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Com recursos próprios, Prefeitura de Parauapebas entrega mais cinco novas ambulâncias ao município

A Prefeitura Municipal de Parauapebas por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA), entregou na tarde desta segunda-feira, 21, mais cinco novas ambulâncias para a população.

O Secretário Municipal de Saúde, Gilberto Laranjeiras, explicou para onde serão destinadas as ambulâncias. “Os veículos foram adquiridos com recursos próprios e contemplará a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), o Hospital Geral de Parauapebas (HGP), e a Zona Rural de Parauapebas”.

 

“Com o investimento, a prefeitura dobrou a frota de ambulâncias em Parauapebas, num momento considerado importante de enfrentamento à Covid-19”, ressaltou o Secretário Especial de Governo, Keniston Braga.

O prefeito interino, João Trindade, falou sobre os investimentos do governo na saúde. “O governo Darci Lermen se preocupa muito com a saúde de Parauapebas e constantemente vem investindo na melhoria da estrutura e logística desta pasta”.

Homem é encontrado esfaqueado e sem orelhas em Conceição do Araguaia

Na noite deste domingo, 20, um homem identificado como Luziano Costa Ciqueira, de 38 anos, foi esfaqueado em um bar e teve as duas orelhas arrancadas na área rural de Conceição do Araguaia. A vítima, que era morador da região, foi atingida com três facadas, que perfuraram as axilas e as costas.

De acordo com proprietário do bar onde o corpo foi encontrado, o homem chegou ao local na noite de sábado, 19, e aparentava estar embriagado. O comerciante entregou outra dose de bebida e o homem se afastou.

Na manhã seguinte, o dono abriu o estabelecimento, e encontrou Luziano esfaqueado e sem vida. A Polícia Militar e a Polícia Civil foram acionadas para a remoção do corpo e demais procedimentos legais. Os policiais informaram que nenhum objeto pessoal do homem foi levado, com ele foi encontrado a carteira, uma mochila e sua motocicleta, estacionada próximo ao corpo.

A Polícia Civil está apurando o caso e a investigação será sigilosa.

PREOCUPANTE: Canaã dos Carajás registra quatro óbitos por Covid-19 em 24 horas

A pandemia de covid-19 segue devastadora em Canaã dos Carajás. Nas últimas 24h, mais quatro óbitos foram registrados pela doença. Com isso, o município chegou a 110 mortes pela doença, em grande parte, pioneiros do município.

As vítimas são duas mulheres, uma de 56 anos, que estava internada em Marabá e uma de 85, que estava internada em Canaã dos Carajás, e dois homens, um de 62 e um de 70 anos, ambos internados em Marabá.

Ao todo, 8312 pessoas já testaram positivo para a doença, sendo que, destes, 8.114 conseguiram se recuperar. Atualmente, 16 pessoas estão internadas e 480 casos estão sendo monitorados.

Semana inicia com 133 vagas de emprego em Parauapebas

A maioria das vagas é para montador de andaime, soldador e caldeireiro. Também há 4 vagas para professor do ensino fundamental; 4 para técnico em Telecom; e 6 vagas para pessoas com deficiência (PCD): de lavador de ônibus e de carro leve, motorista de ônibus e ajudante de carga e descarga.

No painel do Sine deste segunda-feira, 21, tem ainda 1 vaga de motorista entregador para jovem que busca o primeiro emprego. Outras oportunidades são para açougueiro, frentista, contador, auxiliar de suporte técnico, bibliotecário, confeiteiro, mecânico, eletricista de autos e muito mais.

No total, o Sine começa mais uma semana com a oferta de 133 vagas. Confira o painel AQUI.

A Prefeitura de Parauapebas intensifica a vacinação contra a Covid-19, mas a situação ainda exige cuidados da população. Use máscara sobre o nariz e a boca, mantenha o distanciamento social, higienize as mãos. E anote os números do Sine para agendar atendimento:

  • Seguro-desemprego: (94) 99183-2150
  • Vagas de emprego: (94) 99264-8990
  • Atualização de cadastro: (94) 98438-8749 e 99257-2227

Lapidadores recebem qualificação no Garimpo das Pedras

Mais um passo foi dado pela Prefeitura de Parauapebas para a implantação do Projeto Gemas e Joias, conduzido pela Secretaria de Desenvolvimento (Seden) e que faz parte do Programa Municipal de Investimentos (PMI): a certificação de oito lapidadores (ou lapidários) no Garimpo das Pedras.

“A certificação desses alunos representa mercado se abrindo em Parauapebas e região”, atesta o coordenador de Emprego, Trabalho e Renda (Ceter), Robson Cordeiro.

Na entrega dos certificados, ocorrido na sexta-feira, 18, era visível a emoção não apenas dos alunos, mas da equipe da Seden e do professor e instrutor Max Ferreira Zucoloto, que volta para Minas Gerais impressionado com a dedicação da turma e, mais ainda, com a qualidade da ametista produzida na região.

“É uma das melhores do mundo. A pedra daqui (ametista) perde um pouco na qualidade para a do Uruguai. Só que no Uruguai as minas estão esgotadas praticamente”, avalia o especialista, que há 20 anos trabalha com lapidação de pedras e que, há dois, se dedica a ensinar quem deseja aprender o que pode ser considerado uma arte.

Vida e transformação

Entre os alunos, a esperança de dias melhores na vida pessoal e na comunidade do Garimpo das Pedras. Aprender a lapidar provocou uma transformação positiva, retratada nas palavras da jovem Iarla Lopes, que pela primeira vez aprendeu uma profissão.

“É maravilhoso! A gente fica muito orgulhoso de ver um trabalho tão bonito que o professor nos ensinou porque o brilho que a pedra dá é como se fosse uma esperança. No início, ela não tem muita vida, mas depois ela vai ficando cada vez mais linda, que a gente chega a se impressionar com a beleza da pedra”, diz a nova lapidadora de pedras, sem se dar conta do tom filosófico das próprias palavras.

E essa foi uma das propostas do curso de lapidação da prefeitura: mostrar aos alunos que eles têm papel transformador na comunidade em que vivem: “Mais do que transformar pedras em gemas, em pedras preciosas, nós oportunizamos a transformação de indivíduos, de pessoas, em verdadeiros tesouros, verdadeiras preciosidades do Garimpo das Pedras, da Amazônia”, frisa o diretor de Desenvolvimento da Seden, Max Alves.

Continuidade do curso

Mal o curso foi encerrado e mais moradores manifestaram interesse em também aprender a lapidar. “Esse curso pra nós foi muito gratificante. Na verdade, é uma coisa que a comunidade já esperava há muito tempo, e a gente está feliz por ele ter acontecido. Estamos esperançosos que ele continue pela importância que é para a comunidade”, afirma Edilson Pereira da Silva, presidente da Associação de Moradores e Extrativistas da Comunidade Alto Bonito II, o Garimpo das Pedras.

Na cerimônia de certificação dos novos lapidadores, os moradores manifestaram confiança no secretário de Desenvolvimento, Mariano Júnior, presente no evento e que tem liderado o projeto para o desenvolvimento sustentável e econômico daquela comunidade.

Como o curso foi bem aceito pelos moradores, Mariano Júnior assegura que haverá continuidade do projeto para a formação de mais lapidadores não apenas no Garimpo das Pedras, mas também na zona urbana diante da abundância de pedras que, transformadas em gemas e artesanatos, darão qualidade de vida especialmente aos moradores do Garimpo com a venda para os mercados interno e externo.

“Agregar valor às pedras, hoje, é o que todo mundo quer”, diz o titular da Seden, para continuar. “A gente está fazendo um projeto-piloto, para aceitação da comunidade. E a comunidade aceitou muito bem, então a gente agora, num segundo momento, vai usar essa aceitação para um novo start, que é a continuidade do projeto”.

Divisor de água

Quem vai ao Garimpo das Pedras de imediato se depara com algo incomum: as pessoas caminham sobre rejeitos de pedras brilhantes, e quem é turista sai de lá com alguma pedra de ametista em estado bruto. O Brasil é o maior produtor mundial dessa preciosidade de cor roxa, que pode se tornar amarela se exposta ao calor excessivo.

O Pará sequer aparece na lista de alta produção, contudo a ametista do Garimpo das Pedras, de produção contínua e chamada de “ametista queimada”, tem a alta qualidade como diferencial e pode ganhar o mundo. “Aqui tem muito potencial. As pedras daqui são umas das mais bonitas que já vi. O brilho, a qualidade delas, a refração é muito alta. Ela brilha muito”, impressiona-se o especialista Max Zucoloto.

E a lapidação de pedras pelos próprios moradores do Garimpo das Pedras pode impulsionar a qualidade de vida dos quase 800 habitantes da comunidade e de toda a região e mudar, por completo, a realidade local.

“Se olharmos a realidade da comunidade daqui, do ourives, de algumas pessoas envolvidas no processo, se elas forem inseridas, pode ser um divisor de água: o que ficou no passado e o que vai acontecer daqui pra frente. Haverá outra vida daqui pra frente se continuarem o processo (de lapidação)”, prevê Zucoloto.

Vale doa 1 milhão de cestas básicas em todo o Brasil

A pandemia da Covid-19 intensificou o aumento do número de pessoas em situação de insegurança alimentar grave no Brasil. Atenta a este cenário, a Vale está unindo esforços com organizações que atuam para o combate à fome no país: Movimento Panela Cheia (formado por Cufa, Gerando Falcões e Frente Nacional Antirracista) – com o apoio da União SP e cooperação da Unesco no Brasil -, o Movimento União Rio e a Ação da Cidadania. A iniciativa também tem apoio do Programa Mundial de Alimentos (WFP), da Organização das Nações Unidas (ONU). Ao todo, serão doadas cerca de 1 milhão de cestas básicas para alimentar 219 mil famílias brasileiras. Por volta de 70% dessas famílias receberão as doações em cestas ou cartões-alimentação, mensalmente, por 6 meses.

A distribuição das cestas será dividida em três frentes: o WFP, com apoio de governança da Deloitte, oferecerá apoio técnico e logístico a ONGs parceiras, que distribuirão os alimentos para municípios do Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará e Mato Grosso do Sul, por meio de cestas básicas ou cartões-alimentação, viabilizados pela Alelo.

As ONGs que executarão a ação nos estados são: Instituto Brasileiro de Inovações Pró-Sociedade Saudável Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul); Agente Pastoral Negros do Brasil (Espírito Santo); Associação Arebeldia Cultural (Minas Gerais); Instituto Beneficente Amigos que Brilham (Pará); Centro de Estudos Avançados de Promoção Social e Ambiental/Projeto Saúde e Alegria (Pará); e Instituto Nordeste Cidadania (Maranhão).

O Movimento Panela Cheia ficará responsável por distribuir alimentos para os demais estados do país e, dentro dele, a CUFA contará com o apoio de governança da Deloitte. Já a atuação do União Rio será focada no Rio de Janeiro.

A Ação da Cidadania atuará em parceria com a Rede Voluntária Vale, plataforma de voluntariado da empresa, aberta a toda a sociedade. O objetivo é mobilizar pessoas interessadas em doar, em todo o país, a se unirem a causa. A atuação junto à Ação da Cidadania será via matching: a cada R$ 1 doado pelo site da Rede Voluntária, a Vale fará uma doação de R$ 10. A meta é alcançar R$ 200 mil em doações de voluntários para garantir R$ 2 milhões em doações da Vale, que serão revertidos em cestas básicas a serem entregues pela Ação da Cidadania nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Maranhão, Pará e Mato Grosso do Sul.

“Nunca foi tão necessário como agora, em meio à pandemia da Covid-19, ajudar quem enfrenta dificuldades para se alimentar diariamente. Conectando com o nosso propósito de melhorar a vida e transformar o futuro das pessoas, estamos somando forças no combate à fome e esperamos que outras empresas também venham a apoiar esta causa”, afirma Eduardo Bartolomeo, Presidente da Vale.

“Chegamos a um momento insustentável da fome no país. Sabemos que quem tem fome tem pressa e aceleramos o máximo a nossa parceria com o Movimento Panela Cheia, WFP, União Rio e a Ação da Cidadania para alimentar milhares de brasileiros até o fim do ano. Queremos que essa ação mobilize outras pessoas e empresas e que entidades se sintam motivadas a se engajarem nessa luta tão urgente”, afirma Luiz Eduardo Osorio, vice-presidente executivo de Relações Institucionais e Comunicação da Vale.

“Estamos passando por um momento muito delicado. A pandemia agravou ainda mais a questão da fome no país e deixou mais evidente que precisamos nos unir. Doações como essa – e de tantos outros parceiros – ajuda o movimento a colocar comida na panela das famílias que tanto necessitam. Todos que têm condições de ajudar de alguma forma, deveriam fazê-lo. O trabalho é grande e somente a solidariedade pode minimizar este sofrimento de muitos. Passar fome é indigno e desumano”, afirma Ana Maria Diniz, do Conselho da Península Participações, uma das empresas organizadoras do UniãoSP.

Marlova Noleto, Diretora e Representante da Unesco no Brasil, destaca a união das entidades. “Ficamos muito felizes em contar agora com o apoio da Vale e do Programa Mundial de Alimentos, reforçando esse trabalho de excelência que a CUFA, o Gerando Falcões e a Frente Nacional Antirracista vêm fazendo e contando com a permanente cooperação da Unesco. É imprescindível que haja essa união de esforços para continuarmos apoiando a população mais vulnerável”, conclui.

“Temos visto um movimento de união e de solidariedade que tem sido essencial para esse momento que estamos vivendo. Ações como esta que estamos operando com a Vale salvam vidas e irão possibilitar que muitas famílias tenham segurança para algo que é básico: a alimentação e é nosso dever, enquanto sociedade, atuar ao máximo para garantir esse direito”, afirma Preto Zezé, presidente global da CUFA.

“Neste momento tão grave pelo qual passamos, em que além de combater a Covid-19 temos que lutar contra o desemprego e fome, unir forças é a única forma de sobrevivência. Graças a parceiros como a Vale, temos ajudado tantas famílias a sobreviver diante desse cenário. É com união, derrubando os muros e construindo as pontes que conseguiremos acabar com a pobreza no Brasil”, afirma Edu Lyra, fundador e CEO da Gerando Falcões.

“Estamos em um momento caótico, passamos dos 500 mil mortos por Covid-19 e a fome segue sendo um dos maiores desafios que estamos enfrentando. Sabemos que é a população negra a mais afetada por isso convocamos toda sociedade a se engajar na luta pela vida”, afirma Anna Karla Pereira, Coordenadora Frente Nacional Antirracista.

“Para nós do WFP, é muito importante aliarmos nosso conhecimento em logística, mapeamento e construção de redes a iniciativas da sociedade civil e do setor privado para o combate à fome. Neste momento pelo qual passamos, precisamos agir de forma coordenada para garantir que que as populações mais vulneráveis não sejam deixadas para trás”, afirma Daniel Balaban, Representante no Brasil do Programa Mundial de Alimentos (WFP), das Nações Unidas, e Diretor do Centro de Excelência contra a Fome.

“Ficamos felizes por unir forças com a Vale e outras empresas que buscam olhar e transformar vidas que passam despercebidas. Quando nos juntamos por um mesmo propósito o alcance é maior, e é isso o que queremos, que além de provocar o engajamento de empresas e cidadãos, que a gente possa garantir refeições para mais famílias – o mínimo de direito de qualquer ser humano”, afirma Daniel Souza, presidente do Conselho da Ação da Cidadania.

“A participação da Vale é muito importante nesse momento crítico em que milhares de pessoas enfrentam dificuldades para se alimentar. Mais ainda, é uma ação que pode estimular outras empresas e organizações a se engajarem no combate à fome. A insegurança alimentar no nosso país não surgiu na pandemia, mas se agravou muito e precisamos de todo apoio possível para combatê-la. A fome mata e ela chega todos os dias”, afirma Daniela Raimundo, cofundadora do Movimento União Rio.

Sobre a Vale
A Vale é uma mineradora global, líder mundial na produção de minério de ferro e níquel, com sede no Rio de Janeiro e presente nos cinco continentes. Para a Vale, a mineração é essencial para o desenvolvimento do mundo e só servimos à sociedade ao gerar prosperidade para todos e cuidar do planeta.  Acreditamos que existimos para melhorar a vida e transformar o futuro juntos com as pessoas.

Sobre o Movimento Panela Cheia
A CUFA, a Gerando Falcões e a Frente Nacional Antirracista, com o apoio do União SP e cooperação da Unesco, uniram esforços para criar o Movimento Panela Cheia em busca de arrecadar recursos para a compra de cestas básicas para pessoas em situação de vulnerabilidade. Estas instituições lutam todos os dias contra a dura realidade da fome e trabalham seriamente para fazer chegar alimentos onde se mais precisa: nas mesas de famílias em comunidades de todo país.

Sobre o Movimento União Rio
O União Rio é um movimento voluntário da sociedade civil do Rio de Janeiro que reúne pessoas, empresas e organizações não governamentais. Foi criado em 17 de março de 2020 com o objetivo de combater os impactos da Covid-19 e de preservar vidas. Visa a atuar nas necessidades mais urgentes das pessoas, a partir da captação de doações financeiras, de produtos e de serviços para a execução de ações filantrópicas. Conta com mais de 1.000 voluntários e inspirou a criação de movimentos similares em 20 estados do País. Pauta-se na ética, na transparência na aplicação dos recursos e na prestação de contas à sociedade.

Sobre o Programa Mundial de Alimentos (WFP)

O Programa Mundial de Alimentos (WFP) é a maior agência humanitária das Nações Unidas, salvando vidas em emergências e, por meio da assistência alimentar e de projetos de segurança alimentar e nutricional, contribui para a paz, estabilidade e prosperidade das pessoas que se recuperam de conflitos, de desastres e do impacto das mudanças climáticas. No Brasil, o WFP atua por meio do Centro de Excelência contra a Fome, que apoia países em desenvolvimento na criação e implementação de soluções sustentáveis contra a fome, inspirados em experiências de sucesso desenvolvidas no Brasil. O Centro de Excelência do WFP no Brasil também atua como um centro global para o diálogo político e conhecimento sobre os sistemas alimentares.

Sobre a Ação da Cidadania
A Ação da Cidadania foi fundada em 1993 pelo sociólogo Herbert de Souza, conhecido como Betinho, com o intuito de combater a fome e a desigualdade socioeconômica em nosso país e ajudar os mais de 32 milhões de brasileiros vivendo abaixo da linha da pobreza naquele ano. Desde sua criação, a ONG deu início a uma série de iniciativas, sendo o Natal Sem Fome a mais célebre delas. Após dez anos sem ser realizada, a campanha voltou em 2017 e, em 2020, ganhou força total para ajudar os agora dezenas de milhões de brasileiros que vivem abaixo da linha da pobreza, segundo dados do Cadastro Único do Governo Federal.

Komatsu e SENAI promovem parceria para formação de mecânicos de manutenção de equipamentos de mineração

A Komatsu – fabricante de equipamentos para mineração, construção e florestal – e o SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) realizam uma parceria para o Programa de Imersão Komatsu, iniciativa que teve início em 2019 e, em 2021, ano de seu centenário global, com o apoio do SENAI, capacitará 100 jovens para a função de mecânico de manutenção de equipamento de mineração.

Realizado nos municípios de Parauapebas, no Pará, Itabira e Conceição do Mato Dentro, ambos em Minas Gerais, o Programa de Imersão Komatsu é uma iniciativa direcionada a jovens formados em cursos técnicos e que buscam conhecimentos específicos e um diferencial técnico no mercado de trabalho. Antes de iniciar o curso, os jovens passam por um processo seletivo, que inclui análise de histórico escolar, dinâmica de grupo e entrevistas.

O conteúdo total da formação tem 470 horas, distribuídas em quatro meses de curso. Entre as disciplinas estão: Segurança Aplicada, Literatura Técnica, Inglês Técnico, Trem de Força, Hidráulica, Eletricidade, Apresentação de equipamentos Komatsu, Manutenção Preventiva, Remoção e Instalação de Componentes.

Itabira teve início de uma turma em maio e, em junho, Parauapebas e Conceição do Mato Dentro darão início às aulas. Todas com término previsto para o segundo semestre.

“Com a parceria junto ao SENAI, a Komatsu busca promover a capacitação de jovens profissionais e apoiá-los no ingresso ao mercado de trabalho. Para nós, é uma maneira de contribuir socialmente com as comunidades nas quais atuamos. Vários líderes da Komatsu tiveram seu início em programas com o mesmo perfil e acreditamos muito no poder transformador da educação, o maior legado para o desenvolvimento sustentável da sociedade”, destaca o diretor de Operações e Suporte ao Produto, Ricardo Alexandre.

“O SENAI está sempre de portas abertas para parcerias como esta, com a Komatsu, que gera possibilidades para que os jovens consigam lugar no mercado de trabalho a partir da qualificação profissional. Colocamos nossa estrutura à disposição para preparar esses futuros profissionais de acordo com a realidade e demandas da indústria,” afirma o diretor regional do SENAI/PA e superintendente do SESI/PA, Dário Lemos.

Ao longo da formação, os alunos recebem uma bolsa de estudos e, ao término do curso, os jovens profissionais estarão aptos a se candidatar para vagas da própria Komatsu, bem como de outras empresas do segmento de mineração.

Francisco Eloecio indica interligação de dados da saúde e segurança pública e propõe curso financeiro para empreendedores

O vereador Francisco Eloecio (Rep) apresentou duas indicações na sessão da Câmara Municipal de Parauapebas de terça-feira (15), propondo ações nas áreas da saúde, segurança pública e gestão.

Banco de dados

Por meio da Indicação nº 420/2021, o parlamentar propôs a criação de um banco de dados compartilhado entre o Corpo de Bombeiros, as polícias e centros de saúde no município, para aprimorar a comunicação entre estes entes e agilizar o atendimento prestado às vítimas de violência.

Muitas vezes, as vítimas que precisam ser atendidas por órgãos de saúde não conseguem realizar a comunicação com as autoridades policiais, uma vez que estão hospitalizadas ou em atendimentos nos centros de saúde, fazendo com que atrasem os procedimentos por falta de informações aos órgãos de segurança e comprometa o resultado útil da atividade policial. Com o acesso compartilhado das informações, os policiais poderão saber locais de ataques às vítimas e viabilizar serviços de perseguição policial”, explicou o vereador.

Curso de gestão financeira

Já na Indicação nº 421/2021, Francisco Eloecio solicitou a disponibilização de curso de gestão financeira e legalização para Microempreendedores Individuais (MEI) de Parauapebas.

Na justificativa do pedido, o vereador ressalta que a sustentabilidade econômica é essencial para o desenvolvimento de uma empresa, independentemente de seu porte, mas para alcançá-la os empresários precisam de informação, capacitação e regularização de seus negócios. No entendimento de Eloecio, o poder público tem um importante papel nesse processo, que, ao final, traz resultados positivos para o desenvolvimento econômico do município.

Em Parauapebas, grande parte dos microempreendedores não é legalizada, por isso não tem conhecimento necessário para gerir seu negócio financeiramente, de tal modo que possa chegar a uma estabilidade em seu nicho empresarial. Faço esse pedido tendo em vista o desenvolvimento tanto empresarial quanto financeiro de nosso município”, argumentou.

Aprovação

As duas indicações de Francisco Eloecio foram aprovadas e serão enviadas para análise do Poder Executivo municipal.

Coluna do Lima Rodrigues – 21 de junho de 2021

Da pamonha à carne: insetos, doenças e plantas daninhas podem prejudicar a safra de milho e causar explosão nos preços

A pandemia da covid-19 impediu a realização de festas juninas e fechou os cinemas, mas o consumo do milho das pipocas e da pamonha não diminuiu. Afinal, o grão também é utilizado na nutrição de bovinos, aves e porcos. Por isso, uma redução na produção poderia causar aumento também no preço da carne. E esse pesadelo pode se tornar realidade: sem o manejo de pragas, doenças e plantas daninhas pode-se perder até 85% da produção – o que representaria um sério agravamento ao atual cenário de quebra na safra, ocasionado pelo baixo índice de chuvas no país.

“A produção brasileira de milho está estimada em 96,4 milhões de toneladas. A maior parte dessa produção está concentrada na ‘safrinha’, um período de plantio fora da época anteriormente tida como ideal, o verão”, comenta Julio Borges, presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), com base nas informações mais recentes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

De acordo com Julio, os desafios fitossanitários do milho na safrinha tendem a ser grandes, por causa do clima. No período de outono e inverno, por exemplo, a falta de chuvas prejudica o fornecimento de água para as plantas. Nesse cenário, a presença de plantas daninhas – como o capim-colchão, o capim-pé-de-galinha e a soja tiguera – causam uma competição por nutrientes absorvidos do solo, gerando altas perdas para a plantação de milho.

Produção nacional

Com potencial de perda de 85% para os capins e de 40% para a soja tiguera (que aparecem voluntariamente em áreas onde há o plantio alternado de milho e soja), a produção nacional cairia das 96,4 milhões de t previstas para 14,5 milhões t – uma perda de 81,9 milhões t, algo mais do que suficiente para causar explosão no preço dos derivados do grão, o que envolve óleos, canjicas, farinhas, fubá e até mesmo de combustíveis, como o etanol de milho.

Além das plantas daninhas, os produtores de milho sofrem também com as doenças agrícolas, causadas por fungos, como as manchas foliares e a ferrugem. Pequenos inimigos, de até 3 centímetros, como a lagarta-elasmo, a lagarta-das-folhas, a larva-alfinete e, a mais comum, a lagarta-do-cartucho também são responsáveis por prejuízos médios de 20% à produtividade, já tendo alcançado 40% de perda de produção em algumas regiões.

“A solução para essas ameaças iminentes é proteger as lavouras, presentes em todos os estados e no Distrito Federal. A indústria, por meio da ciência e da tecnologia, está empenhada em auxiliar os agricultores a vencer mais esses desafios. Temos recursos modernos para controlar pragas, doenças e daninhas, que se espalham facilmente devido ao clima tropical e, rapidamente, podem criar resistência”, afirma Eliane Kay, diretora-executiva do Sindiveg.

Eliane aponta que defensivos, usados de forma correta e segura, protegem o milho sem causar prejuízo à qualidade do cultivo e à segurança do alimento oferecido à população. “Antes de serem comercializadas, as soluções são testadas e submetidas a um longo e rigoroso processo de avaliação, que leva em média 5 anos até a liberação para uso. Essa é a garantia de que esses insumos são benéficos para agricultores, comerciantes e consumidores”, finaliza.

Produção regional

Quase 60% da produção brasileira de milho está concentrada em três estados: Mato Grosso, Paraná e Goiás, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entretanto, todos os demais estados, além do Distrito Federal, possuem cultivo do grão, com destaque para Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, São Paulo, Santa Catarina, Bahia, Piauí, Maranhão, Tocantins e Rondônia: todos alcançam mais de 1 milhão de toneladas.

Informações de qualidade

O Sindiveg disponibilizou de forma gratuita uma plataforma de ensino à distância (com certificado) para os interessados em conhecer melhor o universo dos defensivos agrícolas, tão essenciais para garantir alimentos na mesa da população e o sucesso da economia. O portal também conta com curso sobre a relação entre agricultura e apicultura, uma ação do programa Colmeia Viva. Basta se inscrever no site treinamentos.sindiveg.org.br.

Sobre o Sindiveg

O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg) representa a indústria de produtos para defesa vegetal no Brasil há 80 anos. Reúne 27 associadas, distribuídas pelos diversos Estados do País, o que representa aproximadamente 40% do setor. Com o objetivo de defender, proteger e fomentar o setor, o Sindiveg atua junto aos órgãos governamentais e entidades de classe da indústria e do agronegócio pelo benefício da cadeia nacional de produção de alimentos e matérias-primas. Entre suas principais atribuições estão as relações institucionais, com foco em um marco regulatório previsível, transparente e baseado em ciência, e a representação legitima do setor com base em dados econômicos e informações estatísticas. A entidade também atua fortemente para promover o uso correto e seguro, levando conhecimento e educação aos produtores e respeitando meio ambiente, leis e normas. Para mais informações, acesse www.sindiveg.org.br. (Texto Comunicação – SP).

Curso gratuito aborda análise genética do microbioma do solo

O manejo biológico do solo, com o objetivo de melhorar o equilíbrio dos sistemas agrícolas e aumentar a resiliência e a produtividade das lavouras, é a nova aposta de pesquisadores e especialistas na revolução biológica pela qual vem passando a agricultura brasileira. Na sequência do controle biológico, normalmente utilizado nas plantas e sementes, o estudo e incremento da microbiota do solo promete ser a nova revolução da biotecnologia, em um mercado de bioinsumos que deve crescer 33% neste ano no Brasil, para R$ 1,79 bilhão de reais, segundo a CropLife, entidade que representa as indústrias de insumos.

Com base nesse cenário, profissionais e especialistas em análise e manejo biológico do solo, estão oferecendo um curso, online e gratuito, que vai abordar a interpretação de laudos de análise genética do microbioma de um solo. “O foco das aulas são as bactérias e os fungos que vivem nos solos, considerando tanto os grupos presentes quanto as suas funções para os ecossistemas de soloprincipalmente aquelas que apresentam maior relevância para a produção agrícola”, explica o cofundador da Biome4all e doutor em microbiologia agrícola, Marcus Adonai Castro da Silva.

O curso

 O curso, dividido em cinco módulos, é destinado a engenheiros agrônomos e profissionais responsáveis pelas decisões de manejo de solo; produtores rurais interessados em conhecer a microbiota do solo e seus efeitos sobre a sua produção e biólogos e profissionais ligados à indústria de insumos agrícolas.

As aulas são gravadas, podem ser assistidas até o dia 30 de junho e serão ministradas por Silva e pelo professor do Departamento de Ciência do Solo da Esalq/USP, Fernando Adreote.

As inscrições estão abertas no link: https://www.udemy.com/course/a-analise-do-microbioma-do-solo/ (Flávia Romanelli – Assessoria de Imprensa).

Confira os destaques do Conexão Rural do próximo fim de semana:

– Presidente Jair Bolsonaro entrega mais de 50 mil títulos de terra no Pará, em cerimônia realizada em Marabá;

 – Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirma que o produtor rural não parou de produzir mesmo em tempo de pandemia;

– Presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães, anuncia que o Pará é o estado que mais terá agências da Caixa voltadas para o agro;

– E prefeitura de Canaã dos Carajás ganha duas usinas de trituração de resíduos vegetais, e também resíduos de construção civil.

– Na parte musical, teremos o forró de Flávio Leandro.

Empresário e pecuarista Reinaldo Zucatelli toma posse como diretor regional da Associação PanAmazônia, para o sul e sudeste do Pará. O evento ocorreu dia 17 de junho na sede da Associação Comercial e Industrial de Marabá.

Indígenas disputam a I Copa Xikrin do Kateté de futebol de campo e futsal

Sendo uma realização da Prefeitura Municipal de Parauapebas, por meio do Departamento de Relações Indígenas (DRI) e da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (SEMEL), a I Copa Xikrin do Kateté tem como objetivo promover a cultura esportiva entre os povos indígenas, já que as 13 aldeias apresentaram clubes participantes, somando 31 equipes, sedo 18 masculinas e 13 femininas.

“Decidimos realizar esse campeonato em cumprimento às diretrizes do governo municipal. Assim, a ideia é promover o esporte amador fazendo com que os indígenas recebam o reconhecimento de que também são bons de bola”, declarou o coordenador do DRI, Girlan Silva.

A entrega de kits esportivos, compostos por chuteiras, meias, shortes, camisas e bolas, ocorreu por volta de 13h00 de sábado, minutos antes a primeira partida de abertura da copa.

Bola rolando – Sediada na Aldeia Ôôdjã, a I Copa Xikrin do Kateté de Futebol Indígena, teve sua abertura no sábado (19). A primeira partida constante na tabela do campeonato seria entre Kamkrokrok e Moi-ndõk, porém, pela ausência do clube Moi-ndõk, a vitória foi dada ao Kamkrokrok que venceu por W.O.

A bola rolou as 16h00 na partida em que se enfrentaram Pratinho Puru e Pokamrôre-Kuikô (time da aldeia Ôôdjã), tendo como resultado 3 a 2, com vantagem para o time da aldeia sede.

No domingo (20), oito clubes entraram na disputa, ocorrendo assim quatro partidas. Hoje, segunda-feira (21), três partidas encerram a primeira fase. A segunda fase da I Copa Xikrin do Kateté já inicia amanhã, terça-feira (22,) com oito clubes participantes em quatro partidas, cuja tabela será montada conforme os resultados dos jogos da primeira fase. Os jogos acontecerão às 8h30, 10h00, 14h30, e às 16h00.

Na quarta-feira (23), às 8h30, ocorre uma partida extra valendo repescagem de times participantes. Na quinta-feira (24), quatro times entram em campo na semifinal, brigando pelo direito de disputar a grande final da I Copa Xikrin do Kateté. A primeira partida será às 8h30 e a segunda às 10h00.

A grande final será na sexta-feira, às 9h00, quando os vencedores, campeão e vice-campeão, receberão o troféu da competição que tem em sua confecção homenagem ao cacique Bep Karoti Xikrin que faleceu no dia 31 de maio do ano passado vítima da Covid-19.

 

Jogos femininos – Também inclusas na I Copa Xikrin do Kateté, as indígenas entraram em campo participando da competição na modalidade futsal. Tendo a primeira fase ocorrida no domingo (20), quando 12 times, em seis partidas, entraram em campo.

A segunda fase acontece hoje, segunda-feira (21) com seis times, em três partidas. A semifinal feminina da I Copa Xikrin do Kateté acontecerá amanhã, terça-feira (22). Já a final será na quarta-feira (23); seguido de premiação para os clubes campeão e vice-campeão.

No dia 26, após a cerimônia de premiação dos times campeão e vice-campeão, está prevista a posse do novo cacique Bep Oti Xikrin Filho, que assume o cargo de cacique, ocupando o lugar que foi de seu pai, Bep Karoti Xikrin. Para as comemorações, as aldeias devem realizar o amistoso da amizade entre as aldeias Xikrins e os Gaviões Kyikatejê povos indígenas como forma de presentear o novo líder indígena.

Em Parauapebas, esfaqueamento leva dois à morte e dois ao hospital

Um esfaqueamento ocorrido por volta das 22 horas deste domingo (20) resultou na morte de dois envolvidos na briga e ferimento em outros dois indivíduos. Até o fechamento desta matéria, a polícia ainda não tinha dado maiores detalhes sobre o ocorrido.

As vítimas fatais foram identificadas como sendo José Wellington Costa de Sousa, 20 anos de idade, e David Pereira da Silva Neto, 19 anos; e os dois sobreviventes identificados como Felipe Vieira Costa, 19 anos, e Jhordan Silva Duans, 18 anos.

Segundo informou uma guarnição da Polícia Militar à Polícia Civil, José Wellington e David Pereira estavam transitando normalmente em duas motocicletas pela Estrada Faruk Salmen e de repente perderam o controle do veículo e caíram ao chão, nas proximidades do Bairro Vila Rica, em Parauapebas.

Ao se aproximar dos dois motociclistas, os policiais militares foram informados que ambos tinham sido vítimas de golpes de faca após desentendimento ocorrido minutos antes, e acionaram equipe do Samu para resgatar as vítimas que se encontravam deitados no chão, perdendo sangue.

Existe ainda uma outra versão que será investigada pela Polícia Civil, dando conta que a confusão ocorreu por conta de ciúmes da companheira, por parte do criminoso.

Como os policiais não receberam resposta do Samu, uma mulher se colocou à disposição da guarnição para levar em sua picape José Wellington e David Pereira ao Hospital Municipal de Parauapebas (HMP), mas ambos já chegaram sem vida na casa pública de saúde.

Uma hora após, deram entrada ao HMP Felipe Vieira e Jhordan Silva, oriundos da mesma ocorrência, apresentando golpes de faca na região do abdômen, um dos braços e dorso.

Mesmo com poucas informações sobre o local onde ocorreu o esfaqueamento, uma guarnição da Polícia Militar fez diversas diligências pela cidade em busca dos autores do crime, mas até o fechamento desta matéria os culpados ainda não tinham sido localizados e presos.

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