo dele; ou adequar preços. “É uma ferramenta superimportante nem só para o consumidor descobrir novos lugares, mas também para o empresário saber onde está acertando ou errando”, resume Kissy, reconhecendo que os consumidores gostam de se expressar e expor suas satisfações ou a ausência dela.

A prioridade para que participem no grupo, são pessoas de Parauapebas, com exceções para aquelas que aqui vêm com frequência, além de empresários no ramo gastronômico. A participação deve ser responsável, postando apenas o assunto em questão: Gastronomia; e que sejam de forma respeitosa, independentemente do tamanho de sua insatisfação. É importante que a postagem conste fotografia ou vídeo, fale o local, o tipo de prato, o valor e atendimento. Não são bem-vindas publicações feitas pelo empresário ou familiar de grau como, por exemplo, filho e/ou esposa. Portanto, o empresário pode responder as postagens que citem seu estabelecimento para prestar esclarecimentos ou fazer perguntas ao consumidor.

Todas as solicitações de entrada são avaliadas, bem como as solicitações de publicações passam primeiro pela administração do grupo e só depois são postadas. “O tema é gastronomia. Então, logo se vê que não dá para pôr uma casa à venda, oferecer ou procurar emprego. É preciso o bom senso dos participantes que, caso insista em fugir do tema, serão removidos”, orienta Kissy Ferreira, mensurando que o número de participantes já passa de 1.600 e diz entender que o número de empresários no ramo gastronômico que participa do grupo precisa subir, se interessando em olhar este ‘observatório’.

Como consumidora, Kissy Ferreira conta que está na região há aproximados 30 anos, período em que diz notar as mudanças no comportamento tanto do consumidor, quanto do empresário. “Hoje, ao contrário de outros tempos, temos ofertas em quantidade e variedades crescentes”, lembra Kissy, enumerando que, hoje, quem quer comer comida japonesa não precisa mais sair de Parauapebas; sanduíches artesanais têm em diversos lugares; lanches de rua são presentes; pizzarias e restaurantes dos mais diversos tipos e com características diferentes; dando oportunidade para que o consumidor escolha cada detalhe a seu gosto no diversificado cenário gastronômico de Parauapebas, que favorece para os consumidores também com a adequação da modalidade de vendas, que hoje acontece até por aplicativos de mensagens instantâneas.

Kissy diz notar ainda que os empresários de Parauapebas de fato se adequaram a isto e já fazem cadastro de clientes, passando a envia-los diariamente o cardápio e as ofertas promovidas. “A coisa está crescendo e isto nos dá possibilidade de acessar sem precisar sair à procura, vindo o empresário ao encontro do consumidor”, comemora Kissy.

Quem quiser entrar no grupo, basta enviar pedido através do link: https://www.facebook.com/groups/354507671579266/, ou apenas pesquisar Gastronomia Parauapebas.

Reportagem: Francesco Costa / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

Concurso da Susipe tem mais de 39 mil candidatos inscritos

A Secretaria de Estado de Administração (Sead) divulgou, na última sexta-feira (23), o número oficial de inscritos nos concursos C-199 e C-204 da Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe) e a concorrência por vaga. Foram 54.808 inscrições recebidas e 39.877 homologadas.

Deste total, 11.939 candidatos concorrem a uma das 500 vagas para o cargo de agente prisional, enquanto 27.938 as demais vagas disponíveis. Os dados são da Assessoria em Organização de Concursos Públicos (AOCP), organizadora contratada para a realização dos certames que juntos irão disponibilizar 969 vagas para novos servidores efetivos do sistema penitenciário paraense.

O cargo de tecnólogo em gestão penitenciária, com habilitação em Pedagogia, registrou a maior concorrência dos certames com 167,60 candidatos por vaga. Já para o cargo de agente prisional, a região de Carajás é a que tem a maior concorrência, com 97,95 candidatos por vaga. Na região Metropolitana, a concorrência para o cargo de agente é de 24,07 candidatos por vaga.

Para o cargo de assistente administrativo, a maior concorrência registrada foi na região Metropolitana, com 164,64 candidatos por vaga. As menores concorrências foram para o cargo de agente prisional na região do Guamá, com 16,47 candidatos por vaga e Técnico em Gestão Penitenciária, com habilitação em Medicina, para a região do Guamá, com 1,20 candidatos por vaga.

Nos cursinhos preparatórios de Belém, a expectativa dos candidatos é grande. O professor de legislação, Silvio Caminha, ministra aulas em um cursinho preparatório para concursos públicos na capital há quase 20 anos e dá dicas para quem está em busca de uma aprovação.

“Sempre que um edital é publicado o aluno fica mais estimulado a fazer o concurso e ele só procura estudar quando já sabe que o certame será realizado. É aí que está o erro, a dica é que o candidato sempre estude independente de edital e também que ele tenha muita tranquilidade, porque às vezes a maior concorrência é o nervosismo. Mente cansada também não produz nada, então não adianta esquecer completamente a vida social, é preciso que haja dedicação, mas também equilíbrio”, destacou o professor.

A estudante Aline Cancio, de 22 anos, vai fazer uma prova de concurso pela primeira vez e diz que apesar da pouca experiência acredita que terá um resultado positivo. Ela concorre a uma vaga de assistente administrativo.

“Estou há 3 meses estudando para essa prova e venho me dedicando bastante. É um desafio novo na minha vida e espero o melhor, mas se não for dessa vez não vou desistir não, irei continuar tentando”, disse a estudante.

Vagas – Para o nível médio serão disponibilizadas 767 vagas: 500 para agente prisional, 107 para assistente administrativo; 12 para assistente de informática; 143 para técnico em enfermagem e 05 para eletricista. O salário inicial bruto para assistente administrativo, assistente de informática, técnico de enfermagem e eletricista é de R$1.599,20. Já para o cargo de agente prisional a remuneração é de R$ 2.435,10. Os aprovados e classificados terão sua carga horária e regime de trabalho conforme estabelecido na Lei nº 8.322.

Para o nível superior são ofertadas 202 vagas: 04 para o curso de Administração; 07 para Ciências Contábeis; 01 para Biblioteconomia; 04 para Estatística; 54 para Serviço Social; 23 para Enfermagem; 03 para Médico Psiquiatra; 19 para Medicina; 10 para Odontologia; 14 para Pedagogia; 44 para Psicologia; 03 para Biomedicina; 03 para Arquitetura; 04 para Engenharia Civil; 02 para Engenharia Elétrica; 02 para Engenheiro de Segurança do Trabalho e 05 para Técnico em Gestão de Informática. A remuneração inicial bruta é de R$ 3.636,72.

Para as pessoas com deficiência são reservadas 24 vagas, distribuídas nos cargos de nível médio, superior e técnico. Para o cargo de agente prisional é vedado o ingresso de provimento efetivo de candidato portador de necessidades especiais, em virtude das atribuições e especificidades do cargo, de acordo com o art. 38, inciso II, do Decreto Federal nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999.

Etapas – O concurso público da Susipe será constituído de duas fases, observadas as peculiaridades do cargo a qual cada candidato concorre. A primeira fase será composta das seguintes etapas: prova objetiva e discursiva, de caráter eliminatório e classificatório; avaliação psicológica, de caráter eliminatório; exame médico, de caráter eliminatório; prova de aptidão física, de caráter eliminatório; investigação social para verificação de antecedentes pessoais, de caráter eliminatório e avaliação de títulos, de caráter classificatório, para os cargos de nível superior, sendo, porém, facultada a sua exigência.

A segunda fase será a etapa referente a realização do curso de formação profissional, no Instituto de Ensino e Segurança do Pará (Iesp), com carga horária mínima prevista de 400 horas, de caráter eliminatório e classificatório. Será considerado aprovado no concurso público, após a realização da primeira fase, o candidato que atender aos requisitos de carga horária, frequência e nota mínima exigidos no Curso de Formação Profissional.

Provas – A Sead divulgou, na quinta-feira (22), as datas, horários e locais de realização das provas dos Concursos Públicos C-199 e C-204 da Susipe. As provas do certame para provimento dos cargos de níveis superior e médio acontecerão pela manhã e à tarde no dia 11/03/2018. Já as provas do cargo de agente prisional ocorrerão na manhã do dia 18/03/2018, na cidade em que o candidato se inscreveu. Os candidatos devem consultar os horários e imprimir o cartão de prova no site: www.aocp.com.br.

Motociclista sem capacete morre ao bater em poste em Parauapebas

O jovem de 24 anos de idade e que trabalhava como ajudante de pedreiro e que foi identificado como Nairon Lima da Conceição Silva, natural do município de Presidente Dutra (MA), morreu por volta das 04h50 da manhã do último domingo (25), quando perdeu o controle da motocicleta que conduzia, uma Honda CG Titan, de cor preta, sem placa. O acidente fatal foi registrado na Avenida J, bairro Jardim Canadá em Parauapebas.

De acordo com informações levantadas pela nossa equipe de reportagens, na hora do sinistro, a vítima trafegava no sentido bairro Beira Rio / Jardim Canadá, quando na altura do antigo prédio da Secretaria Municipal de Segurança Institucional e Defesa do Cidadão (Semsi), perdeu o controle do veículo, indo de encontro com um poste de iluminação pública do canteiro que divide as duas mãos da avenida.

Com a forte pancada no poste, a vítima teve o crânio estourado, espalhando massa encefálica no asfalto, sendo que o corpo foi arremessando a cerca de 20 metros do local do primeiro impacto.

Segundo informações repassadas para a polícia, minutos antes, a vítima que pilotava a moto sem capacete havia sido vista ingerindo bebida alcoólica em um bar no Bairro da Paz.

 

Após levantamento de praxe realizado pela Polícia Civil, o corpo de Nairon Lima foi removido do local pela equipe de Instituto Médico Legal de Parauapebas (IML) e encaminhado para exame de necropsia no Centro de Perícias Científicas Renato Chaves.

Reportagem: Caetano Silva / Correspondente policial do Portal Pebinha de Açúcar

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