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Consumidores enfrentam tumultos nos postos de combustível em Parauapebas

A situação já estava insustentável pela falta de combustível, mas, alguns postos receberam pequenas cotas. Nossa equipe de reportagens esteve em um deles e registrou as grandes filas que se formaram, pois, a informação corre rápido através das mensagens enviadas por aplicativos de celular, como o WhatsApp, por exemplo.

Foram apenas cinco mil litros que não passou das 11 horas da manhã e já tinha acabado, depois de muito tumulto e expectativas das pessoas de moto, carro ou de galão na mão. Para conseguir atender um maior número de pessoas, foram vendidos apena R$ 70,00 de gasolina por carro, já para as motos a cota era completar o tanque; mais tarde iniciou a venda em galões com quantidade ilimitada.

O combustível não era esperado, já que as únicas vias de acesso legal, rodovias BR-155 e PA-275, estão bloqueadas pelos caminhoneiros. Mas, foi graças a caminhões menores que conseguem trafegar por estradas de terra e assim furar o bloqueio, que foi possível chegar aos postos e posteriormente aos tanques dos veículos em Parauapebas. Portanto, não se tem previsão para receber outro estoque, já que as rodovias continuam bloqueadas para passagem de caminhões.

 

Apenas gasolina chegou aos postos, não tendo mais etanol, e o diesel está com os minutos contados para acabar.
Entre os que enfrentavam a fila para abastecer, encontramos gente de diversos segmentos, inclusive taxistas. Um deles é Crispim, que, apesar da situação, estava de bom humor. “Infelizmente este é o Brasil que a gente quer: gente furando fila para comprar combustível caro”, brinca Crispim, contando ter parado por falta de combustível e agora retoma com uma pequena quantidade que o posto se dispôs a vender.

Crispim diz não está conseguindo fechar a conta, já que o combustível está mais caro e o valor no taxímetro continua congelado há três anos.

Benedito Santos, empresário no ramo de telecomunicações, conta que seu carro já estava na reserva e ao saber que havia chegado combustível correu para abastecer. “As reivindicações dos caminhoneiros é legítima, mas já está começando a causar um incômodo muito grande e afetando a vida das outras pessoas; acho que isso já está na hora de parar”, entende Benedito.

Reportagem: Francesco Costa / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

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