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Decreto do Governo do Pará mantém proibição às viagens intermunicipais no feriado de Tiradentes

Ainda neste mês de abril haverá outro feriado prolongado, já que o dia 21 de abril, em que se comemora o Dia de Tiradentes. Cairá em uma terça-feira, situação em que é comum “enforcar” a segunda-feira, ou seja, principalmente no serviço público, onde é costumeiro se dar ponto facultativo. Por isso, do dia 17, sexta-feira, ao dia 22, terça-feira, as barreiras restritivas de trânsito também estarão ativas, quando será permitido o trânsito nas rodovias paraenses, apenas de pessoas com documentos que comprove residir nos municípios onde residem, além de veículos de cargas, carros de transporte de valores, viaturas de órgãos de segurança e ambulâncias.

De acordo com alegação das autoridades de segurança, a medida é uma maneira para evitar a, possível, circulação de pessoas contaminadas pelo Coronavírus, fazendo assim um isolamento com o objetivo de resguardar a saúde das pessoas dos respectivos municípios.

Neste feriado prolongado de 8 a 13, em alusão a “Semana Santa” e Páscoa, foram montadas barreiras em várias rodovias do Estado do Pará, com o objetivo de manter as pessoas em casas. A ordem partiu do Governador do Estado, Helder Barbalho, através do Decreto 663/2020, publicado no dia 6 de abril, normatizado no Artigo 19 que: “Durante os feriados da Semana Santa e de Tiradentes, fica vedada a saída intermunicipal, por meio rodoviário ou hidroviário, nos períodos de 08 a 13 de abril de 2020, bem como, 17 a 22 de abril de 2020, salvo transporte entre os Municípios de Belém, Ananindeua, Marituba e Benevides”.

Mais três casos de Coronavírus são confirmados em Parauapebas neste domingo (12)

O município de Parauapebas registra três novos casos confirmados para Covid-19, neste domingo, 12.

Homem, 43 anos, sem comorbidades. Iniciou os sintomas em 04 de abril. Foi atendido no Pronto Socorro no dia 06 de abril e encaminhado para isolamento domiciliar, até então sem sinais de gravidade. Teve contato com caso confirmado. Sem histórico de viagem recente.

Homem, 38 anos, tem asma como comorbidade. Início dos sintomas em 29 de março. Atendido no Pronto Socorro no dia 07 de abril. Encontra-se na UTI, respirando com ajuda de aparelhos. Sem histórico de contato prévio com caso confirmado ou suspeito. Sem histórico de viagem.

• Mulher, 46 anos, sem comorbidades. Iniciou os sintomas no dia 1º de abril. Foi atendida no Pronto Socorro no dia 8 de abril. Teve contato com caso confirmado. Está em isolamento domiciliar, sem sinais de gravidade. Sem histórico de viagem recente.

Casos por município no Pará:

Pandemia de Coronavírus atinge em cheio os cofres públicos de Parauapebas

Uma previsão de queda de 10% na arrecadação do Pará – o que representa R$ 2,5 bilhões a menos nos cofres públicos estaduais já neste mês – acendeu as luzes vermelhas da Prefeitura de Parauapebas. Significa que o repasse de impostos aos 144 municípios, pelo Estado, também irá cair sensivelmente. E tudo consequência da pandemia do Coronavírus, que tem acertado em cheio a economia em todo o planeta por obrigar a suspensão de atividades econômicas e até o fechamento de empresas.

Estima-se que somente o repasse do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que é a maior fatia do orçamento de Parauapebas, vai despencar em quase 50% e, com isso, o impacto será inevitável na folha de pagamento de pessoal do município. Previsão de queda também no repasse da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem).

“Ainda não temos ideia dos estragos que essa pandemia do Coronavírus irá causar no Brasil e no mundo. Sabemos apenas que é preciso agir rápido e com muita firmeza para minimizar os impactos e criar condições para que possamos atravessar essa tempestade a fim de termos dias melhores lá na frente”. Foi o que disse o prefeito Darci Lermen ao anunciar nesta semana, medidas para evitar o colapso financeiro em Parauapebas e, ao mesmo tempo, manter a política de enfrentamento a Covid-19.

Para a adoção das medidas, o gestor municipal se reuniu longamente com todos os secretários municipais e equipe técnica na busca de saídas menos drásticas, para manter o equilíbrio fiscal do município durante a pandemia. “São medidas duras, mas indispensáveis para evitar que a economia do nosso município entre em colapso, diante da enorme queda na arrecadação dos recursos federais e estaduais anunciada ontem (dia 7) pelo governador Helder Barbalho”, sublinhou Darci Lermen.

As medidas já constam em projeto de lei encaminhado, em caráter de urgência, à Câmara Municipal de Parauapebas para discussão e aprovação, o que deve ocorrer na próxima semana. A primeira decisão da prefeitura foi a de paralisar quase que completamente o serviço público, para redução de despesas com combustíveis, locação de veículos, energia elétrica, entre outros gastos diários. Serão mantidos apenas os serviços essenciais.

Amparada pela Constituição, a prefeitura vai reduzir em 20% as gratificações e os salários dos cargos comissionados e do pessoal com função gratificada que recebem acima de R$ 5 mil. Nesse pacote, estão incluídos os secretários municipais e gestores dos demais órgãos. Também ficou decidido que serão suspensos os reajustes e aumentos salariais dos servidores públicos aprovados na segunda-feira desta semana pela Câmara de Vereadores.

Atenção à saúde, assistência social e pequenos empreendedores

Ao mesmo tempo em que adotará medidas de contenção de gastos, a prefeitura irá intensificar os cuidados com a saúde da população diante do avanço do Coronavírus. Ainda na noite desta quarta-feira, o quarto caso foi confirmado em Parauapebas. “Já estamos fazendo de tudo para evitar que essa doença se alastre em nosso município, mas precisamos nos prevenir ainda mais”, frisou Darci Lermen.

A prefeitura irá adaptar e construir mais espaços para atender possíveis pacientes do Covid-19. O primeiro espaço foi entregue nesta semana, com a reforma do antigo Hospital Municipal pela empresa Vale, para instalação de 40 leitos de semi-UTI.

As ações também serão intensificadas na área de assistência social para atendimento às famílias em situação de vulnerabilidade que perderam ou vierem a perder suas fontes de renda. Serão distribuídas cestas básicas e será ampliado o número de participantes no Programa Gira Renda.

“Os pequenos empreendedores também podem contar com todo apoio da prefeitura”, assegurou o prefeito. Com o Banco do Povo, informou Darci Lermen, está garantida a concessão de crédito, de forma facilitada, a pequenos e micro empresários e autônomos, como mototaxistas, ambulantes, donos de academias, artesãos.

Andamento das obras

Em seu pronunciamento, o prefeito manifestou “grande preocupação” com as obras e decidiu manter aquelas já em execução, mesmo que em ritmo mais lento. “Essas obras precisam continuar porque avaliamos que elas representam o ponto de equilíbrio na manutenção da geração de emprego, renda e milhares de pequenos e médios empreendimentos”, apontou Darci Lermen.

Somente o Prosap, iniciado esta semana, vai gerar até o próximo mês de maio cerca de 300 empregos diretos. “Não podemos abrir mão disso e nem de todos os enormes benefícios que esse grande programa significa para o nosso município”, argumentou o gestor municipal.

Quanto às obras que ainda não foram iniciadas, serão avaliadas pelo Conselho Gestor de Enfrentamento ao Coronavírus. Será feito um cronograma de desembolso de recursos, que deverá mostrar a capacidade financeira do município de manter o andamento das obras previstas para a população, sem que isso comprometa as outras ações da prefeitura.

“A situação exige de nós uma força além do normal. Esta cidade é feita de gente destemida, movida pelo sonho de um destino melhor. O momento é grave, mas não irá nos abater. Eu tenho certeza que vamos enfrentar essa crise – que não é uma crise qualquer – com a mesma força e determinação que sabemos pertencer ao povo desta cidade. Não tenham dúvidas. Nessa luta pela vida, vocês podem contar com todo o esforço: meu e de toda a equipe da prefeitura. Vamos seguir na luta”, finalizou Darci Lermen.

Confira por município os números de infectados pelo novo Coronavírus no Pará

O que é o Coronavírus?

Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (Coe/Covid-19) foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China.
Sintomas
Os sinais e sintomas clínicos do novo coronavírus são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Podem, também, causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias.
Como se prevenir?
O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o novo coronavírus.
Confira os casos por município:

Vendas da Páscoa caem cerca de 40% em relação ao ano passado em Parauapebas

No período de Páscoa, além da celebração cristã da “Semana Santa”, é também o período da tradicional venda de chocolates. Porém, por conta da pandemia do novo Coronavírus, a procura por ovos de páscoa diminuiu bastante.

De acordo com informações vindas do comércio de Parauapebas as vendas da Páscoa caíram cerca de 40% em relação ao mesmo período ano passado, o que representaria uma perda significativa. “Essa é uma das nossas apostas, sendo a primeira data festiva que promove a venda após o início do ano”, afirma Gláucia Aires, gerente de negócio que comercializa o principal produto procurado nesta época, o ovo de páscoa, de acordo com ela, além das pessoas ter comprado menos, diminuíram também no tamanho do produto adquirido.

Nossa equipe de reportagens saiu para conferir como anda o movimento nos supermercados de Parauapebas e, embora estejam movimentados nas sessões de alimentações e bebidas, notamos que as sessões dos ovos de páscoa estão bem esquecidas. O motivo, segundo o economista Carlos Duarte, um dos poucos que estavam comprando o produto no momento de nossa visita, é, além da preocupação com o que “há de vir” nos próximos dias e meses, a baixa nos rendimentos da população devido a paralisação total ou parcial de muitos segmentos comerciais. “Menos dinheiro no bolso da população, menos movimento no comércio, principalmente, dos supérfluos. As pessoas não param de comprar o básico, pois, não dá para passar a páscoa sem, por exemplo, arroz, carne, verduras etc., mas, sem ovo de páscoa, sim”, avalia o economista, mensurando que, por ser um produto de venda temporal, não deu tempo para haver grandes baixas, mas, com a baixa nas vendas, nos próximos dias o preço cai, já que o comerciante não deva querer guardar para o próximo ano já que é um produto perecível.

Eleições para prefeituras e câmaras podem ficar para o mês de dezembro

O calendário eleitoral deste ano vem sendo cumprido, mas a mudança na data do pleito não está descartada e cada vez mais é apontada como algo que precisa ser avaliado, na medida em que aumentam os números de casos de coronavírus no País. A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, criou um grupo de trabalho para avaliar os impactos da pandemia no cronograma eleitoral e as condições para implementação do pleito. O assunto também deve ser discutindo no Congresso, já que precisaria de uma emenda à Constituição para assegurar a mudança.

De qualquer maneira, a pandemia da Covid-19 já afetou o cenário eleitoral e mudanças na data do pleito vão gerar impactos – seja positivo ou negativo – não apenas no âmbito político, como na administração pública municipal. Em relação a corrida às urnas, uma das mais importantes e tradicionais atividades de campanha, o contato corpo a corpo com eleitores, por exemplo, já está ameaçada, em razão dos riscos de infecção e recomendação de isolamento.

O cientista político Renan Bezerra, especialista em marketing político e opinião pública e doutorando em relações internacionais, observa que existem hoje dois grupos que defendem esse adiamento. Um deles entende que a eleição deve ocorrer dezembro, com o primeiro turno no primeiro final de semana e o segundo turno no terceiro domingo, com os mandatos começando em janeiro, mantendo assim o prazo do mandato. Outro grupo, composto principalmente pelos partidos do chamado centrão,  defendem que os mandatos sejam prorrogadas até 2022.

“A ministra criou o grupo de trabalho para definir até o final de abril. Então, nem o TSE tem essa segurança. O adiamento das eleições pode implicar numa corrida aos tribunais, uma corrida jurídica, porque o prazo de filiação partidária terminou no dia 04 de abril, seis meses antes do pleito. Se a lei fala em seis meses antes do pleito, você tem que ter um novo prazo de filiação”, observa.

Fora isso, o cientista político diz que essa pandemia implica numa impossibilidade dos candidatos fazerem uma pré-campanha. “A campanha inicia no dia 16 de agosto, ou seja, esse período de pandemia é extremamente essencial aos candidatos, que não podem dialogar com os eleitores, fazer aglomeração. Do ponto de vista político, perde essa aproximação, a oportunidade de conhecer os candidatos”, avalia Renan Bezerra. Para ele, isso beneficia quem está com o poder na mão. “Porque o candidato que está na sua primeira vez, ele não tem a exposição que tem quem está com um mandato eletivo no momento. Se essa pessoa consegue uma ação de destaque, tende muito mais a aglutinar os votos do que o candidato que é desconhecido”.

Por outro lado, ele enfatiza ainda que o voto do eleitor é vinculado, principalmente, a questão da renda, da economia. “Os estudos mostram que quando o eleitor consegue perceber um aumento na renda, ele tende a votar no candidato que está vinculado ao governo. O voto do eleitor é extremamente racional. As pessoas acham que o eleitor vota aleatoriamente. Toda vez que o eleitor sente no seu  bolso, sua renda, que as coisas melhoraram para ele e sua família, tende a votar no candidato que influenciou”, declarou, afirmando que, por este motivo, as medidas econômicas anunciadas vão ter grande influência no cenário eleitoral de 2020 e 2022.

Renan Bezerra diz ser contrário a unificação das eleições no Brasil. “Do ponto de vista econômico geram sim um efeito, economia, mas do ponto de visto político, o brasileiro é um povo que discute muito pouco política, imagina se fosse a quatro anos”.

NECESSÁRIO

Para o cientista político Ribamar Braun, doutorando em Psicologia Social pela John Kennedy, o adiamento vai ser necessário, porque outubro está sendo apontado como o período do final do ciclo da covid 19 e haveria um temor de acesso às urnas, o que pode prejudicar a taxa de acessibilidade e número de eleitores. “Em relação às consequências, o alongamento do tempo sempre prejudica a democracia, porque dificulta o acesso a essa representatividade. O prolongamento do tempo é um dos grandes males da democracia, vide as ditaduras e até os governos monárquicos. Mas o fato é que dentro da análise do tempo, existem duas configurações bem clássicas, uma ligada ao marketing e outra ligada a governabilidade aparente”, observa.

Nesse sentido, nos casos da reeleição típica no Brasil, do Executivo, por exemplo, ele entende que vai ter uma problemática relacionadas às gestões. “Os primeiros quatro anos são benéficos para o primeiro governante, porque a taxa de governabilidade dele é maior, eles são mais eficientes. Já o segundo governo, para quem já fez, passou por uma reeleição, um ano a mais de pleito, tem governos que estão se arrastando. Então, para os cidadãos isso vai prejudicar, porque tem governos que a efetividade deles já é baixíssima, principalmente no último ano de quem já está na reeleição”, avalia.

Ele entende que para prefeituras e governos de primeiro pleito uma mudança na data das eleições seria interessante, porque há uma taxa de governabilidade maior e o gestor vai querer manter essa taxa para garantir sua reeleição.

“Para o marketing político, nesse momento de muita vulnerabilidade social, há possibilidade de aparecer novos nomes e o fortalecimento de nomes que estão fora do pleito. Teriam mais um ano para fazer e levantar um cenário político, conquistar mais eleitores, então, isso vai ter como consequência direta uma taxa de mudança no pleito maior. Quem está fora, vai ter mais tempo para trabalhar, para mostrar seu nome”, enfatiza, Além disso, para Ribamar, nesse momento, aparecem novos nomes que acabam se destacando, como secretários de governo, vereadores e líderes comunitários. “Que acabam se fortalecendo e fortalecendo o seu nome, com ações de solidariedade, direcionamento e liderança político. Isso acaba ameaçando governantes e políticos de longa data, pessoas que estão há mais tempo no poder, porque eles vão ter mais tempo para mostrar os nomes desses novos políticos. Isso é bom para a democracia, porque você vai ter uma taxa de mudança maior e a possibilidade de eleger pessoas que publicamente seriam mais eficazes”.

OPINIÃO

Para o deputado federal Edmilson Rodrigues (PSOL), o assunto é importante porque as eleições representam uma grande conquista da democracia. “Portanto, é direito dos cidadãos e a realização dos processos eleitorais é o coroamento desse direito”, declarou. Contudo, o parlamentar entende que o tema do adiamento do pleito, mesmo sendo importante diante da situação de pandemia, neste momento é algo secundário. “Porque as vidas da humanidade, mas particularmente dos brasileiros e dos paraenses, é o que tem de mais importante”.

Ele não acredita que será necessário interferir na agenda eleitoral, porque o País está no segundo mês de enfrentamento ao coronavírus e pela previsão dos especialistas, no período eleitoral, o pico terá passado e haverá uma situação de maior normalidade. “Julho é o mês em que se inicia o processo de inscrição das eleições, que culminariam com o voto em outubro”, observa. “Se houver necessidade, aí nós discutiremos e, certamente, eu estarei aberto a refletir sobre uma data alternativa às eleições de 2020. Naturalmente, há um princípio pétreo da Constituição: não há prorrogação de mandatos. Se as eleições não puderem acontecer em outubro, pode ser na primeira ou na segunda semana de novembro, dependendo da situação, um pouco além, desde que, em 1º de janeiro, todos os prefeitos e vereadores brasileiros tomem posse”.

O deputado estadual Thiago Araújo (Cidadania) diz que os brasileiros vivem um momento completamente atípico. “A gente tem que gastar 100% das nossas energias no enfrentamento do coronavírus, para o término desta pandemia. Discutir política nesse momento, somente as políticas sociais, que vão fazer com que a gente tenha o término dessa crise, que a gente possa ter a nossa economia reagindo e dando condições das pessoas retornarem ao seu dia a dia de maneira normal. Acho que falar de eleição nesse momento é muito complicado”, declarou.

Para ele, se até outubro o problema do coronavírus estiver estabilizado e houver tranquilidade para fazer o processo eleitoral, a data tem que ser mantida. “Até porque, é o que manda a nossa Constituição. Caso contrário, eu defendo o adiamento sim do processo eleitoral e que nesse momento de crise a gente utilize esse recurso do fundo eleitoral para combater o coronavírus e a crise econômica que vai existir tanto no estado do Pará como no País”.

O deputado federal Cássio Andrade (PSB) também entende que, permanecendo os riscos para a saúde pública, o pleito deve ser adiado. “Vidas humanas estão acima de qualquer prioridade ou lei. A evolução da Pandemia é quem vai determinar a necessidade de adiamento. Esta hipótese tem sido ventilada por autoridades dos três poderes, mas não há nada definido”, observa.

Por outro lado, o parlamentar diz ser contra qualquer proposta de prorrogação de mandatos. “Até porque é cláusula pétrea da Constituição Federal. Serei a favor do adiamento por um ou dois meses, se as autoridades de saúde recomendarem prolongamento do isolamento social”.

Helder Barbalho testa negativo para a covid-19

Após ter um laudo como inconclusivo para o covid-19, o governador do Pará, Helder Barbalho, testou negativo para o novo coronavírus. O resultado do exame foi divulgado na manhã deste domingo de Páscoa (12), nas redes sociais de Helder.

“Deu negativo o resultado do meu exame para detecção da Covid-19. E, respeitando o protocolo, ficarei em isolamento até terça-feira (14), pois tive contato direto com pessoas positivadas”, escreveu Helder.

O governador também afirma que ainda fará mais um teste para segurança. “Farei um novo exame ainda na terça. Sigo trabalhando de casa no combate ao novo coronavírus”, finalizou o texto.

Resultado do exame (Divulgação)

Na tarde do sábado (11), o secretário de Estado de Saúde Pública, Alberto Beltrame, 61 anos, testou positivo para a doença. Mais duas pessoas da equipe de Baltrame também estão com o vírus.

Diante ao resultado do titular da pasta, todas as pessoas que mantiveram contato com ele e os outros infectados, estão fazendo exames, inclusive, o governador, que teve o primeiro laudo como inconclusivo, e por isso, teve de refazer o teste.

Parauapebas declara transmissão comunitária do novo coronavírus

Através da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), a Prefeitura Municipal de Parauapebas (PMP) continua trabalhando para, enquanto luta na contenção da propagação da doença, manter a população bem informada, tanto a respeito da situação numérica da doença no município, quanto na divulgação de recomendações em que as pessoas possam estar mais longe das possibilidades de contágio.

Na manhã deste sábado (11), por exemplo, foi divulgado peça reafirmando a fatalidade ocorrida no fim da tarde de sexta-feira (10), quando um homem de 42 anos de idade veio a óbito por contaminação da doença COVID-19. No mesmo material confirma-se também a contaminação comunitária “o que amplia os riscos para toda a população, pois, já não temos como informar quem está transmitindo a doença”.

No mesmo comunicado, o governo municipal recomenda que “agora, mais do que nunca, é importante ficar em casa ao lado da família. E, se tiver necessidade de sair, faço isso sozinho sem esquecer de tomar todos os cuidados necessários”.

As recomendações são o uso de máscaras, podendo as mesmas ser de fabricação caseira; lavar bem as mãos com água e sabão com frequência e usar álcool em gel apenas quando sair de casa. A Secretaria de Saúde reconhece que os casos confirmados de Coronavírus tendem a aumentar, só podendo ser controlados com a ajuda da população a quem recomenda ficar em casa.

No Boletim atualizado, emitido ás 18h00 deste sábado, a Secretaria Municipal de Parauapebas dá a boa notícia de que já soma três casos recuperados do novo Coronavírus: o jovem Renan, que foi o primeiro registro na cidade; o segundo, uma senhora de 62 anos que ficou em estado grave; e o terceiro, um homem de 36 anos que também teve sintomas agravados e ficou internado na UTI.

Mesmo considerados recuperados da Covid-19, os pacientes continuam sendo acompanhados pela equipe de saúde. A prefeitura continua adotando medidas preventivas para conter a transmissão do vírus.

 

Das 115 notificações apresentadas na rede municipal de saúde pública, 9 casos foram confirmados; 80 foram descartados; 17 estão em investigação; 3 pacientes seguem internados; 2 em isolamento domiciliar; 3 recuperados; e 1 veio a óbito.

Confira o balanço sobre Covid-19 em todo o Pará:

Mãe e filho são presos acusados de matar o namorado dela a pauladas na Palmares II

A Polícia Civil realizou no fim da tarde de ontem (11) a prisão de Iranildes Pereira da Silva, de 41 anos de idade e de seu filho Jeferson Silva Martins, de 19 anos, em razão do envolvimento deles na morte de Joab dos Santos Silva, de 28 anos.

A equipe de plantão da 20ª Seccional Urbana de Parauapebas, sob o comando do Delegado Aquino, recebeu, por volta das 17h00 a informação de que havia ocorrido um homicídio na Vila Palmares II.

Chegando ao local, os investigadores tomaram conhecimento de que Joab havia sido encontrado por familiares ainda com vida num terreno baldio, vítima de espancamento com pedaços de madeira. Socorrido por familiares, ele faleceu quando dava entrada no hospital.

Os plantonistas da 20ª Seccional Urbana de Parauapebas passaram a diligenciar e chegaram até uma mulher identificada como Iranildes e seu filho Jeferson como sendo os autores do homicídio.

De acordo com os relatos, Iranildes e Joab mantinham um relacionamento amoroso há 2 meses e, na tarde de ontem, enquanto faziam o consumo de bebidas alcoólicas, tiveram um desentendimento.

Com a intenção inicial de defender sua genitora, Jeferson atacou Joab com um pedaço de madeira e, ao final, teve a ajuda de sua mãe para desferir os golpes que ceifaram a vida da vítima fatal.

Os suspeitos receberam voz de prisão por parte dos investigadores e, chegando na unidade policial, diante das evidências já colhidas, terminaram por confessar a prática do crime.

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